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COVID-19 (epidemiologia)

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Nome: Erika Ferreira Nicoli 	
De acordo com os artigos pesquisados, o primeiro caso de coronavírus no Brasil foi notificado na cidade de São Paulo, no dia 26 de fevereiro de 20201,2. Conforme observado nas bases científicas, há grupos especiais mais vulneráveis ao vírus, sendo eles: a população idosa, portadores de comorbidades (como asma, diabetes, doenças cardiovasculares), fumantes e pessoas em estado de marginalização3. Tais grupos possuem maior probabilidade de serem infectados pela COVID-19. Foi constatado que as disparidades regionais estão presentes no Plano de Contingência Nacional (PCN), o qual diz respeito sobre a contingência hospitalar para o coronavírus no Brasil. Nesse plano, uma das situações relevantes é a rede de urgência para a COVID-19, onde Bahia, Minas Gerias e Goiás contemplaram todas as prioridades4. Sendo assim, foi possível observar, que houveram também disparidades regionais em relação a taxa de contaminação pelo coronavírus. Inicialmente, a maior taxa de notificação de casos se deu na região sudeste, visto que concentra as principais metrópoles brasileiras: Rio de Janeiro e São Paulo. No entanto, ao longo da pandemia, o número de infectados se espalhou pelo Brasil, evidenciando que as regiões norte e nordeste apresentaram crescimento em relação a taxa de casos confirmados5,6,7. Segundo os estudos, a morbimortalidade é maior em idosos, pessoas com menor escolaridade e desempregados, visto que a condição de saúde e a disponibilidade de acesso a qualidade de vida apresentam-se de forma precária para esses indivíduos1,3. Além disso, o comportamento da doença no Espírito Santo mostrou-se da seguinte forma: em 26 de fevereiro de 2020 houve a primeira internação no estado e o primeiro óbito ocorreu em 20 de março de 2020. Os números mostram que a população de meia idade e com comorbidades foram as vítimas fatais da COVID-19 no estado, fato que confirma a prevalência do grupo de risco como fator de mortalidade pelo coronavírus8,9. 
REFERÊNCIAS 
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