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REEMBASAMENTO E PRÓTESE IMEDIATA REEMBASAMENTO ➢ Definição: É a readaptação da base da prótese total por acréscimo de uma nova quantidade de material ➢ O que causa? Imediata = erro (moldagem insatisfatória, modelo danificado, prótese deformada, excesso de ajustes...) Tardia = previsível (reabsorção do rebordo residual) ➢ Materiais usados: Resina Acrílica (termo ou auto) e reembasadores resilientes (resina ou silicone) MÉTODOS ➢ TÉCNICA POR ADIÇÃO DE RESINA ACRÍLICA 1. Desgaste interno: Seja resina auto ou termo tem que fazer os desgastes internos evitando aumentar a DVO 2. Manipulação da resina: Na fase arenosa para fibrilar coloca na base e faz uma pressão por igual em toda a base e pede pra o paciente ocluir. Ao começar a reação química tiramos da boca do paciente, lavamos a boca dele, tiramos alguns excessos e levamos de volta à boca para terminar a polimerização. Em seguida fazemos acabamento e alívios. Obs: Onde o reembasamento não vai ocorrer deve-se isolar, porque durante o reembasamento a resina acrílica vai extravasar ➢ TÉCNICA POR ADIÇÃO DE RESINA ACRÍLICA (SELAMENTO PERIFÉRICO) Deve-se aferir a DVO, realizar os desgastes internos, o selamento periférico usando godiva de baixo ponto de fusão, em seguida realizar moldagem com pasta zinco-enólica. Para remover usamos um jato de ar no fundo de vestíbulo ou pedimos ao paciente para juntar os lábios superior e inferior e soprar. ➢ ETAPA PÓS-RESINA Após o reembasamento fazemos os testes de retenção e estabilidade para saber se a prótese está bem adequada na boca, fazemos um selamento posterior usando cera de baixo ponto de fusão e em seguida enviamos para o laboratório. No laboratório será feito o vazamento em gesso tipo IV, seguido de inclusão em mufla e eliminação da pasta zincoenólica. Em seguida é feito o isolamento com vaselina, acrilização da resina acrílica, demuflagem e acabamento. Atentar para o tempo de acrilização da resina acrílica, pois ele será menor que o tempo de acrilização durante a confecção da prótese, porque a quantidade é bem menor e toda a resina da prótese já está na sua fase final, somente a do reembasamento que precisa tomar presa. INCLUSÃO NA MUFLA Em seguida, após o acabamento e polimento, faremos a instalação e avaliação clínica na boca do paciente. ➢ REEMBASADORES RESILIENTES Indicadas para rebordos em lâmina de faca, muito reabsorvidos ou irregulares, mucosa sensível, próteses totais imediatas e próteses de transição. ❖ Próteses de transição: tem duração de apenas 3 meses; a saliva ácida ataca o material, a mudança de temperatura dos alimentos... Exemplo de prótese total sobre implantes. Como o implante é feito logo após a exodontia dos dentes então é feita uma prótese de transição para usar temporariamente. É comum também ser utilizada quando o paciente usava PPR e perdeu alguns dentes, aí precisou usar uma prótese total e enquanto a “definitiva” fica pronta ele usa uma de transição. ❖ Condicionadores de tecido: Usamos principalmente em prótese imediata, após a exodontia dos elementos remanescentes fazemos a sutura corretamente e utilizamos um condicionador de tecido para auxiliar na cicatrização e evitar a reabsorção óssea. ❖ Limitações da resina resiliente: Pouca durabilidade, perda de resiliência (vai ficando ressecada/dura, igual a um chiclete), características superficiais, absorção de odores, acúmulo de biofilme, união com a resina (vai se perdendo com o tempo), alteração de cor (fica mais pálida, tendendo ao branco), alteração dimensional (contrai), fratura da base da prótese. PRÓTESE TOTAL IMEDIATA ➢ Definição: São prótese mono ou bimaxilares que atuam na transição da situação dentada para a situação desdentada do paciente, ou seja, o paciente acabou de perder os dentes e imediatamente já faz a prótese total ➢ Considerações Importantes: Confeccionada sobre um modelo obtido de uma arcada portadora de dentes naturais. O estado da área chapeável, fibromucosa e tecido ósseo é diferente daquele sobre o qual se confecciona uma prótese total convencional. ➢ Ela tem diversas vantagens com relação à prótese total convencional, são elas: manutenção da DVO, impede o colapso muscular, estética, manutenção da fonética, mastigação, aspecto psicológico, fator terapêutico (cicatrização), favorece a adaptação do paciente às próteses. ➢ Indicada para pacientes com dentes condenados e contraindicada para pacientes com doença mental, diabetes descompensada, cardiopatia grave, hemofílicos e com saúde geral debilitada. ➢ SEQUÊNCIA CLÍNICA 1. Avaliação Clínica e Radiográfica 2. Obtenção de modelo preliminar de gesso: selecionar a correta moldeira de estoque, fazer a moldagem utilizado alginato ou silicone e vazar em gesso pedra 3. Confecção de moldeiras individuais: Deve-se cobrir os dentes presentes no modelo de gesso com cera 7 para em seguida isolar o modelo de gesso, manipular a resina acrílica e confeccionar as moldeiras individuais do paciente 4. Moldagem final: Usando a moldeira individual fazemos a moldagem individual com mercaptana ou silicone, para obtenção do modelo final em gesso pedra tipo IV 5. Confecção das bases de prova: fazemos a delimitação da área chapeável com lápis, fazemos os alívios e confeccionamos a placa base. Em seguida colocamos o rolete de cera na altura vertical dos dentes remanecescentes, facilitando a futura montagem dos dentes 6. Medição da relação maxilo-mandibular (DVO e DVR) 7. Montagem dos modelos em ASA 8. Montagem inicial de dentes artificiais 9. Prova funcional dos dentes artificiais: levamos à boca pra ver se tá tudo bem, se o paciente reclama de algum desconforto, se está em harmonia 10. Exodontias no modelo e montagem final: os dentes condenados são removidos usando um estilete e pouco a pouco são colocados os dentes artificiais 11. Processamento e remontagem: Realizar processo de inclusão, acrilização e demuflagem, seguido de acabamento e polimento para remontagem em ASA 12. Cirurgia de remoção dos elementos condenados 13. Instalação: ajuste da base, das bordas, da oclusão, aplicação de condicionador de tecido e proservação 14. Após a cirurgia a prótese provavelmente vai ficar levemente folgada, para corrigir faremos um reembasamento da prótese usando RAAQ ou resina resiliente da mesma forma que falado anteriormente
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