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1-Cite os limites da cavidade abdominalEstudo dirigido CORRELAÇÕES ANATOMOCLÍNICAS 3 Superior: Cúpula diafragmática Inferior: Abertura superior da pelve Anterolateral: parede musculoaponeurótica anterolateral Posterior: Parede posterior 2-Cite as vísceras encontradas em cada uma das 9 regiões da cavidade abdominal. Hipocôndrio Direito: Lobo direito do fígado, vesícula biliar, colo ascendente, flexura hepática, colo transverso, rim direito e glândula suprarrenal direita. Hipocôndrio esquerdo: Lobo esquerdo do fígado, baço, cauda do pâncreas, colo transverso, flexura esplênica, colo descendente, Rim esquerdo e glândula suprarrenal esquerda. Epigástrio: Fígado, corpo do estômago, parte pilórica do estômago, piloro, duodeno, cabeça e corpo do pâncreas, colo transverso e omento, aorta e linfonodos, esôfago, baço, pâncreas, ureteres. Flanco direito: Lobo hepático de Riedel, Colo ascendente, jejuno-íleo, rim direito. Flanco esquerdo: Colo descendente, jejuno-íleo, rim esquerdo. Mesogástrio: Omento, Mesentério, duodeno, jejuno-íleo, por vezes, colo transverso, úraco, aorta e linfonodos, ureteres. Fossa ilíaca direita: Ceco, apêndice, colo ascendente, íleo terminal e linfonodos, o ovário direito e a tuba uterina direita nas mulheres. Fossa ilíaca esquerda: Colo descendente, colo sigmoide, jejuno-íleo e linfonodos, ovário esquerdo e tuba uterina esquerda nas mulheres. Hipogástrio: Jejuno-íleo, bexiga (quando distendida), úraco e útero gravídico, ureteres, cólon sigmoideo reto. 3-Cite a origem, inserção, inervação e ação dos mm. da parede abdominal anterolateral. Músculo oblíquo externo- Origem: face externa da quinta à décima segunda costela. Inserção: Linha alba, tubérculo púbico, metade anterior da crista ilíaca e forma o ligamento inguinal. Inervação: nervos toracoabdominais de t7-t11 e nervo subcostal. Ação: flete e gira o tronco além de sustentar e comprimir as vísceras abdominais. Músculo oblíquo interno- Origem: Fáscia toracolombar, 2/3 anteriores da crista ilíaca e terço lateral do ligamento inguinal. Inserção: Margem inferior da décima à decima segunda costela, linha alba e linha pectínea do púbis pela foice inguinal. Inervação: nervos toracoabdominais de t6-t12 e primeiro nervo lombar. Ação: flete e gira o tronco além de sustentar e comprimir as vísceras abdominais. Músculo transverso do abdome- Origem: faces internas da sétima à decima segunda cartilagem costal, fáscia toracolombar, crista ilíaca e terço lateral do ligamento inguinal. Inserção: linha alba, crista púbica e linha pectínea do púbis pela foice inguinal. Inervação: nervos toracoabdominais de t6-t12 e primeiro nervo lombar. Ação: comprime e suporta as vísceras abdominais. Músculo reto do abdome- Origem: sínfise púbica, crista púbica. Inserção: processo xifoide e quinta à sétima cartilagem costal. Inervação: ramos anteriores dos nervos espinais t6-t12. Ação: flete o tronco e comprime as vísceras abdominais. Músculo piramidal- Origem: face anterior do púbis e ligamento púbico anterior. Inserção: linha alba. Inervação: inervado pelo nervo subcostal. Ação: tensiona a linha alba. 4-Escreva sobre a formação da bainha do m. reto abdominal. É o compartimento fibroso, forte e incompleto dos músculos reto do abdome e piramidal, nele são encontradas artérias e veias epigástricas superiores e inferiores e as partes distais dos nervos toracoabdominais t7-t12. É formada pela decussação das aponeuroses dos músculos oblíquo externo, oblíquo interno e transverso do abdome. A disposição da bainha é diferente na região superior à cicatriz umbilical e inferior à cicatriz. Superior à linha arqueada: A aponeurose do músculo oblíquo externo passa inteiramente pela parte anterior do músculo reto, juntamente com a lâmina externa do músculo oblíquo interno. A outra lâmina do musculo oblíquo interno passa posteriormente ao músculo reto do abdome, juntamente com a aponeurose do músculo transverso do abdome. Já na região infraumbilical, as aponeuroses dos 3 músculos vão passar anteriormente ao músculo reto do abdome. 5-Descreva a drenagem linfática da parede abdominal anterolateral. Vasos linfáticos superficiais: Os superiores ao plano transumbilical drenam principalmente para os linfonodos axilares e alguns, em menor número, para os linfonodos paraesternais. Os inferiores ao plano transumbilical drenam para os linfonodos inguinais superficiais Vasos linfáticos profundos: Drenam para os linfonodos ilíacos externos, ilíacos comuns e lombares direitos e esquerdos. 6-Quais as 5 pregas peritoneais infraumbilicais observadas na face interna da parede abdominal anterolateral? 1 prega umbilical mediana, 2 pregas umbilicais mediais e 2 pregas umbilicais laterais 7-Escreva sobre os ligamentos lacunar e pectíneo. Ligamento lacunar: algumas fibras mais profundas do ligamento inguinal seguem posteriormente para se fixarem ao ramo superior do púbis, formando o ligamento lacunar (ou de Guimbernat) que forma o limite medial do espaço subinguinal. Ligamento pectíneo: faixa estreita de fibras que continuam lateralmente ao ligamento lacunar ao longo da linha pectínea do púbis. 8-Quais estruturas formam as paredes anterior, posterior, o teto e o assoalho do canal inguinal? Parede anterior: Aponeurose do músculo oblíquo externo (por toda a extensão do canal) e fibras do músculo oblíquo interno (parte lateral). Parede posterior: Fáscia transversal, ligamento inguinal reflexo, sua parte lateral é reforçada pelas aponeuroses dos músculos oblíquo interno e transverso do abdome que se fundem para formar a foice inguinal (tendão conjunto). Teto: Fáscia transversal (lateralmente), arcos musculoaponeuróticos dos músculos oblíquo interno e transverso do abdome (ao centro), além do pilar medial da aponeurose do músculo oblíquo externo (medialmente). Assoalho: Trato iliopúbico (lateralmente), sulco formado pelo ligamento inguinal invaginado (ao centro) e ligamento lacunar (medialmente). 9-Qual o trajeto do funículo espermático? O funículo espermático começa no anel inguinal profundo, lateralmente aos vasos epigástricos inferiores, atravessa o canal inguinal, sai no anel inguinal superficial e termina no escroto, margem posterior do testículo. 10-Quais estruturas são encontradas no funículo espermático? Ducto deferente, artéria testicular, artéria do ducto deferente, artéria cremastérica, plexo venoso pampiniforme, fibras nervosas simpáticas e parassimpáticas, ramo genital do nervo genitofemoral, vasos linfáticos e vestígio do processo vaginal. Também vamos ter 3 fáscias de revestimento, espermática interna, a cremastérica e a espermática externa. 11-Qual a origem das 3 túnicas que envolvem os testículos? Fáscia espermática interna- derivada da fáscia transversal. Fáscia cremastérica- derivada das faces profunda e superficial da fáscia do músculo oblíquo interno. Fáscia espermática externa- derivada da aponeurose do músculo obliquo externo do abdome e de suas fáscias de revestimento. 12-Escreva sobre a vascularização, drenagem linfática e inervação do esôfago abdominal. Suprimento arterial: feita pela artéria gástrica esquerda, um ramo do tronco celíaco e pela artéria frênica inferior esquerda. Drenagem venosa: feito pelo sistema porta, por meio da veia gástrica esquerda e de forma geral (para o sistema venoso sistêmico) pelas veias esofágicas que entram na veia ázigo. Drenagem linfática: drenam para os linfonodos gástricos esquerdos, os vasos eferentes desses linfonodos drenam, principalmente, para os linfonodos celíacos. Inervação: Feita pelo plexo esofágico, que é formado pelos troncos vagais e pelos troncos simpáticos torácicos por meio dos nervos esplâncnicos maiores e plexos periarteriais ao redor das artérias gástrica esquerda e fênica inferior. 13-Cite as relações anteriores e posteriores do estômago. Anteriormente: o estomago se relaciona com o diafragma, lobo hepático esquerdo e parede anterior do abdome. Posteriormente: o estomago se relaciona com a bolsa omental e o pâncreas. 14-Quais estruturas formam o leito do estômago? De superior para inferior temos: Cúpula esquerda do diafragma,baço, rim e glândula suprarrenal esquerdos, artéria esplênica, pâncreas e mesocolo transverso. 15-Escreva sobre a vascularização, drenagem linfática e inervação do estômago. A irrigação estômago é feita de forma expressiva pelo tronco celíaco, primeiro grande ramo da aorta e que dá 3 ramos: artéria gástrica esquerda, artéria esplênica e artéria hepática comum. Artéria gástrica esquerda: é o primeiro ramo do tronco celíaco que segue na curvatura menor do estômago, se anastomosa com a artéria gástrica direita. Artéria gástrica direita: é um ramo da artéria hepática própria. Artéria gastromental esquerda: é um ramo da artéria esplênica que brota posteriormente ao estomago para se anastomosar com a A. gastromental direita. Artéria gastromental direita: ramo da artéria gastroduodenal. Artéria gástricas curtas: são ramos da artéria esplênica. Drenagem venosa: Veia gástrica esquerda e direita, que drenam para a veia porta hepática. Veias gástricas curtas e veia gastromental esquerda que vão drenam para a veia esplênica. Veia gastromental direita que drena para a veia mesentérica superior. Drenagem linfática: Os vasos linfáticos gástricos esquerdos e direitos vão drenar para os linfonodos celíacos e vasos linfáticos gastromentais esquerdo para linfonodos esplênicos, pancreáticos e celíacos e os vasos linfáticos esplênicos direitos vão drenar para os linfonodos celíacos. Inervação do estômago- Simpática: feita pelo plexo celíaco, cujos ramos seguem os vasos do tronco celíaco. Parassimpática: feita pelo tronco vagal anterior e tronco vagal posterior. 16-Cite as 4 partes do duodeno e escreva características delas. Parte superior do duodeno: é a parte peritoneal, está no quadrante superior direito, relaciona-se com o lobo quadrado do fígado e com a vesícula biliar, além da bolsa omental e artéria gastroduodenal, ducto colédoco e veia porta, forame omental fica superiormente e pâncreas fica inferiormente. Termina com a flexura duodenal superior. Parte descendente do duodeno: é a segunda porção, é onde fica a abertura do ducto colédoco do fígado e o pancreático maior (se abre na papila duodenal maior) e o ducto pancreático menor (que se abre na papila duodenal menor), localizado no quadrante superior direito, relaciona-se com o fundo da vesícula biliar, lobo direito do fígado, colo transverso e alças do intestino delgado anteriormente, posteriormente se relaciona com o hilo do rim e o ureter direito, lateralmente se relaciona com como ascendente, flexura direita do colo e lobo direito do fígado e, por fim, medialmente está em relação com o pâncreas o ducto colédoco e o ducto pancreático. Termina com a flexura duodenal inferior. Parte horizontal: é a terceira parte, abrange o quadrante superior esquerdo e direito. Anteriormente relaciona-se com raiz do mesentério do intestino delgado, vasos mesentéricos superiores e alças do jejuno, posteriormente vai se relacionar com o ureter direito, musculo psoas maior direito, veia cava inferior e parte abdominal da aorta, superiormente vai ter relação com a cabeça do pâncreas e, por fim, inferiormente vai ter relação com as alças do jejuno. Parte ascendente do duodeno: ultima parte do duodeno, localizado no quadrante superior esquerdo, termina na flexura duodenojejunal. Relaciona-se anteriormente com mesentério e alças do jejuno e posteriormente com a margem esquerda da aorta e margem medial do músculo psoas maior esquerdo. 17-Escreva sobre a vascularização, drenagem linfática e inervação do jejuno-íleo. Irrigação: As artérias que irrigam o jejuno-íleo têm origem no lado esquerdo da artéria mesentérica superior, sendo que, os ramos que se dirigem para a esquerda são jejunais e os que se dirigem para direita são ileais. Além das Aa. Jejunais e ileais, derivadas da A. mesentérica superior, vamos ter um ramo ileal, derivado da artéria ileocólica. Drenagem: Feita pelas veias jejunais e ileais, ambas desembocam na veia mesentérica superior. Drenagem linfática: a linfa é drenada para linfonodos mesentéricos, linfonodos justaintestinais e linfonodos ileocólicos. Sendo que estes, vão drenar para os linfonodos mesentéricos e celíacos que, por fim, vão desembocar na cisterna do quilo e depois para o ducto torácico. Inervação: tanto a inervação simpática, como também a parassimpática é proveniente do plexo mesentérico superior. 18-Cite diferenças anatômicas entre o intestino delgado e o intestino grosso. O intestino delgado é a porção mais longa do trato gastrointestinal que se estende desde o estômago até o intestino grosso. Ele é dividido em 3 partes, duodeno, jejuno e íleo. Sendo o duodeno a porção mais proximal, medindo cerca de 25cm (a menor de todas). A segunda e a terceira parte normalmente são descritas juntas na literatura, pela dificuldade de visualizar divisão entre elas. Mas sabe-se que o jejuno representa uma porção menor que o íleo. Já o intestino grosso, é a porção que vai desde o final do íleo (na junção ileocecal) até o ânus, forma uma moldura que cerca o intestino delgado. É formado pelo ceco, colos (ascendente, transverso, descendente e sigmoide) e reto. 19-Escreva sobre a vascularização, drenagem linfática e inervação do intestino grosso. Ceco- Irrigação: artérias cecais anteriores e posteriores, ramos da porção ileal da artéria íleocólica (irrigação do apêndice é feita pela artéria apendicular, que é ramo da cecal posterior). Drenagem venosa: veias cecais anterior e posterior, que drenam, por fim, na mesentérica superior. (a drenagem do apêndice é pela veia apendicular que drena para a veia cecal posterior). A drenagem linfática é feita pelos linfonodos retrocecais que drenam para os linfonodos ileocólicos e daí para os linfonodos mesentéricos superiores (o apêndice tem sua linfa drenada pelos linfonodos apendiculares que drenam para os ileocólicos e destes para os linfonodos mesentéricos superiores). A inervação do ceco é feita pelo plexo mesentérico superior (a inervação do apêndice vermiforme é feita pelo plexo mesentérico superior) Cólon ascendente- Irrigação: ramos da artéria íleocólica, que é ramo da mesentérica superior, ramos da artéria cólica direita que são ramos da artéria mesentérica superior. Drenagem venosa: veia íleo cólica e cólica direita, ambas afluentes da veia mesentérica superior. Drenagem linfática: linfonodos paracólicos que drenam para os linfonodos ileocólicos e cólicos direitos e por fim, drenam para os linfonodos mesentéricos superiores. Inervação: feita pelo plexo mesentérico superior. Cólon transverso- Irrigação: Artéria cólica média, ramo da mesentérica superior e artéria cólica esquerda, ramo da mesentérica inferior. Drenagem venosa: Veia cólica média, afluente da veia mesentérica superior e veia cólica esquerda, afluente da veia mesentérica inferior. Drenagem linfática: linfonodos paracólicos do lado direito drenam para os linfonodos cólicos direitos e estes para os linfonodos mesentéricos superiores e os linfonodos paracólicos do lado esquerdo drenam para os linfonodos mesentéricos inferiores. Inervação: feita pelo mesentério superior, que segue a artéria mesentérica superior e plexo mesentérico inferior, correspondente a artéria mesentérica inferior. Cólon descendente- Irrigação: feita pelos ramos cólicos esquerdos e sigmoides da artéria mesentérica inferior. Drenagem venosa: veias cólicas esquerdas e sigmoides, tributárias da mesentérica inferior. Drenagem linfática: Linfonodos paracólicos que drenam para os linfonodos mesentéricos inferiores. Inervação: Plexo hipogástrico inferior, formado pelo plexo hipogástrico superior e ramos dos nervos parassimpáticos sacrais. Cólon sigmoide- Irrigação: ramos sigmoides da artéria sigmoide inferior. Drenagem venosa: veias sigmoides, tributária da veia mesentérica inferior. Drenagem linfática: linfonodos paracólicos que drenam para os linfonodos mesentéricos inferiores. Inervação: feita pelo plexo nervoso hipogástrico inferior, formado pelo plexo hipogástrico superior e ramos dos nervos parassimpáticos sacrais.
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