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Revisão Geral - 1° AV (aula 1 a 3)

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Semiotécnica 
REVISÃO 
Responsabilidade e legislação: CEPE art. 45° 
presta assistência de enfermagem livre de 
danos de imperícia, negligência ou 
imprudência. 
• Imperícia: é a inaptidão, falta de 
qualificação técnica ou prática, ou 
ausência de conhecimentos 
elementares e básicos da profissão. 
• Negligência: é deixar de tomar uma 
atitude ou não apresentar conduta 
que era esperada para a situação. 
• Imprudência: pressupõe uma ação 
precipitada e sem cautela. 
 
Os 9 certos na administração de 
medicamentos: 
1. Paciente certo 
2. Medicamento certo 
3. Via certa 
4. Dose certa 
5. Hora certa 
6. Compatibilidade de drogas 
7. Orientação certa ao paciente 
8. Direito de recusa 
9. Anotação certa. 
 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO. 
Via enteral 
• Sublingual 
o Rápida absorção 
o Não passa pelo fígado e 
intestino. 
• Oral 
Vias tópicas 
Vias mucosas (rápida absorção devido a 
presença de muitos capilares. 
Via parenteral 
• Intradérmica 
• Subcutânea 
• Intramuscular 
• Intravenosa 
 
Via intradérmica – ID 
• Pequenos volumes: 0,1 a 0,5 ml 
• Ângulo: 15° 
• Agulha: 14x4,5 
 
Via Subcutânea – SC 
• Volume Máximo: 2ml 
• Ângulo: 45° 
• Local: parede abdominal, face 
anterolateral da coxa, região glútea, 
face externa do braço, região 
escapular. 
 
Via intramuscular – IM 
• Volume máximo injetado 
o Deltoide: 2ml 
o Glúteo: 5ml 
o Ventroglútea: 5ml 
o Vasto lateral da coxa: 4ml 
• Ângulo: 90° 
• Técnica em Z 
 
Via intra venosa – IV/EV 
• Local: face anterior do antebraço, 
membros superiores. 
 
MODO DE ADMINISTRAÇÃO 
Bolus: é a administração realizada em tempo 
menor ou igual a 1 minuto. 
 
Infusão Rápida: é a administração realizada 
entre 1 a 30 minutos. 
 
Infusão lenta: é a administração realizada 
entre 30 a 60 minutos. 
 
Infusão contínua: é a administração 
realizada em tempo superior a, 
ininterruptamente 60 minutos. 
 
 AULA 2 – VENÓCLISE 
É um método utilizado em enfermagem para 
infundir grandes volumes dentro das 
veias, com o objetivo de administrar 
medicamentos, manter e repor reservas 
orgânicas de água, eletrólitos e nutrientes, 
restaurar equilíbrio ácido-básico, 
restabelecer o volume sanguíneo. 
• Água pura sem eletrólitos não deve 
ser administrado por via 
endovenosa, pois rapidamente 
penetra nos eritrócitos provocando 
sua ruptura. 
 
 
TIPOS DE SOLUÇÕES ENDOVENOSAS 
Mistura homogênea composta por soluto e 
solvente. Usada: reposição volêmica. 
• Soluções cristaloides: água e de 
outros cristais uniformemente 
dissolvidos (sal e açúcar) 
• Soluções colóides: água e moléculas 
de substâncias suspensas, como 
células sanguíneas e derivados do 
sangue, por exemplo, a albumina. 
 
 
AS SOLUÇÕES PODEM SER 
CLASSIFICADAS EM: 
Isotônica: é a solução que tem a mesma 
concentração (osmolaridade) do plasma 
sanguíneos, expande o compartimento 
intravascular sem afetar o compartimento 
intracelular e intersticial. 
• Solução de glicose 5% (252 mOsm) – 
SG5% 
utilizada para fornecer água e corrigir 
uma osmolaridade sérica aumentada. 
Frequentemente usada quando ocorre a 
perda de líquido (desidratação) 
• Solução de cloreto de sódio a 0,9% (308 
mOsm) – SF0,9%: utilizada para o 
restabelecimento de fluidos e eletrólitos. 
• Ringer lactato (275 mOsm): 
o Ringer simples: utilizada para 
corrigir a desidratação e 
restabelecimento do equilíbrio 
eletrolítico, quando há perdas de 
líquidos e íons de cloreto de sódio, 
potássio e cálcio 
o Ringer lactato: contém 
precursores do bicarbonato 
(lactato de sódio). Utilizado na 
desidratação, depleção eletrolítica, 
queimadura. Ajuda no tratamento 
de profilaxia e tratamento de 
acidose metabólica. Sua principal 
indicação é diluir o sangue, em 
caso onde há perda deste, de 
modo a evitar o choque 
hipovolêmico. 
 
 
 
Hipotônica: tem uma concentração de 
soluto menor que a do plasma assim diminui 
a osmolaridade do sangue 
• Solução de cloreto de sódio a 0,3% 
(103mOsm) 
• Solução glicosada 2,5% (126 mOsm) 
• Solução de cloreto de sódio a 0,45% 
(mOsm) 
 
mOsm = miliosmol = milésima parte do 
osmol 
 
Reidratar paciente com perda de líquido, Ex: 
pacientes que sofrem de diarreia ou de 
vômitos. 
Ex: SF 0,45% e SF 0,33% 
• Tratar distúrbios hiperosmolares 
• Infusão excessivas podem levar a 
depleção de líquidos intravasculares, à 
diminuição da pressão arterial, edema 
celular e lesão celular. 
 
 
Hipertônica: tem uma concentração de 
soluto maior que a do plasma, assim aumenta 
a osmolaridade do sangue. 
 Utilizada em casos extremos: 
necessidade de redução de edema cerebral 
ou expansão de volume circulatório. 
• Soro glicofisiológico (560 mOsm) 
• Soro glicosado a 10% (505 mOsm) 
 
Outras substâncias: soluções parenterais 
com elevadas concentrações de glicose, 
proteínas e lipídeos. 
• Coloides 
• Produtos sanguíneos 
 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
fornecimento de nutrientes via endovenosa – 
EV. 
• Cada bolsa produzida e aberta tem a 
sua validade em até 24 horas, sendo 
infundido em bomba infusora 
 
PRINCIPAIS VIAS DE 
ADMINISTRAÇÃO: 
Periférica: mais simples, mais barata, 
apresenta menor risco de complicações. 
o Desvantagens: não permite a 
infusão de soluções 
hiperosmolares geralmente mais 
nutritivas. Via periférica < 900 
mOsm/L 
 
 
Central: permite administração de soluções 
hiperosmolares e pode ser utilizada em 
longos períodos. 
o Desvantagens: maior risco de 
infecções e complicações. Via 
central > 900mOsm/L 
 
Vias de acesso e principais cuidados: via de 
acesso exclusivo em CVC ou APV em caso de 
osmolaridade menor que 900mOsm/L 
• Não administre medicações na mesma 
via do NPP. 
• Fazer trocas regulares do curativo e 
observar possíveis sinais flogísticos. 
 
Locais contra indicados para punção 
venosa: 
• Veias abaixo de infiltração ou área 
flebítica 
• Veias esclerosadas ou trombosada 
• Braço com fistula arteriovenoso 
• Braço afetado por edemas, infecção 
ou coágulo sanguíneo 
• Braço do mesmo lado de mastectomia 
devido ao comprometimento do fluxo 
linfático. 
• Fossa antecubital 
 
Escolha do acesso venoso: 
• Veias periféricas para inserção: 
basílica, cefálica ou mediana cubital. 
• Característica das veias escolhidas: 
palpáveis, calibrosas, e “retas” o 
suficiente para a inserção e adequação 
da agulha introdutória. 
• a pele sobrejacente à veia escolhida 
devera estar integra e não apresentar 
sinais de: hematomas, infeção, 
alteração anatômica. 
 
O COFEN, atraves de resolução 258/2001, 
reconhece a implantação do PICC, como 
competencia do enfermeiro, desde que tenha 
recebido formação, atraves dos cursos de 
treinamento. 
 
AULA 3 – CÁLCULO DE MEDICAÇÃO 
 
Medidas 
• Litro (L), Mililitro (Ml): unidade de 
volume 
• Grama (g), Miligrama (Mg): unidade 
de Peso 
• Hora (h), Minutos (Min): unidade de 
tempo. 
 
Diluição = Soluto + solvente 
 
Medida de Volume: 
• 1L= 1000ml 
• 1ml= 20 gotas ou 60 mcgts 
• 1 gota = 3 microgotas 
 
Medida de peso ou massa: 
• 1kg – 1000g 
• 1g = 1000mg 
• 1mg = 1000mcg 
 
Medida de tempo 
• 1 hora = 60 minutos 
• 1 minuto = 60 segundos 
 
Relação peso/volume (%): muito utilizada 
no cálculo de soluções principalmente na 
transformação de soro, a porcentagem é 
representada pelo símbolo %, e significa 
centésimos, ou seja, uma divisão por 100. 
50% =
50
100
= 0,5 
 
Cálculo de concentração de soro – modo 
de apresentação das soluções. 
Quantos gramas de glicose tem em 1000ml 
de SG10% 
100𝑚𝑙 − − − 10𝑔 
1000𝑚𝑙 − − − 𝑥 
 𝑥 = 100𝑔 
 
Quantos gramas de glicose o paciente recebe 
nas 24 horas se ele está recebendo SG5% - 
1000ml de 8/8 horas? 
100𝑚𝑙 − − − 5𝑔 
1000𝑚𝑙 − − − 𝑥 
 𝑥 = 50𝑔 
3 horas = 150g de glicose 
 
Relação peso/volume (%): vejamos um 
exemplo,glicose 50% ampola com 10ml. 
Vamos interpretar assim: 50g (peso) em 
100ml (volume), sendo necessário montar a 
regra de três simples para chegar ao 
resultado: 
• Glicose 50% significa que: em cada 
100ml de diluente, temos 50g de 
soluto (glicose). 
 
1° passo: calcular quantos g tem em 10ml: 
50𝑔 − − − 100𝑚𝑙 
𝑿𝒈 − − − −10𝑚𝑙 
𝒙. 100 = 10.50 
𝒙 =
500
100
= 5 
 
Resposta: temos 5g de glicose em uma 
ampola de 10ml. 
 
Para saber quantos mg, será necessário 
realizar a conversão das unidades de medida: 
1g − − − −100mg 
5g − − − −Xmg 
x. 1 = 1000.5 
x = 5000 
Resposta: temos 5000mg de glicose em uma 
amola de 10ml. 
 
Outro exemplo: prescrito n-cetilcisteína EV 
250mg de 8/8 horas. A apresentação da 
ampola é de 10% com volume total de 3 ml. 
Quantos mililitros são necessários para esta 
preparação? 
 
1° passo: precisamos descobrir quantos g de 
n-cetilcisteína há em 1ml: 
10g − − − −100ml 
Xg − − − − − 1ml 
X. 100 = 10.1 
x =
10
100
= 0,1g 
Resposta: temos 0,1g de N-cetilcisteína em 
1ml. Se 1g = 1000mg, então temos 100mg 
de N-cetilcisteína em 1ml. 
 
Obs.: para atender a prescrição, é necessário 
converter g para mg, então multiplica por 
1000. 
 
2° passo: quantos ml são necessários para 
atender a prescrição de 250mg: 
100𝑚𝑔 − −1𝑚𝑙 
250𝑚𝑔 − −𝑋𝑚𝑙 
𝑥. 100 = 1.250 
𝑥 =
250
100
= 2,5𝑚𝑙 
Serão administrados 2,5ml de n-cetilcisteína de 
8/8h. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FÓRMULAS PARA CÁLCULO DE SORO 
T EM HORA 
 
𝒈𝒕𝒔/𝒎𝒊𝒏 =
𝑽
𝒕. 𝟑
 
 
V= volume a ser usado infundido 
T = tempo estipulado para a infusão em hora 
3 = constante 
 
𝒎𝒄𝒈𝒕𝒔/𝒎𝒊𝒏 =
𝑽
𝒕
 
 
T EM MINUTO 
 
𝒈𝒕𝒔/𝒎𝒊𝒏 =
𝑽. 𝟐𝟎
𝒕
 
 
V = Volume a ser infundido 
20 = constante 
T = tempo estipulado para infusão em 
minutos 
 
 
𝒈𝒕𝒔/𝒎𝒊𝒏 =
𝑽. 𝟔𝟎
𝒕
 
 
V = Volume a ser infundido 
60 = constante 
T = tempo estipulado para infusão em 
minutos 
 
Já estas formulas poderão ser utilizadas 
quando T (tempo) for minuto, ou seja, 90 
minutos, 180 minutos, etc.

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