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Resumos Semiologia

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A raça branca, em relação à cor da
pele, é classificada como
LEUCODERMA. 
 A raça amarela, em relação à cor
da pele, é classificada como
XANTODERMA. 
A raça negra, em relação à cor da
pele, é classificada como
MELANODERMA.
A pigmentação melânica gengival pode
ser uma alteração causada pela
hiperatividade dos melanócitos que
produzem em excesso a proteína
melanina, entre a camada basal e
espinhosa do epitélio bucal. Pode ser
dividida em dois grupos: endógeno e
exógeno. A endógena esta relacionada
principalmente à origem genética, são
fisiológicas e por este motivo, não
necessitam de intervenção para a sua
remoção. A mais prevalente do grupo
endógeno é a pigmentação melânica
racial. A exógena é aquela considerada
adquirida, como as tatuagens
provocadas por material restaurador
utilizados em dentística operatória. Na
minoria das vezes são inócuas não
necessitando de remoção.
Gengiva com pigmentação melânica
Raça ou etnia
A classificação da cor da pele para
os indivíduos mulatos foi designada
como “FEODERMA”, devido à
miscigenação entre os
leucodermas e os melanodermas. 
Doenças de tecidos moles da boca e dos
lábios
 Neutropenia cíclica; 
Doença de Behçet; 
Síndrome da imunodeficiência
adquirida (aids). 
Trauma; 
Tabagismo; 
ÚLCERA AFTOSA RECORRENTE
(UAR) OU AFTA 
A UAR é uma doença da mucosa bucal
caracterizada por ulcerações múltiplas
ou únicas, geralmente associadas à
dor, de início espontâneo, de caráter
auto resolutivo e notoriamente
recorrente. Apesar de se tratar de uma
condição local, algumas ulcerações
semelhantes a aftas podem representar
manifestações bucais de doenças
sistêmicas como: 
As aftas são as lesões ulcerativas mais
comuns da boca, afetando 20-30% da
população, com maior prevalência
entre as mulheres, e se manifestando
geralmente na segunda ou terceira
décadas de vida. As lesões costumam
persistir por uma a duas semanas,
seguidas de remissão espontânea e
recorrência em intervalos de tempo
variáveis.
 Sua etiologia não é bem definida,
entretanto, vários fatores
predisponentes ou precipitantes são
aceitos, entre eles: 
Ciclo menstrual; 
Deficiências de vitaminas do
complexo B, ferro e ácido fólico; 
Hipersensibilidade a agentes
exógenos; 
Imunidade; 
Predisposição genética. 
 Tratamento da UAR: Não se conhece
uma estratégia plenamente efetiva para
o tratamento definitivo ou que atue
prevenindo a UAR, de modo que as
propostas terapêuticas têm apenas
efeito paliativo, ocasionalmente, a UAR
pode se manifestar de modo
exacerbado, na forma de múltiplas
ulcerações ou de “aftas maiores”, ou,
ainda, pode recorrer em intervalos de
tempo muito curtos, trazendo
desconforto intenso ao paciente. 
 LESÕES BUCAIS ASSOCIADAS AO
VÍRUS HERPES 
A infecção pelo vírus herpes simples
humano (HSV) é uma condição muito
comum na boca, sendo adquirida
principalmente na primeira infância.
Costuma manifestar-se de duas formas
clínicas principais, denominadas
manifestação primária e manifestação
recorrente. 
O HSV do tipo 1 (HSV1), que
quase sempre atinge a parte
superior (olhos, boca e pele
acima da cintura), 
E o HSV do tipo 2 (HSV-2), que
geralmente provoca infecções
genitais e na pele abaixo da
cintura. 
Herpes labial recorrente 
 
O HSV possui dois tipos sorológicos,
que tendem a infectar diferentes
partes do corpo humano. 
O HSV-1 é contagioso por contato
direto e auto inoculável. Após a
infecção inicial, o organismo produz
anticorpos circulantes em 80% dos
casos, mas não se obtém imunidade,
pois o vírus fica latente no gânglio do
nervo trigêmeo. Assim, o organismo
originalmente infectado ficará
suscetível a recorrências por toda a
vida, caracterizando o herpes labial
recorrente. No primeiro ano de vida,
aproximadamente 50% dos
pacientes são infectados pelo HSV-
1. Já na vida adulta, esse número
chega a aproximadamente 95% dos
pacientes. 
Embora a infecção por HSV-1 não
possa ser curada, ela pode ser
tratada episodicamente dentro de 24
h após o surgimento dos sintomas
da lesão, com o objetivo de diminuir
a duração e os sintomas associados. 
Febre; 
Linfadenopatia; 
Fraqueza; 
Mal-estar; 
Irritabilidade. 
Tratamento: Não existe um
protocolo totalmente aceito para
prevenir ou tratar o herpes labial
recorrente. Portanto, as modalidades
terapêuticas já propagadas servem
apenas para tentar minimizar o
período e a extensão das
manifestações, sendo a mais
promissora a que emprega os
antivirais. O aciclovir é um agente
antiviral específico contra os vírus-
DNA, que bloqueia a enzima DNA
polimerase, impedindo a duplicação
viral e revelando-se eficaz contra os
HSVs-1 e 2. Este medicamento é
usado com relativo sucesso no
tratamento do herpes recorrente
labial. 
 
Estomatite herpética primária
 
A estomatite herpética primária
(EHP) é caracterizada por
envolvimento sistêmico e está
associada a: 
Geralmente afeta crianças (1-6
anos), sendo pouco frequente em
adultos. 
A EHP é causada pelo contato inicial
com o HSV-1, que produz
manifestações bucais, atingindo as
gengivas, a língua e a mucosa, com
feridas muito doloridas, que causam
grande desconforto ao paciente,
motivo pelo qual o cirurgião-dentista
deve ser consultado para
estabelecer o diagnóstico. Os sinais
prodrômicos da EHP costumam ser
a febre e a perda do apetite por dois
a quatro dias. Posteriormente, ocorre
gengivite generalizada e ulceração
multifocal da mucosa bucal,
dispersas ou em grupo, hálito fétido,
com aumento da salivação e
dificuldade de deglutir os alimentos. 
 Tratamento da EHP: Consiste,
basicamente, no alívio dos sintomas,
em especial a dor. 
 
 CANDIDOSE 
 A candidose é uma infecção fúngica
que frequentemente afeta a mucosa
bucal, quase sempre de modo
oportunista, apresentando uma
variedade de características clínicas,
podendo até mesmo ser
assintomática. Quanto à etiologia
das candidoses bucais, diversos
fatores do hospedeiro, locais ou
sistêmicos, estão associados ao
surgimento da doença.
O uso de próteses, especialmente a
total superior, é talvez o maior fator
predisponente para as candidoses
bucais. A Candida é altamente
aderente ao polimetacrilato, material
básico das dentaduras, que podem
conter microfissuras que facilitam a
retenção do fungo e a promoção do
biofilme, relacionado ainda com a má
higiene bucal e o esquecimento de
se remover a prótese ao dormir. 
 Tratamento: A candidose bucal
geralmente está associada a fatores
de ordem local, de modo que a
primeira linha de tratamento vem
com a orientação para o paciente
aprimorar a higiene bucal. Da mesma
forma, todo paciente deve ser
avisado da importância da redução
ou cessação do hábito de fumar. Os
agentes antifúngicos empregados no
tratamento da candidose são
potencialmente tóxicos para as
células humanas, e o uso de tais
fármacos tem de obedecer a critérios
rígidos. 
Nos casos de candidose associados
a alterações sistêmicas, o tratamento
da condição de base (HIV, diabetes,
hipossalivação, etc.) é mandatório e,
muitas vezes, é preciso associar a
prescrição de antifúngicos
sistêmicos.
 A nistatina é ainda considerada
como a primeira escolha para o
tratamento das candidoses orais em
pacientes portadores de prótese ou
irradiados na região da cabeça e
pescoço, pelo fato de não ser
absorvida pelo trato gastrintestinal, o
que confere um bom perfil de
segurança. Os antifúngicos para
aplicação tópica devem ser
empregados com precaução em
pacientes com doença hepática
aguda ou crônica.
 Fármacos de uso sistêmico são
contraindicados para esses mesmos
pacientes. Evitar o uso concomitante
com o paracetamol e a ingestão de
álcool durante o tratamento. 
* É prudente ressaltar que quando
alguma dessas doenças for de
natureza grave, o paciente deverá
ser encaminhado a um
estomatologista.

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