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Livro Eletrônico Aula 04 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 1 62 1. Regime Disciplinar ......................................................................................................... 2 1.1. Os Deveres dos Servidores .......................................................................................................... 2 1.2. As Proibições aos Servidores ...................................................................................................... 4 1.3. A Acumulação de Cargos ............................................................................................................ 6 1.4. As Responsabilidades dos Servidores ......................................................................................... 8 1.5. As Penas Disciplinares .............................................................................................................. 11 1.5.1. REPREENSÃO ......................................................................................................................... 12 1.5.2. SUSPENSÃO ........................................................................................................................... 13 1.5.3. CASSAÇÃO DA APOSENTADORIA E DA DISPONIBILIDADE .................................................... 14 1.5.4. DESTITUIÇÃO DE CARGO EM COMISSÃO .............................................................................. 14 1.5.5. DEMISSÃO ............................................................................................................................. 15 1.6. A Prescrição da Punibilidade .................................................................................................... 21 2. Resumo da Aula ........................................................................................................... 23 3. Questões...................................................................................................................... 30 3.1. Questões Comentadas ............................................................................................................. 30 3.2. Lista de Questões ..................................................................................................................... 51 3.3. Gabarito ................................................................................................................................... 61 4. Considerações Finais .................................................................................................... 62 Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 04 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1095179 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 2 62 1. REGIME DISCIPLINAR Caro aluno, nesta aula finalizaremos a nossa análise sobre o Estatuto dos Servidores Públicos de Roraima, estudando um dos temas bastante cobrados em provas de concursos: o Regime Disciplinar. O regime disciplinar a que estão submetidos os servidores públicos do Estado de Roraima está tratado nos arts. 109 ao 136 da Lei Complementar RR nº 53/2001. Esses artigos versam sobre os deveres, as proibições, as responsabilidades e as penas disciplinares previstas para esses servidores públicos. Vamos primeiramente conhecer os deveres dos servidores! E aqui já te adianto: tem que memorizá-los todos mesmo, não só para a prova, mas e, principalmente, para o seu promissor cotidiano como futuro servidor público do Estado de Roraima! 1.1. OS DEVERES DOS SERVIDORES De acordo com o art. 109 do Estatuto, são deveres fundamentais do servidor público do Estado de Roraima: ser assíduo e pontual ao serviço; tratar com urbanidade as pessoas; exercer com zelo e dedicação as atribuições legais e regulamentares inerentes ao cargo ou função; ser leal às instituições a que servir; observar as normas legais e regulamentares; cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais*; manter conduta compatível com a moralidade administrativa; atender com presteza: Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 04 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 3 62 ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo; à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situações de interesse pessoal; às requisições para a defesa da Fazenda Pública; levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver conhecimento, no órgão em que servir, em razão das atribuições do seu cargo; zelar pela economia do material que lhe for confiado e pela conservação do patrimônio público; guardar sigilo sobre assunto da repartição; representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder. Sobre esse último dever, cabe destacar que a representação deverá ser encaminhada pela via hierárquica e apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é formulada, assegurando- se ao representando ampla defesa. *Merece também destaque o dever de obediência. Como a administração pública é estruturada hierarquicamente, os servidores têm o dever de cumprir as ordens emanadas de seus superiores. Tal dever é decorrência natural do poder hierárquico. Entretanto, a Lei RR nº 53/2001 estabelece uma importante ressalva: a hipótese de a ordem ser manifestamente ilegal. No caso de receber uma ordem manifestamente ilegal, ou seja, uma ordem cuja ilegalidade seja indiscutível, o servidor tem que se abster de cumpri-la. Mas não é só isso! Ao mesmo tempo, surge para o servidor o dever de representar contra o seu superior que emitiu a ordem manifestamente ilegal. Por outras palavras, não pode o servidor simplesmente deixar de cumprir a ordem manifestamente ilegal e nada mais fazer; ao deixar de cumprir a ordem, o servidor tem, simultaneamente, o dever de representar contra quem a emitiu. Tranquilo? Agora, atenção: Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 04 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 4 62 Será considerado como coautor o superior hierárquico que, recebendo denúncia ou representação a respeito de irregularidades no serviço ou de falta cometida por servidor seu subordinado, deixar de tomar as providências necessárias a sua apuração. Dito isto, vamos às proibições! 1.2. AS PROIBIÇÕES AOS SERVIDORES As proibições estão enumeradas no art. 110 do Estatuto. Diferentemente dos deveres, que possuem um caráter genérico, as proibições são determinações específicas que, uma vez infringidas, acarretam para o servidor penalidades determinadas. Vale dizer, a lei estabelece para cada infração e a uma de suas proibições uma certa penalidade. Pois bem, em seu art. 110, a Lei RR nº 53/2001 nos ensina que ao servidor é proibido: ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato; retirar, sem prévia autorização da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição; recusar fé a documentos públicos; opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço; promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição; Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 04 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista)Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 5 62 cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado; coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se à associação profissional, sindical ou a partido político; recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado; exercer ou permitir que subordinado seu exerça atribuições diferentes das definidas em lei ou regulamento como próprias do cargo ou função, ressalvados os encargos de chefia e as comissões legais; celebrar contrato de natureza comercial, industrial ou civil de caráter oneroso, com o Estado, por si ou como representante de outrem; manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil; valer-se do cargo ou função para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública; participar da gerência ou administração de empresa privada, de sociedade civil, salvo a participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que o Estado detenha, direta ou indiretamente, participação do capital social, sendo- lhe vedado exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário; atuar como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se trata de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro; receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições; aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro; praticar usura sob qualquer de suas formas; proceder de forma desidiosa; utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares ou políticas; cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias; exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o horário de trabalho. Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 04 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 6 62 O desrespeito a essas proibições, como já dissemos, leva à aplicação de uma sanção na esfera administrativa, respeitado, obviamente, o direito constitucional à ampla defesa e ao contraditório. O Estatuto dos Servidores Públicos de Roraima chama essas sanções de penas disciplinares e elas serão estudadas ainda nesta aula. Antes de conhecê-las, entretanto, precisamos ver as regras sobre a acumulação de cargos e a responsabilidades dos servidores. Vamos lá! 1.3. A ACUMULAÇÃO DE CARGOS Você que já estudou o Direito Constitucional sabe que a nossa Constituição Federal de 1988 é muito clara ao assim dispor, em seu art. 37, inciso XVI: CF/88: Art. 37 (...) XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; Pois bem, em seu art. 111, o Estatuto dos Servidores Públicos Civis de Roraima reforça o dispositivo constitucional ao estabelecer que, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, excetuadas as hipóteses previstas em dispositivos constitucionais. A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias, empresas e fundações públicas, sociedades de economia mista mantidas pelo Poder Público Estadual. A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada a comprovação da compatibilidade de horários. Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 04 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 7 62 O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão (a não ser que seja de forma interina), nem participar remuneradamente, de mais de um órgão de deliberação coletiva. Mas atenção! O disposto acima não se aplica à remuneração devida pela participação em conselhos de administração e fiscal das empresas públicas e sociedades de economia mista, suas subsidiárias e controladas, bem como quaisquer empresas ou entidades em que o Estado direta ou indiretamente detenha participação no capital social, observado o que, a respeito, dispuser legislação específica. O servidor vinculado ao regime do desta lei, que acumular licitamente dois cargos efetivos, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver compatibilidade de horário e local com o exercício de um deles, declarada pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades envolvidas. Considera-se acumulação proibida a percepção de vencimento do cargo efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorram essas remunerações forem acumuláveis na atividade. Sigamos agora com as regras a respeito das responsabilidades dos servidores, um verdadeiro caso de amor das bancas! Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 04 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 8 62 1.4. AS RESPONSABILIDADES DOS SERVIDORES Caro aluno, estamos diante de um assunto muito, mas muito cobrado em provas e que você deve também memorizar ao máximo suas disposições. De acordo com o art. 114 do Estatuto, o servidor responde civil (indenização por danos patrimoniais ou morais), penal (sanções penais) e administrativamente (penalidades disciplinares) pelo exercício irregular de suas atribuições. E aí, você precisa separar o joio do trigo sobre cada uma dessas responsabilidades! A indenização de prejuízo dolosamente causado ao erário somente será liquidada em parcelas cujo valor não exceda 10% da remuneração ou provento, na falta de outros bens que assegurem a execução do debito pela via judicial. Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Estadual, em ação regressiva. Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 04 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 9 62 Deixa eu te explicar melhor! A responsabilidade civil de agentes públicos é do tipo subjetiva, por culpa comum, isto é, eles só respondem pelos danos que causarem, por ação ou por omissão, se o Estado provar que houve culpa ou dolo (intenção) do servidor. A ação do Estado contra o agente público é denominada ação regressiva. A ação dita regressiva é sempre uma segunda ação. A primeira ação é movida contra o Estado pela pessoa que sofreu o dano. Só depois que for condenado, com trânsito em julgado, nessa primeira ação, a indenizar a pessoa que sofreu o dano, é que o Estado, visando a obter o ressarcimento do valor que foi condenado a indenizar, passa a ter ação (regressiva) contra o agente público que ocasionou o dano. Na ação regressiva, o Estado terá que provar que houve culpa ou dolo do agente e, só se conseguir provar, será reconhecida a responsabilidade civil do agente perante o Estado. Entendido?Sim, professor, mas aí te pergunto: e se o servidor vier a falecer? Está livre de responder perante o Estado?! Ele sim, mas seus sucessores não! Segundo o que estabelece o §3º do art. 114: A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o limite do valor da herança recebida. Bom, e sobre a responsabilidade penal, cabe lembrar que ela decorre da prática de atos (ou decorre de omissões) definidos em lei como crimes ou contravenções. Anota aí mais duas regrinhas boas de prova, que as bancas adoram!! As sanções CIVIS, PENAIS e ADMINISTRATIVAS poderão acumular-se, sendo independentes entre si. A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato OU sua autoria. Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 04 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 10 62 Atente-se para o fato de que a segunda informação trata-se de regra geral. Como se pode ver, quando a órbita penal está envolvida, é possível ocorrer exceção à regra de independência das esferas de responsabilidade, dependendo do conteúdo da sentença penal. Assim, na hipótese de um mesmo fato estar tipificado em uma lei penal como crime (ou contravenção), enquadrar-se em uma lei administrativa como infração disciplinar e, além disso, causar dano patrimonial ou moral a terceiro (responsabilidade civil), a condenação criminal do servidor por esse fato, uma vez transitada em julgado, interfere nas órbitas administrativa e cível, implicando o reconhecimento automático da responsabilidade do servidor, por esse fato, nessas duas esferas. A absolvição penal pela negativa de autoria ou pela inexistência do fato também interfere nas esferas administrativa e penal (art. 119). Isso porque, se a jurisdição criminal, em que a apreciação das provas é muito mais ampla, categoricamente afirma que não foi o agente o autor do fato a ele imputado, ou quer nem sequer aconteceu aquele fato, não há como sustentar o contrário nas outras esferas. Assim, na hipótese de absolvição criminal pela negativa de autoria OU inexistência do fato, mesmo que o servidor já tenha sido condenado nas outras esferas pelo mesmo fato - os processos de apuração das responsabilidades podem correr separada e independentemente em cada esfera - , a condenação será desfeita. Se o servidor tiver sido demitido em razão do processo administrativo que imputou autoria daquele fato, deverá ser reintegrado por força da sentença penal transitada em julgado que o absolva pela negativa de autoria OU pela inexistência do fato. Já a absolvição criminal por mera insuficiência de provas, ou por ausência de tipicidade ou de culpabilidade penal, ou por qualquer outro motivo, não interfere nas demais esferas! Em suma, nosso ordenamento jurídico admite as responsabilidades civil e administrativa com base em menos elementos do que os necessários para acarretar a responsabilidade penal. Logo, é perfeitamente possível, pelo mesmo fato, um agente público ser condenado administrativamente (por exemplo, sofrendo demissão), ser condenado na esfera cível e ser absolvido na esfera penal (por exemplo, por insuficiência de provas). Em uma situação como essa, mesmo com a absolvição penal, as condenações nas outras esferas serão integralmente mantidas, sem sofrerem qualquer interferência da esfera penal. A absolvição penal só interfere nas esferas administrativas e cível, relativamente a um determinado fato imputado ao agente público, quando a sentença pena absolutória afirma que tal fato não existiu ou não foi do agente público a autoria. Fechemos nossa aula com o estudo das Penas Disciplinares! Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 04 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 11 62 1.5. AS PENAS DISCIPLINARES As penas disciplinares aplicáveis no âmbito do serviço público estadual de Roraima aos seus servidores públicos estão enumeradas no art. 120 da Lei RR nº 53/2001. De acordo com esse dispositivo, são penas disciplinares: Na aplicação das penalidades serão consideradas: a natureza e a gravidade da infração cometida; os danos que dela provierem para o serviço público; as circunstâncias agravantes ou atenuantes; e os antecedentes funcionais do servidor. ͻ ADVERTÊNCIA ͻ SUSPENSÃO ͻ CASSAÇÃO DE APOSENTADORIA OU DE DISPONIBILIDADE ͻ DESTITUIÇÃO DE CARGO EM COMISSÃO ͻ DESTITUIÇÃO DE FUNÇÃO COMISSIONADA ͻ DEMISSÃO Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 04 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 12 62 Aqui cabe uma importante reflexão! Primeiro de tudo, para a aplicação de qualquer penalidade deve sempre, sem exceção alguma, ser assegurado ao servidor o direito constitucional ao contraditório e à ampla defesa (CF, art. 5º, LV). Em segundo, a aplicação de sanções disciplinares é, tradicionalmente, apontada pela doutrina como hipótese de exercício do poder discricionário. Deve-se atentar que, embora exista alguma discricionariedade na graduação das sanções, a margem de liberdade da administração é bastante reduzida, especialmente no que concerne à aplicação da penalidade mais grave, a demissão. De qualquer forma, concedendo alguma possibilidade de valoração à autoridade competente para a aplicação da penalidade, o art. 121 da Lei RR nº 53/2001 estabelece que, na sua aplicação, sejam consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida e os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais. Embora possa existir alguma discricionariedade na graduação de uma pena disciplinar, ou no enquadramento de determinada conduta como infração administrativa "A" ou a infração administrativa "B", certo é que nenhuma discricionariedade existe quanto ao dever de punir quem comprovadamente tenha praticado uma infração disciplinar. Em outras palavras, quando a administração constata que um servidor público, ou um particular que com ela possua vinculação jurídica específica, praticou infração administrativa, ela é obrigada a puni-lo; não há discricionariedade quanto a punir ou não alguém que comprovadamente tenha cometido uma infração disciplinar. O que pode existir é discricionariedade na graduação da pena disciplinar, ou mesmo no enquadramento da conduta como infração sujeita a uma ou outra penalidade dentre as previstas na lei, mas não há discricionariedade quanto ao dever de punir o infrator. O ato de imposição da penalidade deverá mencionar sempre o fundamento legal e a causa da sanção disciplinar. Vamos ver agora como o Estatuto trata cada uma dessas penalidades! 1.5.1. REPREENSÃO A advertência será aplicada por escrito nos casos de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave, e nos casos de violação das seguintes proibições (art. 110, incisos I a VIII e XI): ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato; Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 04 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 13 62 retirar, sem prévia autorização da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição; recusar fé a documentospúblicos; opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço; promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição; cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado; coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se à associação profissional, sindical ou a partido político; recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado; exercer ou permitir que subordinado seu exerça atribuições diferentes das definidas em lei ou regulamento como próprias do cargo ou função, ressalvados os encargos de chefia e as comissões legais; valer-se do cargo ou função para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública; 1.5.2. SUSPENSÃO A pena de suspensão será aplicada em caso: de reincidência das faltas punidas com advertência; e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita à penalidade de demissão. Sobre essa pena, duas informações boas de prova: A pena de suspensão não poderá exceder de 90 dias Será punido com suspensão de até 15 dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido à inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação. Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 04 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 14 62 Existe a possibilidade - e aqui se trata de decisão francamente discricionária - de a administração converter a penalidade de suspensão em multa, pois, segundo o art. 123, §2º, quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, na base de 50% por dia de vencimento ou remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço. E atenção: Falando nisso, os registros funcionais de multa serão automaticamente cancelados após 05 anos, desde que neste período o servidor não tenha praticado nenhuma nova infração. O cancelamento do desse registro não gerará nenhum direito para fins de concessão ou revisão de vantagens. Já as penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 03 e 05 anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar. O cancelamento da penalidade não surtirá efeitos retroativos. 1.5.3. CASSAÇÃO DA APOSENTADORIA E DA DISPONIBILIDADE Essa é bem simples! Segundo o art. 128 do Estatuto, será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver praticado, na atividade, falta punível com a demissão. 1.5.4. DESTITUIÇÃO DE CARGO EM COMISSÃO Na administração pública, há servidores comissionados que não são ocupantes de cargos efetivos, ou seja, são pessoas de fora do serviço público, que são chamadas para ocupar determinado cargo de confiança de livre nomeação e exoneração. Se essas pessoas praticarem determinadas condutas proibidas, elas podem ser penalizadas com a destituição do cargo em comissão, e não com a demissão, pois a demissão é pena aplicável apenas a servidor ocupante de cargo efetivo. Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 04 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA ==10b60b== 15 62 Em seu art. 129, portanto, o Estatuto nos ensina que a destituição de cargo em comissão exercido por não ocupante de cargo efetivo será aplicada nos casos de infração sujeita às penalidades de suspensão e de demissão. Nesses casos, a exoneração desse servidor será convertida em destituição de cargo em comissão. 1.5.5. DEMISSÃO Se tem uma pena que você precisa memorizar a incidência dela, essa é a demissão! De acordo com o art. 126 do Estatuto dos Servidores Públicos de Roraima, será aplicada a pena de demissão nos casos de: crime contra a administração pública; abandono do cargo; Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço por mais de 30 dias consecutivos. inassiduidade habitual; Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por 60 dias, interpoladamente, durante o período de doze meses. improbidade administrativa; incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição; insubordinação grave em serviço; ofensa física, em serviço a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem; aplicação irregular de dinheiros públicos; revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo; lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio estadual; Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 04 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 16 62 corrupção; transgressão das seguintes proibições (art. 110, XII a XIX): valer-se do cargo ou função para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública; participar da gerência ou administração de empresa privada, de sociedade civil, salvo a participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que o Estado detenha, direta ou indiretamente, participação do capital social, sendo-lhe vedado exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário; atuar como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se trata de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro; receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições; aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro; praticar usura sob qualquer de suas formas; proceder de forma desidiosa; utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares ou políticas; acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas; E aí, sobre essa penalidade e a de destituição de cargo em comissão, o Estatuto nos traz três regras importantes e boas de prova em seus arts. 130 e 131. Preste bastante atenção! Regra nº 01: A demissão ou a destituição de cargo em comissão implica a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, sem prejuízo da ação penal cabível, nos seguintes casos (art. 126, incisos IV, VIII, X e XI do art. 126): improbidade administrativa; aplicação irregular de dinheiros públicos; lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio estadual; corrupção. Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 04 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 17 62 Regra nº 02: A demissão ou a destituição de cargo em comissão incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público estadual, pelo prazo de 05 anos, se ele infringir as seguintes proibições (art. 110, incisos XII e XIV): celebrar contrato de natureza comercial, industrial ou civil de caráter oneroso, com o Estado, por si ou como representante de outrem; atuar como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se trata de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro; Regra nº 03: (a pior delas!) Não poderáretornar ao serviço público estadual o servidor que for demitido ou destituído do cargo em comissão pelos seguintes motivos (art. 126, incisos I, IV, VIII, X e XI): crime contra a administração pública; improbidade administrativa; aplicação irregular de dinheiros públicos; lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio estadual; e corrupção. Memorize bem as regrinhas acima, ok? São muito boas de prova! Bom, e sobre a acumulação ilegal de cargos, o Estatuto prevê um rito para apuração do fato e aplicação da penalidade de demissão. E como é esse rito, professor? É o seguinte Rito Sumário p/ Apuração de Acumulação Ilegal de Cargos Bom, detectada a qualquer tempo a acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, a autoridade competente notificará o servidor, por intermédio de sua chefia imediata, para apresentar opção no prazo improrrogável de 10 dias, contados da data da ciência e, na hipótese de omissão, adotará procedimento sumário para sua apuração e regularização imediata, cujo processo administrativo disciplinar se desenvolverá nas seguintes fases: Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 04 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 18 62 A indicação da autoria dar-se-á pelo nome e matrícula do servidor, e a materialidade pela descrição dos cargos, empregos ou funções públicas em situação de acumulação ilegal, dos órgãos ou entidades de vinculação das datas de ingresso do horário de trabalho e do correspondente regime jurídico. A comissão lavrará, até 03 dias após a publicação do ato que a constituiu, termo de indiciação em que serão transcritas as informações de que trata o parágrafo anterior, bem como promoverá a citação pessoal do servidor indiciado, ou por intermédio de sua chefia imediata, para, no prazo de 05 dias, apresentar defesa escrita, assegurando-lhe vista do processo na repartição, observado o disposto nos arts. 157 e 158. Art. 157. Achando-se o indiciado em lugar incerto e não sabido, será citado por edital, publicado no Diário Oficial do Estado e em jornal de grande circulação na localidade do último domicílio conhecido, para apresentar defesa. Parágrafo único. Na hipótese deste artigo, o prazo para defesa será quinze dias a partir da última publicação do edital. Art. 158. Considerar-se-á revel o indiciado que, regularmente citado, não apresentar defesa no prazo legal. § 1º A revelia será declarada, por termo, nos autos do processo e devolverá o prazo para a defesa. § 2º Para defender o indiciado revel, a autoridade instauradora do processo designará um servidor como defensor dativo, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado. 1º - instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão, a ser composta por 02 servidores ESTÁVEIS, e simultaneamente indicar a autoria e a materialidade da transgressão objeto da apuração; 2º - instrução sumária, que compreende indiciação, defesa e relatório; 3º - julgamento. Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 04 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 19 62 Pois bem, apresentada a defesa, a comissão elaborará relatório conclusivo quanto à inocência ou à responsabilidade do servidor, em que resumirá as peças principais dos autos, opinará sobre a licitude da acumulação em exame, indicará o respectivo dispositivo legal e remeterá o processo à autoridade instauradora, para julgamento. No prazo de 05 dias, contados do recebimento do processo, a autoridade julgadora proferirá a sua decisão, aplicando-se, quando for o caso, as penalidades de demissão ou de cassação da aposentadoria e da disponibilidade. A opção por um dos cargos pelo servidor até o último dia de prazo para defesa configurará sua boa-fé, hipótese em que se converterá automaticamente em pedido de exoneração do outro cargo. Do contrário, caracterizada a acumulação ilegal e provada a má-fé, aplicar-se-á a pena de demissão (para o servidor ocupante de cargo efetivo), destituição (para o servidor não ocupante de cargo efetivo) ou cassação de aposentadoria ou disponibilidade em relação aos cargos, empregos ou funções públicas em regime de acumulação ilegal, hipótese em que os órgãos ou entidades de vinculação serão comunicados. O prazo para a conclusão do processo administrativo disciplinar submetido a esse RITO SUMÁRIO não excederá 30 dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitidos a sua prorrogação por até 15 dias, quando as circunstâncias o exigirem. Na apuração de abandono de cargo ou inassiduidade habitual, também será adotado o procedimento sumário acima descrito, observando-se especialmente que: Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 04 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 20 62 a indicação da materialidade dar-se-á: na hipótese de abandono de cargo, pela indicação precisa do período de ausência intencional do servidor ao serviço superior a 30 dias; no caso de inassiduidade habitual, pela indicação dos dias de falta ao serviço sem causa justificada, por período igual ou superior a 60 dias interpoladamente, durante o período de doze meses. após a apresentação da defesa a comissão elaborará relatório conclusivo quanto à inocência ou à responsabilidade do servidor, em que: resumirá as peças principais dos autos; indicará o respectivo dispositivo legal; opinará, na hipótese de abandono de cargo, sobre a intencionalidade da ausência ao serviço superior a trinta dias; e remeterá o processo à autoridade instauradora para julgamento. Ok, professor, mas entendi as regras até aqui estudadas sobre as penalidades. No entanto, me veio uma dúvida: quem tem competência para aplicá-las aos servidores infratores? Excelente pergunta! E quem nos responde é o próprio Estatuto em seu art. 135! De acordo com esse dispositivo, as penalidades disciplinares serão aplicadas: Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 04 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 21 62 Tenho séria desconfiança de que as regras de competência acima serão cobradas em sua prova... Bom, mas assim como o direito de petição, o direito de o Estado punir alguém não é infinito, ou seja, o Estado não pode exercer o direito de punibilidade quando bem entender ou quando lhe der na telha. Há também um prazo prescricional para a punibilidade e é o que estudaremos no tópico a seguir. 1.6. A PRESCRIÇÃO DA PUNIBILIDADE Vamos direito ao assunto, pois aqui temos mais uma regrinha boa de prova! Em seu art. 136, a Lei Complementar RR nº 53/2001 estabelece que a ação disciplinar prescreverá: Como eu disse, com a prescrição da ação disciplinar, a administração não mais poderá aplicar ao servidor a correspondente penalidade. E anote aí: O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido. Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 04 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 2262 Mas, atenção! Os prazos de prescrição previstos na Lei Penal aplicam-se às infrações disciplinares capituladas como crime, ou seja, para crimes previstos no Código Penal Brasileiro, vale os prazos de prescrição do próprio Código Penal, e não estes que acabamos de estudar, ok? Cabe ressaltar ainda que a abertura de sindicância ou a instauração de processo administrativo disciplinar interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade competente. Interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a correr a partir do dia que cessar a interrupção. Ou seja, com a interrupção do prazo prescricional, se desconsiderará todo o período já transcorrido até a data da interrupção, isto é, quando cessar a causa de interrupção - se isso acontecer -, a contagem recomeçará do zero. Exemplo: suponhamos que faltasse 1 ano para a punibilidade de 2 anos (por conta de uma suspensão, por exemplo) prescrever e que nessa data em que fez 1 ano houve abertura de sindicância para apuração daquela infração disciplinar. A partir da data do fim dessa sindicância, o prazo prescricional começa a correr do zero, ou seja, mais 2 anos de prescrição. Beleza? Bom, é isso! Finalizamos o estudo do Estatuto dos Servidores Públicos de Roraima! Professor, mas e a parte referente ao Processo Administrativo Disciplinar (PAD) não será abordada? Será sim, mas como você também terá que estudar o Estatuto da PC-RR e nele há também regras para o PAD, semelhantes ao desse Estatuto que estudamos, a experiência de provas nos mostra que a banca tenderá a cobrar o PAD do Estatuto da PC-RR, ok? Você o estudará com o aprofundamento necessário nas aulas do Prof. Paulo Guimarães sobre o Estatuto. Beleza? Vamos agora praticar ao resumo da aula e em seguida ao exercício do aprendizado! Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 04 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 23 62 2. RESUMO DA AULA São deveres fundamentais do servidor público do Estado de Roraima: ser assíduo e pontual ao serviço; tratar com urbanidade as pessoas; exercer com zelo e dedicação as atribuições legais e regulamentares inerentes ao cargo ou função; ser leal às instituições a que servir; observar as normas legais e regulamentares; cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais*; manter conduta compatível com a moralidade administrativa; atender com presteza: ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo; à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situações de interesse pessoal; às requisições para a defesa da Fazenda Pública; levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver conhecimento, no órgão em que servir, em razão das atribuições do seu cargo; zelar pela economia do material que lhe for confiado e pela conservação do patrimônio público; guardar sigilo sobre assunto da repartição; representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder. Será considerado como coautor o superior hierárquico que, recebendo denúncia ou representação a respeito de irregularidades no serviço ou de falta cometida por servidor seu subordinado, deixar de tomar as providências necessárias a sua apuração. Ao servidor é proibido: ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato; retirar, sem prévia autorização da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição; recusar fé a documentos públicos; opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço; promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição; Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 04 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 24 62 cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado; coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se à associação profissional, sindical ou a partido político; recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado; exercer ou permitir que subordinado seu exerça atribuições diferentes das definidas em lei ou regulamento como próprias do cargo ou função, ressalvados os encargos de chefia e as comissões legais; celebrar contrato de natureza comercial, industrial ou civil de caráter oneroso, com o Estado, por si ou como representante de outrem; manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil; valer-se do cargo ou função para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública; participar da gerência ou administração de empresa privada, de sociedade civil, salvo a participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que o Estado detenha, direta ou indiretamente, participação do capital social, sendo-lhe vedado exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário; atuar como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se trata de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro; receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições; aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro; praticar usura sob qualquer de suas formas; proceder de forma desidiosa; utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares ou políticas; cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias; exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o horário de trabalho. É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, excetuadas as hipóteses previstas em dispositivos constitucionais. A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias, empresas e fundações públicas, sociedades de economia mista mantidas pelo Poder Público Estadual. Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 04 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 25 62 A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada a comprovação da compatibilidade de horários. O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão (a não ser que seja de forma interina), nem participar remuneradamente, de mais de um órgão de deliberação coletiva. Considera-se acumulação proibida a percepção de vencimento do cargo efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorram essas remunerações forem acumuláveis na atividade. O servidor responde civil (indenização por danos patrimoniais ou morais), penal (sanções penais) e administrativamente (penalidades disciplinares) pelo exercício irregular de suas atribuições. Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Estadual, em ação regressiva. A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o limite do valor da herança recebida. As sanções CIVIS, PENAIS e ADMINISTRATIVAS poderão acumular-se, sendo independentes entre si. A responsabilidade administrativado servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato OU sua autoria. Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 04 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 26 62 As penas disciplinares aplicáveis no âmbito do serviço público estadual de Roraima aos seus servidores públicos estão enumeradas no art. 120 da Lei RR nº 53/2001. De acordo com esse dispositivo, são penas disciplinares: Na aplicação das penalidades serão consideradas: a natureza e a gravidade da infração cometida; os danos que dela provierem para o serviço público; as circunstâncias agravantes ou atenuantes; e os antecedentes funcionais do servidor. O ato de imposição da penalidade deverá mencionar sempre o fundamento legal e a causa da sanção disciplinar. A advertência será aplicada por escrito nos casos de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave, e nos casos de violação das seguintes proibições (art. 110, incisos I a VIII e XI): ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato; retirar, sem prévia autorização da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição; recusar fé a documentos públicos; opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço; promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição; cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado; coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se à associação profissional, sindical ou a partido político; recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado; Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 04 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 27 62 exercer ou permitir que subordinado seu exerça atribuições diferentes das definidas em lei ou regulamento como próprias do cargo ou função, ressalvados os encargos de chefia e as comissões legais; valer-se do cargo ou função para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública; A pena de suspensão será aplicada em caso: de reincidência das faltas punidas com advertência; e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita à penalidade de demissão. A pena de suspensão não poderá exceder de 90 dias Será punido com suspensão de até 15 dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido à inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação. Já as penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 03 e 05 anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar. O cancelamento da penalidade não surtirá efeitos retroativos. Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver praticado, na atividade, falta punível com a demissão. Em seu art. 129, portanto, o Estatuto nos ensina que a destituição de cargo em comissão exercido por não ocupante de cargo efetivo será aplicada nos casos de infração sujeita às penalidades de suspensão e de demissão. Será aplicada a pena de demissão nos casos de: crime contra a administração pública; abandono do cargo; Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço por mais de 30 dias consecutivos. inassiduidade habitual; Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por 60 dias, interpoladamente, durante o período de doze meses. improbidade administrativa; incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição; Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 04 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 28 62 insubordinação grave em serviço; ofensa física, em serviço a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem; aplicação irregular de dinheiros públicos; revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo; lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio estadual; corrupção; transgressão das seguintes proibições (art. 110, XII a XIX): valer-se do cargo ou função para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública; participar da gerência ou administração de empresa privada, de sociedade civil, salvo a participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que o Estado detenha, direta ou indiretamente, participação do capital social, sendo-lhe vedado exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário; atuar como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se trata de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro; receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições; aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro; praticar usura sob qualquer de suas formas; proceder de forma desidiosa; utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares ou políticas; acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas; Regra nº 01: A demissão ou a destituição de cargo em comissão implica a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, sem prejuízo da ação penal cabível, nos seguintes casos (art. 126, incisos IV, VIII, X e XI do art. 126): improbidade administrativa; aplicação irregular de dinheiros públicos; lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio estadual; corrupção. Regra nº 02: A demissão ou a destituição de cargo em comissão incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público estadual, pelo prazo de 05 anos, se ele infringir as seguintes proibições (art. 110, incisos XII e XIV): celebrar contrato de natureza comercial, industrial ou civil de caráter oneroso, com o Estado, por si ou como representante de outrem; Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 04 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 29 62 atuar como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se trata de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro; Regra nº 03: (a pior delas!) Não poderá retornar ao serviço público estadual o servidor que for demitido ou destituído do cargo em comissão pelos seguintes motivos (art. 126, incisos I, IV, VIII, X e XI): crime contra a administração pública; improbidade administrativa; aplicação irregular de dinheiros públicos; lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio estadual; e corrupção. As penalidades disciplinares serão aplicadas: O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido. Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 04 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão,Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 30 62 3. QUESTÕES 3.1. QUESTÕES COMENTADAS 1. [FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - TRT/8ª - 2010] O servidor público que deixa de cumprir as ordens legais de seus superiores, infringe o dever de (A) conduta ética. (B) eficiência. (C) obediência. (D) lealdade. (E) fidelidade. Comentário: Em nossa aula, reservamos espaço especial para tratar dessa conduta. Vimos que é dever do servidor público de Roraima cumprir as ordens superiores, representando quando forem manifestamente ilegais (art. 109, VI). Assim, se desrespeitar esse dever, o servidor infringe o dever de obediência. Gabarito: Letra "C" 2. [FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - TRT/22ª - 2010 - Adapt.] Estabelece a Lei Complementar RR nº 53/2001 que a punibilidade prescreverá, quanto às infrações punidas com advertência, cassação da disponibilidade, demissão e suspensão, respectivamente, em: (A) 180 dias; 05 anos; 05 anos e 02 anos. (B) 180 dias; 05 anos; 02 anos e 05 anos. (C) 02 anos; 180 dias; 05 anos e 02 anos. (D) 02 anos; 05 anos; 180 dias e 05 anos. (E) 05 anos; 02 anos; 02 anos e 180 dias. Comentário: Em seu art. 136, a Lei RR nº 53/2001 estabelece que a ação disciplinar prescreverá: Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 04 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 31 62 Gabarito: Letra "A" 3. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRT/12ª - 2010 - Adapt.] De acordo com a Lei RR nº 53/2001, é dever do servidor público I. Atender com presteza ao público em geral, prestando todas as informações requeridas. II. Cumprir as ordens superiores, ainda que manifestamente ilegais. III. Levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver conhecimento, no órgão em que servir, em razão das atribuições do seu cargo. Está incorreto o que se afirma em: (A) I e II (B) II, apenas (C) II e III (D) I, apenas (E) I, II e III Comentário: Item I - Errado! De fato, o servidor deve atender com presteza ao público em geral, prestando informações requeridas, mas não todas elas! São ressalvas dessa regra as informações protegidas por sigilo (art. 109, VIII, "a"). Item II - Errado, também! É dever do servidor cumprir as ordens superiores, mas exceto as ainda que manifestamente ilegais (art. 109, VI). Item III - Ah, agora sim! É dever do servidor levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver conhecimento, no órgão em que servir, em razão das atribuições do seu cargo (art. 109, IX). Logo, está incorreto o que se afirma em I e II. Gabarito: Letra "A" Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 04 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 32 62 4. [FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - TRT/9ª - 2010 - Adapt.] Dentre as penalidades previstas na Lei Complementar nº 53/2001, do Estado de Roraima, NÃO se inclui a (A) repreensão. (B) demissão. (C) suspensão. (D) aposentadoria compulsória. (E) destituição de cargo em comissão. Comentário: As penas disciplinares aplicáveis no âmbito do Estado de Roraima aos servidores públicos estaduais estão enumeradas no art. 120 da Lei Complementar Estadual nº 53/2001. De acordo com esse dispositivo, são penas disciplinares: Logo, dentre as penalidades previstas na Lei RR nº 53/2001, NÃO se inclui a aposentadoria compulsória. Gabarito: Letra "D" 5. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF/4ª - 2010 - Adapt.] NÃO configura dever do servidor público do Estado de Roraima, previsto em Lei: (A) zelar pela economia do material que lhe for confiado e pela conservação do patrimônio público. (B) tratar com urbanidade as pessoas. (C) cumprir as ordens superiores, ainda quando manifestamente ilegais. (D) exercer com zelo e dedicação as atribuições legais e regulamentares inerentes ao cargo ou função. (E) atender com presteza ao público em à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situações de interesse pessoal. Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 04 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 33 62 Comentário: Item A - Certo. É dever do servidor público estadual zelar pela economia do material que lhe for confiado e pela conservação do patrimônio público (art. 109, X). Item B - Certo. É sim dever do servidor público de Roraima tratar com urbanidade as pessoas (art. 109, II). Item C - O servidor público deve cumprir as ordens superiores, mas não as manifestamente ilegais (art. 109, VI). Item D - Certo. Exercer com zelo e dedicação as atribuições legais e regulamentares inerentes ao cargo ou função é dever sim do servidor da AL/MS (art. 109, III). Item E - Certo. É dever do servidor público estadual atender com presteza ao público em à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situações de interesse pessoal (art. 109, VIII, "b"). Gabarito: Letra "C" 6. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRE/AM - 2010 - Adapt.] Quanto às penalidades aplicáveis aos funcionários públicos no âmbito do regime disciplinar da Lei Complementar nº 53/01, do Estado de Roraima, julgue os itens a seguir. Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais. Comentário: Certinha a questão! Na aplicação das penas disciplinares serão consideradas: a natureza e a gravidade da infração; os danos que dela provierem para o serviço público; as circunstâncias agravantes ou atenuantes; e os antecedentes funcionais do servidor. Gabarito: Certo 7. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRE/AM - 2010 - Adapt.] A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita à penalidade de demissão, não podendo exceder de 60 (sessenta) dias. Comentário: Errado! De acordo com o art. 123 do Estatuto, a suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita à penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 dias. Gabarito: Errado Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 04 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 34 62 8. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRE/AM - 2010 - Adapt.] A punibilidade prescreverá em 3 (três) anos, quanto à suspensão e em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência. Comentário: Essa você deve ter respondido num piscar de olhos!! Em seu art. 136, a Lei RR nº 53/2001 estabelece que a ação disciplinar prescreverá: Gabarito: Errado 9. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRE/AM - 2010 - Adapt.] As penalidades disciplinares serão aplicadas pelo chefe da repartição e outras autoridades na forma dos respectivos regimentos ou regulamentos, nos casos de advertência ou de suspensão de até 30 (trinta) dias. Comentário: Certíssima! De acordo com o art. 135 do Estatuto dos Servidores de Roraima, são competentes para aplicar as penas disciplinares: Gabarito: Certo Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 04 LegislaçãoEstadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 35 62 10. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRE/AM - 2010 - Adapt.] Quanto ao regime disciplinar do servidor público do Estado de Roraima, julgue os itens a seguir: A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade competente. Comentário: Perfeito! De acordo com o art. 136, §3º, a abertura de sindicância ou a instauração de processo administrativo disciplinar interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade competente. Gabarito: Certo 11. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRE/AM - 2010 - Adapt.] Quanto ao regime disciplinar do servidor público do Estado de Roraima, julgue os itens a seguir: A penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, na base de 50% (cinquenta por cento) por dia do vencimento ou remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço. Comentário: Certíssimo! Segundo o art. 123, §2º, quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, na base de 50% por dia de vencimento ou remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço. Gabarito: Certo 12. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRE/AM - 2010 - Adapt.] A Ação disciplinar prevista na Lei RR nº 53/2001, prescreverá, dentre outras hipóteses, em (A) 24 (vinte e quatro) meses, quanto às infrações puníveis com demissão. (B) 90 (noventa) dias, quanto à advertência. (C) 2 (dois) anos, quanto à suspensão. (D) 03 (três) anos, quanto às infrações puníveis com cassação de aposentadoria. (E) 180 (cento e oitenta) dias, quanto à disponibilidade. Comentário: Deixa eu te dar uma dica: as bancas têm um verdadeiro caso de amor com os prazos prescricionais relativos à punibilidade do servidor infrator, ok? Revise bastante o tópico, pois acho que lhe será cobrado em sua prova! E para reforçar, em seu art. 136 a Lei RR nº 53/2001 estabelece que a ação disciplinar prescreverá: Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 04 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 36 62 Gabarito: Letra "C" 13. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRE/AM - 2010 - Adapt.] Quanto às penalidades disciplinares previstas na Lei Complementar nº 53/01, do Estado de Roraima, julgue o item a seguir. O prazo de prescrição da ação disciplinar começa a correr da data em que o autor se tornou conhecido, não se interrompendo pela abertura de sindicância, mas apenas pela instauração de processo disciplinar. Comentário: Cheinho de erros o item! Lembre-se (art. 136, §1º): E mais: o §3º do art. 136 nos diz que a abertura de sindicância ou a instauração de processo administrativo disciplinar interrompe sim o curso prescricional. Gabarito: Errado 14. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRT/22ª - 2010 - Adapt.] No âmbito da responsabilidade do Servidor Público Civil do Estado de Roraima, estabelece a Lei Complementar nº 53/2001, além de outras hipóteses, que (A) em se tratando de dano causado a terceiros, não responderá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva. (B) a obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e ex-cônjuges e contra eles será executada, até o limite de 50% do valor da partilha ou da herança recebida. (C) as sanções civis, penais e administrativas são inacumuláveis, embora independentes entre si. (D) a responsabilidade administrativa do servidor não poderá ser afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria. Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 04 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 37 62 (E) a responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que importe em prejuízo ao erário ou a terceiros. Comentário: Item A - É o contrário! Em se tratando de dano causado a terceiros, não responderá sim o servidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva (art. 115, §2º). (Errado) Item B - Erradíssimo! De acordo com o que aqui estudamos (art. 115, §3º): (Errado) Item C - Errado! As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si (art. 118). (Errado) Item D - A responsabilidade administrativa do servidor não poderá sim ser afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria (art. 119). (Errado) Item E - Exatamente! Revisando um de nossos esqueminhas da aula: (Certo) Gabarito: Letra "E" 15. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRT/22ª - 2010 - Adapt.] Quanto à acumulação de cargos, a Lei RR nº 53/2001, estabelece que (A) a proibição de acumular estende-se apenas a cargos e não empregos ou funções em autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista mantidas pelo Poder Público Estadual. (B) o servidor que acumular licitamente dois ou mais cargos em comissão, quando investido em cargo efetivo, ficará afastado de ambos os cargos, ainda que houver compatibilidade de horário. (C) em qualquer hipótese é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos. Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 04 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 38 62 (D) se considera acumulação proibida a percepção de proventos de aposentadoria, mesmo quando resultantes de cargos legalmente acumuláveis. (E) a acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade de horários. Comentário: Item A - Errado! De acordo com o art. 176, §1º, do Estatuto dos Servidores de Roraima, a proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias, empresas e fundações públicas, sociedades de economia mista mantidas pelo Poder Público Estadual. Item B - Errado, e muita atenção! O servidor vinculado ao regime do Estatuto, que acumular licitamente dois cargos efetivos, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver compatibilidade de horário e local com o exercício de um deles, declarada pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades envolvidas (art. 113). Item C - Em qualquer hipótese não! Em seu art. 111, o Estatuto dos Servidores Públicos de Roraima reforça o dispositivo constitucional ao estabelecer que, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, excetuadas as hipóteses previstas em dispositivos constitucionais. Ou seja: se houver obediência aos ditames constitucionais, mais especialmente aos do art. 37, inciso XVI, da CF/88, será possível a acumulação de cargos públicos pelos servidores estaduais. Item D - Não foi bem isso que estudamos! Considera-se acumulação proibida a percepção de vencimento do cargo efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorram essas remunerações forem acumuláveis na atividade (art. 111, §3º). Item E - Verdade! É o que a CF/88 estabelece e o que ratifica a Lei RR nº 53/2001 em seu art. 112, §2º: a acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade de horários. (Certo) Gabarito: Letra "E" 16. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRT/8ª - 2010 - Adapt.] Nos termos da Lei RR nº 53/2001, a prática de determinado ato considerado irregular por servidor público em face de suas atribuições, implica na (A) inafastabilidade da responsabilidadeadministrativa do servidor no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria. (B) responsabilização administrativa, que resulta de atos omissivos ou comissivos, praticados no desempenho do cargo ou função. (C) inaplicabilidade das sanções civis, penais e administrativas cumulativamente, por serem independentes entre si. (D) não responsabilização do servidor perante a Fazenda Estadual, em ação regressiva, tratando- se de dano causado a terceiros. Comentário: Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 04 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 39 62 Item A - Errado, pois a absolvição criminal afasta a responsabilidade civil ou administrativa se negar a existência do fato ou afastar o servidor acusado da respectiva autoria (art. 119). Item B - Certa, pois a responsabilização administrativa resulta, de fato, de atos omissivos ou comissivos, praticados no desempenho do cargo ou função (art. 117). Item C - Nada a ver uma coisa com a outra! Já vimos aqui que as sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si (art. 184). Item D - É o contrário! A prática de determinado ato considerado irregular por servidor público em face de suas atribuições, implica sim na responsabilização do servidor perante a Fazenda Estadual, em ação regressiva, tratando-se de dano causado a terceiros (art. 115, §3º). Gabarito: Letra "B" 17. [FCC - ADVOGADO - METRÔ/SP - 2010 - Adapt.] Em tema de responsabilidade dos servidores públicos do Estado de Roraima, julgue os itens a seguir: Praticando conduta que configure infração administrativa, que acarrete dano à Administração e seja tipificada como crime, o servidor público estará sujeito às consequências civis, administrativas e penais, pois têm elas fundamento e natureza diversos. Comentário: Certinha e resume bem o que aqui estudamos a respeito das responsabilidades dos servidores públicos do Estado de Roraima: praticando conduta que configure infração administrativa, que acarrete dano à Administração e seja tipificada como crime, o servidor público estará sujeito às consequências civis, administrativas e penais, pois têm elas fundamento e natureza diversos. Gabarito: Certo 18. [FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - TRT/9ª - 2010 - Adapt.] Sobre as responsabilidades do servidor público previstas na Lei RR nº 53/2001, é INCORRETO afirmar: (A) A obrigação de reparar o dano causado pelo servidor não se estende aos seus sucessores hereditários. (B) As sanções penais, civis e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si. (C) O servidor responde perante a Fazenda Estadual, em ação regressiva, por danos causados a terceiros. (D) A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputados ao servidor, nessa qualidade. (E) A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria. Comentário: Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 04 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 40 62 Veja como o assunto é um dos preferidos das bancas! Aos itens: Item A - Errado, pois o Estatuto estabelece que a obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o limite do valor da herança recebida (art. 115, §3º). Item B - Opa, certinho! Como você já está cansado de saber, as sanções penais, civis e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si. Item C - Também correto! O servidor responde perante a Fazenda Estadual, em ação regressiva, por danos causados a terceiros (art. 115, §2º). Item D - Certo! É o que o Estatuto nos diz em seu famosíssimo art. 115, §3º: a responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputados ao servidor, nessa qualidade. Item E - Verdade e já batemos demais nessa tecla aqui! A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria (art. 119). Gabarito: Letra "B" 19. [FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - TRT/9ª - 2010 - Adapt.] Sobre a acumulação prevista na Lei Complementar RR nº 53/2001, é correto afirmar: (A) Considera-se acumulação proibida a percepção conjunta de proventos de aposentadoria, salvo quando os cargos de que decorram essas remunerações forem acumuláveis na atividade. (B) A proibição de acumular não se estende a cargos, empregos e funções em autarquias, empresas e fundações públicas, sociedades de economia mista mantidas pelo Poder Público Estadual. (C) O servidor poderá participar remuneradamente de mais de um órgão de deliberação coletiva. (D) A acumulação de cargos, sendo lícita, não fica condicionada à comprovação da compatibilidade de horários. (E) É permitida a acumulação de dois cargos em comissão ou função de confiança. Comentário: Item A - Verdade! De acordo com o art. 111, §3º, considera-se acumulação proibida a percepção de vencimento do cargo efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorram essas remunerações forem acumuláveis na atividade. (Certo) Item B - A proibição de acumular não se estende a cargos, empregos e funções em autarquias, empresas e fundações públicas, sociedades de economia mista mantidas pelo Poder Público Estadual (art. 111, §1º). (Errado) Itens C e E - Errados! Lembre-se de mais dos nossos quadros-destaque (art. 112): Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 04 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 41 62 (Errado) Item D - Oh, meu Deus... É claro que a acumulação de cargos, sendo lícita, não fica sim condicionada à comprovação da compatibilidade de horários (art. 111, §2º). (Errado) Gabarito: Letra "A" 20. [FFC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - TRE/AM - 2010 - Adapt.] Quanto à responsabilidade civil do servidor público do Estado de Roraima é correto que: (A) Decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros. (B) A obrigação de reparar o dano não se estende aos sucessores. (C) As sanções civis, penais e administrativas não poderão cumular-se, sendo incompatíveis entre si. (D) A responsabilidade civil e administrativa do servidor não será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria. (E) Tratando-se de dano causado a terceiros, não responderá o servidor perante a Fazenda Estadual, ainda que em ação regressiva. Comentário: Item A - Exatamente, e não nos custa ver de novo: Item B - Errado, pois a obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o limite do valor da herança recebida. Item C - Errado. As sanções civis, penais e administrativas não poderão cumular-se, sendo independentes incompatíveis entre si. Marcos Girão, Paulo Guimarães, Marcus Santos Aula 04 Legislação Estadual p/ PC-RR (Escrivão, Agente e Perito Papiloscopista) Com Videoaulas - Pós Edital www.estrategiaconcursos.com.br 01523793201 - GIULIA BRUNA TORQUATO BEZERRA 42 62 Item D - Errado. A responsabilidade civil e administrativa do servidor não será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria. Item E - Errado. Tratando-se de dano causado a terceiros, não responderá o servidor perante a Fazenda Estadual, ainda que em ação regressiva. Gabarito: Letra "A" 21. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRT/8ª - 2010 - Adapt.] Nos termos do Estatuto do Servidor
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