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Responsabilidades do Engenheiro na Construção Civil

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1 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINASSAU - RECIFE 
CURSO DE DIREITO 
 
 
FRANCISCO VAILTO DA SILVA JÚNIOR 
MATRÍCULA: 01274543 
JOÃO FELIPE HAZIN DE GODOY 
MATRÍCULA:01253182 
THIAGO JOSÉ SANTOS DA SILVA 
MATRÍCULA: 01250307 
 
 
 
 
 
TRABALHO DE TÓPICOS INTEGRADORES II 
 
 
 
 
 
 
 
RECIFE 
2021 
2 
 
Indice 
 
• AS RESPONSABILIDADES DE UM ENGENHEIRO 
• CONCLUSÃO 
• BIBLIOGRAFIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
• AS RESPONSABILIDADES DE UM ENGENHEIRO 
 
Não há um limite que o CREA estabeleça para números de ART´S, 
número de projetos que um profissional possa emitir ou acompanhar, mas 
sempre é preciso admitir um princípio de razoabilidade. Em casos suspeitos 
ou até em casos de acidentes como os dessa proporção o CREA vai investigar 
a vida inteira deste profissional técnico, caso alguma irregularidade venha a 
ser constatado o profissional não vai ter só um prejuízo em sua imagem como 
também ter o exercício da profissão suspenso, inclusive pode vir a responder 
civil e criminalmente pelo ocorrido. 
 
Muitos profissionais do ramo da engenharia desconhecem as 
particularidades e penalidades a que estão sujeitos, os engenheiros estão 
regulamentados pela Lei 5.194/66 por causa da importância que estes 
profissionais tem diante a sociedade, segundo o código civil; 
 
Art. 186 Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, 
violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato 
ilícito. 
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede 
manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou 
pelos bons costumes. 
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (Arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica 
obrigado a repará-lo. 
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, 
nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo 
autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. 
Diferença entre imprudência e negligência e imperícia é que: a 
imprudência é uma ação precipitada ou sem cautela, ou seja não previne 
totalmente os risco da ação; já a negligência é agir com descuido sem tomar 
as devidas precauções, existe uma omissão voluntária; na imperícia é a 
ignorância seja ela teórica ou prática, é o não conhecimento do a gente para 
a prática de determinado ato. 
Nesse sentido a responsabilidade civil se divide em contratual, pela 
solidez e segurança da construção, pelos matériais e por danos a terceiros. O 
mau exercício dessa profissão pode vir á acarretar graves problemas 
jurídicos, na esfera civil com relação à solidez e a segurança da construção 
temos o artigo 618 do Código Civil, no qual diz: 
4 
 
 
Art. 618. Nos contratos de empreitada de edifícios ou outras construções consideráveis, 
o empreiteiro de materiais e execução responderá, durante o prazo irredutível de cinco 
anos, pela solidez e segurança do trabalho, assim em razão dos materiais, como do 
solo. 
E é a partir deste artigo que vemos a importância de documentar tudo 
que venhamos à vê nas obras, e por isso também que muitas construtoras 
dão prazo de garantia de 5 anos. É muito importante também que o 
profissional tenha cuidado quando for assumir uma obra por que em caso de 
acidente de trabalho por conta de negligência do contratante, esta tem que 
arcar com gastos imediatos, que são despesas com tratamento médico ou 
hospitalar e despesas de funeral quando se há o caso da morte, e também 
realizar o pagamento de lucros cessantes aos dependentes do trabalhador que 
tenham falecido. O empregador paga esses lucros cessantes na forma de 
pensão à família do falecido, até que tenha sido atingida a idade de 
aposentadoria. 
Com relação á responsabilidade contratual é a firmação dos direitos e 
deveres aceitos e assinados em contrato de cada uma das partes. Na 
responsabilidade por danos de terceiros, é dever do profissional preservar a 
segurança, saúde e sossego de terceiros, ou seja, se houver qualquer dano à 
terceiros em razão da obra eles devem ser reparados e isso cabe ao 
profissional. 
No que se diz respeito à responsabilidade pelos materiais, quem 
escolhe os materiais que vão ser usados na obra são os profissionais, se o 
profissional vê que aquele material não serve, ou não tem a qualidade 
esperada é dever do profissional rejeitá-lo, caso não o faça ele que irá 
responder por qualquer dano que venha á acontecer no futuro. 
Na responsabilidade civil objetiva o a gente é responsabilizado sem 
necessidade se provar a culpa, como por exemplo: houve a quebra do telhado 
da casa vizinha por culpa dos destroços da obra que caíram sob o telhado. Já 
na responsabilidade civil subjetiva, que é a mais comum na maioria dos 
processos tem que se haver uma investigação tanto do projeto de obra, 
quanto dos processos executivos da obra. Deste modo, se for erro de cálculo 
a culpa é do projetista e se for erro de execução a culpa é do construtor. 
 
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. 
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, 
5 
 
nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo 
autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. 
 
Já na esfera penal de acordo com os artigo 250 e 256 do Código Penal, 
vemos que o desabamento ou desmoronamento: 
 
Art. 256 - Causar desabamento ou desmoronamento, expondo a perigo a vida, a 
integridade física ou o patrimônio de outrem: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e 
multa. 
 
No âmbito criminal a responsabilidade será sempre subjetiva (dolo ou 
culpa), ou seja, a intenção dele vai ser sempre levada em consideração. A 
responsabilidade criminal vem totalmente adversa da responsabilidade civil. 
A questão da responsabilidade civil vem diante do artigo 121 do codigo 
penal, do homicidio doloso, que pode ocorrer em casos como o de 
desabamentos, com pena de reclusão de seis a vinte anos e perca da carteira 
profissional. 
Além do disposto acima é necessário observar que responsabilidade 
técnica, civil e criminal são independentes e inconfundíveis entre si, dessa 
forma elas podem acontecer em fases distintas ou acumulativas, como no 
exemplo referido na temática da pesquisa, que se uma obra vier a desabar em 
razão de imperícia, imprudência ou negligência, causando danos á outras 
pessoas este fato caracterizará responsabilidade técnica que é a punição 
profissional ocasionada pelo descumprimento de legislação específica e o 
código de ética profissional, responsabilidade civil que é a reparação dos 
prejuízos causados ao dono da construção e a terceiros, responsabilidade 
penal que é a punição criminal pela comprovação da culpa. Por esse motivo 
o conhecimento da legislação aplicável ao exercício da profissão é 
imprescindível para qualquer profissional de engenharia. 
Cabe ressaltar, que a identificação da origem do problema permite 
também identificar, para fins judiciais, quem cometeu a falha. Assim, se o 
problema teve origem na fase de projeto, o projetista falhou; quando a 
origem está na qualidade do material, o fabricante errou; se na etapa de 
execução, trata-se de falha de mão de obra e a fiscalização ou a construtora 
foram omissos; se na etapa de uso, a falha é da operação e manutenção. As 
“Falhas Técnicas” ocorrem durante a construção civil e tem origem na 
inicio, no projeto e na execução e são ocasionadas por desconhecimento 
técnico específico e omissão do profissional, e as “Falhas Processuais” 
6 
 
ocorrem em fase pós-construção, e tem origem devido ao desconhecimento 
e descumprimento da legislação em vigor, como é caso do estudo de caso 
que estáem questão. Várias são as falhas possíveis de ocorrer durante a etapa 
de concepção da estrutura: 
 - Elementos de projeto inadequados (má definição das ações atuantes 
ou da combinação mais desfavorável das mesmas, escolha infeliz do modelo 
analítico, deficiência no cálculo da estrutura ou avaliação da resistência do 
solo etc.); 
 - Falta de compatibilização entre a estrutura e a arquitetura, bem como 
com os demais projetos civis; - Especificação inadequada de materiais; 
 - Detalhamento insuficiente ou errado; 
 - Detalhes construtivos inexequíveis; 
 - Falta de padronização das representações ( convenções ); e - Erros 
de dimensionamento 
Nas construções convencionais, a retirada do escoramento está 
diretamente ligada à obtenção de uma resistência mínima para o concreto. 
No entanto, dependendo da idade, o módulo de deformação pode ser o 
parâmetro mais importante para a garantia de obtenção de flechas 
compatíveis com o funcionamento da estrutura. 
Iniciada a construção, podem ocorrer falhas das mais diversas 
naturezas, associadas a causas tão diversas como falta de condições locais de 
trabalho (cuidados e motivação ), não capacitação profissional da 
mãodeobra, inexistência de controle de qualidade de execução, má qualidade 
de materiais e componentes, irresponsabilidade técnica e até mesmo 
sabotagem. 
Nas estruturas, vários problemas patológicos podem surgir. Uma 
fiscalização deficiente e um fraco comando de equipes, normalmente 
relacionados a uma baixa capacitação profissional do engenheiro e do mestre 
de obras, podem, com facilidade, levar a graves erros em determinadas 
atividades, como a implanta ção da obra, escoramento, fôrmas, 
posicionamento e quantidade de armaduras e a qualidade do concreto, desde 
o seu fabrico até a cura. A ocorrência de problemas patológicos cuja origem 
7 
 
está na etapa de execução é devida, basicamente, ao processo de produção, 
que é em muito prejudicado por refletir, de imediato, os problemas 
sócioeconômicos, que provocam baixa qualidade técnica dos trabalhadores 
menos qualificados, como os serventes e os meio-oficiais, e mesmo do 
pessoal com alguma qualificação profissional. 
Acabadas as etapas de concepção e de execução, e mesmo quando tais 
etapas tenham sido de qualidade adequada, as estruturas podem vir a mostrar 
problemas patológicos que tem orige da utilização errônea ou da falta de um 
programa de manutenção adequado. os problemas patológicos, que dão 
origem por uso inadequado, podem ser evitados informando-se aos usuários 
sobre as possibilidades e as limitações da obra, por exemplo: 
- Edifícios em alvenaria estrutural 
– o usuário ( morador ) deve ser informado sobre quais são as paredes 
portantes, de forma que não venha a fazer obras de demolição ou de aberturas 
de vãos – portas ou janelas 
 – nestas paredes, sem a prévia consulta e a assistência executiva de 
especialistas, incluindo, preferencialmente, o projetista da estrutura; 
 - Pontes – a capacidade de carga da ponte deve ser sempre informada, 
em local visível e de forma insistente 
Os problemas patológicos ocasionados por manutenção inadequada, 
ou mesmo pela ausência total de manutenção, tem sua origem no 
desconhecimento técnico, na incompetência, no desleixo e em problemas 
econômicos. Exemplos típicos, casos em que a manutenção periódica pode 
evitar problemas patológicos sérios e, em alguns casos, a própria ruína da 
obra, são a limpeza e a impermeabilização das lajes de cobertura, marquises, 
piscinas elevadas e playgrounds, que, se não forem executadas, 
possibilitarão a infiltração prolongada de águas de chuva e o entupimento de 
drenos, fatores que, além de implicarem a deterioração da estrutura, podem 
levá-la à ruína por excesso de carga ( acumulação de água ). 
 
 
 
8 
 
 
 
Empresa vistoriou edifício Andrea um mês antes do desabamento e encontrou pontos críticos na estrutura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
A melhor precaução antes de se iniciar a construir, é a de vistoria da 
vizinhança em seu entorno, contratando profissional para realizar uma 
vistoria com relatório técnico fotografado – denominada “Vistoria Cautelar”, 
ad perpetuam rei memorian, na figura de Engenheiro Avaliador capacitado, 
para não incorrer na seguinte situação: no prédio vizinho já havia fissura ou 
fissuras anterior a construção nova, e o seu vizinho pode vir a aproveitar a 
oportunidade de “consertar” os seus defeitos através de sua construção 
última, quanto a interferir/contribuir com qualquer modificação do terreno 
natural (aterro ou desaterro – corte e retirada de terras) ou até com estacas 
com base de pressão – bulbo de pressão, em subsolo que interfere na 
resistência de atrito lateral das estacas (principalmente de divisas – melhor 
detalhado em capítulo posterior desta obra literária) da edificação já 
existente, vindo a surgir defeitos/fissuras, rebaixamento de piso, fossas e 
caixas de passagens com consequências inclusive em rompimento de 
tubulações, potencializadoras de defeitos/patologias, onde o profissional mal 
informado técnico-juridicamente, simplesmente “prefere” atribuir, sem antes 
se precaver, das ocorrências patológicas que a edificação existente possuía, 
antes do início da construção nova. 
 A responsabilidade civil do engenheiro impõe ao encarregado por 
determinada obra ou serviço a obrigação de reparar os danos patrimoniais ou 
pessoais ocorridos em face de sua ação ou omissão. Se o profissional não 
executar o projeto de acordo com o especificado ele assumirá a 
responsabilidade e caso o projeto esteja errado, o projetista assumirá a 
responsabilidade, devendo-se lembrar que tanto na elaboração do projeto 
estrutural como na execução da obra, deve-se considerar as novas 
especificações da norma em relação ao meio ambiente que a obra está 
inserida (recobrimento, resistência e fator a/c), fato que em várias das nossas 
edificações é ignorado e negligenciado principalmente por incrível que 
pareça pelo desconhecimento dos profissionais, falta de fiscalização efetiva 
e responsável e pela irresponsabilidade de alguns construtores. Para diminuir 
os riscos pelos materiais, tornou-se praxe executiva a especificação através 
do “Memorial Descritivo”, determinando tipo, marca e dimensões, dentro 
dos critérios exigidos de segurança, distribuindo a responsabilidade pelo 
fornecedor/fabricante que deve garantir as especificações técnicas dentro dos 
critérios de segurança. 
 De acordo com Instituída pela Lei 6.496/77, a Anotação da 
Responsabilidade Técnica define as obrigações e identifica os responsáveis 
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/128380/lei-6496-77
10 
 
pelo empreendimento em cada área tecnológica. Com isso, o profissional fica 
vinculado à sua atuação, e a ausência da ART presume o exercício ilegal da 
profissão, se não houver participação de profissional habilitado ou a eventual 
irregularidade do profissional, sujeitando-se assim a atuação pelo 
Conselho.O profissional ainda está sujeito à responsabilidade penal em 
decorrência de fatos considerados crimes da lei como “crimes contra a 
incolumidade pública” e “crime de perigo comum”. 
A responsabilidade civil do engenheiro em uma obra pode ser dividada 
em: 
Responsabilidade pela solidez e segurança da construção: pelo Código 
Civil Brasileiro, o profissional responde pela solidez e segurança da obra 
durante cinco anos; é importante pois, que a data do término da obra seja 
documentada de forma oficial. Se, entretanto, a obra apresentar problemas 
de solidez e segurança e, através de perícias, ficar constatado erro do 
profissional, este será responsabilizado, independente do prazo transcorrido, 
conforme jurisprudência existente. 
Responsabilidade pelos materiais: a escolha dos materiais a serem 
empregados na obra ou serviço é da competência exclusiva do profissional. 
Logo, por medida de precaução, tornou-se habitual fazer a especificaçãodesses materiais através do "Memorial Descritivo", determinando tipo, 
marca e peculiaridade outras, dentro dos critérios exigíveis de segurança. 
Quando o material não estiver de acordo, com a especificação, ou dentro dos 
critérios de segurança, o profissional deve rejeitá-lo, sob pena de responder 
por qualquer dano futuro. 
Responsabilidade por danos a terceiros: é muito comum na construção 
civil a constatação de danos a vizinhos, em virtude da vibração de 
estaqueamentos, fundações, quedas de matériais e outros. Os danos 
resultantes desses incidentes devem ser reparados, pois cabe ao profissional 
tomar todas as providências necessárias para que seja preservada a 
segurança, a saúde e o sossego de terceiros. Cumpre destacar que os 
prejuízos causados são de responsabilidade do profissional e do proprietário, 
solidariamente, podendo o lesado acionar tanto um como o outro. A 
responsabilidade estende-se, também, solidariamente, ao sub-empreiteiro, 
naquilo em que for autor ou co-autor da lesão. 
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983995/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983995/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02
11 
 
É imprescindível que o profissional conheça as limitações e 
repercussões dos atos, evitando danos e a responsabilização nas mais 
diversas esferas, que surge como fenômeno de contrapartida social aos atos 
praticados. O domínio da técnica e tecnologia, conhecimento dos limites de 
bens, materiais e serviços aplicados nas mais diversas áreas tecnológicas, 
possibilita evitar a ocorrência do afastamento das prescrições estatuídas no 
Ordenamento Jurídico, possibilitando assim o cumprimento do objetivo 
social da atividade. Portanto, é fundamental a observância às Normas 
Técnicas e à execução de orçamento prévio de projeto completo com 
especificação correta de qualidade e materiais, garantia contratual (contrato 
escrito) e legal (ART) e principalmente, que seja atento à evolução do direito 
e da tecnologia. 
Quem contrata um engenheiro para levantar uma parede, ao invés de 
contratar um operário para empilhar tijolos, espera que esse profissional use 
conhecimentos técnicos e experiências para cumprir a empreitada. A lei 
exige que uma obra tenha responsável técnico, arquiteto ou engenheiro, na 
suposição de que será edificada segundo regras técnicas que garantam a 
segurança de pessoas e a conservação de bens. Conseqüentemente, quem 
quer que seja, e especialmente um engenheiro, só pode levantar uma parede 
se estiver convencido de que ela suportará as intempéries normais; 
construindo por instinto, sem estudo prévio da respectiva resistência, incorre 
em culpa, com a conseqüente responsabilidade pelo evento danoso – 
outrotanto ocorrendo com quem firmou perante a Municipalidade o 
compromisso resultante do Alvará de Construção da obra inteira. 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
• CONCLUSÃO 
 
Todos engenheiros devem atentar para seu papel na sociedade como 
um profissional que pode modificar a paisagem de uma cidade, de uma 
noção. A importancia do engenheiro para uma sociedade é enorme, e para 
esse profissional seguir as normas é de extrema necessidade para a segurança 
de todos, do mesmo modo que ele modifica a paisagem de uma forma que 
vejamos com olhos admirados, ele pode modificar de forma trágica, 
arriscando vidas e manchando sua reputação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
• BIBLIOGRAFIA 
 
http://www.aeaa.com.br/aeaa/responsabilidade#:~:text=A%20responsabilidade%20civil
%20do%20engenheiro,%2D66%20e%206.496%2D77.&text=Art.,exclusivamente%20
moral%2C%20comete%20ato%20il%C3%ADcito. 
https://skendell.jusbrasil.com.br/noticias/159520942/diferenca-entre-negligencia-
imprudencia-e-impericia 
https://brasil.elpais.com/brasil/2019/10/15/politica/1571149555_536758.html 
 
 
 
 
http://www.aeaa.com.br/aeaa/responsabilidade#:~:text=A%20responsabilidade%20civil%20do%20engenheiro,%2D66%20e%206.496%2D77.&text=Art.,exclusivamente%20moral%2C%20comete%20ato%20il%C3%ADcito
http://www.aeaa.com.br/aeaa/responsabilidade#:~:text=A%20responsabilidade%20civil%20do%20engenheiro,%2D66%20e%206.496%2D77.&text=Art.,exclusivamente%20moral%2C%20comete%20ato%20il%C3%ADcito
http://www.aeaa.com.br/aeaa/responsabilidade#:~:text=A%20responsabilidade%20civil%20do%20engenheiro,%2D66%20e%206.496%2D77.&text=Art.,exclusivamente%20moral%2C%20comete%20ato%20il%C3%ADcito
https://skendell.jusbrasil.com.br/noticias/159520942/diferenca-entre-negligencia-imprudencia-e-impericia
https://skendell.jusbrasil.com.br/noticias/159520942/diferenca-entre-negligencia-imprudencia-e-impericia
https://brasil.elpais.com/brasil/2019/10/15/politica/1571149555_536758.html

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