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2.°) Em uma rodovia de duas faixas de trânsito, de mão dupla, a polícia rodoviária constatou que em um espaço de cinco anos ocorreram três colisões entre veículos em uma determinada curva. Diante dos fatos, um engenheiro foi contratado para uma perícia (ou exame) técnica da qualidade da curva. Assim, inicialmente o engenheiro resolveu investigar a qualidade da curva quanto à superlargura da pista, e levantou (ou obteve) os seguintes dados periciais: i) Colisões na curva (dados fornecidos pela polícia rodoviária). 1. Colisão: caminhão com caminhão (veículo CO colidiu com veículo CO). 2.° Colisão: ônibus com caminhão (veículo CO colidiu com veículo CO). 3. Colisão: caminhão com automóvel de passeio (veículo CO colidiu com veículo VP). ii) Não há sinalização de limite de velocidade na curva. iii) Velocidade de projeto da rodovia é de 100 km/h (dado fornecido pelo DNIT). iv) Raio do trecho circular da curva é aproximadamente 350 m (dado obtido a partir de uma planta de um levantamento topográfico recente efetuado na própria pista na escala 1: 2.000). v) A largura da pista tanto na tangente como na curva é constante e igual a 7,20 m.. Pede-se verificar se a pista em questão necessita de superlargura na curva, e qual deverá ser o acréscimo MÍNIMO de largura em cada faixa de tráfego no trecho da curva, caso haja necessidade de superlargura? 4. Em que trechos e como se dá a distribuição da superlargura e da superelevação em curvas circulares simples e curvas com transição em espiral? 5. Qual o impacto no valor da superlargura quando se aumenta os seguintes itens: a. Raio da curva; b. Velocidade diretriz da via; c. Largura da via. 6. Qual o impacto no valor da superelevação quando se aumentam os seguintes itens: a. Raio da curva; b. Velocidade da via; c. Superelevação máxima; d. Largura da via 7. Qual seria, de acordo com a fórmula da superelevação teórica o valor da superelevação necessária para um trecho em curva circular, com raio igual a 191,01m, considerando a velocidade diretriz de 40km/h e os valores de coeficientes de atrito (f) dados na tabela do DNIT? Caso fosse empregada a superelevação encontrada, como seria a disposição da inclinação transversal da pista, na curva? EXEMPLO 4.1: Para ilustrar o procedimento de cálculo de concordâncias com curvas circulares simples, imagine-se o projeto de um eixo, com os alinhamentos definidos na forma da figura 4.3, no qual se queira efetuar as concordâncias com os raios de curva R1 = 200,00 m e R2 = 250,00 m. 19. (*) Em um trecho de rodovia temos duas curvas circulares simples. A primeira começando na estaca 10+0,00 e terminando na estaca 20+9,43 com 300 m de raio. A segunda começando na estaca 35+14,61 e terminando na estaca 75+0,00 com 1500 m de raio. Deseja-se aumentar o raio da primeira curva para 600 m sem alterar a extensão total do trecho. Qual deverá ser o raio da segunda curva? Dados: ∆1=40º e ∆2=30º. 24. A figura mostra a planta de um traçado com duas curvas circulares. Calcular as estacas dos pontos notáveis das curvas (PC, PI e PT) e a estaca inicial do traçado, sabendo que a estaca do ponto F é 540 + 15,00.