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Análise de figuras e interpretação - metabolismo de lipídios 1

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Bruna Luiza Gomes Lopes da Silva
Biomedicina 2020.3
Turma N4
Análise de figuras e interpretação
O catabolismo de aminoácidos, a oxidação de ácidos graxos e a glicólise são processos que resultam em um composto em comum: o acetil-CoA. Todos eles ocorrem no fígado, o que configura a esse órgão uma grande importância para metabolização das moléculas bioquímicas essenciais para produção de energia (ATP) para as nossas células.
A partir do acetil-CoA, inicia-se uma série de reações no ciclo do ácido cítrico, responsável por produzir ATP e molécula(s) de NADH e FADH2, coenzimas que são essenciais para que a cadeia transportadora de elétrons funcione. Essa cadeia é responsável por produzir uma grande quantidade de ATP.
O excesso de acetil-CoA pode produzir os corpos cetônicos, substâncias que são a terceira reserva energética do nosso corpo. Os corpos cetônicos são solúveis em água e na barreira hematoencefálica. São extremamente oxidáveis, e, por ser capaz de ultrapassar a barreira hematoencefálica, podem fornecer energia para o cérebro, quando as reservas de carboidratos não forem suficientes. Os corpos cetônicos também podem ser produzidos quando há uma degradação excessiva de ácidos graxos, o que acontece, por exemplo, quando alguém pratica a dieta cetogênica, que é rica em lipídios e pobre em carboidratos. Logo, como há pobreza de carboidratos, o organismo utiliza os lipídios, nossa segunda reserva metabólica, para produção de energia. Entretanto, os lipídios não são capazes de ultrapassar a cadeia encefálica, e, na falta de carboidratos, é necessária uma terceira opção, que são os corpos cetônicos. O corpo, então, degrada os ácidos graxos na ß-oxidação, produzindo moléculas de acetil-CoA, que se unem e formam os corpos cetônicos, representados na figura por acetoacetato, acetona e 3-hidroxibutirato. A cetona é volátil, evaporando facilmente na respiração, então normalmente são utilizados para produção de energia o acetoacetato e o 3-hidroxibutirato (em maior frequência). Entretanto, o excesso de corpos cetônicos no organismo trás malefícios. Em grandes quantidades pode causar cetonuria (corpos cetônicos na urina), cetonemia (corpos cetônicos no sangue) e cetoacidose (acidez sanguínea, já que os corpos cetônicos derivam de ácidos graxos). Essa última consequência é bastante observada em pessoas diabéticas, pois como há, nesses indivíduos, uma deficiência na produção de insulina, a ativação por parte dessa na degradação de carboidratos não ocorre. Com isso, os corpos cetônicos se tornam uma alternativa para nutrir o cérebro, e podem ser utilizados também para nutrir outros locais no corpo.

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