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RESUMO PARA OAB DE DIREITO ADMINISTRATIVO _ Passei Direto

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Impresso por Moniqui Cereja, CPF 008.879.112-26 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e
não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 13/03/2021 21:15:40
 
 
COMENTADO POR ALLAN FRANCIS DA COSTA SALGADO 
ACESSE NOSSO CANAL: 
https://www.youtube.com/channel/UCaGmsBMAUlZadt0nUFa
aj2g 
Acesse a vídeo aula desta matéria: 
https://www.youtube.com/watch?v=ez43c-U6q_c 
 
Pessoal no nosso canal ministramos o curso do novo cpc 
inteiramente gratuito e comentamos leis penais, informativos 
e passamos macetes de concursos 
 
 
RESUMOS PARA OAB - DIREITO ADMINISTRATIVO 
DIREITO ADMINISTRATIVO RESUMO PARA OAB– 
 
Princípio da moralidade: É um princípio autônomo. É passível de controle pelo judiciário. A 
moralidade é autônoma da legalidade. 
Ex: súmula vinculante nº 13 STF, proíbe a nomeação de parentes até o 3º grau, seja por afinidade, 
consangüinidade. 
Essa súmula é fundamentada na moralidade e impessoalidade. 
Princípio da publicidade: como regra os atos da administração devem ser públicos (não pode 
ser sigiloso). 
Publicidade de ofício: publicidade que a administração tem que fazer independentemente de 
pedido. Não será sempre por diário oficial. Diário oficial não é a única forma, pode ser “local 
apropriado”, ou seja, para municípios de menor porte, em regra, é o mural do salão de entrada – 
átrio da prefeitura. Tem municípios que é na frente da secretaria da fazenda. É onde estará fixado 
o mural, cada município tem sua particularidade. 
a) Atos gerais e de efeitos externos: é obrigatório, já tem que colocar no diário oficial. É geral porque 
é um ato para todos, para todo um grupo. Edital de concurso. Licitação 
b) Atos onerosos para a administração: gasto, contratos, licitação ainda que seja hipótese de 
dispensa. Nomeação de um servidor; 
c) Quando a lei obriga: ainda que não seja oneroso, nem geral de efeitos externos, será de ofício. 
Publicidade à pedido: a administração não é obrigada a fazê-lo de ofício, só se alguém pedir. 
Lei 12.527/11 Lei do acesso a informação: – Quando forem atos de interesse coletivo ou geral, 
é obrigado a estar na internet. Isso é uma publicidade de ofício. 
É proibida a solicitação dos motivos pelo qual se está se pedindo a informação. 
Tem prazo geral para a resposta para dar a informação solicitada: 20 dias, prorrogável por mais 
10 dias. Depois de 20 dias, se não justificou a publicação já cabe mandado de segurança. 
A exceção da publicidade é o sigilo. E possível como exceção hipóteses de sigilo. 
Impresso por Moniqui Cereja, CPF 008.879.112-26 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e
não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 13/03/2021 21:15:40
O sigilo hoje é sempre temporário/provisório, com base na lei 12.527/11. 
Não há mais hipóteses de sigilo permanente, vejamos: 
ULTRA SECRETO: 25 anos 
SECRETO: 15 anos 
RESTRITO: 05 anos 
Questões de risco a saúde, risco de vida, epidemias, risco as relações e contratos internacionais, 
risco a inteligência, à fiscalização, no máximo de 25 anos. 
Princípio da eficiência: envolve o agir da administração, com base no binômio custo/benefício. 
Significa basicamente, que com o menor custo a administração tem que satisfazer o maior 
interesse público. 
Economicidade de custo: material, econômico e pessoal. 
Este princípio, por entendimento majoritário, Não pode ir contra a lei, tem que não é autônomo.
estar alicerçado na lei. Celso Antonio Bandeira de Mello, Alexandre Santos de Aragão, Alexandre 
de Morais e Di Pietro defendem esse entendimento. 
Possui 02 áreas de atuação. 
Estrutura da Administração: custo benefício 
Ação do agente público: economizar em pessoal. 
PRINCÍPIOS IMPLICITOS DA ADMINISTRAÇÃO NÃO ESCRITOS– 
É inerente ao sistema 
Princípio da motivação: não está escrito na Constituição, decorre da consagração do Estado 
Democrático. Administração presta conta motivando os seus atos, explicando porque. 
Os atos administrativos devem conter as razões de fato e de direito que justificam a sua realização, 
é a congruência/relação entre o fato e o direito aplicado. 
Motivação não se confunde com motivo. 
Motivo: é o próprio fato que justifica o ato. Ex: dirigir a 80 km/h 
Motivação: é a exteorização dos motivos. É escrever no ato o motivo. 
O motivo SEMPRE existe para a realização de um ato administrativo. 
Os atos administrativos como regra tem motivação, não é sempre. Exemplos que não precisam 
de MOTIVAÇÃO: nomeação e exoneração de cargo de comissão, ou designação ou destituição 
de função gratificada. (art 37, II ss CF/88) 
Os atos que precisam de motivação, segundo entendimento majoritário: os atos administrativos 
em geral, como regra, salvo a exceção do artigo 37 CF/88. Seja ato vinculado ou discricionário, 
ambos tem que ter motivação, tem que estar escrito, expresso no ato. 
Vinculado: lei só dá um caminho, uma escolha, um jeito. Ex: multa para velocidade acima de 80 
km/h. 
Discricionário: a lei dá escolha, dá duas hipóteses ou mais. 
O entendimento minoritário: José dos Santos Carvalho Filho, só tem que ter motivação as 
hipóteses expressamente previstas em lei, mais precisamente o artigo 50 da Lei 9.784/99. 
A solução é: se na prova não estiver escrito o artigo 50 da Lei 9.784/99, a resposta correta é que 
todos os atos, sejam vinculados ou discricionários, salvo exceção constitucional, são motivados. 
A motivação dos atos administrativos pode ser meramente “aliunde”, “per relationen” ou ainda 
“meramente remissiva”. Aqui significa que a motivação não precisa estar na própria decisão, 
diferentemente do que ocorre no judiciário que na decisão dos juízes é necessária a motivação. 
Pode ser aliunde, não precisa ser contextual, pois está no próprio bojo. 
PODERES ADMINISTRATIVOS 
Noção básica de poderes: os poderes são prerrogativas/linhas de conduta da administração para 
o seu agir, sua ação. 
Prerrogativas: condição de superioridade, poderes. 
Os poderes administrativos têm a natureza instrumental (não se confundem com os poderes do 
estado, executivo, legislativo e judiciário). 
Impresso por Moniqui Cereja, CPF 008.879.112-26 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e
não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 13/03/2021 21:15:40
Os poderes do estado são estáticos e não instrumentais como os poderes da administração. 
A visão moderna da um nome dúplice são poderes/deveres. 
A conseqüência da visão de poder/dever, é que não se pode renunciar aos poderes 
administrativos, sendo IRRENUNCIÁVEIS. 
Delegar poder não é renunciar, é transferir. Aqui não se fala em renúncia. 
Prerrogativas da Administração: 
1) Poder hierárquico: é a verticalização da administração. A administração está organizada em 
patamares de hierarquia. A administração está organizada com vínculo de subordinação. Além de 
verticalizada, pode anular e revogar os seus atos (faceta da revisão). A administração pode revisar 
os atos que ela faz, revogando e anulando-os. Ela pode controlar e fiscalizar os atos 
administrativos. Pode ainda delegar e avocar. É o chefiar. 
 
a)Decorrência da hierarquia é revisar, anulando ou revogando 
 
b)Delegar ou avocar: a partir do art. 11 da Lei 9.784/99. No âmbito federal, podem dois membros 
da mesma hierarquia delegar. Ex: dois ministros a mesma esfera. 
A regra geral é a delegação. Qualquer matéria em âmbito federal pode ser delegada, só não pode 
delegar o que a lei proíbe. Art 11. Art 3 traz expressamente hipóteses em que não cabe delegar. 
I – matéria de competência exclusiva daquela autoridade. É própria daquela autoridade. 
II – atos de natureza normativa. Ex: decretos, portarias, resoluções. 
III – Decisão de recurso administrativo. 
IV quando a lei proíbe.– 
 
c)Chefiar 
 
A fiscalização está dentro da hierarquia. Não decorre de previsão legal, é inerente aos poderes da 
fiscalização.A fiscalização é absoluta, plena. 
 
Não se exerce poder hierárquico da administração central, em relação a administração indireta. 
Administração central não exerce poder sobre a indireta, somente poder de controle 
Administração indireta possui autonomia gerencial, administrativa e orçamentária. 
A administração direta/central, não pode anular ou revogar atos da indireta, SALVO se houver 
previsão legal. Só pode exercer poder de tutela, controle ou finalidade. Só pode controlar 
resultados. 
Indireta: ex: autarquia, fundação, sociedade de economia mista. 
Presidente da republica não pode nesses casos. 
 
Ler a lei 9.784/99 
 
2) Disciplinar: prerrogativa/dever da administração para instaurar processo administrativo e em 
decorrência disso punir os agentes públicos e os particulares com vínculo especial, que cometem 
infrações administrativas disciplinares. 
 
Instaurar processo administrativo: SEMPRE terá que envolver processo previamente
administrativo para aplicar sanção disciplinar, com contraditório e ampla defesa. É ATO 
VINCULADO. 
 
Afastamento provisório de um servidor: é apenas para assegurar/acautelar a investigação não é –
sanção disciplinar. É ATO DISCRICIONÁRIO. 
 
Sanção/punir: somente ao final. Depois de instaurado o processo, verificado a culpa. APLICAÇÃO 
DA SANÇÃO DISCIPLINAR É ATO VINCULADO. 
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Na esfera administrativa federal, a sanção a ser aplicada geralmente é uma só. 
 
Graduação: demissão, advertência ou suspensão(5 a 30 dias). É ATO DISCRICIONÁRIO. 
 
A tipificação da sanção: os tipos administrativos costumam ser abertos, diferentemente do direito 
penal, envolvendo conceitos jurídicos indeterminados, não há precisão/exatidão/esgotamento. É 
ATO DISCRICIONÁRIO. 
Ex: concessão de licenças em razão do “interesse público”. O que é interesse público? 
 
Vinculado: aquele que a lei só dá um caminho/trajeto. 
Discricionário: facultativo, tem opções. Juízo de conveniência e oportunidade. 
 
Agentes públicos e agentes políticos: agente políticos (legisladores, chefes do executivo, 
promotores, juízes), agente públicos(estatutários, celetistas-CLT, empregado público, contratados 
emergenciais/temporários) se submetem ao poder disciplinar, desde que em relação a suas 
funções administrativas. 
 
Particulares com vínculo especial: toda e qualquer pessoa que tenha no mínimo um contrato com 
a administração. Submetem-se ao poder disciplinar. Ex: licitação, concessionária, mesários, 
alunos de escola pública. 
 
Diferença entre “poder disciplinar” e “poder penal do estado”: no disciplinar a sua base será a 
legislação administrativa. No penal, será a administração penal. Aqui não há , pois são bis in idem
legislações diversas. Um usa o processo administrativo e o outro processo penal (judiciário). Seu 
objetivo é a regulação interna da legislação, e o penal é a regulação da sociedade como um todo. 
 
Nos processos administrativos, é uma escolha ter advogado. 
Nos processos administrativos disciplinares Súmula 343 STJ– 
STJ Súmula nº 343 - 12/09/2007 - DJ 21/09/2007 
Obrigatoriedade - Presença de Advogado - Processo Administrativo Disciplinar 
É obrigatória a presença de advogado em todas as fases do processo administrativo disciplinar. 
 
Súmula vinculante nº 5 - STF- A FALTA DE DEFESA TÉCNICA POR ADVOGADO NO PROCESSO 
ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR NÃO OFENDE A CONSTITUIÇÃO. 
 
A RESPOSTA CORRETA É A DO STF! 
Se houver insuficiência de provas de autoria no direito penal, desconstitui a sanção nas outras 
esferas. 
 
3) Poder de polícia: O poder disciplinar tem que ter vínculo especial com a administração, ao menos 
um contrato. Para ter poder de polícia pode ser um vínculo genérico basta estar dentro do –
território de competência da administração pública. 
 
É um poder/dever de limitar/condicionar os particulares em relação aos seus bens, atividades e 
direitos, no exercício do INTERESSE PÚBLICO. 
É a possibilidade de limitar as liberdades ou as faculdades do direito de propriedade. 
 
Possibilidade de transferir poder de polícia para particular: NÃO HÁ possibilidade, segundo o STF. 
A atividade preparatória, que vem antes, ou a atividade de mera execução, que vem depois do 
poder de polícia, pode ser transferida para particulares. 
Ex: controladores de velocidade no trânsito. O pardal é atividade preparatória do poder de polícia, 
são empresas privadas que cuidam disso. 
 
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Exercício do poder de polícia: 
Legislar e sancionar sobre regras legislativas não pode. 
A atividade de consentimento pode 
 
Limites do poder de polícia: 
 
1) Limites da lei - só pode ser exercido dentro das regras de competência da lei. (art. 5º, II CF/88) –
ninguém é obrigado ou desobrigado de fazer alguma coisa senão em virtude de lei. 
2) Direitos e garantias fundamentais 
3) Princípio da proporcionalidade/razoabilidade: proibição de excesso. Ex: aplicar o máximo da 
sanção 100 mil, para uma empresa pequena, com orçamento de 10 mil. Pela lei, seria o certo, 
mas pela proporcionalidade não, pois seria excesso. 
4) Direito: o direito (princípio da juridicidade, não só a lei mas sim o ordenamento jurídico, com seus 
princípios, jurisprudência e costumes, etc.) 
 
4) Regulamentar: é a prerrogativa poder/dever (visão dúplice) de explicar a lei e viabilizar a sua 
aplicação. 
A administração não pode inovar na norma jurídica, não pode ser fonte primária de direitos. Não 
pode criar, extinguir e limitar direitos. 
Ex: lei diz que idosos podem ter transporte gratuito. Não pode estender para as grávidas. 
 
O poder regulamentar é fonte secundária, infra-legal, subordinado a lei, pois viabiliza o que a lei 
determinou. 
Não pode ser extra legem(diverso do que a lei diz), ultra legem(mais do que a lei determina) ou 
praeter legem(decreto sem lei). 
Exceção: não pode ser praeter legem como regra. Existe exceção de decreto sem lei, na lacuna 
da lei – art. 84, VI CF/88 (o presidente pode estruturar e organizar a administração pública federal, 
desde que não aumente despesas, nem venha a criar ou extinguir órgãos públicos) 
A doutrina entende que este decreto pode alterar as competências de determinados pontos. A 
questão de competência hoje não é exclusiva da lei, para reestruturar pode ser por decreto. 
 
Não é, portanto criar é explicar a lei (via decreto regulamentar): é a administração 
explicando/detalhando conceitos jurídicos indeterminados da lei. 
É criar o procedimento para aquilo criado na lei, irá procedimentalizar a lei. Ex: vai dizer como 
aplica o vale transporte idoso, através de apresentação da carteirinha. 
 
Para fazer as opções que a lei dá, o PODER REGULAMENTAR, pode servir para a 
DISCRICIONARIEDADE que a lei dá. 
Ex: lei 10.520 diz que é uma faculdade usar o pregão para bens e serviços comuns. A 
administração federal via poder regulamentar diz que no âmbito federal é obrigatório. 
 
OBS: deve ser , segundo a lei, não pode ser secundum legem contra legem, contra a lei. 
 
ATOS ADMINISTRATIVOS 
 
Envolve uma manifestação, declaração de vontade realizado pela administração pública e 
particulares no exercício, de funções públicas, regido pelo regime jurídico administrativo, 
controlável pelo poder judiciário. 
 
Todos os poderes do Estado (legislativo, executivo e judiciário) exercem/realizam atos 
administrativos. 
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não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 13/03/2021 21:15:40
O executivo exerce atos adm no exercício da função típica, os demais são no exercícioda função 
atípica. 
Função típica é a chamada função precípua, é a mais importante/principal. 
A função do executivo é administrar. 
Legislativo: legislar e fiscalizar, não administrar. Atipicamente eles administram. Ex: concurso 
público, nomeação. 
Judiciário: não tem a administração como atividade principal, tem função de julgar, mas realiza 
fatos administrativos. 
Particulares no exercício de funções administrativas reguladas pelo regime jurídico 
administrativo, lei 9787, farão serviços públicos. Ex: concessionárias e permissionárias do 
serviço público. 
 
Ato administrativo é sempre regulado pelo direito administrativo 
Atos da administração não são sempre regulados pelo direito administrativo. Os atos da 
administração são de direito administrativo e de direito privado. 
 
Todos os atos são passíveis de controle de legalidade pelo judiciário (seja vinculado ou 
discricionário) 
O mérito do ato administrativo discricionário não cabe ser controlado pelo judiciário (ou seja, o 
juízo de conveniência e oportunidade). 
O administrador vai escolher qual a mais correta e oportuna opção. 
 
Atributos do ato administrativo: envolve as prerrogativas (elementos que dão condição de 
superioridade para a administração em relação ao particular). 
 
Ato negocial: não tem poder de império. Ex: alvará, autorização, é o particular que pede. 
 
1) Imperatividade/coercibilidade: atributo da adm de impor atos administrativos, 
independentemente da aceitação dos destinatários do ato. 
Não é um atributo sempre presente nos atos administrativos. 
Sempre depende de Lei. Só existe se tiver lei contemplando. Não cabe impor nada, se a lei não 
permite impor. (art. 5º, II CF/88) 
 
2) Autoexecutoriedade: a própria administração executa os atos administrativos sem depender de 
terceiros para realizar o ato. 
 
Aqui depende de lei, como regra, mas não é absoluto. Há exceções: casos de urgência. 
Ex: exercício do poder de polícia pode derrubar uma casa sem ingressar com ação judicial. 
 
Também é um atributo que não está sempre presente, poderá não existir. 
Ex: multas. 
 
3) Presunção de legalidade e veracidade: os atos adm se presumem de acordo com a lei, a adm 
não precisa fazer prova. A presunção dos atos é de acordo com o direito/juridicidade/legitimidade. 
Essa presunção significa a inversão do ônus da prova. O sujeito tem que provar o contrário, a 
palavra da administração tem presunção de veracidade. É um presunção júris tantum, há prova 
em contrário. 
 
A presunção estará SEMPRE presente nos atos administrativo, inclusive nos ato privados. 
 
É um tributo que não necessita de lei. 
 
Impresso por Moniqui Cereja, CPF 008.879.112-26 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e
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ELEMENTOS/REQUISITOS/PRESSUPOSTOS DO ATO ADMINISTRATIVO 
 
É o esqueleto do ato, é o que forma o ato, é o corpo do ato. Não é o que dá superioridade, os 
atributos dão prerrogativas. 
 
1) Competência: só pode fazer o ato a autoridade competente. 
A competência como regra é dependente de lei, salvo a hipótese do decreto autônomo que permite 
alterar competências (art. 84, VI CF/88) 
 
a) A COMPETÊNCIA: é irrenunciável, a autoridade não pode deixar de exercê-la, mas pode ser 
delegada ou avocada a sua execução. (mera transferência da execução). 
Agente de fato: é aquele que tem vício na investidura/ingresso com a administração pública. O 
que levaria a não ter competência. Ex: cidadão fez concurso, passou, foi nomeado, tomou posse, 
ficou durante 05 anos realizando atos administrativos. Posteriormente esse concurso é anulado. 
Se admitem os efeitos jurídicos por ele realizados, ainda que viciada a competência. 
O ato será mantido com base na TEORIA DO ÓRGÃO, aquela que diz que quem age perante os 
terceiros não é a pessoa viciada, mas sim a administração/ente/órgão. É o agir impessoal. 
Distinguir agente de fato com usurpação de função: a usurpação é a ausência de investidura, não 
há vício, não tem efeito nenhum. Ex: cidadão chega no estabelecimento comercial e passa uma 
multa. Ele não tem nada a ver com a administração. É usurpação de função. 
 
b) A FORMA: 
a. Em sentido restrito: é a exteorização do ato - de acordo como a lei manda. Como regra, a lei 
manda ser escrita. 
Forma eletromecânico: declaração imperativa de vontade do estado, auto executória, presunção 
de veracidade. Ex: semáforo 
Forma pictório: pintura/desenho/imagem. Ex: placas de trânsito 
Sonoro: apitos do guarda de trânsito. Ex: silvos. 
Gestos: mímica: ex: indicação de guarda de trânsito. 
Verbal: aceitação do servidor. Ex: posse 
Eletrônico: pregão eletrônico. 
 
b. Em sentido amplo: significa as solenidades/formalidades do ato. (art. 22, lei 9.784/99 processo –
administrativo federal). Os atos administrativos como regra não dependem de forma/solenidades 
previstas em lei, salvo lei em sentido contrário. 
Os atos administrativos em sua forma baseiam-se no princípio do informalismo/formalismo 
moderado. 
 
c) FINALIDADE: a finalidade do ato administrativo é o interesse público. Se não tiver interesse 
público ele será inválido. A finalidade aqui é abstrata interesse público.– 
A finalidade abstrata do interesse público NÃO VARIA, será sempre o interesse público. 
A finalidade concreta é variável, cada ato tem sua finalidade. 
 
d) OBJETO: a conseqüência jurídica, o efeito jurídico produzido pelo ato. É o conteúdo do ato. Ex: 
criar ou extinguir, vinculado a lei discricionariedade.– 
 
e) MOTIVO: o fundamento de fato e de direito que ensejou o ato. Ex: motivo da nomeação? A 
existência de vagas. 
 
ATO VINCULADO E ATO DISCRICIONÁRIO (análise dos requisitos em relação a estes) 
ATO VINCULADO: todos os requisitos nele contidos só têm um caminho a ser seguido pela 
administração não há opção/escolha.– 
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não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 13/03/2021 21:15:40
ATO DISCRICIONÁRIO: somente os requisitos COMPETÊNCIA, FORMA e FINALIDADE são 
invariáveis, não tem escolha. 
A opção/escolha do ato discricionário está no MOTIVO ou OBJETO. (mérito) 
Não existe mérito nos atos vinculado, porque nos vinculados não há escolha, inclusive o objeto ou 
motivo. 
Ex: no ato discricionário, forma, competência e finalidade são vinculados. 
 
EXTINÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS 
1) ANULAÇÃO: é a extinção do ato administrativo ilegal quem tem competência para anular: –
administração ou judiciário. A administração e o judiciário para anular tem um prazo: 5 anos. (art. 
54 – lei 9784/99 prazo da administração), (decreto 20.910 ação judicial).– – 
Efeitos: ex tunc retroage tudo desde a origem.– 
 
2) REVOGAÇÃO: extinção do ato administrativo em razão de juízo de conveniência e oportunidade. 
Não envolve ilegalidade.Aqui o ato é legal, só não é mais conveniente. 
Quem tem competência para revogar: somente a administração, salvo o judiciário em relação aos 
seus próprios atos (quando ele é a administração). 
Efeito: Tudo o que passou é mantido, só se extingue da data da revogação para frente.ex nunc. 
 
O ato de revogação é discricionário e só incide sob atos discricionários. Não existe revogação de 
ato vinculado. 
 
3) REVERSÃO/CONVERSÃO: é alteração/transformação de um ato administrativo originariamente 
ilegal em outro ato de grau inferior, porém que atinge os requisitos de legalidade. 
Ex: administração faz uma concessão de serviço público, realiza a licitação não na modalidade 
única e exclusiva de serviços públicos CONCORRÊNCIA, e fizeram tomada de preço. Aqui a –
transformação de tomada de preço se transformou em permissão. 
 
4) CADUCIDADE: é a extinção de um ato originariamente legal, mas em razão de mudanças 
legislativas supervenientes, ele perde os requisitos de validade que o integravam. 
Ex:alvará autorizado, mas com lei nova faltaram requisitos. Haverá caducidade. 
 
5) RENÚNCIA: extinção do direito por vontade do cidadão 
 
6) CASSAÇÃO: extinção de ato administrativo originariamente legal, porém que deixa de preencher 
os requisitos de validade para a sua manutenção. 
 
Ex: alvará, (mas não é por causa de lei superveniente), de um estabelecimento comercial, que o 
transforma em uma boate. O alvará não era pra boate, era para bar somente. 
 
CONVALIDAÇÃO DOS ATOS ADDMINISTRATIVOS: É a sanação/cura de vício que envolvia o 
ato administrativo. 
 
Há duas possibilidades: Dividida em espécies: 
 
a) CONVALIDAÇÃO TEMPORAL/TÁCITA: é aquela do artigo 54, da lei 9784/99, - o ato viciado 
ilegal, mas em razão dos 05 anos transcorridos, não pode mais a administração anulá-los. Não 
precisa de um ato administrativo convalidatório, basta o transcurso do tempo. Decai o direito da 
administração de anular o ato ilegal. Admite a convalidação tanto do ato NULO quanto do 
ANULÁVEL. Admite convalidação para todos os vícios, graves e leves; 
 
a. VÍCIOS NULOS - Graves: vício de competência exclusiva, mas foi feito por autoridade diversa; 
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Vício de forma essencial: 
Vício de finalidade: interesse público 
Objeto 
Motivo 
 
b. VÍCIOS DE ANULABILIDADE LEVES– 
 
Vícío de competência não exclusiva: não foi feito pela autoridade competente, mas poderia ser 
delegada. 
Forma não essencial: 
 
b) CONVALIDAÇÃO MATERIAL: é aquela que depende do tipo de vício. Aqui só convalida os 
anuláveis. Aqui não depende de tempo. 
Vícío de competência não exclusiva: não foi feito pela autoridade competente, mas poderia ser 
delegada. 
Forma não essencial: 
Para validar, precisa de ato convalidatório. 
 
CONVALIDAÇÃO CLÁSSIVA (quando não mencionar, material e temporal): convalidação só para 
hipóteses de anulabilidade: competência não exclusiva e forma não essencial. 
 
PROCESSO ADMINISTRATIVO FEDERAL: (lei 9.784/99) 
 
Princípios nucleares: 
 
a) Ampla defesa 
b) Verdade material/real: significa que a administração pública pode fazer toda e qualquer prova que 
entender necessária para resolver o processo administrativo, independentemente de pedido das 
partes. O processo administrativo não se satisfaz com a mera regra formal. No processo 
administrativo é possível num recurso trazer fatos novos e provas novas. 
c) Impulso oficial/oficialidade: é possível em processo administrativo a renúncia e a desistência, 
porém se houver interesse público, a administração tem o dever de ir até o fim. Porque ela quem 
preside, é a responsável do processo, ainda que iniciado a pedido das partes. 
d) Irretroatividade da nova interpretação (art 2ª, 9.784/99): com base numa interpretação decidiu o 
processo, a nova interpretação não vai valer; 
e) 
f) Gratuidade: processos administrativos, não admitem como regra a custa de emolumentos. 
Recursos administrativos: súmula vinculante nº 21. Não pode se exigir depósito dos valores 
discutidos, para admitir recursos. 
 
 
FASES DO PROCESSO ADMINISTRATIVO 
 
1) INTRODUTÓRIA: o processo pode ser iniciado a pedido ou de ofício. 
Competência: competente é a autoridade previamente, fixada em lei. Não cabe autoridade post 
factum; 
 
2) RELATÓRIO: se resumo, restringe ao documento/peça elaborado pela comissão processante. 
Quando o processo é iniciado pela parte e não pela administração pública. Esse documento é uma 
peça informativo/opinativa, pois ele culmina com uma opinião. Esta opinião não é vinculativa, como 
regra não vincula a administração pública. A autoridade administrativa que julgar, pode ir contra a 
opinião processante; 
Impresso por Moniqui Cereja, CPF 008.879.112-26 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e
não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 13/03/2021 21:15:40
 
3) DECISÓRIA: a decisão da administração pode ser remissiva/aliunde, não precisa ter em seu 
contexto/bojo a motivação, pode estar só se referindo a outro documento. 
 
4) RECURSAL: meios de impugnação das decisões administrativas: 
 
a. Recurso: é o instrumento adequado para impugnar as decisões no curso do processo; Cabe 
a reformatio in pejus para recursos administrativos, a reforma da decisão para pior; (art 64, §único 
– lei 9.784/99) porém, tem que oportunizar nova manifestação ao recorrente. (princípio da 
legalidade, autotutela, verdade material); 
O prazo do recurso administrativo é de 10 dias. (art. 59 da lei) 
 
b. Revisão: A revisão pode ser feita a qualquer tempo, não tem prazo. A revisão é um instrumento 
utilizado pós recurso. O processo já está encerrado. É correto dizer que é um instrumento 
excepcional, utlizado em duas ocasiões, quais sejam: 
 
Hipóteses: 
1) Fato novo 
2) Inadequação da sanção aplicada: é a aplicação de sanção inexistente na lei para aquele fato. 
Não é a mera inconformidade 
Na revisão não cabe não pode agravar, só beneficiar (art 65, §único)reformatio in pejus, 
A revisão cabe de ofício, ou a pedido, e a qualquer momento 
Existe coisa julgada administrativa? Boa parta da doutrina diz que não, pois pode haver a revisão 
a qualquer momento. 
Não é como na rescisória. 
 
Efeitos dos recursos administrativos: 
O recurso administrativo em regra geral, não tem efeito suspensivo, pela razão da idéia de que os 
atos da administração se presumem legais, já tem eficácia imediata. 
Se houver risco de prejuízo grave a própria autoridade pode dar efeito suspensivo. 
Pode ser de ofício ou a pedido 
 
c. Reconsideração: é um instrumento de impugnação da decisão, para a própria autoridade 
julgadora. Não é para superior hierárquico. 
na esfera federal, o recurso tem reconsideração, é uma fase do próprio recurso. 
 
LICITAÇÕES: licitação é uma espécie de procedimento administrativo, como regra obrigatório. –
princípio da obrigatoriedade de licitação. (art. 37, XXI, CF/88), utilizado pela administração quando 
pretende contratar terceiros, observada a isonomia, e obtenção de melhor proposta. 
Quem são terceiros que participam da licitação? Particulares ou entes públicos, notadamente 
da administração indireta de outro ente federado. 
OBJETIVOS DA LICITAÇÃO: 
1) ISONOMIA: garantir a isonomia entre os licitantes para não haver privilégios 
2) OBTENÇÃO DA MELHOR PROPOSTA: benefício para administração; 
3) PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO NACIONAL SUSTENTÁVEL: é uma finalidade em favor 
da sociedade. 
4) PRESERVAÇÃO AMBIENTAL POR INTERMÉDIO DAS LICITAÇÕES PÚBLICAS: política 
pública. 
 
Produto e serviço nacional: não é o feito por empresa brasileira. É aquele produzido/prestado no 
país, podendo ser uma empresa estrangeira.

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