DESAFIOS DA COMPETITIVIDADE E DA GERAÇÃO DE EMPREGOS

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UNIVERSIDADE PARANAENSE
CAMPUS III
DIREITO NOTURNO
ECONOMIA
BEATRIZ FERNANDA FERNANDES
CYNTHIA SAYURI YOSHIDA DE SOUZA
DESAFIOS DA COMPETITIVIDADE E DA GERAÇÃO DE EMPREGOS
UMUARAMA
SETEMBRO – 2021
Em fatores geradores de pleno emprego na economia
Em ciências econômicas, pleno emprego é quando todos aqueles autorizados a trabalhar (crianças não) que buscam emprego o encontram em pouco tempo e com pouco esforço. Mais tecnicamente, em macroeconomia, o pleno em que não há desemprego cíclico ou de demanda insuficiente. Pleno emprego não é sinônimo de ausência de desemprego, pois há tipos não-cíclicos de desemprego (haverá sempre pessoas que abandonaram ou perderam um emprego sazonal e estão no processo de conseguir um novo emprego). Recentemente, os economistas enfatizaram a ideia de que o pleno emprego representa uma gama de possíveis taxas de desemprego. Por exemplo, em 1999 nos estados unido, a organização de cooperação e desenvolvimento econômico (OCDE) fornece uma estimativa da taxa de desemprego no pleno emprego de 4 a 6,4%. Esta é a taxa de desemprego estimada no pleno emprego mais e menos o desvio padrão estimado. O conceito de pleno emprego da mão-de-obra corresponde ao conceito de produção potencial ou PIB real potencial e à curva de oferta agregada de longo prazo (LRAS). Na macroeconomia neoclássica, o nível sustentável mais alto do PIB total ou potencial real é considerado como correspondendo à curva LRAS vertical; No longo prazo, qualquer aumento na demanda por PIB real só levará a aumentos de preços, e qualquer aumento resultante é temporário.
Gráfico de quantidade (abscissas) e preço (ordenadas). S é a curva de oferta e D, a de demanda. A quantidade de fatores demandados e ofertados pelo preço P0 é a mesma. Portanto, o mercado encontra-se em equilíbrio a preço P0. 
Fatores de produção (recursos naturais, capital e trabalho) e sua combinação, com vistas a eficiência produtiva.
Em economia, os fatores ou recursos de produção são fatores indispensáveis ​​no processo de produção de produtos materiais. Tradicionalmente, terra, trabalho e capital são considerados fatores de produção. Mas esses economistas foram incluídos no conceito econômico de terra, não apenas solo arável, mas também todos os fatores naturais de produção. Portanto, além do solo, eles também incluem o subsolo, a capacidade de energia do oceano, canais de água, vento, luz solar, etc. Por esse motivo, alguns autores preferem se referir a fatores naturais de produção, incluindo terra, solo e outras forças naturais neste conceito. Os humanos precisam trabalhar mais ou menos para aproveitar os fatores naturais, ou seja, arar a terra, semear, criar peixes e domesticar animais. Dessa forma, o trabalho é incluído nos fatores de produção. Para fazer o melhor uso da natureza, o ser humano deve fazer ferramentas que, embora não possam lhe trazer satisfação direta, promoverão seu uso em curto prazo. As ferramentas para aproveitar ao máximo a natureza constituem o capital. Portanto, esse capital básico real também está incluído nos fatores de produção. O capital pode ser material, financeiro, humano e intelectual. Essa separação do capital é a diferença entre a capacidade racional de uma pessoa física e uma pessoa.
A importância da distribuição de renda para a população, com base na produção e emprego.
Na economia, distribuição de renda ou distribuição de riqueza é o modo como se processo a repartição da riqueza e dos bens socialmente produzidos, entre os habitantes e entre os diferente estratos da população de um pais ou região. Um dos temas que mais intriga os economistas é como medir o resultado das atividades econômicas, ou seja, como avaliar corretamente a riqueza que é produzido. A forma mais tradicional de se medir o desempenho da economia de um país é pela análise de seu produto interior bruto-PIB e de seu corolário, a renda per capita-que nada mais é o que o valor do PIB dividido pelo número de habitantes. O PIB diz qual é a riqueza total de um determinado pais. O quociente da divisão do valor do PIB pelo número de habitantes do pais dá uma ideia-muito imperfeita-do padrão de vida da população. Um país pode ser muito rico e seus habitantes muito pobres ou pode não ser tão rico e seus habitantes desfrutaram de um padrão de vida superior ao de um pais que tenha uma renda per capita maior. O que determina essa diferença é o perfil da distribuição de renda, ou seja como a riqueza total que é produzido no pais se distribui entre os habitantes.
 
A formação de contingente para ocupação de vagas de trabalhos tecnológicos de alto desempenho
Os meios de produção foram se modernizando ao longo do tempo e o direito do trabalho acompanha seus avanços tecnológicos, que teve início na revolução industrial. Num primeiro momento os direitos dos trabalhadores foram sendo regulamentados com a tecnologia, agora nota-se que esta mesma tecnologia vem criando o chamado desemprego tecnológico. Atualmente nos deparamos ao mesmo tempo com a melhoria da saúde, da segurança e do emprego, menos duração de trabalho e otimização, mas, também com a extinção de empregos em alguns setores da economia, em especial entre os menos qualificados, substituídos pela robotização e informática. 
A participação do Estado como incentivador de novos negócios e ampliação de produção com alto grau de competitividade.
Um dos aspectos mais importantes da economia encontrasse na sua capacidade de oferecer instrumentos aos estados e governos para avaliarem a vida econômica da sociedade. Ao contrário do que se pensa, o mercado não regula sozinho os movimentos da economia, mas sim, é o estado que busca a eficiência e equidade, dois conceitos essenciais para a promoção do crescimento e desenvolvimento econômico. O posicionamento competitivo de uma nação é uma grande medida, um reflexo de competitividade de sua indústria, essa competitividade é determinada, cada vez mais, por sua capacidade de geração de riqueza e inovação, tanto pelos produtos e serviços que revolucionaram mercados consumidores, quanto pela influência positiva que geram em outros setores da economia. Em termos gerais, a eficiência estaria associada a questão da otimização da produção, do uso e alocação dos recursos de desenvolvimento da capacidade produtiva no âmbito do desenvolvimento tecnológico, Já a equidade refere-se à redistribuição da renda uma boa qualidade de vida com a finalidade de oferecer a todos condições básicas e necessárias do bem estar social. Um dos meios de intervenção da economia utilizados pelo estado é o incentivo à indústria, ao criar condições e incentivar o desenvolvimento da capacidade de criação de novas tecnologias através da inovação.
O uso da ciência como meio para o combate a falta de trabalho e produção de renda A pandemia do novo corona vírus fez os olhos do mundo, como poucas vezes antes, se voltaram para a ciência. A grande expectativa é que os cientistas finalmente apresentem uma vacina que consiga frear a propagação do vírus, impedir novas mortes e permitir que as pessoas retomem a vida normal. Os pesquisadores estão correspondendo às expectativas. Já há vacinas em fase final de testes em laboratórios de diferentes partes do mundo. Os olhos dos brasileiros também se voltaram para a sua própria ciência. O cenário que encontraram aqui, porém, não foi tão inspirador quanto o que viram lá fora. A pandemia atingiu o brasil no momento em que a área de ciência, tecnológica e inovação enfrenta a pior crise financeira dos últimos tempos.
Como desenvolver os setores primários, secundários e terciários, com vistas ao aumento da produção e consequentemente a renda 
As atividades econômicas se dividem entre setores primários, secundários e terciários, predominante tanto em mão de obra, quanto em participação no PIB mundial. Os setores de economia são segmentos em que se dividem as atividades econômicas e produtivas.
Primário:Diz respeito a agricultura, a pecuária e ao extrativismo.
Secundário: Que corresponde a indústria.
Terciário: Que agrega os serviços, formais ou informais, prestados nas mais diversas áreas, e também as atividades comerciais.
Setores de economia de divisão de produção econômicas de um determinado nível territorial é muito útil para se conhecer o perfil socioeconômico daquele espaço (que pode ser um país ou município) e até mesmo para elaboração de políticos públicos voltadas para a geração de empregos, de recuperação econômicas e de desenvolvimento, por meio da setorização das atividades econômicas, é possível identificar onde está locada a mão de obra de um território e compreender a composição do seu produto interno bruto (PIB) com base na produção.
Financiamento e subsidio para empreendedores e novos negócios 
Começar um negócio envolve um conjunto de obrigações, grande responsabilidade e um bom planejamento. Um dos primeiros e principais obstáculos comuns a qualquer negócio é o financiamento, existem várias soluções para arranjar capital para um projeto, dependendo do tipo de negócio que se quer concretizar. Tradicionalmente, uma das primeiras opções de qualquer empreendedor na procura de capital para começar um negócio são empréstimos bancários e em muitos casos, esta pode ser uma solução eficaz.
No entanto, atualmente, existem outras opções para aumentar o capital de forma criativa e realista.
 
A variável educação visando refinar mais os processos e procedimentos no mundo do trabalho.
Num primeiro momento, o artigo caracteriza em suas linhas básicas os fundamentos históricos-ontológicos da relação trabalho-educação que nas suas origens, se manifesta na forma de plena identidade. Mostra em seguida, como não obstante a indissolubilidade da referida relação, se manifestou na história o fenômeno da separação entre trabalho e educação. No terceiro momento aborda o tortuoso e difícil processo de questionamento da separação e restabelecimento dos vínculos entre trabalho e educação que vem marcando a sociedade moderna. Finalmente esboça a conformação do sistema de ensino sob a égide do trabalho como a discussão do controvertido tema da educação politécnica.
Relação trabalho-educação; fundamentos históricos-filosóficos da educação; educação politécnica.
As legislações trabalhistas como fator de incentivo ou inibição da oferta de empregos
É na legislação trabalhista que são estabelecidos os direitos e deveres de empregados como, por exemplo, jornada de trabalho, renumeração, férias, aviso prévio, licença, rescisão de contrato de trabalho, normas de segurança do trabalho e outras regras fundamentais para as relações de trabalho. A legislação trabalhista no Brasil em 2017, uma das principais reformas nas áreas trabalhistas, o objetivo foi simplificar os processos, trazer mais atuais aos modelos de trabalhos do século XXVI. A modernização das leis trabalhistas teve como principal objetivo tornar a legislação brasileira mais compatível com o mundo do trabalho e as reformas de produção do século 21. Ao fornecer o diálogo, a nova lei contribui para o aumento da produtividade do trabalho; o desenvolvimento da economia e, por consequência, aumento do emprego e renda para o trabalho.
O papel dos cidadãos comum, na ampliação e melhoria de empregos
O crescimento do números de desempregados no Brasil é assustador, por isso um dos temas que mais preocupa a opinião pública e, naturalmente os cientistas sociais, pode ser resumido a seguinte pergunta: O que fazer para gerar empregos no Brasil?
A partir de uma intervenção inédita do professor José de Souza Martins (FFLCH-USP) e do artigo publicado pelo jornal valor econômico, de autoria do professor José Eli da Veiga (FEA-USP), a editorial de estudos avançados promoveu uma pesquisa sobre o tema. Solicitamos respostas objetivas a economistas, sociólogos e entidades dos meios empresariais e de trabalhadores.
Até o momento de fecharmos a edição do presente número uma parte considerável dos convidados atendeu a nosso pedido; julgamos que o conjunto de textos recebidos garante ao dossiê razoável margem de representatividade.