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FASE PRÉ - COLONIAL

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FASE PRÉ-COLONIAL
EXPEDIÇOES EXPLORADORAS – ARRENDAMENTOS DO BRASIL –EXPEDIÇOES GUARDA COSTAS
EXPEDIÇÕES EXPLORADORAS
D.Manoel em 1501, em seguida ao descobrimento do Brasil, confiou a Américo Vespúcio a missão de descobrir os contornos da Nova Terra. 
Vespúcio, cosmógrafo com grande experiência em viagens, partiu de Lisboa pilotando um navio (frota de 3) tendo como capitão Gaspar de Lemos.
Essa expedição percorreu o litoral brasileiro, do Cabo Santo Agostinho para o Sul, batizando os acidentes geográficos com os nomes do calendário católico: Rios, de São Miguel, São Jeronimo, São Francisco, das Virgens, baía de Todos dos Santos, rio Santa Luzia, Cabo de São Tomé, Rio de Janeiro, Angra dos Reis, Ilha de São Sebastião etc. 
Vespúcio acreditava que, descendo mais para o sul, encontraria uma passagem para o Oriente. Isso serviu de orientação para Fernão de Magalhães, que em 1519, descobriu a comunicação entre os dois oceanos, Atlântico e Indico. 
ARRENDAMENTO DO BRASIL
· D.Manoel diante das informações dadas por Vespúcio, arrendou as terras do pau-brasil a um grupo de negociantes, dirigidos por Fernando de Noronha, durante algum tempo.
Consta que o primeiro contrato foi de três anos, repetindo-se depois com o mesmo arrendatário.
· Em 1511 a nau Bretoa, por conta dos arrendatários levou para Portugal cinco mil toros de pau-brasil, além de saguis, papagaios, macacos, etc. 
· Os arrendatários se comprometiam a enviar anualmente seis navios à terra de Santa Cruz, continuar as explorações da Costa, além de fundar e manter fortalezas, garantindo com isso o domínio português na Terra descoberta. O armador, Fernando de Noronha recebeu de D. João III a ilha de São João ou Quaresma, depois denominada de Fernando de Noronha, seu descobridor. 
· Ignora-se quando terminaram os arrendamentos.
EXPEDIÇÕES EXPLORADORAS
A 2ª Expedição exploradora, partiu de Portugal em 1503, comandada por Gonçalo Coelho. Era formada de seis navios pilotando um deles o piloto Américo Vespúcio. 
Junto ao arquipélago de Fernando de Noronha, naufragou Gonçalo Coelho, que ai ficou algum tempo. 
Vespúcio prosseguiu viagem, passando pela Bahia e rumando para o sul. Em Cabo Frio carregou pau-brasil, construiu uma feitoria, fez uma entrada para o sertão e no ano seguinte voltou a Lisboa. Consta que Vespúcio esteve aí 5 meses. 
D. Manuel recomendou que se erigissem “feitorias” em todo litoral.
Elas deveriam garantir a posse das terras pelo rei, vigiariam os contrabandos e garantiram o reabastecimento de água, viveres, etc. às caravelas a caminho das Índias. Das feitorias fundadas, citamos: a da ILHA DE SÃO JOÃO mais tarde Fernando de Noronha – 1504 – CABO FRIO, fundada por Vespúcio em 1511 – a da BAHIA fundada por Fernão de Magalhães - a de ITAMARACA fundada por Cristóvão Jaques em 1526. 
Gonçalo Coelho que separou-se de Vespúcio, seguiu até o Rio da Prata, voltou ao Rio de Janeiro e daí regressou a Lisboa. 
Era plano de Gonçalo e Vespúcio tentarem pelo sul a passagem para o Oriente. 
EXPEDIÇÃO GUARDA COSTAS
A de 1526 veio comandada por Cristóvão Jaques, que alguns afirmam ter estado no Brasil em 1516, percorrendo toda a costa brasileira. 
Cristóvão Jaques comandava cinco caravelas; atacou os navios franceses carregados de pau-brasil, aprisionando muitos inimigos. 
Em companhia de Cristóvão Jaques vieram seu mano Diogo Leite com os irmãos, Gonçalo e Gaspar Correia. 
Cristóvão Jaques era dotado de grande selvageria, e não tinha limites quanto ao castigo que dava ao inimigo. 
As feitorias eram casas fortes defendidas por soldados, colonos e degradados, às ordens de um capitão, vigia dos ataques frequentes dos indígenas, feras e contrabandistas. 
Deveriam defender a terra, dar início a agricultura e a criação de gado. Aos poucos, desenvolvendo-se, a feitoria se transformava em aldeia ou povoado e depois em vila ou cidade, com a construção de casas de pau a pique e de edifícios públicos como a Igreja, a Cadeia, a Câmara, a Alfândega e o pelourinho, símbolo da justiça.

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