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AULA 8 - LEI 8.142 CAMILA CERQUEIRA Saúde coletiva AULA 8 - LEI 8.142 28 DE DEZEMBRO DE 1990 Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do sistema único de saúde (SUS) e sobre as transferências intergovenamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providencias. Art. 1° o sistema único de saúde (sus) de que trata a lei n° 8.080, 18 de setembro de 1990, contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do poder legislativo, com as seguintes instancias colegiadas: I. A conferência de saúde; II. Conselho de saúde. § 1° CONFERÊNCIA DE SAÚDE Reunir-se a cada quatro anos, e elas incorporam diversos segmentos da sociedade. • Vai ter uma participação muito importante da comunidade nesses processos. Vai avaliar a situação de saúde, propõe diretrizes para formulação da política de saúde nos níveis correspondentes. Convocada pelo poder executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo conselho de saúde. as conferências de saúde elas não só existem a nível nacional, também vamos ter conferências estaduais de saúde, e conferências municipais. (elas não são uma estância permanente.) • Conferência nacional de saúde • Conferência estadual de saúde • Conferência municipal de saúde. LEI N° 378, DE 13 DE JANEIRO DE 1937: Art 90: ficam instituídas a conferência nacional de educação e a conferência nacional de saúde, destinadas a facilitar ao governo federal o conhecimento das atividades concernentes a educação e à saúde, realizadas em todo o país, e a orienta-lo na execução dos serviços locais de educação e de saúde, bem como na concessão do auxílio e da subvenção federais. COMPOSIÇÃO DAS CONFERÊNCIAS DE SAÚDE. Devem participar das conferências de saúde. • 25% gestores + prestadores de serviços • 25% trabalhadores de saúde. • 50% usuários §2° - CONSELHO DE SAÚDE Possui caráter permanente e deliberativo, ou seja, eles sempre existem, a nível nacional, a nível estadual e a nível municipal. São compostos por representantes do governo, prestadores de serviços e profissionais de saúde e usuários. O papel deles é atuar na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente. E todas as decisões são homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo. Tudo que é pensando em planejamento, tem que passar pelo conselho. • Secretarias municipais de saúde • Secretarias estaduais de saúde • Ministério da saúde. § 3° O CONSELHO NACIONAL O conselho nacional de secretários de saúde (conass) e o conselho nacional de secretários municipais de saúde (conasems) terão representação no conselho nacional de saúde. • (conass/ estado de DF) e(conasems/municípios): instancia colegiadas de gestores do SUS. §4° A REPRESENTAÇÃO DOS USUARIOS A representação dos usuários nos conselhos de saúde e conferências será paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos. §5° AS CONFERÊNCIAS DE SAÚDE As conferências de saúde e os conselhos de saúde terão sua organização e normais de funcionamento definidas em regimento próprio, aprovadas pelo respectivo conselho. CONSELHOS DE SAÚDE • Caráter permanente e deliberativo • Órgãos colegiados -> representante do governo, prestador de serviço e profissionais de saúde e usuários. • Formulação de estratégias • controle da execução da política de saúde. • Inclusive nos aspectos econômicos e financeiros. CONFERÊNCIA DE SAÚDE • A cada 4 anos • Avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes • Convocada pelo pode executivo • Extraordinariamente, por esta ou pelo conselho de saúde. ART 2° - RECURSOS DO FNS SERÃO ALOCADOS I. Despesas de custeio e de capital do ministério da saúde, seus órgãos e entidades, da administração direta e indireta. II. Investimentos previstos em lei orçamentaria de iniciativa do poder legislativo e aprovados pelo conselho nacional. III. Investimentos previstos no plano quinquenal do ministério da saúde. AULA 8 - LEI 8.142 CAMILA CERQUEIRA IV. Cobertura das ações e serviços de saúde a serem implementados pelos municípios, estados e distrito federa. ART. 3° Os recursos referidos no inciso IV do art. 2° desta lei serão repassados de forma regular e automática para os municípios, estados e distrito federal, de acordo com os critérios previstos no art.35 da lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990. § 2° OS RECURSOS REFERIDOS Os recursos referidos neste artigo serão destinados, pelo menos setenta por cento, aos municípios, afetando-se o restante aos estados. § 3° OS MUNICIPIOS PODERÃO ESTABELECER Os municípios poderão estabelecer consórcio para execução de ações e serviços de saúde, remanejando, estre si, parcelas de recursos previstos no inciso IV do art. 2° desta lei. ART. 4° Para receberem os recursos transferidos pela união, os municípios, os estados e o distrito federal deverão contar com o fundo de saúde, com o conselho de saúde e com a composição paritária, plano de saúde. Relatórios de gestão que permitam o controle dos recursos repassados, contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento. A comissão de elaboração do plano de carreira, cargos e salários (PCCS) previsto o prazo de dois anos para sua implantação. Paragrafo único. O não atendimento pelos municípios, ou pelos estados, ou pelo distrito federal, dos requisitos estabelecidos neste artigo, implicará em que os recursos concernentes sejam administrados, respectivamente, pelos estados ou pela união; RESOLUÇÃO N° 453 DE 10/05/2012 Aprova as diretrizes para criação, reformulação e estruturação e funcionamento dos conselhos de saúde.
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