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HISTORIA DO DIREITO

A abdicação de Dom Pedro I, em 1831, foi seguida por anos turbulentos, nos quais
diferentes grupos políticos defendiam distintos projetos para os destinos da nação. Neste
período ? que, até a coroação de Dom Pedro II, é conhecido como ?Período Regencial?
diversas revoltas eclodiram nas províncias e reivindicavam, especialmente, autonomia em
relação ao poder central.
Assim, responda brevemente por que razão o Período Regencial (1831-1840) é
considerado um período de transição na história da formação do Estado brasileiro.

💡 4 Respostas

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Estudante PD

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RD Resoluções

A abdicação de Dom Pedro I em 1831 se deu por uma série de fatores históricos, políticos e econômicos que levaram o Brasil a passar por um período muito turbulento e agitado, sobretudo por causa da Constituição de 1824 e também por causa dos movimentos liberais que eram crescentes na Europa e afetavam a aceitação de Portugal da independência brasileira. Com muitos problemas, Dom Pedro I abdica e os políticos brasileiros precisam, segundo a Constituição de 1824, organizar uma regência que se ocuparia do governo do Brasil até que Dom Pedro II tivesse idade suficiente para assumir seu cargo de imperador.


É este período que é chamado de Período Regencial, isto é, período em que há um governo regente substituindo as funções do imperador pelo tempo necessário até que ele pudesse assumir seu cargo, sendo uma transição entre o primeiro e o segundo reinado. Este período teve duração de nove anos e foi marcado por muitas revoltas e divergências acerca do futuro da nação fazendo com que quando Dom Pedro II assumisse o cargo ele estaria comandando um país muito diferente daquele que seu pai o deixou.


Assim, foi nomeada primeiramente a “regência trina provisória”, isto é, foram nomeadas três pessoas que possuíam interesses e perspectivas muito distintas do governo com a intenção de manter seu equilíbrio, inclusive fazendo que todos os cidadãos se sentissem representados por estes governantes e acalmar os nervos dos cidadãos chamados de desordeiros por meio de repressão. Posteriormente, nomeia-se a “regência trina permanente”, que ocorreu só depois porque a abdicação do imperador foi feita durante um recesso do parlamento.


Após as regências trinas, há a segunda fase do Período Regencial que se dá com o Ato Adicional de 1834 que estabelece a “regência uma”, sendo subdividas entre dois regentes absolutos. Neste período, há uma grande expansão de ideias liberais e o fortalecimento dos setores que se beneficiavam com estas ideias, assim, os políticos com ideias mais conservadores foram afastados, dando lugar a ideias que pregavam transições políticas e econômicas dentro do país. Com a primeira regência uma, com o regente Diogo Feijó percebe-se que existe uma fragilidade em manter o poder concentrado, o que fazia surgir muitas disputas por este poder que não estava bem conduzido.


Com o fracasso de Feijó, assume Araújo Lima, que tem que lidar com muitas rebeliões e manifestações contra ou a favor do Ato Adicional que estabelecia a centralização do poder. Muitas revoltas aconteceram neste período, como a Cabanagem, a Balaiada, a Sabinada e a famosa Farroupilha, que mostram como havia uma grande disputa de poder e desagrado da população a este governo regente.


Portanto, como o Período Regencial passou por muitas fases e teve que lidar com muitas mudanças históricas, políticas e sociais, além da revolta popular acerca do domínio do poder e também da implementação das ideias liberais, este período é conhecido como período de transição, pois ao mesmo tempo em que há uma guinada liberal, os setores conservadores brasileiros se vêem muito ameaçados e acabam antecipando a maioridade do príncipe herdeiro para que ele pudesse estabelecer o poder imperial.

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Andre Smaira

A abdicação de Dom Pedro I em 1831 se deu por uma série de fatores históricos, políticos e econômicos que levaram o Brasil a passar por um período muito turbulento e agitado, sobretudo por causa da Constituição de 1824 e também por causa dos movimentos liberais que eram crescentes na Europa e afetavam a aceitação de Portugal da independência brasileira. Com muitos problemas, Dom Pedro I abdica e os políticos brasileiros precisam, segundo a Constituição de 1824, organizar uma regência que se ocuparia do governo do Brasil até que Dom Pedro II tivesse idade suficiente para assumir seu cargo de imperador.


É este período que é chamado de Período Regencial, isto é, período em que há um governo regente substituindo as funções do imperador pelo tempo necessário até que ele pudesse assumir seu cargo, sendo uma transição entre o primeiro e o segundo reinado. Este período teve duração de nove anos e foi marcado por muitas revoltas e divergências acerca do futuro da nação fazendo com que quando Dom Pedro II assumisse o cargo ele estaria comandando um país muito diferente daquele que seu pai o deixou.


Assim, foi nomeada primeiramente a “regência trina provisória”, isto é, foram nomeadas três pessoas que possuíam interesses e perspectivas muito distintas do governo com a intenção de manter seu equilíbrio, inclusive fazendo que todos os cidadãos se sentissem representados por estes governantes e acalmar os nervos dos cidadãos chamados de desordeiros por meio de repressão. Posteriormente, nomeia-se a “regência trina permanente”, que ocorreu só depois porque a abdicação do imperador foi feita durante um recesso do parlamento.


Após as regências trinas, há a segunda fase do Período Regencial que se dá com o Ato Adicional de 1834 que estabelece a “regência uma”, sendo subdividas entre dois regentes absolutos. Neste período, há uma grande expansão de ideias liberais e o fortalecimento dos setores que se beneficiavam com estas ideias, assim, os políticos com ideias mais conservadores foram afastados, dando lugar a ideias que pregavam transições políticas e econômicas dentro do país. Com a primeira regência uma, com o regente Diogo Feijó percebe-se que existe uma fragilidade em manter o poder concentrado, o que fazia surgir muitas disputas por este poder que não estava bem conduzido.


Com o fracasso de Feijó, assume Araújo Lima, que tem que lidar com muitas rebeliões e manifestações contra ou a favor do Ato Adicional que estabelecia a centralização do poder. Muitas revoltas aconteceram neste período, como a Cabanagem, a Balaiada, a Sabinada e a famosa Farroupilha, que mostram como havia uma grande disputa de poder e desagrado da população a este governo regente.


Portanto, como o Período Regencial passou por muitas fases e teve que lidar com muitas mudanças históricas, políticas e sociais, além da revolta popular acerca do domínio do poder e também da implementação das ideias liberais, este período é conhecido como período de transição, pois ao mesmo tempo em que há uma guinada liberal, os setores conservadores brasileiros se vêem muito ameaçados e acabam antecipando a maioridade do príncipe herdeiro para que ele pudesse estabelecer o poder imperial.

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