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Estudo e Análise da Instituição

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Centro Universitário Leonardo Da Vinci
Curso Bacharelado em Serviço Social
ROSANGELA APARECIDA DAMAZIO DO AMARAL 
(FLC5171SES) 
ESTUDO E ANÁLISE DA INSTITUIÇÃO:
ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS DE JOINVILLE - APAE
JOINVILLE
2021
ROSANGELA APARECIDA DAMAZIO DO AMARAL
ESTUDO E ANÁLISE DA INSTITUIÇÃO:
ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS DE JOINVILLE - APAE
Estudo apresentado à disciplina de Estágio I – Iniciação
ao Serviço Social – do Curso de Serviço Social – do
Centro Universitário Leonardo da Vinci –
UNIASSELVI, como requisito parcial para avaliação.
Alinne Barbosa - Orientador
Sílvia Natália Torrecija Rodriguês – Orientador
JOINVILLE
2021
.SUMÁRIO
.INTRODUÇÃO ………………………………………………………………………………….1
.1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO CONCEDENTE DE ESTÁGIO...................……..2
1.1 DADOS CADASTRAIS DA INSTITUIÇÃO ..............................................................…….....2
1.2 DESCRIÇÃO GERAL DA INSTITUIÇÃO...............................................................………....2
1. Histórico da instituição..................................................................................…………….….....3
2. Área de atuação, objetivos e finalidades....................................................…………………….4
3. Área de abrangência.....................................................................................…………………...5
4. Demandas atendidas pela instituição..........................................................………………….....5
5. Principais características da população atendidas pela instituição.............………………….....6
6. Proposta de atuação ao usuário...............................................................…………………….....7
7. Estrutura e funcionamento da organização................................................…………………......8
1.3 O SERVIÇO SOCIAL NA INSTITUIÇÃO..........................................................………….…..9
1.3.1 Identificação do Supervisor de Campo......................................................……………...…....10
1.3.2 Origem do Serviço Social na Instituição...................................................…………….…......10
1.3.3 O Assistente Social.....................................................................................…………….....….10
1.3.4 O Instrumental Técnico-Operativo..............................................................……………....….10
2 CONCLUSÕES..............................................................................................……………....…....11
.O ESTUDO DA INSTITUIÇÃO..........................................................……………….…...12
3 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA..................................................................……….........…..13
.
.INTRODUÇÃO
Nesse estudo e análise da instituição vamos conhecer sobre a Associação de Pais e Amigos
dos Excepcionais de Joinville- APAE, se trata de uma ONG (Organização Não Governamental
Sem Fins Lucrativos) que faz parte do Terceiro Setor, assim vamos conhecer sobre a história de sua
fundação, poder entender qual é seu público-alvo, formas de atendimento, sua abrangência,
proposta de atuação ao usuário, sua estrutura e funcionamento da organizacional.
Vamos falar também sobre o trabalho do profissional de Serviço Social na instituição, sobre a
origem do Serviço Social e seu Instrumental Técnico-Operativo.
Veja abaixo algumas imagens da APAE – Joinville, no centro de branco a Presidente da Apae Sra.
Heloísa Walter de Oliveira:
Disponível em:< https://images.app.goo.gl/uK8Eg2VCtBxn6UxS7>. Acesso em 16 de junho de
2021.
1
https://images.app.goo.gl/uK8Eg2VCtBxn6UxS7
.1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO CONCEDENTE DE ESTÁGIO
A Instituição Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Joinville, mais conhecida
por sua razão social APAE de Joinville encontra-se localizada na Rua José Elias Giuliari, nº101, no
bairro Boa Vista, foi fundada há mais de 55 anos e continua ampliando seus atendimentos todos os
 anos, isso mostra a qualidade de seus serviços e a confiança a ela empregada. Sua estrutura
física conta com recepção, consultório odontológico, consultórios médicos, salas para atendimento
com Assistente Social, Pedagogia, Psicologia, Terapeuta Ocupacional, Fisioterapia,
Fonoaudiologia, salas de Convivência e Oficinas, Área para atividades físicas, Cozinha e Refeitório,
além da Área Administrativa e Sala de Arquivos. Todos os seus ambientes são limpos e adaptados
para conforto e segurança de seus usuários.
1.1 DADOS CADASTRAIS DA INSTITUIÇÃO
Razão Social: Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Joinville - APAE
CNPJ: 84.720.861/0001-34
Nome Fantasia: APAE - JOINVILLE
Tipo de Instituição: 
( ) Pública
( ) Privada
( x ) Terceiro setor
( ) Outra (mais opções)
Ramo de Atividade: 
( x ) Serviços
( ) Indústria
( ) Outra (mais opções)
End:Rua José Elias Giuliari, nº 111 Bairro: Boa Vista
Cidade:Joinville UF:Sc Fone: ( 47 ) 3431-7400
CEP.: 89.205-310 E-mail: apae@apaejoinville.com.br
Representada por: Heloísa Walter de Oliveira
Cargo:Presidente
1.2 DESCRIÇÃO GERAL DA INSTITUIÇÃO
A instituição Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais de Joinville, é uma instituição do
Terceiro Setor, mantida através de convênio com as secretarias de Saúde, Educação e Assistência
Social da Prefeitura Municipal de Joinville , também conta com doações vindas de empresários e
dos próprios usuários, possui ainda brechó e a venda de alguns itens que ajudam para manter os
gastos da instituição. Oferece serviços a pessoas com necessidades especiais no intuito de promover
e articular a defesa de seus direitos e a melhoria na qualidade de vida, conscientizando a sociedade e
incentivando a inclusão.
2
1.2.1. Histórico da instituição: 
A primeira Apae brasileira foi fundada no Rio de Janeiro em 1954, segundo a Apae Brasil,
no país existem 2.201 Apaes e entidades afiliadas, coordenadas por 24 Federações Estaduais,
abrangendo todos os estados brasileiros para atender cerca de 250.000 pessoas com deficiência
intelectual e múltipla diariamente.
 Abaixo Mapa das Apaes do Brasil:
Disponível em: < http://apaebrasil.org.br/pagina/mapa-das-apaes-e-filiadas-2019-pagina >.Acesso
em 14 de julho de2021.
3
 Em Joinville a Apae nasceu de um sonho, desde 1960, sua fundadora a professora Lia Rosa
Martins de Santis era procurada por pais de crianças com necessidades especiais, pois nessa época
em Joinville não havia nenhuma escola especializada. A partir de então começou cada vez a se
interessar mais pelo assunto, realizando em 1964 um curso sobre o excepcional. E, em meados de
1965 era fundada a Apae de Joinville, no início encontrou muitas dificuldades, mas com a ajuda de
voluntários, empresários e de uma igreja, iniciou com 08 (oito) alunos sua primeira turma. Com o
aumento da procura por esse serviço a professora Lia Rosa foi pedir ajuda ao Prefeito Nilson
Wilson Bender e foi orientada que para isso teria que legalizar a Apae como uma instituição, assim
ela participou de uma das reuniões das Apaes e com a ajuda de pais e amigos conseguiram
organizar a primeira diretoria , sendo o primeiro Presidente da associação o médico Dr. Lourenço
Cianci Filho, formando com a psicóloga Gilda Balssini e a assistente social Zeli Ferminiela a equipe
técnica da instituição. 
 Cada vez mais aumentava o número de alunos e assim a sede da Apae mudou por algumas 
vezes, mas em 02 de julho de 1992 foi oficializada através de escritura pública o terreno cedido pela
Prefeitura de Joinville localizado na antiga Rua Fritz Alt, hoje a Rua José Elias Giuliari, no bairro 
Boa Vista, onde está situada sua sede até os dias de hoje.
 A instituição passou por muitos desafios, e em 2002, foi convidada a assumir a direção a 
professora Heloísa Walter de Oliveira, que hoje ocupa o cargo de Presidente. Nesse ano também foi
retomada a construção da nova sede, com o apoio de empresários, amigos e do governo do estado o 
então governador Sr. LuizHenrique da Silveira, foi inaugurada a mesma em 08 março de 2004.
Em 2015 a APAE de Joinville comemorou 50 anos, a instituição hoje é referência no
atendimento a pessoas com deficiência. A cada ano a instituição é ampliada, devido à grande
demanda, tendo em vista os serviços prestados nas três Políticas Públicas: Assistência Social, Saúde
e Educação. Contanto com 420 assistidos diariamente, mais os externos, perfazendo um total de 600
assistidos.
1.2.2. Área de atuação, objetivos e finalidades
 O objetivo da Apae é oferecer atendimentos de Educação, Saúde e Assistência Social,
direcionados à melhoria da qualidade de vida das pessoas com Deficiência Intelectual e Múltipla e à
construção da Cidadania através de uma sociedade inclusiva. Segundo a Lei nº13.146/2015:
“Art. 2º Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento
de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual,
em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação
4
plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais
pessoas.”
Assim a instituição tem um compromisso com seus usuários, não medindo esforços para
alcançar esse objetivo, dando um novo significado as vivências da pessoa com deficiência por meio
de ações integradas e de defesa de direitos como caminho de transformação de vida, tendo ainda
valores como o respeito, transparência, conhecimento, eficácia, inovação e ética.
Sua visão vem sendo alcançada, pois a Apae é uma instituição reconhecida em todo país
pelo trabalho de qualidade realizado.
1.2.3. Área de abrangência
 Hoje a Apae abrange o município de Joinville para os usuários chamados internos, isto é, que
pertence a Escola da Apae e Estimulação Essencial, porém atende também a região quando se trata
de outros serviços, pois é a única instituição credenciada com a Fundação Catarinense de Educação
Especial (FCEE) para solicitar alguns tipos de benefícios aos usuários, como Pensão a Pessoa com
Deficiência Grave ou Profunda, Passe Livre Intermunicipal, Carteira de Identificação do Autista
entre outros.
1.2.4. Demandas atendidas pela instituição
 A instituição oferece desde a Estimulação Essencial, Serviço Pedagógico Específico, Serviço
Pedagógico Ocupacional, Iniciação para o Mercado de Trabalho, Centro de Convivência, tem
também o Centro Dia para os que estão em situação de vulnerabilidade social com atendimento
integral para todos, com uma equipe de profissionais como pedagogos, médicos clínico geral,
neurologista, psiquiatra, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, psicólogo, fonoaudiólogo,
odontólogo, nutricionista e assistente social, ainda a equipe administrativa, motoristas, serventes e
cozinheiras. 
 A Apae oferece aulas de dança, artes, educação física, informática, curso de auxiliar de
panificação e almoxarifado. Possuiu acessibilidade em todos os ambientes, com salas e
equipamentos adaptados, como a sala para fisioterapia como o tratamento de Pediassuit, o
laboratório das atividades da vida diária, o jardim sensorial e a horta.
 A práxis do Assistente Social da APAE de Joinville busca estar em conformidade com os
princípios dispostos na Lei Orgânica de Assistência Social (8.742/93) e na Política Nacional de
Assistência Social (PNAS/2004), onde busca: 
5
I – Supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências
de rentabilidade econômica; 
II – Universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da
ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas; 
III – Respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a
benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e
comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade;
IV – Igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de
qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e
rurais; 
V – Divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos
assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos
critérios para sua concessão;
1.2.5. Principais características da população atendida pela instituição
 Na Instituição são atendidos usuários com deficiência Intelectual ou Múltipla, na maioria dos
casos com renda entre 1 à 4 salários-mínimos. São usuários que não conseguem atendimento pela
rede pública de Saúde, necessitando procurar o atendimento clínico e terapêutico em instituições do
terceiro setor.
“Nesses novos tempos, em que se constata a retração do Estado no campo
das políticas sociais, amplia-se a transferência de responsabilidades para a
sociedade civil no campo da prestação de serviços sociais. Esta vem se
traduzindo, por um lado, em um crescimento de parcerias do Estado com
Organizações Não-Governamentais, que atuam na formulação, gestão e
avaliação de programas e projetos sociais em áreas como família, habitação,
criança e adolescente, educação, violência e relações de gênero etc. Trata-se
de uma das formas de terceirização da prestação de serviços sociais,
evitando-se a ampliação do quadro de funcionários
públicos.”(IAMAMOTO, 2015,pag.126)
 Durante as primeiras 160 horas do estágio, foi feito as seguintes contatações do público
atendido, onde 60% eram para solicitação ou orientação de benefício, 32% para inserção a
6
Estimulação Essencial e 8% inserção a Escola da Apae. Isso é só uma pequena amostra das pessoas
com deficiência no Brasil, pois segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)
2010, o Brasil tem 45.606.048 de pessoas com deficiência, o que equivale a 23,9% da população do
País.18,60% foram declaradas pessoas com deficiência visual, 7% com deficiência motora, 5,10%
com deficiência auditiva e 1,4% com deficiência intelectual.
1.2.6. Proposta de atuação ao usuário
A Apae oferece vários atendimentos aos usuários, e a dinâmica para inserção acontece da
seguinte forma: No primeiro contato com o usuário é agendado um horário com Assistente Social,
assim é feita uma avaliação social, depois esse processo é encaminhado para outros profissionais da
equipe multidisciplinar como a Psicóloga e coordenação Pedagógica para avaliação em suas
respectivas áreas, definindo assim a qual tipo de atendimento se enquadra o usuário e enfim o
processo é encaminhado para a FCEE para a aprovação. Após ser aprovado pela fundação, podem
ocorrer os seguintes atendimentos:
 0 a 5 Anos e 11 meses: Para Estimulação Essencial, que será nas áreas: Pedagógica,
Fisioterapia, Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional, Psicologia. Ex.: Para acompanhamento
crianças com Down, TEA (Transtorno do Espectro Autista).
 A partir dos 06 anos – Atendimento na área pedagógica na ESCOLA DA APAE, para
usuários com Deficiência Intelectual Grave ou Profunda CID. F.72 e CID. F.73, que não
conseguem frequentar o ensino regular.
 18 aos 40 anos – Avaliação para inserção com usuário da Apae. Para participação nas
oficinas e salas de convivência, a instituição possui demanda reprimida, por isso não
consegue inserir acima desta idade. Obs.: Para os que já estão inseridos esse atendimento
continua até os 59 anos
 A partir de 59 anos para os casos onde há negligência ou em casos que a família já não
consegue dar a devida assistência, o usuário pode ser encaminhado para residências
inclusivas. Para os usuários já inseridos na instituição que não possuem deficiência grave
ou profunda, após a Estimulação Essencial, mantém-se apenas os atendimentos clínicos com
especialistas. Ex: Neurologista, Psiquiatra.
 Encaminhamento para o mercado de trabalho para pessoas deficientes a partir de 18 anos.
7
1.2.7. Estrutura e funcionamento da organização 
 A Apae contém em sua estrutura física recepção,setor administrativo, sala da 
Assistência Social, salas individuais para sessões de Psicologia, Pedagogia, Fisioterapia, 
Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional, salas de convivência e oficinas, além de consultório 
Odontológico e médicos como Psiquiatra e Neurologista, arquivo, refeitório e área aberta 
para prática de atividades físicas. A instituição possui uma estrutura organizacional formal onde 
cada profissional tem suas tarefas pré determinadas, facilitando a comunicação e relacionamento 
entre a equipe. Assim propiciando o compartilhamento de informações para medidas do objetivo em
comum que é garantir o atendimento de qualidade aos usuários.
 Segue abaixo o organograma hierárquico da Apae (Gestão 2020/2022):
Cargo Nome
Presidente Heloísa Walter de Oliveira
Vice Presidente Cleci Terezinha Schanoveber Cesconeto
1º Diretor Financeiro Vani Marcola
2º Diretor Financeiro Daniele Coelho Moura
1º Diretor Secretário Elisabete Barbara Reinbold Rowoldt
2º Diretor Secretário Gerson Luiz Skroch
Diretor de Patrimônio Marízia de Borba
1º Diretor Social Zenaide Domingas Paes Farias
Conselho de 
Administração
Marli Hardt Tomaz
Otniel Cordeiro
Odete Terezinha Figueredo Meyer
Paulo Michels
Eliana Furtado
Paulo Roberto Quintino
Alessandro Andrade
Luiz Antônio Bernardino Parente
Conselho Fiscal 
Titulares
Anita Massena Mello da Rocha Pereira
Luciana Maria Fernandes Skroch
Domingos Vicente Sobrinho
Conselho Fiscal 
Suplentes
Marli Fleith Sacavem
Astrid Krutzsch
Rosana dos Santos Cordeiro
8
1.3 O SERVIÇO SOCIAL NA INSTITUIÇÃO
 Hoje a Apae conta com duas assistentes sociais na equipe, a supervisora de estágio em questão,
Sílvia Natália Torrecija Rodriguês, trabalha a 06 anos na instituição e demostra domínio em suas
atividades, sempre disposta, realiza um trabalho dinâmico junto aos demais profissionais da equipe
multidisciplinar. A assistente Social é a porta de entrada para instituição, é com ela que é feito o
primeiro atendimento na instituição, é sua função fazer Acolhimento aos usuários, Avaliação
Social, Encaminhamentos, Levantamento socioeconômico, Solicitação Carteira de Identificação,
Autista, Solicitação Passe Livre Intermunicipal, Orientação Solicitação de BPC, Orientação Passe
Interestadual, Solicitação Pensão Estadual Pessoa com Deficiência Intelectual Grave ou Profunda,
Orientações gerais sobre Instituição. O profissional de Serviço Social deve estar disposto a ouvir o
usuário sem fazer juízo de valores, analisar a documentação e orientar, para assim possibilitar que o
mesmo tenha seus direitos garantidos, pois é através de seu instrumental teórico-prático que se
consegue entender as necessidades sociais dos usuários e assim dar os encaminhamentos e
orientações cabíveis. De acordo com o Código de Ética Profissional do Assistente Social, tem em
seus Princípios Fundamentais:
“V. Posicionamento em favor da equidade e justiça social, que assegure universalidade de
acesso aos bens e serviços relativos aos programas e políticas sociais, bem como sua gestão
democrática;”
A equidade é muito mais que a igualdade, pois possibilita que indivíduos de origem e realidades
diferentes tenham as mesmas chances de pleno desenvolvimento, cada um tendo o suporte de
acordo com sua necessidade, assim, podendo exercer sua cidadania e acessar seus direitos. Como
mostra a figura abaixo:
Disponível em: <https://www.inclutopia.com.br/l/equidade-muito-mais-do-que-igualdade/ >.
Acesso em 14 de julho de 2021.
9
https://www.inclutopia.com.br/l/equidade-muito-mais-do-que-igualdade/
1.3.1 Identificação do Supervisor de Campo
Nome da Supervisora: Sivia Natália Torrecija Rodrigues
CPF: 569.259.059-04 RG: 4.118.928 - SSP/PR REGISTRO CRESS:6280 – 12º Região
Cargo: Assistente Social Função: Assistente Social
Carga horária semanal: 30 horas
Tempo de atuação: 06 Anos
E-mail: Social@apaejoinville.com.br Fone: (47) 996505558
1.3.2 Origem do Serviço Social na Instituição
A primeira Assistente Social da unidade foi a Sra. Zeli Ferminiela, que passou a fazer parte da 
equipe técnica da instituição, quando se fez necessária a regularização da escola como entidade, 
isso já nos primeiros anos da APAE, para que pudessem ter acesso ao convênio com os órgãos 
públicos, e assim poder ampliar seus atendimentos. Isso mostra o quão importante é esse 
profissional.
1.3.3 O Assistente Social
Para o ingresso do profissional de Serviço Social na instituição sempre é divulgada a vaga em meios
de comunicação, para que os interessados possam enviar seus currículos, após enviados, é agendada
uma entrevista, com a Presidente Sra. Heloísa, e enfim é analisado qual o profissional têm o perfil,
formação e experiência que melhor se enquadra a equipe da Apae.
1.3.4 O instrumental técnico-operativo
Para melhor intervenção profissional, o assistente social deve usar de seu instrumental técnico -
operativo, Nesta perspectiva o Ministério da Previdência e Assistência Social, 1995, diz que: 
“O procedimento metodológico supõe o uso de instrumentos e técnicas
vinculados a uma concepção teórica que lhes dá direção, intencionalidade
(contrário à neutralidade), constituindo-se como fundamentais a viabilização
das estratégias propostas. Assim sendo, as entrevistas, as visitas
domiciliares, a abordagem junto às populações, as dinâmicas de grupo,
palestras, seminários, bem como o parecer social, pesquisa e recursos
10
materiais estão direcionados neste documento pelo método histórico-
dialético.”
Sendo assim, veja abaixo o instrumental utilizado pela assistente social da instituição em questão e
como se dá cada um desses processos:
Entrevista: É realizada em seu primeiro atendimento, sempre de forma semiestruturada, onde há
preenchimento de formulário e também a espaço para dialogo aberto com usuário.
Visita Domiciliar: É realizada quando necessário conhecer em loco a realidade e as
vulnerabilidades do usuário e sua família. Podendo ser realizada somente pela profissional do
serviço social ou acompanhada por outro membro da equipe multidisciplinar.
Reunião: Esse instrumento é uma forte ferramenta para estudo de caso, realizada com frequência
na instituição, a fim de trocar informações entre equipe multidisciplinar, a fim de debater a melhor
forma de intervenção que garanta os direitos e segurança do usuário.
Encaminhamento: Diante de algumas situações a assistente social encontra a necessidade de fazer
alguns despachos para outros órgãos ou competências a fim de buscar a resolução da questão.(Ex:
Conselho Tutelar). Serem 
Relatório: Esses relatórios geralmente são solicitados por outras instituições como escolas,
Conselho Tutelar, CRAS, CREAS, Casa abrigo, Residências Inclusivas ou até são solicitados para
incluídos em processos de solicitação de benefício.
 Assim, podemos concluir a extrema importância do instrumental desse profissional. Para tanto,
Guerra (2013), o instrumental técnico-operativo ultrapassa as técnicas e os instrumentos, pois inclui
o conjunto de ações e procedimentos adotados pelo profissional, visando alcançar uma dada
finalidade, bem como a avaliação sistemática sobre o alcance dessas finalidades e dos objetivos da
ação. 
11
2. CONCLUSÕES
Diante do exposto durante o estudo realizado, podemos concluir que o estágio é um campo
muito rico do conhecimento, é nele que o acadêmico toma propriedade da práxis profissional,
podendo vivenciar as atividades diárias do assistente social e as dificuldades por ele encontradas. 
 Podendo interagir a teoria acadêmica com a prática, conhecendo de fato o que diz respeito ao
técnico – operativo e as instrumentalidades utilizadas. E conforme IAMAMOTO, 2015:
“O estágio é um dos espaços privilegiados de contato direto dos acadêmicos com o cotidiano
institucionalno mercado de trabalho, como as experiências de trabalho desenvolvidas por
assistentes sociais e outros profissionais afins.”
 Essa experiência adquirida propicia ao acadêmico conhecer as várias áreas que poderá atuar, e
independente de qual seja, sempre ter consciência do seu papel enquanto assistente social, que é a
garantia e acesso aos direitos, empoderando e incentivando para que o usuário seja membro
participativo na sociedade.
2.1 DO ESTUDO DA INSTITUIÇÃO
A instituição estudada presta um trabalho muito importante para sociedade joinvilense, pois,
a demanda por esse tipo de atendimento tem crescido consideravelmente, fazendo com que os
órgãos públicos terceirizem o serviço para o terceiro setor, sem ele muitos usuários ficariam
desassistidos, sem o acompanhamento necessário, pois muitos dependem exclusivamente da Apae
para seus atendimentos, são famílias que já estão fragilizadas pela condição especial que possuem e
na instituição da Apae encontram uma equipe que as acolhem com respeito e profissionalismo. Para
isso, todos os dias os profissionais da equipe enfrentam desafios, mas esses sempre são superados
em prol da melhoria contínua de seus serviços, para proporcionar a seus usuários melhor qualidade
de vida e dignidade de seus familiares.
12
REFERÊNCIAS
_____. A DIMENSÃO TÉCNICO-OPERATIVA DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL. IN: 
SANTOS, CLAUDIA MÔNICA DOS; BACKX SHEILA; GUERRA, YOLANDA. (ORGS.). A 
DIMENSÃO TÉCNICO-OPERATIVA NO SERVIÇO SOCIAL: DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS. 2.
ED. JUIZ DE FORA: UFJF, 2013. 
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL. Disponível em: <
http://www.cfess.org.br/arquivos/CEP_CFESS-SITE.pdf> . Acesso em 16 de julho de 2021.
Lei 13.146/2015. ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm >.Acesso em 15 de julho de
2021.
IAMAMOTO, MARILDA VILELLA. O SERVIÇO SOCIAL NA COMTEMPORANEIDADE.
ED.26 – SÃO PAULO, CORTEZ.2015. P. 268
IAMAMOTO, Marilda Vilella. O Serviço Social na Comtemporaneidade. ed.26 – São Paulo, Cortez.2015,
p.126
MAPA DAS APAES NO BRASIL. Disponível em:
<https://www.apaees.org.br/guarapari/noticias/detalhe/historia-apae >. Acesso em 12 de julho de 2021.
IAMAMOTO, MARILDA VILELLA. O SERVIÇO SOCIAL NA COMTEMPORANEIDADE.
ED.26 – SÃO PAULO, CORTEZ.2015. P. 268
PIERITZ, VERA LÚCIA HOFFMANN. ÉTICA PROFISSIONAL EM SERVIÇO SOCIAL.
INDAIAL:UNIASSELVI,2013,P.167
POLITICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. DISPONÍVEL EM: <
HTTPS://WWW.MDS.GOV.BR/WEBARQUIVOS/PUBLICACAO/ASSISTENCIA_SOCIAL/NORMATI
VAS/PNAS2004.PDF >.ACESSO EM 16 DE JULHO DE 2021.
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE A FOME. RESOLUÇÃO Nº 109, DE
11 DE NOVEMBRO DE 2009. TIPIFICAÇÃO NACIONAL DE SERVIÇOS socioassistenciais. Brasília,
2009. Disponível em: http://www.uberaba.mg.gov.br/portal/acervo/cmas/arquivos/resolucoes_cmas/2
015/CNAS%202009%20-%20109%20-%2011.11.2009%5b1%5dtipificacao%20A.S..pdf. Acesso em: 8 jul.
2021. 
13
https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/PNAS2004.pdf
https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/PNAS2004.pdf
https://www.apaees.org.br/guarapari/noticias/detalhe/historia-apae
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm
http://www.cfess.org.br/arquivos/CEP_CFESS-SITE.pdf
14
	. SUMÁRIO
	. INTRODUÇÃO ………………………………………………………………………………….1
	. 1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO CONCEDENTE DE ESTÁGIO...................……..2
	. INTRODUÇÃO
	. 1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO CONCEDENTE DE ESTÁGIO

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