Buscar

texto 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Aluna: Viviane Neves de Oliveira 
Turma: Administração 8º período 
Professor: Antônio 
Disciplina: Gestão de organização não governamental 
Um novo mundo é possível? 
Essa ideia pode parecer um pouco batida, ou ultrapassada, mas se 
pararmos para analisar essa ideia é extremamente importante. Se formos 
analisar o cenário atual: Desastres ambientais, desastre naturais, pandemias, 
aquecimento global etc. Fazem o ser humano refletir qual o seu papel na 
sociedade. Somos um ser social, porém não sabemos conviver em sociedade. 
A atual crise sanitária do coronavírus trouxe à tona o quanto os mais pobres 
estão sozinhos, pois o fato de algumas pessoas terem acesso aos direitos 
básicos e outras não, prova o quanto é difícil ser pobre no mundo. O coronavírus, 
atingiu a Ásia e a Europa com uma força avassaladora, colocou de joelhos a 
gigante China e obliterou as tradicionais economias europeias. 
Vimos a maior economia do planeta ser duramente golpeada pelos efeitos 
da pandemia. É a maior crise econômica desde a Grande Depressão de 1929. 
Entretanto, embora o vírus não dependa de questionários socioeconômicos para 
se espalhar, todos os dados apontam para uma verdade que a gramática 
neoliberal que domina o debate público atualmente tenta silenciar: são os mais 
pobres, de novo, que vão pagar a conta. Os Estados Unidos que, entre o clube 
dos mais ricos, têm os piores índices de pobreza, ao se tornar o epicentro da 
pandemia, mostrou ao mundo que o coronavírus não é tão democrático quanto 
se imaginava. 
A população negra é a parcela que mais sofreu com os efeitos da 
pandemia nos Estados Unidos, não porque exista algum componente biológico 
que faça com que os negros sejam mais suscetíveis ao contágio, mas porque 
existe um enorme problema socioeconômico. Ou seja, os negros são maioria 
entre os mais pobres e, portanto, não têm condições de fazer um distanciamento 
social efetivo (alguém precisa trabalhar, não é mesmo!?, nem tampouco têm 
acesso a um tratamento de saúde eficiente quando contaminados. Somado a 
tudo isso ainda tem o racismo que se faz presente na sociedade. Já no Brasil, o 
vírus encontrou uma realidade ainda mais cruel. 
Durante o auge da pandemia vimos cemitérios superlotados, filas de 
ambulâncias em busca de UTI, filas de pessoas desesperadas para ter acesso 
ao dinheiro do auxílio emergencial, vimos também desvio da verba destinada ao 
combate à pandemia, ações de despejos, demissões em massa, violência 
policial (acompanhada do velho racismo) e fechamento de várias empresas. O 
“novo normal” é agora aprender a conviver com o vírus, a corrida da vacinação 
que no Brasil ainda está lenta precisa ser concluída além de ter que aprender e 
mudar e ajudar a equilibrar a desigualdade que está mais evidente a cada dia 
que se passa. 
A pobreza está presente nas famílias brasileiras, com a pandemia o 
desemprego se fez presente muitas empresas decretaram falência e com isso 
as demissões em massa foram acontecendo. O isolamento social tão necessário 
para conter o avanço da pandemia não foi possível para todos pois, apenas uma 
pequena parcela da população mundial conseguiu o privilégio de ficar isolada. 
Ou seja, a classe trabalhadora que faz as grandes empresas funcionarem teve 
que ir para a rua por sua vida em risco, ir ao trabalho numa tentativa de girar a 
economia. Porém houve a diminuição dos ônibus na rua, metrôs seguem lotados, 
terminais seguem lotados e as pessoas seguem aglomerando, ainda há quem 
diga que o vírus é uma invenção. Quantos ainda precisam morrer para que as 
pessoas entendam que a pandemia existe? 
Novamente o questionamento é possível um novo mundo? Sim é 
possível, mas para concretizar isso seria preciso mudar algumas coisas, primeiro 
nosso pensamento e atitude, fazer do mundo um lugar melhor através de ações 
que contemplem a oportunidade de todos participarem e colherem os “furtos” 
dessas ações. Deixar o individualismo de lado. Ter empatia, ajudar ao próximo 
sem esperar nada em troca. Pequenas atitudes que se todos fizerem disso um 
hábito podem salvar vidas. Por exemplo separar o lixo de maneira adequada, ou 
até mesmo reformular a sua dieta de consumo de carne ajudam ao planeta. Ou 
seja, você sabia que diminuir o consumo de carne influencia na emissão de 
poluidores na atmosfera, na destruição do meio ambiente e, como resultado, 
aumenta as áreas verdes do planeta. Deixar de comer carne animal por um dia 
economiza 3.400 litros de água e reduz a emissão de 14 quilos de CO2 na 
atmosfera (equivalente a 100 quilômetros rodados de carro). Além disso, leva 
benefícios para os ecossistemas, visto que 80% do desmatamento ambiental 
ocorrido entre 1980 e 2005, no Brasil, foi motivado pelo aumento da terra para a 
pastagem. Por fim, diminui o sofrimento de seres vivos, tendo em mente que 
cerca de 65 bilhões de animais são abatidos anualmente no mundo para 
consumo. Para criar um mundo, é preciso que você tenha saúde física e mental. 
Portanto, crie hábitos de autocuidado que melhorem sua relação consigo 
mesmo. As possibilidades são inúmeras: meditação, caminhada, criação de um 
hobby, diminuição de uso das redes sociais, skincare e por aí vai. O que importa 
é encontrar uma atividade que te faça bem e que te desligue da correria 
cotidiana. Fortalecer e zelar pela sua relação consigo mesmo é parte integral da 
criação de um futuro melhor, visto que surte sentimentos positivos dentro do seu 
corpo. O respeito consigo mesmo é fundamental para construir o coletivo.

Continue navegando