Buscar

AULA 7 - SEMINÁRIO EM SERVIÇO SOCIAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

O princípio Constitucional da igualdade está, intimamente, relacionado ao princípio:
		
	
	Dos fundamentos axiológicos
	
	Da nova cidadania
	
	Dos Fundamentos Normativos
	
	Da seguridade social
	 
	Da Dignidade da pessoa humana
	O Princípio da Isonomia Constitucional previsto expressamente no artigo 5º, caput, afirma que ¿Todos são iguais perante a lei (...)¿. O seu inciso I confirma que ¿homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações (...)¿. Trata-se de consagrar o direito à igualdade. Esta, por sua vez, pode ser considerada em duas dimensões: formal e substancial. Sobre este aspecto é correto afirmar que:
		
	
	igualdade substancial: é aquela formalmente reconhecida pela lei, mas que muitas vezes não é assegurada na realidade concreta das relações sociais.
	 
	igualdade substancial é aquela em que se trata igualmente os iguais e desigualmente os desiguais a fim de se atingir a verdadeira igualdade.
	
	igualdade formal: é aquela materialmente reconhecida pela lei, que sempre é assegurada na realidade concreta das relações sociais.
	
	igualdade formal: é aquela garantida nas situações fáticas da vida, em que se reconhece a desigualdade para compensá-la.
	
	igualdade material: é aquela formalmente reconhecida pela lei, mas que muitas vezes não é assegurada na realidade concreta das relações sociais.
	. Inicialmente precisamos entender que o processo constitucional decorre da manifestação de um poder social denominado Poder Constituinte (PC). Este é o poder de elaborar ou reformular uma Constituição. No primeiro caso é chamado de Poder Constituinte Originário (PCO), porque cria a nova ordem constitucional. Trata-se de um poder incondicionado, pois não possui nenhuma limitação em seu exercício. Já o segundo caso é chamado de Poder Constituinte Derivado (PCD), porque a sua possibilidade de alterar a Constituição encontra fundamento e limite na própria, por isso é condicionado por ela. Este último é subdividido em Poderes Reformador, Decorrente e Revisor. Sendo certo que:
		
	 
	o Poder Constituinte Derivado Reformador (PCDR) é o poder de alterar a Constituição dentro dos limites impostos pela Poder Constituinte Originário (PCO).
	
	o Poder Constituinte Derivado Decorrente (PCDD): é o poder de alterar a Constituição dentro dos limites impostos pela Poder Constituinte Originário (PCO).
	
	o Poder Constituinte Derivado Reformador (PCDR) é o poder de alterar a Constituição dentro dos limites impostos pela Poder Constituinte Decorrente (PCD).
	
	o Poder Constituinte Derivado Reformador (PCDR) é o poder de alterar a Constituição fora dos limites impostos pela Poder Constituinte Originário (PCO).
	
	o Poder Constituinte Derivado Decorrente (PCDD): é o poder de alterar a Constituição fora dos limites impostos pela Poder Constituinte Originário (PCO).
	Finalmente, depois de 20 anos de ditadura militar, uma Assembleia Constituinte promulga Constituição da República Federativa do Brasil em 1988. Chamada de Constituição Cidadã, por sua ênfase nos direitos e deveres individuais e coletivos, a Constituição de 1988 está em vigência até os dias de hoje. Ela retrata diversas acepções políticas e ideológicas em seu texto, buscando conciliar o interesse público e privado sob um aspecto humanístico. Ela representa o processo de redemocratização, que os movimentos sociais buscaram ao longo da história do Brasil. Entre outras medidas, a Constituição Cidadã:
		
	 
	consagrou o princípio da função social da propriedade, que serve de fundamento para luta por Reforma Agrária;
	
	centralizou o poder no Executivo, eliminou o federalismo e pôs fim a autonomia dos Estados.
	
	promoveu uma Reforma Agrária, que afirmou o direito à terra , com fundamento no princípio da função social da propriedade;
	
	consagrou o liberalismo político, o presidencialismo, a separação dos poderes, uma única eleição indireta para presidente
	
	o absolutismo monárquico, o estado laico e a subordinação da Igreja ao Estado, o voto universal (todos), mas não secreto (aberto).
	A Constituição de 1988 se destaca como a mais ampla na promoção da cidadania, por isso ficou conhecida como a Constituição Cidadã. Ela espelha muito bem as tensões políticas do passado e do presente em uma ordem constitucional moderna e democrática, que instrumentaliza antigas e novas demandas sociais. Assim, aparecem como instrumentos constitucionais legítimos para as demandas dos movimentos sociais em especial:
		
	
	a função social da propriedade, os projetos de lei por representação política e a seguridade social.
	
	a propriedade como direito absoluto, os projetos de lei por iniciativa popular e a seguridade social.
	 
	a função social da propriedade, os projetos de lei por iniciativa popular e a seguridade social.
	
	a divisão dos poderes em Executivo, Legislativo e Judiciáiro.
	
	o voto direto, secreto e universal.
	Inicialmente, precisamos entender que o processo constitucional decorre da manifestação de um poder social denominado Poder Constituinte (PC). Este é o poder de elaborar ou reformular uma Constituição. No primeiro caso é chamado de Poder Constituinte Originário (PCO), porque cria a nova ordem constitucional. Trata-se de um poder incondicionado, pois não possui nenhuma limitação em seu exercício. Já o segundo caso é chamado de Poder Constituinte Derivado (PCD), porque a sua possibilidade de alterar a Constituição encontra fundamento e limite na própria, por isso é condicionado por ela. Este último é subdividido em Poderes Reformador, Decorrente e Revisor. Sendo certo que:
		
	
	o Poder Constituinte Derivado Decorrente (PCDD): é o poder de alterar a Constituição dentro dos limites impostos pela Poder Constituinte Originário (PCO).
	
	o Poder Constituinte Derivado Decorrente (PCDD): é o poder de alterar a Constituição fora dos limites impostos pela Poder Constituinte Originário (PCO).
	
	o Poder Constituinte Derivado Reformador (PCDR) é o poder de alterar a Constituição dentro dos limites impostos pela Poder Constituinte Decorrente (PCD).
	 
	o Poder Constituinte Derivado Reformador (PCDR) é o poder de alterar a Constituição dentro dos limites impostos pela Poder Constituinte Originário (PCO).
	
	o Poder Constituinte Derivado Reformador (PCDR) é o poder de alterar a Constituição fora dos limites impostos pela Poder Constituinte Originário (PCO).
	A independência do Brasil em 1822 trouxe a necessidade de construção de uma ordem política e jurídica própria, capaz de organizar e regulamentar o Estado que nascia naquele momento. Uma Assembleia Constituinte fora reunida em 1823, porém o projeto inicial previa a limitação dos poderes do imperador. Diante disto, D. Pedro I dissolveu a Assembleia e em 1824 outorgou a primeira Constituição brasileira. Esta Constituição consagrou:
		
	 
	o absolutismo monárquico, a religião católica como oficial e a subordinação da Igreja ao Estado, o voto censitário (pela renda) e não secreto (aberto).
	
	o absolutismo monárquico, o estado laico e a subordinação da Igreja ao Estado, o voto universal (todos), mas não secreto (aberto).
	
	a democracia, a república, o fim de uma religião como oficial e a subordinação da Igreja ao Estado, o voto livre e secreto.
	
	o absolutismo republicano, a religião católica como extra-oficial e a subordinação da Igreja ao Estado, o voto censitário (pela renda) e não secreto (aberto).
	
	a democracia republicana, a religião católica como oficial e a subordinação do Estado à Igreja, o voto universal (todos) e secreto (fechado).
	Após o golpe militar de 1964, uma Carta Constitucional foi outorgada em 1967. Ela foi formalmente aprovada pelo Congresso, mas este estava de fato mutilado pela Ditadura. O objetivo era atribuir:
		
	
	legalidade ao regime, pois sempre significa algo legítimo e democrático.
	
	legitimidade ao regime, que consiste em um processo democrático.
	
	legitimidade ao regime, uma vez que passava pela participação popular.
	 
	legalidade ao regime, uma vez que esta não se confunde com legitimidade.legalidade e legitimidade ao regime, que significam a mesma coisa.
	As Constituições podem ser classificadas de diversas formas. Dentre elas:
		
	
	promulgada: com participação popular, mas prevalece o arbítrio do governante, por isso carece de legitimidade.
	 
	promulgada: decorre de um processo democrático legítimo. Uma Assembleia Constituinte elabora a Constituição.
	
	outorgada: decorre de um processo democrático legítimo. Uma Assembleia Constituinte elabora a Constituição.
	
	outorgada: com participação popular. Prevalece a participação direta do povo, por isso possui legitimidade.
	
	promulgada: sem participação popular. Prevalece o arbítrio do governante, por isso carece de legitimidade.
	Inicialmente precisamos entender que o processo constitucional decorre da manifestação de um poder social denominado Poder Constituinte (PC). Este é o poder de elaborar ou reformular uma Constituição. No primeiro caso é chamado de Poder Constituinte Originário (PCO), porque cria a nova ordem constitucional. Trata-se de um poder incondicionado, pois não possui nenhuma limitação em seu exercício. Já o segundo caso é chamado de Poder Constituinte Derivado (PCD), porque a sua possibilidade de alterar a Constituição encontra fundamento e limite na própria, por isso é condicionado por ela. Este último é subdividido em Poderes Reformador, Decorrente e Revisor. Sendo certo que:
		
	
	o Poder Constituinte Derivado Reformador (PCDR) é o poder de alterar a Constituição dentro dos limites impostos pela Poder Constituinte Decorrente (PCD).
	 
	o Poder Constituinte Derivado Decorrente (PCDD): é o poder conferido aos Estados-membros de se estruturarem conforme a Constituição Nacional.
	
	o Poder Constituinte Derivado Decorrente (PCDD): é o poder de alterar a Constituição dentro dos limites impostos pela Poder Constituinte Originário (PCO).
	
	o Poder Constituinte Derivado Reformador (PCDR) é o poder de alterar a Constituição fora dos limites impostos pela Poder Constituinte Originário (PCO).
	
	o Poder Constituinte Derivado Decorrente (PCDD): é o poder de alterar a Constituição fora dos limites impostos pela Poder Constituinte Originário (PCO).
	Os Princípios Constitucionais podem ser compreendidos como fundamentos axiológicos e normativos que norteiam uma determinada ordem jurídica. Eles podem se encontrar expressamente previstos no texto constitucional (explícitos) ou não (implícitos). É importante ressaltar que eles dialogam entre si em uma aplicação integrativa e não excludente. Por exemplo, o princípio da igualdade está intimamente relacionado com o princípio da dignidade da pessoa humana e este com tantos outros. Assim, ser igual significa ter condições igualmente dignas de existência. Neste sentido, é correto afirmar que:
		
	
	o princípio da dignidade da pessoa humana afirma que todo poder emana do povo, por isso todos tem direito a participar do governo e a uma vida digna.
	
	o princípio da dignidade da pessoa humana constitui-se em um valor fundamental, que consagra a democracia como razão de ser do Estado brasileiro.
	
	o princípio da dignidade da pessoa humana garante o direito de resistência do povo contra o abuso de poder do governante (tirania).
	
	o princípio da dignidade da pessoa humana afirma que todos são iguais perante a lei e que homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações
	 
	o princípio da dignidade da pessoa humana afirma a necessidade de condições materiais mínimas para que a pessoa humana tenha uma existência digna.
	Segundo o professor José Afonso da Silva, a Constituição pode ser definida como sendo: ¿um sistema de normas jurídicas, escritas ou costumeiras, que regula a forma do Estado, a forma de seu governo, o modo de aquisição e o exercício do poder, o estabelecimento de seus órgãos, os limites de sua ação, os direitos fundamentais dos homens e as respectivas garantias.¿ Neste sentido, podemos definir que uma Constituição Política significa:
		
	
	. o conjunto de normas e valores jurídicos presentes na estrutura de um Estado totalitário, mas formalmente legal.
	
	arcabouço de legalidade formal sob o qual se funda a ¿Relação Estado e a sociedade¿ independente de sua legitimidade.
	 
	. arcabouço político-jurídico e ideológico sob o qual se funda a ¿Relação Estado e a sociedade¿
	
	arcabouço político-jurídico e ideológico sob o qual se funda a ¿Relação Estado e os governantes da sociedade¿
	
	o conjunto de valores, normas e princípios jurídicos que emanam da sociedade e estão sempre formalmente escritos na ordem infra-constitucional.

Continue navegando