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Período Regencial Não trouxe estabilidade e paz ao Império. Crise econômica e financeira. Incertezas da elite nativa. Riscos de fragmentação territorial (revoltas). Constituição de 1824: determinava que o imperador fosse considerado menor de idade até os dezoito anos e que, antes disso, não poderia governar. O poder dos regentes foi questionado por diversas elites regionais. Forças políticas e sociais atuavam no Brasil. Restauradores Mais conservadores e que apoiavam a monarquia. Liberais Exaltados Reformas liberais, descentralização, republicanos. Liberais Moderados Continuidade da monarquia combatendo o absolutismo dos restauradores e o radicalismo dos exaltados. População Não tinham poder político, maioria da sociedade. FASES DO GOVERNO AVANCO LIBERAL 1831-1837 Descentralização. *Regência Trina Provisória. *Regência Trina Permanente. *Regência Uma de Padre Antônio Feijó. Regresso conservador 1837-1840 Centralização. *Regência Uma de Araújo Lima. AVANÇO LIBERAL Fizeram concessões de caráter federalista e descentralizaram parte do poder monárquico. Em 1834, com a morte de Dom Pedro I, o partido dos restauradores deixou de existir e começou a participar dos projetos dos moderados. REGÊNCIA TRINA PROVISÓRIA Francisco de Lima Silva (exército). Carlos Carneiro de Campos (liberais moderados e a elite agrária). Nicolau Pereira de Campos Vergueiro (liberal mais próximo dos exaltados). Lei das Regências (1831) – aprovou o funcionamento dos três poderes durante o período. Primeira experiência de uma fórmula de poder próxima do parlamentarismo. Inibia o poder dos regentes e retirava deles o exercício do Poder Moderador. Proibia dissolver as assembleias. Decisões mais importantes ficavam a cargo da Câmara dos Deputados e pelo Senado. REGÊNCIA TRINA PERMANENTE Francisco de Lima Silva (exército). Costa Carvalho (liberais moderados do sul). João Bráulio Muniz (liberais do norte). Fundaram jornais que divulgavam as suas ideias. Guarda Nacional (1831) – coibir as inúmeras manifestações que se desenrolaram pelo país. Foram dados poderes para o ministro da Justiça (Padre Antônio Feijó). Veio acompanhada com a criação da Guarda Municipal do Rio de Janeiro. Assemelhavam-se com as milícias controladas pelas elites locais. Os poderes conferidos a Feijó para combater as rebeliões violavam a Lei das Regências, pois davam mais poderes a um membro do executivo do que a um mesmo do Legislativo. Em 1832, Feijó + aliados organizaram um golpe ao Estado que não deu certo. Código Processo Penal (1832) – Juiz de Paz eleito pelos cidadãos. Justiça não depende somente do Rio de Janeiro. Ato Adicional (1834) – Instituiu o federalismo. Assembleias Legislativas Provinciais (províncias com poder de criar suas próprias leis). Extingue o Conselho de Estado e cria a Regência Una (mandato de 4 anos c/ eleições diretas e censitárias por poder aquisitivo). *Primeira eleição – Feijó X Holanda Cavalcanti. Feijó ganha com o apoio do Sudeste e Centro- Oeste. REGÊNCIA UNA FEIJÓ Não agradava as elites do sul, norte e nordeste. Controvérsias com a Igreja e crítica da imprensa. Decidiu mudar a Constituição e propor uma nova organização do regime. Guarda Nacional mostra-se ineficiente. Ocorre uma divisão política no poder. DE PARA Restauradores e parte dos Liberais Moderados. Regressista Liberais exaltados e parte dos Liberais Moderados. Progressista REGRESSO CONSERVADOR REGÊNCIA UNA DE ARAÚJO LIMA Pedro de Araújo Lima foi eleito vencendo em quase todas as 18 províncias. Centralização política, reduzindo drasticamente o poder das províncias e das assembleias provinciais. Defendia o poder central da capital sobre as demais regiões. Lei Interpretativa do Ato Adicional (1840) – revogou o direito legislativo das províncias e estabeleceu a Política Judiciária fosse controlada pelo Poder Executivo. Criou o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro com o objetivo de produzir uma história da nação, c/ um sentimento de pertencimento e nacionalidade. Progressistas temiam a aprovação de novas reformas que diminuíssem ainda mais as conquistas obtidas antes. Passaram a apoiar o golpe da maioridade de Dom Pedro II. GOLPE DA MAIORIDADE Sociedade Promotora da Maioridade do Imperador. Proposta foi levada ao Senado, mas foi derrotada. Congresso encontrava-se dividido. Um grupo de 3 mil pessoas reuniu-se em frente ao Senado enquanto o padre José Bento inflava a multidão agitando um busto do imperador de uma das janelas do prédio. Em 23 de julho de 1840, Dom Pedro II toma o poder com apenas 14 anos.
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