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MODELO RELATÓRIO DE ESTÁGIO III

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1 
 
 
 
 
 INSTITUTO DE EDUCAÇÃO MORIÁ 
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
ALICE BARBOSA DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO: MÓDULO III 
 EIXO TEÓRICO: ATUANDO NO PROCESSO DE 
RECUPERAÇÃO E EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ÁGUAS VERMELHAS – MG 
2021 
 
 
 2 
 
 
 INSTITUTO DE EDUCAÇÃO MORIÁ 
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
ALICE BARBOSA DOS SANTOS 
 
 
 RELATÓRIO DE ESTÁGIO: MÓDULO III 
 EIXO TEÓRICO: ATUANDO NO PROCESSO DE 
RECUPERAÇÃO E EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE 
 
 
 
 
Relatório de Atividade Prática 
de Estágio apresentado como 
requisito parcial para 
diplomação no Curso Técnico 
de Enfermagem. 
 
 
 
 
 
 
 
ÁGUAS VERMELHAS – MG 
2021 
 
 
 
 
 
 3 
 
SUMÁRIO 
 
1.INTRODUÇÃO.............................................................................................................5 
2.DEDICATÓRIA.............................................................................................................6 
7. REGISTRO DA EXPERIÊNCIA DO ESTÁGIO NO HOSPITAL MUNICIPAL SANTA 
LÚCIA EM ÁGUAS 
VERMELHAS/MG..........................................................................................................14 
15. EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE ................................................................................15 
 
5. AÇÕES DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA, 
ADOLESCENTE, JOVEM E À MULHER .....................................................................18 
 
6. ENFERMAGEM EM URGÊNCIA/ EMERGÊNCIA/ESTADO GRAVE.......................20 
7. NUTRIÇÃO E DIETÉTICA ........................................................................................22 
 
8. CUIDADO DE ENFERMAGEM À CRIANÇA, ADULTO E IDOSO EM TRATAMENTO 
CIRÚRGICO. ................................................................................................................24 
9- FARMACOLOGIA .....................................................................................................25 
 
10.CONSIDERAÇÕES FINAIS (CONCLUSÃO............................................................26 
11.ANEXOS...................................................................................................................27 
12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4 
 
1-INTRODUÇÃO 
 
 Este Relatório apresenta nossa experiência de estágio no Hospital 
Santa Lúcia, realizado no período de 28/07/2021 até 31/08/2021, na cidade de 
Águas Vermelhas. 
Destaca-se que as disciplinas estudadas no terceiro módulo que muito 
serviram de referência para a prática de estágio como forma de se observar na 
prática como se aplica o conhecimento aprendido ao longo das aulas. 
 
Destaca-se as disciplinas estudadas no segundo módulo: 
 
• Educação para a Saúde 
 
• Ações de enfermagem na atenção à Saúde da Criança, adolescente 
jovem e à mulher 
 
• Enfermagem em urgência/ emergência/estado grave 
• Nutrição e dietética 
• Cuidado de enfermagem à criança, Adulto e Idoso em tratamento 
Cirúrgico 
• Farmacologia 
 
 
Durante o preparo para a vida profissional passamos por muitos 
momentos teóricos e práticos, para que deste modo nos tornemos capazes a 
entrar no mercado de trabalho. Porém, para entramos nesse mercado temos 
como critério básico para nos tomarmos Técnicos de Enfermagem, passar por 
períodos de estágios onde aprendemos nos tornamos seguros e mois maduros 
para assumirmos nosso lugar como Técnicos em Enfermagem. 
 
 
 
Os estágios tiveram como objetivo fornecer a oportunidade de viver de 
forma prática todos os procedimentos aprendidos no caminho percorrido na 
vida acadêmica; dar-nos toda a segurança para que ao concluir o estágio, 
estejamos preparados para seguir a função que escolhamos e que nos será 
confiada promover através do exercício do pensamento crítico, a percepção 
 
 5 
 
das possibilidades e limitações do campo de atividades específico e a criação 
de escolhas para superá-las. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 6 
 
2-DEDICATÓRIA 
 
 Primeiramente dedico a conclusão deste curso ao nosso Senhor Deus, 
que sempre esteve a frente de tudo e que me direcionou no caminho certo, e 
por ter colocado pessoas/profissionais da Enfermagem tão extraordinárias 
para nos ajudar no processo de aprendizagem nas práticas de estágio, aos 
meus colegas de curso, companheiros de estágio e então amigos, Laíse, Dêila 
e Ênzo, por todo companheirismo e alegria que me proporcionarão. Foi difícil, 
mas conseguimos. 
E não menos importante, meu namorado que esteve ao meu lado em 
todos os momentos me dando incentivo e determinação, além de me ajudar 
nas mensalidades do curso e no transporte para realizar o estágio do Hospital 
na cidade vizinha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 7 
 
 
3- REGISTRO DA EXPERIÊNCIA DO ESTÁGIO NO HOSPITAL 
MUNICIPAL SANTA LÚCIA – ÁGUAS VERMELHAS/MG 
 
1.1 Dados Gerais do Hospital 
A Fundação Hospital Municipal Santa Lúcia, é público, financiado e 
mantido pelo Estado de Minas Gerais, com integração do Sistema Único de 
Saúde-SUS. Fica localizado na rua: Uberlândia, Bairro Ipanema, na cidade de 
Águas Vermelhas-MG. É um Hospital de pequeno porte, referência para as 
cidades mais próximas. 
1.2 Clínicas existentes, número de leitos 
O Hospital possui 37 Leitos, sendo 11 leitos na enfermaria feminina, 6 
leitos na enfermaria masculina, 4 leitos na enfermaria infantil e 3 Berçários, 2 
leitos no setor de pré-parto 6 Leitos na sala de Puerpério e 6 Berçários, 5 
Leitos na sala de observação e 4 Apartamentos com 6 Leitos, sendo 2 
Apartamento da ária isolada para pacientes com Coviv-19 contendo 1 leito 
cada. Contém uma sala para exames de imagem, uma sala para realizar o 
exame de Eletrocardiograma, um ambulatório e uma sala de pronto socorro. 
 
1.3 Especialidades Atendidas 
As especialidades atendidas no Hospital são: 
• Clínica Geral 
• Obstetrícia 
 
1.4. Visão geral dos dias de estágio 
Se tratando de um Hospital público de pequeno porte, já era de se 
esperar uma infraestrutura precária, procedimentos invasivos básicos e 
medicamentos básicos, porém o que me chamou mais a atenção foi a falta de 
profissionalismo dos médicos, em relação aos pacientes e com os horários de 
início e final do 
 
expediente dos plantões, o início do expediente era 07:00 horas da 
manhã o médico chegava no Hospital 09:00, 10:00 ou finalizava o plantão 
antes do horário previsto, deixando assim vários pacientes aguardando para 
serem atendido ou deixando o hospital sem prestar o atendimento aos 
 
 8 
 
pacientes que estão à sua espera. Presenciei várias vezes esse tipo de 
comportamento. 
 
Também presenciei várias queixas dos familiares dos internos sobre a 
conduta dos profissionais. 
Outro ponto que me deparei durante os dias de estágio foi em relação a 
conduta de uma das enfermeiras plantonistas, à mesma se negou a fazer um 
curativo que é de sua atribuição, deixando assim que os técnicos em 
enfermagem se responsabilizassem pelo procedimento. Também presenciei 
várias vezes os técnicos a serem pressionados a tomar decisões mesmo 
sabendo que não era atribuído a sua profissão por conta das negligencias 
médicas descritas acima. Ressalto que observei durante os dias de estágio que 
os profissionais da enfermagem, os profissionais da cantina, da lavanderia e da 
limpeza mantem o bom funcionamento da unidade e os cuidados aos 
pacientes, cada qual dentro das suas atribuições profissional. 
Contamos com ótimos profissionais que nos receberam com carinho e 
atenção e com profissionais da enfermagem que nos ensinaram passo a passo 
cada procedimento. 
Das medicações mais simples aos banhosde leitos mais difíceis e os 
preparos pós óbito que presenciamos e ajudamos a realizar, tudo realizado 
com muito amor, dos banhos com pedaços de fronhas e lençóis, nem sempre 
com material necessário, mas humanizando sempre o atendimento ao próximo. 
 
2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
2.1 Evolução 
As anotações de enfermagem são todos os registros das informações do 
paciente, das observações feitas sobre o seu estado de saúde, das prescrições 
médicas e, suas implantações, da evolução e outros cuidados, entre eles a 
execução das prescrições médicas. 
2.2 Verificação dos SSVV 
Os sinais vitais, provavelmente é um dos procedimentos que os 
profissionais da enfermagem, mais realiza no seu dia adia, sendo assim vamos 
abordá-la com detalhes. 
As alterações das funções corporais geralmente se refletem na 
temperatura(°C) do corpo, na pulsação(bpm), na respiração(mpm) e na 
 
 9 
 
pressão arterial(mmgh), podendo indicar enfermidade. Por essa razão são 
chamados sinais vitais. 
A avaliação dos SSVV orienta os profissionais de enfermagem e 
médicos na tomada de decisão sobre as intervenções. Essas medidas 
fornecem informações muito importantes sobre as condições de saúde dos 
pacientes, pois é um método eficiente de monitoramento. 
 
 3. Preparo e administração de medicamentos 
3.1 Aplicação de medicamento Intramuscular (IM) 
3.2. Cumprimento e explique o procedimento ao paciente; 
3.3. Trocar a agulha 40x12 (rosa) por uma 25x8 (verde) nu 25x7 (cinza): 
3.4. Angulo de aplicação 90 
3.5. Bisel lateral 
3.6. Locais de aplicação: 
-Musculo deltoide, quatro dedos abaixo do ombro e no meio do músculo 
(quantidade máxima de medicamento 3 m) 
-Musculo glúteo, quadrante superior externo do músculo (quantidade máxima 
de medicamento 5 ml); 
-Musculo vasto lateral da coxa (quantidade máxima de medicamento 5ml); 
-Paciente deitado ou sentado com o braço estendido sobre o abdome; 
3.7. Fazer assepsia em um único sentido; 
3.8. Fazer uma pequena prega cutânea no local de aplicação; 
3.9. Introduzir a agulha aspirar e depois proceder à lentamente aplicação de 
medicamento; 
3.10. Fazer uma leve compressão na pele com a algodão; 
3.11. Observar resposta do paciente; 
 
4.1 Aplicação de medicamento endovenosa (ev) 
4.2. Cumprimente e explique o procedimento ao paciente 
4.3. Pegar o garote 
4.4. Trocar agulha 40x12 (rosa) por uma 25x8 (verde) ou 25x7 (cinza) 
4.5. Angulo de aplicação 155. Bisel voltado para cima 
4.6 Locais de aplicação: 
-Veia mediana 
4.7. Paciente de lado ou sentado com o braço apoiado e a palma dá para cima 
 
 10 
 
4.8. Fazer assepsia com um único sentido; mão vira lentamente 
 
4.9. Introduzir a agulha aspirar e depois proceder à aplicação de medicamento. 
4.10. Fazer uma leve compressão na pele com o algodão. 
4.11. Observar reações do paciente 
Obs. Para administrar medicamentos depois de introduzir a agulha deve-se 
remover o garrote. Para tirar sangue, deve-se deixar o garote até o término do 
procedimento: Scalp-Borboleta (menos tempo), Jelco (mais tempo); 
 
5.1. Aplicação de medicamento subcutânea (sc) 
5.2. Cumprimente a explique à procedimento ao paciente 
5.3. Trocar a agulha 40x12 (rosa) por uma 25x8 (verde) ou 25x7 (cinza 
5.4. Angulo de aplicação 40 
5.5. Locais de aplicação: 
- Deltoide 
-Face externa do braço 
-Face anterior da coxa 
-Parede abdominal 
-Região escapular 
5.6. Quantidade máxima de medicamento = 2 ml 
5.7. Paciente confortável 
Obs: fazer assepsia em um único sentido, introduza a agulha, aspirar depois 
proceder a aplicação de medicamento lentamente; 
5.8. Após a aplicação de insulina não se deve massagear; 
5.9. Observar reações do paciente; 
 
6.1 Aplicação de medicamento intradermica (id) 
6.2. Cumprimente e explique o procedimento ao paciente2. Trocar a agulha 40 
x 12 (rosa) por 10 x 5 
6.3. Angulo de aplicação 15 graus; 
6.4. Bisel voltado para cima; 
 
6.5. Locais de aplicação: 
- Face interna do antebraço 
6.6. Quantidade máxima de medicamento = 0,5 ml. 
 
 11 
 
6.7. Paciente confortável 
6.8. Fazer assepsia om um único sentido. 
6.9. Introduzir toda a agulha, e proceder a aplicação de medicamento 
lentamente única que não precisa aspirar. 
6.10. Observar reações do paciente. 
 
7.1 NEBULIZAÇÃO 
-tuxometro mascara simples ou "Venturi de formato adequado esterilizado 
- Nebulizador, extensão plástica conjugada (traqueia), 250 ml de água. 
7.2 Procedimento 
- colocar a água no copo do nebulizador, fechar e conectar antuxtmetro: 
- conectar a máscara ao tubo conjugado, e este ao nebulizador 
- colocar a máscara no rosto do paciente e ajusta-la, evitando compressões; 
- regular o fluxo de Oxigênio, de acordo com a prescrição: 
-identificar o nebulizador com adesive (data, hora o volume) 
-Trocar água do nebulizador de 6/6h, desprezando toda a água do copo 
colocando nova água 
-Trocar o conjunto a cada 48 horas: 
 
8.1. Sala de curativos 
Fazemos os curativos dos pacientes seguindo os procedimentos instruídos 
pelo supervisor e pelos funcionários conforme costume da verificação da validade 
dos materiais. 
8.2. Examinar a ferida 
8.3. Reunir a material necessário para realizar a cobertura 
8.4. Luvas as mãos! 
8.5. Posicionar o local da ferida de forma que me permite o acesso 
 
8.6. Retirar a cobertura: 
8.7. Calçar as uvas do procedimento 
8.8. Desprezar material utilizado no local apropriado 
 
9.1 Banho de aspersão-banho de chuveiro 
9.2 Finalidades: 
-Proporcionar higiene e conforto ao paciente 
 
 12 
 
- Manter a integridade do paciente 
9.3. Material necessário 
-Luva de procedimento, compressa, sabonete, toalhas cadeira de banho 
Obs: Teoricamente seriam esses materiais, na prática contamos com o 
que estava disponível devido a precariedade do local usamos meios de fortuna, 
para dar ao paciente o melhor conforto que pudemos. 
9.4. Execução: 
-Checar o leito e o nome do paciente: 
- Orientar o paciente e acompanhante o procedimento; 
- Fechar portas e janelas, 
-Ligar o chuveiro o controlar temperatura de água; 
-Acompanhar o paciente até o chuveiro e colocá-lo sentado na cadeira 
higiénica; 
 
-Auxiliar o paciente a se despir se necessário; 
-Ajudar o paciente a ensaboar-se, se necessário; 
-Remover a espuma com chuveiro ou ducha; 
-Ajudar o paciente a enxugar-se, se necessário 
-Acompanhar o paciente de volta ao leito 
-Ajudar o paciento a vestir-se; 
-Trocar a roupa de cama; 
- Recolher o material e colocar a roupa no local de descarte; 
-Deixar o paciente confortável e com a campainha ao seu alcance; 
-Manter o ambiente em ordem; 
-Explicar o procedimento e finalidade ao paciente: 
-Fechar as portas e janelas; 
-Reunir o material e colocá-lo sobre a mesa-de-cabeceira; 
-Calçar luvas de procedimento; 
-Desprender a roupa de cama; 
-Colocar a roupa dobrada e na ordem em que vai ser usada, sobre o 
espaldar 
a cadeira aos pés de cama 
-Molhar a luva de banho 
-Lavar os olhos, limpando do canto interno para o externo, usando uma 
parte 
 
 13 
 
-usar pano diferente do pano de banho para cada olho; 
-Ensaboar a luva de banho: 
-Lavar, enxaguar e enxugar o rosto, pescoço e orelhas; 
-Remover a camisola ou a camisa do pijama, mantendo o tórax 
protegido com 
 
-Com lençol: 
-Colocar a toalha sob o braço mais distante de você; 
-Lavar e enxaguar o braço com movimentos colocar a mão do paciente 
na 
bacia, lavar e enxugar, 
-Repetir a mesma sequência para o outro braço e mão; 
-Colocar a toalha sobre o tórax e abdome do paciente, afastando o 
lençol; 
-Erguer a toalha com uma das mãos e com a outra lavar e enxaguar o 
tórax e abdome com movimentos circulares 
 
-Enxugar a parte limpa e observar as condições da pele e mamas, 
-Lavar e enxaguar a perna com movimentos longos e firmes do tornozelo 
atrás da coxa 
-Enxaguar a perna e a coxa; 
-Lavar, enxaguar e enxugar o pé, principalmente nos espaços 
interdigitais, 
observando condiçõesdas unhas e digitais, 
-Virar o paciente em decúbito lateral, colocando a toalha sob suas costas 
e Nádegas, mantendo-o nesta posição, se necessário, com auxílio de 
outra Pessoa; lavar, enxaguar e massagear as costas, nádegas e cóccix 
do paciente; 
-Realizar higiene intima do paciente (ver técnica de lavagem externa): 
-Proceder à arrumação da cama com paciente acamado 
-Vestir o paciente: 
-Retirar as luvas 
-Lavar as mãos 
 
10.1 Banho no leito 
 
 14 
 
10.2 Lavar as mãos. 
10.3 Explicar o procedimento e finalidade ao paciente: 
10.4. Fechar as portas e janelas 
10.5 Reunir o material e colocá-lo sobre a mesa de cabeceira, 
10.6 Calçar luvas de procedimento; 
10.7 Desprender a roupa de cama, 
10.8 Colocar a roupa dobrada e na ordem em que vai ser usada, sobre o 
espaldar a cadeira aos pés da cama; 
10.9 Molhar a luva de banho; 
10.10 Lavar os olhos, limpando do canto interior para o externo, usando uma 
parte diferente do pano de banho para cada olho; 
10.11. Ensaboar a luva de banho: 
10.12. Lavar, enxaguar e enxugar o rosto, pescoço e orelhas; 
10.13. Remover a camisola ou a camisa do pijama, mantendo o tórax protegido 
com lençol; 
10.14. Colocar a toalha sob o braço mais distante de você; 
10.15. Lavar e enxaguar o braço com movimentos macios e colocar a mão do 
paciente pra cima, lavar e enxugar; 
10.16. Repetir a mesma sequência para o outro braço e mão; 
10.17. Colocar a toalha sobre o tórax e abdome do paciente, afastando o lençol 
até sair; 
10.18. Erguer a toalha com uma das mãos e com a outra lavar e enxaguar o 
tórax e abdome com movimentos circulares; 
10.19. Enxugar a parte limpa e observar as condições da pele e mamas, 
10.20. Lavar e enxaguar a perna com movimentos longos e firmes do tornozelo 
até a coxa, 
10.21 Enxaguar a perna e a coxa; 
10.22. Lavar, enxaguar e enxugar o pé, principalmente nos espaços 
interdigitais observando condições das unhas e poupas digitais, 
10.23. Virar o paciente em decúbito lateral, colocando a toalha sob suas costas 
e nádegas, mantendo-o nesta posição, se necessário, com auxílio de outra 
 
 
pessoa; lavar, enxaguar e massagear as costas, nádegas e coccix do paciente; 
10.24. Realizar higiene intima do paciente (ver técnica de lavagem externa): 
 
 15 
 
10.25. Proceder à arrumação da cama com paciente acamado 
10.26. Vestir o paciente; 
10.27. Retirar as luvas 
10.28. Lavar as mãos; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 16 
 
 
4. EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE 
 
A Educação para a Saúde, é uma estratégia que procura identificar os 
fatores de risco e os agravos a saúde da população, focando na assistência 
individual e coletiva do indivíduo, sua correlação para com o meio ambiente e 
elaboração de políticas públicas, com o objetivo de reduzir os problemas que 
levam a desigualdade e vulnerabilidade. Tanto a saúde quanto a doença são 
fatores que influenciam muito a sociedade e o meio ambiente, pois toda as 
ações de educação a saúde estão voltadas no sentido de criar mecanismos 
que trabalhe de forma a alcançar melhoria nos hábitos de saúde e estilo de 
vida, visando uma mudança individual é/ou coletiva, cultural, social e 
comunitária. 
 Dentre os vários espaços públicos que oferecem educação para a 
saúde, destaca-se, os de atenção básica, pois estão focados no 
desenvolvimento de práticas educativas as faixas etárias, uma vez que estão 
mais próximos da população, e as ações preventivas e promocionais propostas 
pela equipe de enfermagem, juntamente com as especialidades médicas, são 
alcançadas com excelentes resultados. 
 É importante ressaltar que educação para a saúde não é uma área 
de exclusiva responsabilidade dos serviços de saúde, pois acima de tudo, a 
promoção a saúde exige uma participação de todos os órgãos que inter vem 
direto ou diretamente nas ações de educação a saúde, com por exemplo, o 
governo, setores de saúde socioeconômico, organizações não governamentais 
e de voluntários. 
 É fundamental educar a sociedade para promover saúde, e criar 
condições para as pessoas se transformarem e evoluírem para melhorar cada 
vez mais seu estado físico e mental. Educando e incentivando por meio de 
projetos, campanhas, para possam procurar conhecer qual é a real 
necessidade em promover saúde para si e para os seus familiares, mostrando 
meios para que elas possam aderir em seu, dia-a-dia, hábitos que levaram a 
melhoria da qualidade de vida. 
 
 
 
 17 
 
 
5- AÇÕES DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA, 
ADOLESCENTE, JOVEM E À MULHER 
 
A atenção básica a saúde conta com várias ações que envolvem 
aspectos coletivos e individuais de uma população, e é a principal porta de 
entrada dos serviços de saúde com 
 Á maior parte dos atendimentos, na rede pública, iniciam na 
Atenção Básica, nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Na consulta, se 
necessário, o médico solicita exames laboratoriais e de imagem, que também 
são ofertados pelo SUS. NA pós avaliação médica dos resultados, o paciente 
pode ou não ser encaminhada para atendimento especializado na rede pública. 
 O Maior fluxo de pessoas de todas, faixa etárias. A assistência tem 
um conjunto de ações, voltadas à proteção, prevenção, diagnóstico, tratamento 
e reabilitação à saúde. A equipe de saúde da família é responsável pelo 
desenvolvimento da saúde, das ações na atenção primária e devem fazer 
campanhas e ações para alcançar as famílias centralizadas nas regiões do 
programa de saúde da família (PSF). Dentro da assistência integral a saúde 
dos indivíduos, deve-se considerar todo o ciclo de vida das pessoas que 
integram a família. O cuidado com a promoção à saúde em todas as fases da 
vida é essencial na prevenção das Doenças Crônicas Não Transmissíveis 
(DCNTS), como diabetes, hipertensão e obesidade. 
 
Acompanhamento a criança 
 O acompanhamento da criança, a assistência oferecida, se baseia 
na promoção da saúde, prevenção, diagnóstico precoce e recuperação dos 
agravos a saúde. O acompanhamento, promoção do crescimento, o 
desenvolvimento, o estímulo ao aleitamento materno, orientação alimentar e 
imunização, contribui para a promoção a educação para a saúde da criança. 
Para isso, torna-se necessário o esforço conjunto da família, dos profissionais 
de saúde, das diversas organizações governamentais e comunitária. O cartão 
de vacinação da criança é o principal instrumento utilizado para o 
acompanhamento e desenvolvimento da criança, até os 5 anos de idade, nele 
são registrados, condição de nascimento, o peso, as habilidades 
desenvolvidas, os ciclos de vida e as vacinas já realizadas e programadas. 
 
 18 
 
Ao sair da maternidade, a criança recebe visita domiciliar dos agentes de 
saúde, equipe de enfermagem, e médica (caso necessário). A partir do 5 dia a 
mãe deve levar a criança a unidade básica de saúde (UBS), o início das ações 
na atenção à saúde da criança, recebe a primeira dose da BCG e Hepatite 
 
 
Sempre que for necessário a mãe deve levar a criança, para o 
acompanhamento médico, e para tomar as vacinas. 
 
Acompanhamento ao adolescente 
 As ações de saúde voltadas a essa faixa etária, tem pouca 
associação com os problemas de saúde, parece não existir uma preocupação 
dos serviços de saúde para com o público adolescente. A adolescência é 
marcada pros riscos, relacionados a exposição aos entorpecentes, bebidas 
alcoólicas, das experiências sexuais precoce, e no caso das mulheres a 
gravidez a partir dos 12 anos, além das situações de maus tratos e violência 
sexual. 
 No entanto os adolescentes permanecem com participação 
insuficiente nas ações de saúde. 
 As poucas ações de saúde existente para o público adolescente 
são realizadas nas escolas estaduais e municipais, pelas equipes de atenção 
básica constituídas pelos enfermeirose psicólogo, e também nutricionista, que 
abordam através de palestras a conscientização dos adolescentes para o sexo 
desprotegido, o uso de entorpecentes, e a gravidez precoce, além da 
importância de ter uma alimentação saudável. Segundo relatos dos 
profissionais de saúde, nas escolas os adolescentes são mais participativos e o 
alcance a esse público é muito satisfatória. 
 
Saúde da mulher 
 Em relação à mulher gestante, o Sistema Único de Saúde 
disponibiliza atendimento pré-natal e parto nas unidades básicas de saúde e 
hospitais. O serviço de saúde pública também acolhe mulheres vítimas de 
violência, sejam elas crianças, adolescentes, adultas ou idosas. Nestes casos, 
elas devem procurar o SUS para receber atendimento humanizado e 
encaminhamento adequado nas unidades de saúde. 
 
 19 
 
Nesses espaços, as mulheres têm acesso a profilaxia pós-exposição, a 
pílula do dia seguinte e a orientações, em caso de gestação indesejada. Já 
para o fortalecimento dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres, o 
Ministério da Saúde financia oito métodos contraceptivos: preservativo feminino 
e masculino, pílula combinada, anticoncepcional injetável (mensal e trimestral), 
diafragma, anticoncepção de emergência (pílula do dia seguinte), mini pílula e 
DIU de cobre. São métodos seguros e reversíveis e disponíveis nas UBS. 
Ainda na Atenção Básica também é possível ter acesso a testes rápidos para 
Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), como sífilis, HIV/AIDS e hepatite 
C, além de orientações sobre sexualidade. Assistência de Enfermagem no 
rastreamento de câncer de colo de útero e câncer de mama. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6- ENFERMAGEM EM URGÊNCIA/ EMERGÊNCIA/ESTADO GRAVE 
 
 A atuação da equipe de enfermagem no setor de Urgência e 
emergência visa trazer ao paciente acolhimento e segurança, livre de riscos, e 
é essencial para manutenção da vida, a recuperação plena e restauração da 
saúde sem deixar sequelas nos pacientes. 
 As unidades especializadas e responsáveis por atender os 
pacientes que recorrem aos serviços de urgências e emergências precisam 
garantir as condições necessárias, considerando recursos humanos, 
infraestrutura, equipamentos e insumos a serem utilizados nos procedimentos. 
 Na assistência aos pacientes em situações d urgência e 
emergência, é necessário que a equipe de enfermagem saiba definir o que 
caracteriza uma urgência e o que a difere de uma emergência. 
 Urgências são situações que requerem cuidados médicos 
imediato, tendo em vista a existência de grande sofrimento, dor ou condições 
clínicas, cirúrgicas que podem conduzir a um quadro de emergência, não 
havendo risco eminente de morte, com exemplo, temos os quadros de cólicas 
renais e biliar, a enxaqueca severa, crise hipertensiva, as fraturas dos 
membros, entre outros. 
 As emergências, com tudo são situações que exigem atendimento 
médico imediato, tendo o risco eminente de morte, como exemplo, o infarto do 
miocárdio, o acidente vascular cerebral, o traumatismo craniano grave, a 
parada cardiorrespiratória, perda de consciência, cefaleia entre outros. 
 É importante ressaltar que algumas gripes têm direito imediato de 
atendimento descrito no protocolo de urgência e emergências. 
 Á indivíduos em situações específicas, como: idosos, deficientes 
físicas, deficientes mentais, acamados, pacientes de dificuldade de locomoção, 
gestantes, vítimas de abuso sexual e, pacientes que retornam em menos de 24 
horas acusando problemas. 
 É importante para qualquer serviço de emergência, que seja 
estabelecida uma triagem dos pacientes a serem atendidos. 
 Não faz sentido que o atendimento seja realizado por ordem de 
chegada, mas sim, pela gravidade do estado clínico ou cirúrgico que o paciente 
 
 
 21 
 
apresenta. 
 O protocolo mais usado nas unidades de urgência e emergência é a 
classificação de risco (Manchester), é uma atividade privativa do enfermeiro, 
porém o técnico de enfermagem pode auxiliar na identificação dos sintomas e 
sinais. O protocolo de Manchester permite que os atendimentos sejam de 
forma mais eficientes e otimizada, desta forma, os pacientes são de acordo 
com o grau de gravidade, recebendo, cores (vermelhas, laranja, 
amarela, verde e azul), que identificam a prioridade clínica e o tempo correto 
para o seu atendimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7- NUTRIÇÃO E DIETÉTICA 
 
Os hábitos alimentares formam a partir do momento em que o bebê 
começa a receber alimentos através do cordão umbilical. Nessa fase, o 
acompanhamento e a assistência da equipe de enfermagem e médica da 
atenção primária e a influência positiva da família é essencial, pois ainda há 
como controlar a alimentação da criança. Porem à medida que a criança se 
desenvolve, suas vivencias e experiências com a sociedade, leva a criança a 
ter novos hábitos alimentares nem sempre saldáveis que se tornam presentes 
no dia- a- dia das refeições que a criança consome. Outro ponto importante é a 
saúde psicológica. Sem dúvidas a qualidade e a quantidade de alimentos 
ingerido ao longo da vida podem ser prejudiciais, é também, determinada por 
emoções. 
Uma circunstância atual a ser levada em conta é o alto preço dos 
alimentos, tornando cada vez mais difícil a condição econômica das pessoas 
para adquiri-los. Vem somando a este fator a falta de conhecimento das 
pessoas sobre as propriedades nutricionais dos alimentos, além dos danos 
provocados ao corpo pelo consumo descoordenado dos alimentos 
industrializado que vem com uma propaganda enganosa, com o intuito de fazer 
as pessoas adquirirem os alimentos de baixa qualidade. Também as condições 
de cada organismo que são diferentes em critérios que influenciam na escolha 
dos alimentos, como, intolerância e alergias alimentares, dificuldade de 
deglutição ou digestão são exemplos dessas condições. 
O corpo precisa estar em equilíbrio nutricional, e três fatores são de 
extrema importância: 
- Tipo e quantidade dos alimentos ingeridos; 
- Energia necessária que o organismo precisa; 
- As propriedades dos alimentos; 
- Água; 
A desnutrição pode ser a falta de nutrientes ou quantidade excessiva de 
nutrientes. 
A subnutrição é acarretada pela fala de nutrientes necessários para o 
organismo. 
 
 
 23 
 
A hiper nutrição é acarretada pelo excesso de nutrientes saldáveis, ou 
seja (ingestão muito alta de alimentos). 
 O corpo precisa de mais nutrientes durante algumas fases da vida, 
especialmente na infância e adolescência, na gestação e quando a mãe está 
amamentando. Na velhice as necessidades alimentares são menores, mas a 
capacidade de metabolizar os nutrientes também diminui, fazendo o risco de 
uma subnutrição, seja maior nesta idade. 
 Deficiências nutricionais podem causar várias patologias, com: 
anemia, hemorragia intestinal. E também qualquer sistema do corpo pode ser 
afetado por um desequilíbrio nutricional, por exemplo: 
- O sistema nervoso; 
- O sistema muscular; 
- A boca (lábio, língua, gengiva e mucosas); 
- A deficiência de iodo pode causar o aumento da tireoide; 
- Osteoporose. 
 A falta D’água em nosso corpo causa envelhecimento precoce, ou 
seja, nosso aspecto físico aparenta ter mais idade. 
As consequências da desidratação no organismo também podem 
causar: 
- Indisposição; 
- Cansaço; 
- Dores de cabeça; 
- Pedra nos rins; 
- Inflamações; 
- Pele seca; 
- Cabelo seco; 
- Irritabilidade; 
 - Insônia; 
- Falta de ar; 
- Sangramentos vaginais, ou no caso dos homens dor na uretra, (por 
isso os médicos sempre recomendam tomar ao menos dois litros de água por 
dia.24 
 
 
8- CUIDADO DE ENFERMAGEM À CRIANÇA, ADULTO E IDOSO EM 
TRATAMENTO CIRÚRGICO 
 
relação entre a equipe de enfermagem ao paciente cirúrgico é de 
fundamental importância para o entendimento e a experiência cirúrgica. O 
estado psicológico que o paciente se encontra no perioperatório (pré, trans e 
pós operatório), pode incluir sentimentos, como medo do desconhecido, da 
morte, comprometimento da relação do paciente com seus familiares, 
preocupação com o retorno ao trabalho entre outros. 
 A faixa etária entre criança, adulto e idoso, será um dos critérios 
que direcionará a forma como a equipe de enfermagem irá pôr em pratica os 
cuidados e assistência ao paciente, sendo o mais humanizado possível. 
 Vale destacar que a abordagem pré-cirúrgica envolve a coleta de 
materiais para exames, a medicação, e a aplicação de soro por exemplo. 
 Também é preciso amenizar os sintomas, cuidar para que o mesmo 
realize o jejum recomendado, consultar os sinais vitais, e explicar cada 
procedimento que o paciente será submetido. 
 No pré-operatório mediato, é realizado pelo profissional de 
enfermagem ou técnico de enfermagem a limpeza apropriada da pele do 
paciente, tornando a mesma o mais livre possível de microrganismos, 
reduzindo assim o risco de infecção da ferida cirúrgica, podendo ser um banho 
no leito ou chuveiro, esfregando o local que será feita a incisão com solução 
degermante antisséptica, seguida da remoção de pelos, caso necessário. 
 Em determinadas cirurgias é necessário o preparo intestinal e/ou 
passagem sonda nasogástrica, também é necessário o esvaziamento da 
bexiga do paciente, orientar o paciente a vestir a camisola hospitalar, deve ser 
aplicado o anestésico tópico no local onde será a incisão de 40 a 90 minutos 
antes da cirurgia, o paciente deve e ser levado ao centro cirúrgico com 30 
minutos de antecedência, estando em maca com braços laterais e cinto de 
segurança, coberto por lençol . 
 Os cuidados pós-operatórios iniciam-se ao final da cirurgia e 
 
continuam na sala de recuperação e ao longo da internação até o paciente 
receber alta, às preocupações clínicas imediatas, referem-se à proteção de 
 
 25 
 
vias aéreas, controle da dor, estado mental e cicatrização do ferimento. 
 Ao longo do estudo da disciplina, e pelo conhecimento adquirido 
por sites cofiáveis e pesquisas relatando as experiências de pacientes em 
centro cirúrgicos, e por profissionais do setor de enfermagem, observei que 
através dos cuidados humanizados, que é dedicado ao paciente, a 
preocupação com seu bem-estar, a assistência em todos os períodos de 
convívio no ambiente hospitalar, é um fator determinante para o sucesso do 
tratamento do paciente. 
 Porém o que dificulta que essa assistência esteja presente em todos 
os níveis de atenção ao paciente vai além do profissional, pois muitas vezes, 
os ambientes hospitalares deixam de fornecer à infraestrutura adequada para 
manter os cuidados de qualidade que garantirá o conforto e bem-estar físico e 
emocional do paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 26 
 
 
9- FARMACOLOGIA 
 
A Farmacologia é a ciência que estuda como os medicamentos ou 
substâncias interagem com o organismo, sendo capazes de promover 
alterações funcionais e estruturais, no que diz respeito ao ser vivo. 
 Compreendendo mecanismos e ações, absorção, distribuição, 
eliminação, uso terapêuticos, e como esses medicamentos são apresentados 
nas indústrias farmacêuticas e suas propriedades medicamentosas. 
 A farmacologia faz parte do nível médio ao técnico de enfermagem, 
pois uma das principais funções da equipe de enfermagem na atuação dos 
cuidas ao paciente é a administração medicamentosa e depende 
essencialmente, é claro, da prescrição médica, a qual exige dos profissionais 
de enfermagem: responsabilidade, conhecimento e habilidades, se forma a 
garantir a segurança do paciente. 
 A administração de medicamentos, em suas várias formas de 
apresentação, é uma atividade de grande responsabilidade atribuída à equipe 
de enfermagem. 
 Para o seu desempenho, o profissional deve conhecer a importância 
de tomar alguns cuidados básicos e fundamentais para a administração dos 
medicamentos e suas técnicas, tendo também, plena consciência dos 
benefícios e riscos que podem trazer ao paciente. 
 A Farmacologia existe desde os primórdios, neste período as 
pessoas já tinham a necessidade de ter saúde e consequentemente viver por 
mais tempo. 
 Porém se tornou reconhecida como uma ciência a pouco tempo, 
por comprovar que os estudos medicamentosos praticados em seres humanos 
curavam várias enfermidades, por tanto com a ajuda da tecnologia e de 
cientistas a indústria de medicamentos tem crescido favoravelmente no 
combate as patologias existentes. 
 
 
 
 
 
 
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10. CONSIDERAÇÕES FINAIS (CONCLUSÃO) 
 
Concluo que, dois anos de teoria em sala de aula nem de perto nos 
prepara para o que vamos enfrentar em nosso dia a dia dentro de um hospital, 
algo muito diferente na prática. 
 Durante os estágios pude perceber que somos de tudo um pouco, mãe, 
filha, amiga, irmã, psicóloga, terapeuta. Somos aquele que ouve, aceita, chora, 
se doa, sem nada pedir em troca simplesmente pelo prazer de servir e cuidar, 
somos aqueles que muitas vezes conquistamos a confiança dos pacientes e 
acompanhantes; guardamos segredos revelados nas horas mais tristes, 
segredos que ainda nem a família nem os médicos sabem. 
 Somos o alívio da dor do sofrimento, com um simples gesto, um pouco 
de atenção, o saber ouvir e o saber calar, são pequenos gestos que às vezes 
fazem milagres juntamente com a medicação ministrada com responsabilidade 
e sabedoria, dos médicos somos o braço direito, dos pacientes o alívio da dor. 
Finalizo esse relatório declarando que o período de estágio foi de grande 
importância para que eu tivesse a chance de aprender a conviver com o 
preceptor, enfermeiros e pacientes no ambiente hospitalar, onde pude avaliar 
cultura e valores éticos no campo de enfermagem. 
No campo de estágio, pude correlacionar a teoria com a prática, onde 
pude adquirir os conhecimentos necessários para a minha formação 
profissional básica, passei a ter mais confiança e segurança no 
desenvolvimento das atividades que até então só eram estudadas na teoria, 
dentro das salas de aula. 
Desta forma, o estágio contribuiu para a minha formação, me ajudou a 
adquirir conhecimentos teóricos na prática, permitindo assim uma visão 
holística e crítica de cada caso que surgiu no decorrer deste período. 
Tive a oportunidade de constatar o conceito de Florence Nightingale, 
que diz que “a Enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer 
uma devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, quanto a obra de 
qualquer pintor ou escultor; pois o que é tratar da tela morta ou do frio mármore 
comparado ao tratar do corpo vivo, o templo do espírito de Deus? É uma das 
artes; poder-se dizer, a mais bela das artes.” 
 
 
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11. ANEXOS 
1- FOTOS LABORATÓRIOS EM SALA DE AULA MÓDULO III 
-Aprendendo punção venosa com SCALP Nº 25 
 
-Aprendendo punção venosa com JELCO Nº 19 
 
 
 
 
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2- FOTOS ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO E PRÁTICA NO HOSPITAL 
MUNICIPAL SANTA LÚCIA EM ÁGUAS VERMELHAS/MG 
 
-Administração de medicamento seguindo prescrição médica 
 
 
 -Administração de medicamento no pronto socorro, segundo prescrição médica 
 
 
 
 
 
 
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-Realização do banho de asperção 
 
 
 
 
 
-Realização do debridamento da lesão por pressão em região Sacral. 
 
 
 
 
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-Realização das medidas Antropométricas aferidas ao nascimento, 
juntamente com teste do pezinho. 
 
 
-Primeiro banho após as 24 horas de vida. 
 
 
 32REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Biblioteca Virtual em Saúde MS (saude.gov.br) 
SciELO - Brasil 
apresentacao (saude.gov.br) 
 
https://bvsms.saude.gov.br/
https://www.scielo.br/
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/profae/saude_coletiva.pdf
 
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Outros materiais