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Libras para Profissionais de Segurança Pública 2 Sumário APRESENTAÇÃO DO CURSO .................................................................................. 4 OBJETIVOS DO CURSO............................................................................................ 4 ESTRUTURA DO CUSO............................................................................................. 4 Módulo 1 – Língua Brasileira de Sinais: conceitos importantes ........................... 6 Apresentação do Módulo.......................................................................................... 6 Objetivos do Módulo ................................................................................................. 7 Estrutura do Módulo ................................................................................................. 7 Aula 1 – Inclusão social, Surdez x Deficiência auditiva ............................................................................... 9 1.1 Principais Aspectos Históricos .......................................................................................................... 9 1.2 Inclusão Social ................................................................................................................................. 10 1.3 Surdez x Deficiência auditiva .......................................................................................................... 11 Aula 2 – O que é Língua de Sinais? ........................................................................................................... 14 2.1. Língua Brasileira de Sinais (Libras) ................................................................................................. 18 Aula 3 – Conhecendo a Datilologia ........................................................................................................... 24 3.1 Alfabeto em Libras .......................................................................................................................... 24 3.2. Vamos praticar ............................................................................................................................... 28 3.3. Sistema de numeração em Libras .................................................................................................. 31 Módulo 2 – Parâmetros básicos da Libras ............................................................ 57 Apresentação do Módulo........................................................................................ 57 Objetivos do Módulo ............................................................................................... 57 Estrutura do Módulo ............................................................................................... 57 Aula 1 - Políticas inclusivas, acessibilidade e cidadania ............................................................................ 58 1.1 Legislação vigente ........................................................................................................................... 61 Aula 2 - A importância de estudar/conhecer a Libras............................................................................... 63 2.1. Conheça os cinco parâmetros na Libras! ....................................................................................... 65 Aula 03 - Hora da prática .......................................................................................................................... 95 3.1. Exercitando os parâmetros básicos e aumentando o vocabulário de Libras ................................. 95 Módulo 3 – Comunidade e cultura surda ............................................................ 154 Apresentação do Módulo...................................................................................... 154 Objetivos do Módulo ............................................................................................. 154 Estrutura do Módulo ............................................................................................. 154 Aula 1 - Cultura Surda ............................................................................................................................. 157 1.1 Dicas de como realizar uma abordagem a uma pessoa com deficiência auditiva: ....................... 160 3 1.2 Qual é a realidade dos surdos brasileiros em relação à condução de veículos? .......................... 161 Aula 2 - Quem é o intérprete de língua de sinais? .................................................................................. 163 2.1 Conceito do termo: tradutores intérpretes de libras (TILS) .......................................................... 164 Aula 3 – Hora da Prática .......................................................................................................................... 166 Aula 4 – Ampliando seu vocabulário....................................................................................................... 214 Módulo 4 – Novas tecnologias de acessibilidade e vocabulário para segurança pública .................................................................................................................... 228 Apresentação do Módulo...................................................................................... 228 Objetivos do Módulo ............................................................................................. 228 Estrutura do Módulo ............................................................................................. 229 Aula 1 - Aplicativos de smartphones que facilitam a comunicação dos surdos ..................................... 230 VLibras ................................................................................................................................................... 231 Aula 2 - Importância dos Centros de Atendimento para as Comunidades Surdas - CAS ........................ 232 2.1. A importância de estudar/conhecer a LIBRAS ............................................................................. 232 Aula 03: Vocabulário voltado para a segurança pública ......................................................................... 235 Aula 4 – Ampliando seu vocabulário....................................................................................................... 261 Referências Bibliográficas: .................................................................................. 285 4 APRESENTAÇÃO DO CURSO Sejam bem-vindos ao curso Libras para Profissionais de Segurança Pública, da Rede EaD/Segen, do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Neste curso você aprenderá um pouco mais sobre a Língua Brasileira de Sinais, seu histórico, conceitos, aspectos legais e verá também os principais sinais para a comunicação básica com o público surdo e deficiente auditivo. Tudo isso sobre uma perspectiva voltada para os profissionais de segurança pública e ao atendimento a sociedade brasileira. OBJETIVOS DO CURSO Neste curso você irá: • Conhecer a Língua Brasileira de Sinais - Libras; • Compreender um pouco da Cultura Surda; • Identificar os sinais necessários para a comunicação e atendimento de segurança pública; • Realizar diálogos com o público surdo; • Valorizar a inclusão social através da Libras; e • Reconhecer a importância da Libras no atendimento de segurança pública. ESTRUTURA DO CUSO O curso está dividido em 4 módulos: MÓDULO 1 - Língua Brasileira de Sinais. Aula 1 – Inclusão social, Surdez X Deficiência auditiva. 5 Aula 2 – O que é Língua de Sinais? Aula 3 – Conhecendo a Datilologia. MÓDULO 2 - Parâmetros Básicos da Libras. Aula 1 – Políticas inclusivas, acessibilidade e cidadania. Aula 2 – A importância de estudar/conhecer a Libras. Aula 3 – Hora da prática. MÓDULO 3 - Comunidade e Cultura Surda. Aula 1 – Cultura Surda. Aula 2 – Quem é o intérprete de línguade sinais? Aula 3 – Hora da prática. Aula 4 - Ampliando seu vocabulário. MÓDULO 4 - Novas Tecnologias de Acessibilidade e Vocabulário para Segurança Pública. Aula 1 – Aplicativos de smartphones que facilitam a comunicação dos surdos. Aula 2 – Importância dos Centros de Atendimento para as Comunidades Surdas - CAS. Aula 3 – Vocabulário voltado para a segurança pública. Aula 4 - Ampliando seu vocabulário. Bons estudos! 6 Módulo 1 – Língua Brasileira de Sinais: conceitos importantes Apresentação do Módulo Neste módulo você estudará conceitos importantes que irão auxiliá-lo na aprendizagem da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Para iniciar sua construção da aprendizagem, assista ao vídeo sobre as dificuldades que os deficientes auditivos enfrentam no seu dia a dia. http://www.youtube.com/watch?v=HZ79chg98Yc&feature=player_embedd ed Você já vivenciou situações como essas? Tem parentes, vizinhos ou conhece alguém que já tenha passado por dificuldades desse tipo? Momentos como os apresentados no vídeo, são cotidianamente vivenciados em todas as instâncias públicas de atendimento ao cidadão por cerca de 6 milhões de brasileiros que possuem deficiência auditiva. Em geral, as pessoas com deficiência auditiva em nível severo e profundo, utilizam apenas a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como forma de comunicação. Embora a legislação, que você estudará mais adiante, determine a presença de intérpretes da Libras em todas as instâncias públicas, boa parte dos serviços prestados ao cidadão, poderiam ser bem resolvidos se os servidores públicos tivessem conhecimentos básicos da Língua Brasileira de Sinais (Libras), especialmente se relacionarmos tais conhecimentos às atribuições dos agentes de segurança pública. http://www.youtube.com/watch?v=HZ79chg98Yc&feature=player_embedded http://www.youtube.com/watch?v=HZ79chg98Yc&feature=player_embedded 7 Os atendimentos realizados pelos profissionais de segurança pública, ocorrências que, em geral, acontecem em ambientes externos às sedes administrativas e em situações de rotina ou emergenciais, com diversos níveis de complexidade, ficariam inviabilizados caso dependessem de um intérprete para cada ocorrência envolvendo pessoas com deficiência auditiva. Assim, o conhecimento da Libras pelo maior número possível desses profissionais, torna-se imprescindível. CURIOSIDADE!!! Em 1966 Davis e Silverman, os níveis de limiares utilizados para caracterizar os graus de severidade da deficiência auditiva são: Audição Normal – Limiares entre 0 a 24 dB nível de audição. Deficiência Auditiva Leve – Limiares entre 25 a 40 dB nível de audição. Deficiência Auditiva Moderna – Limiares entre 41 e 70 dB nível de audição. Deficiência Auditiva Severa – Limiares entre 71 e 90 dB nível de audição. Deficiência Auditiva Profunda – Limiares acima de 90 dB. Disponível em: < http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/deficiencia- auditiva.htm>. Acesso 19 nov. 2020. Objetivos do Módulo Ao final do estudo deste módulo, você será capaz de: • Definir o que é Libras; • Compreender a trajetória histórica das línguas de sinais no mundo e no Brasil; • Exercitar o alfabeto manual da Libras. Estrutura do Módulo Este Módulo esta dividido em: Aula 1 – Inclusão social, Surdez x Deficiência auditiva http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/deficiencia-auditiva.htm http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/deficiencia-auditiva.htm http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/deficiencia-auditiva.htm http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/deficiencia-auditiva.htm 8 Aula 2 – O que é Língua de Sinais? Aula 3 – Conhecendo a Datilologia 9 Aula 1 – Inclusão social, Surdez x Deficiência auditiva 1.1 Principais Aspectos Históricos Por muito tempo, desde a Idade Antiga, os surdos foram vistos como não passíveis de vida em sociedade. A surdez era vista como um defeito ou patologia que os impediam de exercer sua cidadania, sendo sua forma de comunicação o marco denunciador dessa patologia. Acreditava-se que, por não falarem, os surdos não tinham capacidade de raciocínio, de aprendizagem ou mesmo de tomada de decisão, ficando suas escolhas a cargo de seus tutores. Direitos básicos, como os de tirar documentos, receber herança, casar-se, constituir família ou patrimônio, por exemplo, eram-lhes sumariamente negados. A existência dos excluídos, a qual as pessoas eram vitimadas pela rejeição, eliminação e pela proteção assistencialista, até algumas décadas atrás, a invisibilidade da pessoa com deficiência ainda era muito presente na sociedade. Graças a movimentos, congressos e declarações relacionadas à inclusão social, aos avanços tecnológicos e científicos, associados à mudança de atitudes da sociedade, passos foram sendo alcançados, para que essas pessoas pudessem conviver como qualquer outra. Assim, evidencia-se um processo de reconhecimento do indivíduo surdo como ser social, especialmente a partir de suas potencialidades educativas. Familiares, educadores, filósofos e médicos, buscaram compreender os processos de aprendizagem dos surdos, oferecendo-lhes novas oportunidades de vida social. 10 1.2 Inclusão Social A inclusão representa um avanço em relação à invisibilidade da pessoa com deficiência frente à sociedade brasileira, pois até pouco tempo atrás (início dos anos 2000), as pessoas com deficiência eram excluídas do meio social e marginalizadas pelas diferenças. Diante dessa realidade, foram emergindo grupos em defesa das diferenças, com isso iniciou a integração social. A qual pregava que a pessoa com deficiência deveria ter as mesmas oportunidades e equidade que as pessoas sem deficiência, podendo assim viver com dignidade. Segundo Sassaki (1997, p. 32), no modelo integrativo “a sociedade em geral ficava de braços cruzados e aceitava receber os portadores de deficiência desde que eles fossem capazes de moldar-se aos tipos de serviços que ela lhes oferecia; isso acontecia inclusive na escola”. Nessa direção, para Sassaki (1997, p.42) a inclusão social é: “um processo que contribui para a construção de um novo tipo de sociedade, através de transformações pequenas e grandes, nos ambientes físicos (espaços interno e externo, equipamentos, aparelho e utensílio, mobiliário e meios de transporte) e na mentalidade de todas as pessoas, portanto do próprio portador de necessidades especiais.” Ao refletir sobre a problemática da inclusão, convém citar a Constituição Federal de 1988, que dispõe em seu artigo 5º, caput:: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”. Norteando-se pelo princípio da igualdade e da isonomia, esse artigo fala também em “Dar tratamento isonômico às partes, significa tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na exata medida de suas desigualdades”. (NERY JÚNIOR, 1999, p 42). Em 2015 foi promulgada a Lei 13.146 (Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência), disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015- http://www.jusbrasil.com/topicos/10641516/artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm 11 2018/2015/lei/l13146.htm>, que visa assegurar e promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e sua cidadania. Conforme disposição expressa do artigo 4º “Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação”. Além das orientaçõeslegais, é importante ressaltar que a efetivação da inclusão social depende principalmente da mudança interior do indivíduo, com e sem deficiência, do respeito às diferenças e a eliminação por definitivo de todo e qualquer tipo de barreiras e/ou preconceitos, que venham a dificultar a vida da pessoa com necessidades especiais. 1.3 Surdez x Deficiência auditiva Para uma melhor compreensão sobre o uso dos termos surdo ou deficiente auditivo, recorremos a definição: Surdez – ocorre quando a pessoa tem dificuldade ou impossibilidade de captar, conduzir ou perceber os estímulos sonoros oriundos do ambiente. Na maioria das vezes, a perda auditiva é severa ou profunda e são pessoas usuárias da Libras. E recorrendo ao Decreto 5.626, de 22 de dezembro de 2005, Art. 2º: [...] considera-se pessoa surda aquela que, por ter perda auditiva, compreende e interage com o mundo por meio de experiências visuais, manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Língua Brasileira de Sinais - Libras. Deficiência auditiva – ocorre quando a habilidade auditiva da pessoa é reduzida, ou seja, a pessoa tem dificuldade de ouvir diálogos e determinados sons, por exemplo: alarme de celular, ouvir rádio, choro de bebê, cochicho, torneira pingando e outros. O Decreto nº 5.296/2004, em seu art. 5º, § 1º, inciso http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm 12 I, alínea b, define deficiência auditiva como: perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas frequências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz. As perdas auditivas podem ocorrer em qualquer fase da vida, destacamos as causas e alguns problemas/dificuldades que podem ocorrer nessa fase: • Pré–natal: Exposição da mãe às drogas ilícitas; genética; infecções na gestação; hereditariedade; rubéola e outros. • Perinatal: prematuridade; pós–maturidade; incompatibilidade sanguínea e outros. • Pós–natal: meningite, caxumba, sarampo, idade avançada, otites e ruídos por longos períodos ou de grande intensidade. No Brasil, existe uma norma regulamentadora do Ministério do Trabalho - NR 15, de 06 de julho de 1978, disponível em <https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=248616>, que estabelece os limites de tolerância do ouvido humano à exposição ao ruído. Ela nos auxilia, inclusive, a escolher melhor os eletroeletrônicos que usamos em casa. Veja a tabela de tolerância de exposição ao ruído, disponível no material complementar. O PAIR (Perda Auditiva Induzida por Ruído), esse tipo de perda auditiva tem contribuído largamente para o aumento dos índices de deficiência auditiva em todo o mundo. Em boa parte, devido ao excessivo tempo de uso dos aparelhos de som portáteis individuais. Em relação aos graus das perdas auditivas destacamos quatro, conforme materia do blog “Direito de Ouvir”, disponível no site: <https://www.direitodeouvir.com.br/blog/graus-perda-auditiva> acesso em 19 nov. 2020, sendo eles: https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=248616 https://www.direitodeouvir.com.br/blog/graus-perda-auditiva 13 Leve: entre 25 e 40 dB – a pessoa escuta qualquer som. Moderada: entre 41 e 70 dB – há dificuldade para ouvir ruídos mais altos e incapacidade de compreender a fala. Severa: entre 71 e 90 dB – não é capaz de ouvir a voz humana com clareza. Profunda: acima de 91 dB – escuta apenas sons graves que transmitem vibração. Existem alguns exames que avaliam a audição, são eles: Figura 1: Exames que avaliam a audição Fonte: SCD/EaD/Segen Saiba Mais sobre os exames que avaliam a audição acessando o link: < https://www.eauriz.com.br/principais- exames-que-avaliam-a-audicao/>. https://www.eauriz.com.br/principais-exames-que-avaliam-a-audicao/ https://www.eauriz.com.br/principais-exames-que-avaliam-a-audicao/ 14 Aula 2 – O que é Língua de Sinais? As línguas de sinais são sistemas altamente estruturados, constituídos de toda a complexidade gramatical das línguas faladas, regras bem definidas e vários níveis de estrutura linguística, como morfologia, sintaxe, semântica, pragmática; além de serem dotadas de riqueza lexical e de sofrerem variações linguísticas. Os itens lexicais, que nas línguas orais são chamados de palavras, são denominados “sinais” (de onde deriva o nome Língua de Sinais). Eles podem ser icônicos ou arbitrários e conseguem descrever toda a complexidade, concretude e abstração inerentes ao pensamento humano. SINAIS ICÔNICOS - é icônico porque reproduz a imagem do referente, faz alusão à imagem do seu significado. CASA, o sinal representa o telhado da casa. Fotografia 1: Casa Fonte: SCD/EaD/Segen. 15 CAVALO, o sinal representa as orelhas do cavalo. Fotografia 2: Cavalo Fonte: SCD/EaD/Segen. SINAIS ARBITRÁRIOS - São sinais que não mantêm nenhuma semelhança com o dado da realidade/ objeto que representam. AMIGO Fotografia 3: Amigo Fonte: SCD/EaD/Segen. 16 TRABALHAR Fotografia 4: Trabalhar Fonte: SCD/EaD/Segen. Mas infelizmente, atualmente ainda existe quem, erroneamente, acredite que as línguas de sinais, são apenas um conjunto de pantomimas, compostas por uma combinação de gestos que permitem aos seus usuários, uma comunicação rudimentar (Hickok, Bellugi & Klima, 2001), ou que, ao se comunicar, a pessoa surda esteja “escrevendo no ar” as palavras da língua oral por meio do alfabeto digital. Ou, ainda, que todos os sinais sejam icônicos, isto é, a representação no espaço de seu referente. Quando se fala em línguas de sinais, refere-se a elas no plural, porque assim como as línguas orais, elas não são universais. Cada país possui sua própria língua, que ainda sofre as variações linguísticas geradas pelos regionalismos, gírias, linguagem em sentido figurado ou códigos linguísticos próprios, como os das tribos urbanas, por exemplo (Freitas, 2009). Assim, é possível constatar, que as línguas de sinais são sistemas linguísticos independentes das línguas orais. Essa concepção, também nos auxilia a compreender a internacionalidade das 17 línguas, posto que os registros escritos nas diversas línguas orais apresentam aos não surdos, as complexidades das línguas de sinais. Assim, podemos entender que: • a comunidade surda britânica utiliza a British Sign Language (BSL); • a francesa, a Language Française des Signes (LFS); • a comunidade estadunidense, a American Sign Language (ASL); e, claro, • a comunidade surda brasileira, a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Figura 2: Língua de Sinais Fonte: a autora; SCD/EaD/Segen. 18 2.1. Língua Brasileira de Sinais (Libras) A Libras é uma língua oficial oriunda de comunidades de pessoas surdas do Brasil que possui um sistema linguístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, falsos cognatos, fonologia, morfologia, sintaxe, semântica, sinais icônicos e arbitrários, além dos sinais feitos com as mãos, as expressões faciais e corporais também fazem parte e podem alterar o significado de uma frase. Também é importante ressaltar que nem todas as palavras em português, existem no vocabulário de Libras, sendo assim, é necessário fazer a tradução literal com o uso do alfabeto em Libras (datilologia). Figura 4: Dia Nacional de Libras Fonte: SCD/EaD/Segen. Em 2002, foi sancionada a Lei nº 10.436, disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm> popularmente conhecida como Lei de Libras, que reconhece e legitima a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como primeira língua (L1) da comunidade surda brasileira e o português (escrita) como segunda língua (L2). Estabelece também, a inclusão da Libras como componente curricular nos cursos de licenciaturas e fonoaudiologia das instituiçõespúblicas e privadas de ensino superior, na educação na modalidade bilíngue para os surdos na educação básica, com garantias de atendimento Figura 3: Libras http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm 19 qualificado e a presença de intérprete na sala de aula. Tornando obrigatório o setor público, atender deficientes auditivos/ surdos por meio da Libras, com o objetivo de garantir atendimento e tratamento adequado, proporcionar uma inclusão efetiva, em que a sociedade seja mais receptiva e acessível. Nem todo surdo faz leitura labial e, quando o faz, não consegue compreender todas as palavras. Pesquisas feitas nos Estados Unidos constataram que, mesmo com anos de treinamento de técnicas de oralização, uma pessoa surda só é capaz de captar cerca de 20% da mensagem. Ao reconhecer o status linguístico da Libras, a Lei garante que o acesso da pessoa surda aos conhecimentos socialmente relevantes, deverá ser por meio dela, determinando ainda, que a língua portuguesa deverá ser o meio de registro, assegurando também aos surdos, o direito de que nas instituições educacionais, tenham aulas ministradas em Libras, ou pelo menos, com a presença de um intérprete de Libras. É comum uma pessoa que convive com pessoas surdas, ser presenteado por elas, com um sinal pessoal, que será inspirado em seus traços físicos, trejeitos, uma pinta, uso de óculos, um jeito de mexer no cabelo, penteado e aspectos da personalidade. Este sinal, geralmente, não é mudado, mesmo se mudar a característica. 20 Algumas características visuais: 1. Olhos Grandes Fotografia 5: Olhos Grandes Fonte: SCD/EaD/Segen 2. Olhos Puxados Fotografia 6: Olhos Puxados Fonte: SCD/EaD/Segen. 21 3. Careca Fotografia 7: Careca Fonte: SCD/EaD/Segen. 4. Cabelo Comprido Fotografia 8: Cabelo Comprido Fonte: SCD/EaD/Segen. 22 5. Cabelo Encaracolado Fotografia 9: Cabelo Encaracolado Fonte: SCD/EaD/Segen. 6. Bigode Longo Fotografia 10: Bigode Longo Fonte: SCD/EaD/Segen. 23 7. Pinta na Testa Fotografia 11: Pinta na testa Fonte: SCD/EaD/Segen. 24 Aula 3 – Conhecendo a Datilologia A datilologia/alfabeto manual, é utilizado para explicar o nome de algo, como nomes próprios, endereços, ou quando algo/palavra ainda não tem um sinal específico. Sendo usado como a soletração de uma palavra. 3.1 Alfabeto em Libras Figura 5: Alfabeto em Libras Fonte: a autora. É importante frisar que o emprego da datilologia não substitui o uso correto dos sinais, pois assim como no português, a Libras tem um léxico próprio, comunicado pelos sinais. 25 E como seria isso na prática? Segue abaixo a representação da pergunta “QUAL O SEU NOME?” de duas formas: Em datilologia e utilizando o sinal específico da Libras. Figura 6: Qual seu nome (em Datilologia) Fonte: Márcia Honora; SCD/EaD/Segen. Perceba que com apenas um sinal podemos substituir três palavras e assim otimizar o tempo do funcionário público, como também facilitar a vida da pessoa Surda com abordagem em Libras, tornando-a acessível, veja: Fotografia 12: Qual o seu nome? Fonte: SCD/EaD/Segen. 26 Para exemplificar, veja algumas perguntas e resposta: 1. Meu nome é... Fotografia 13: Meu nome é... Fonte: SCD/EaD/Segen. 2. Seu nome? Fotografia 14: Seu Nome? Fonte: SCD/EaD/Segen. 27 3. Meu sinal Fotografia 15: Meu Sinal Fonte: SCD/EaD/Segen. 4. Seu sinal? Fotografia 16: Seu Sinal? Fonte: SCD/EaD/Segen. 28 Dicas de alongamento para mãos e punhos! Os exercícios de alongamento para mãos e punhos são importantes para a realização dos sinais com maior desenvoltura. É recomendável realizá-los antes do início das atividades práticas. Veja alguns exemplos de exercícios de alongamento para as mãos, disponível no material complementar 3.2. Vamos praticar Assista ao vídeo e exercite o alfabeto manual. Vídeo do alfabeto manual. https://www.youtube.com/watch?v=pn3BAOTwhns&ab_channel=SEGEN https://www.youtube.com/watch?v=5jWXiOvkqf0&feature=youtu.be 29 1. Bom dia. Fotografia 17: Bom dia Fonte: SCD/EaD/Segen. 2. Tire o seu dia para sorrir. Fotografia 18: Tire o seu dia para sorrir Fonte: SCD/EaD/Segen. 30 3. Bom dia! Comece o dia sorrindo. Fotografia 19: Bom dia! Comece o dia sorrindo Fonte: SCD/EaD/Segen. Figura 7: Atenção Fonte: SCD/EaD/Segen 31 Agora que aprendemos o alfabeto manual, vamos aprender sobre os números em Libras. 3.3. Sistema de numeração em Libras Sobre o sistema de numeração em Libras, é importante destacar que, similarmente às línguas orais, que empregam termos diferentes para expressar os números, sejam eles: cardinais, ordinais, fracionários, monetários e outros, as línguas de sinais também utilizam configurações de mão diferentes para expressar contextos diferentes. O número cardinal é diferente da quantidade 1, que é diferente do ordinal 1º, por exemplo. Por esse motivo, aproveitamos esse espaço, para facilitar a compreensão do servidor público em relação ao sistema numérico, abordando os numerais quando estiverem relacionados a quantidade, ordem, pesos e medidas, idade, calendário e horas. 3.3.1 Números ordinais São sinalizados com movimento trêmulo. Fotografia 20: Números Ordinais Fonte: SCD/EaD/Segen. 32 3.3.2. Números cardinais Fotografia 21: Números Cardinais Fonte: SCD/EaD/Segen. 3.3.3. Quantidades Fotografia 22: Quantidades Fonte: SCD/EaD/Segen. 33 3.3.4 Calendário Assista ao vídeo com os meses do ano: https://www.youtube.com/watch?v=srM2XHzu0g8 Veja os meses do ano: Fotografia 23: Calendário Fonte: SCD/EaD/Segen. https://www.youtube.com/watch?v=srM2XHzu0g8 34 Fotografia 24: Ano Fonte: SCD/EaD/Segen. Fotografia 25: Janeiro Fonte: SCD/EaD/Segen. 35 Fotografia 26: Fevereiro Fonte: SCD/EaD/Segen. Fotografia 27: Março Fonte: SCD/EaD/Segen. 36 Fotografia 28: Abril Fonte: SCD/EaD/Segen. Fotografia 29: Maio Fonte: SCD/EaD/Segen. 37 Fotografia 30: Junho Fonte: SCD/EaD/Segen Fotografia 31: Julho Fonte: SCD/EaD/Segen. 38 Fotografia 32: Agosto Fonte: SCD/EaD/Segen. Fotografia 33: Setembro Fonte: SCD/EaD/Segen. 39 Fotografia 34: Outubro Fonte: SCD/EaD/Segen. Fotografia 35: Novembro Fonte: SCD/EaD/Segen. 40 Fotografia 36: Dezembro Fonte: SCD/EaD/Segen. 3.3.5 Dias da semana Assista ao vídeo com os Dias da Semana: https://www.youtube.com/watch?v=QbG_6g3biP0 https://www.youtube.com/watch?v=QbG_6g3biP0 41 Agora veja os dias da semana: Fotografia 37: Dias da Semana Fonte: SCD/EaD/Segen. Fotografia 38: Domingo Fonte: SCD/EaD/Segen. 42 Fotografia 39: Segunda-feira Fonte: SCD/EaD/Segen. Fotografia 40: Terça-feira Fonte: SCD/EaD/Segen. 43 Fotografia 41: Quarta-feira Fonte: SCD/EaD/Segen. Fotografia 42: Quinta-feira Fonte: SCD/EaD/Segen. 44 Fotografia 43: Sexta-feira Fonte: SCD/EaD/Segen. Fotografia 44: Sábado Fonte: SCD/EaD/Segen. 45 3.3.6 Pesos e medidas Vamos aprender um pouco sobre pesos e medidas, confira! https://www.youtube.com/watch?v=1HTL5upy_c8 Fotografia 45: Peso Fonte: SCD/EaD/Segen. https://www.youtube.com/watch?v=1HTL5upy_c8 46 Fotografia 46: Medida Fonte: SCD/EaD/Segen. Fotografia 47: Leve Fonte: SCD/EaD/Segen.47 Fotografia 48: Pesado Fonte: SCD/EaD/Segen. Fotografia 49: Régua Fonte: SCD/EaD/Segen. 48 Fotografia 50: Altura Fonte: SCD/EaD/Segen. Fotografia 51: Largura Fonte: SCD/EaD/Segen. 49 Fotografia 52: Medir Fonte: SCD/EaD/Segen. 3.3.7 Idade Fotografia 53: Idade Fonte: SCD/EaD/Segen. 50 3.3.8 Horas, minutos e segundos Fotografia 54: Horas Fonte: SCD/EaD/Segen. Fotografia 55: Minutos Fonte: SCD/EaD/Segen. 51 Fotografia 56: Segundos Fonte: SCD/EaD/Segen. 3.3.9 Valores monetários Agora vamos aprender a falar os valores monetários! Confira! https://www.youtube.com/watch?v=EzlOH-8mruk https://www.youtube.com/watch?v=EzlOH-8mruk 52 3.3.10 Frases do cotidiano Agora que aprendemos o alfabeto manual e o sistema numérico, vamos aprender situações problemas que podem surgir no nosso COTIDIANO. Frases! ➢ Qual o seu nome? Fotografia 57: Qual o seu nome? Fonte: SCD/EaD/Segen. 53 ➢ Onde você mora? Fotografia 58: Onde você mora? Fonte: SCD/EaD/Segen. ➢ Qual a sua idade? Fotografia 59: Qual a sua idade? Fonte: SCD/EaD/Segen. 54 ➢ Qual o número da sua casa? Fotografia 60: Qual o número da sua casa? Fonte: SCD/EaD/Segen. ➢ Data de nascimento? Fotografia 61: Data de Nascimento? Fonte: SCD/EaD/Segen. 55 PARA RELAXAR! Assista à linda interpretação, em Libras, para a música “Trem Bala (Ana Vilela)”, em LIBRAS, interpretado por Rebeca Nemer. https://www.youtube.com/watch?v=YYE4a1h_1wI&list=RDYYE4a1h_1wI&start _radio=1&t=16 https://www.youtube.com/watch?v=YYE4a1h_1wI&list=RDYYE4a1h_1wI&start_radio=1&t=16 https://www.youtube.com/watch?v=YYE4a1h_1wI&list=RDYYE4a1h_1wI&start_radio=1&t=16 56 Finalizando... Neste módulo você estudou o que: • A concepção das línguas de sinais como línguas é muito recente, embora muitos estudiosos apontem que seu surgimento seja tão remoto quanto o surgimento da própria linguagem humana; • As línguas de sinais são independentes das línguas orais, possuem toda a complexidade gramatical de qualquer língua oral e não são universais, cada país possui sua própria língua de sinais; • No Brasil, a Língua Brasileira de Sinais (Libras) foi reconhecida oficialmente pela Lei nº 10.436/2002 como a primeira língua da comunidade surda brasileira; • Como atividade prática, você exercitou o alfabeto manual da Libras, compreendendo que sua utilização está associada aos substantivos próprios, palavras que não possuem sinal específico ou que foram incorporadas da língua portuguesa. Também aprendemos que o uso dos numerais dependendo do contexto podem estar relacionados a quantidade, ordem, medidas, idade, calendário, horas e outros. 57 Módulo 2 – Parâmetros básicos da Libras Apresentação do Módulo A Libras tem como base cinco parâmetros, que são elementos que se combinam de forma sequencial ou simultânea para a composição dos sinais, são eles: expressão facial; configuração de mão; ponto de articulação; movimento; e direcionalidade. Neste módulo você estudará esses parâmetros, buscando o aumento do vocabulário em Libras. Objetivos do Módulo Ao final do estudo deste módulo, você será capaz de: • Identificar os cinco elementos que servem como parâmetros básicos da Libras; • Exercitar os parâmetros básicos da Libras; • Aumentar o vocabulário em Libras. Estrutura do Módulo Este Módulo esta dividido em: Aula 1 - Políticas inclusivas, acessibilidade e cidadania Aula 2 - A importância de estudar/conhecer a Libras Aula 3 - Hora da prática 58 Aula 1 - Políticas inclusivas, acessibilidade e cidadania Você conhece esses símbolos? Figura 8: Símbolos convencionados em todo o mundo Fonte: A autora; SCD/EaD/Segen Esses sinais, que não são itens lexicais da Libras, são símbolos convencionados em todo o mundo para identificar os aspectos da cultura e identidade surdas. O primeiro é o Símbolo Internacional da Surdez, sobre o qual você estudará mais à frente, o segundo é o símbolo de língua de sinais, usado em todo o mundo, foi o único a ser incorporado ao léxico de todas as línguas. O terceiro é o símbolo de surdo (sinalizante), onde ele estiver afixado, significará que há pessoas que se comunicam em sinais. Seguindo uma tendência mundial de construção de uma cultura social inclusiva e de aceitação das diferenças, existe atualmente, no Brasil, um conjunto de ações afirmativas que vem sendo implementado, visando à promoção do acesso das pessoas com deficiência aos direitos civis e de cidadania, como a eliminação de barreiras comunicativas nos órgãos da administração pública. 59 Você sabe o significado do sinal abaixo? Fotografia 62: I Love You? Fonte: SCD/EaD/Segen. Esse sinal, que significa EU TE AMO, é a soma das iniciais, em datilologia, da expressão inglesa I LOVE YOU, e foi incorporado ao léxico das línguas de sinais em todo o mundo não apenas para declarar amor, mas também como um símbolo da cordialidade entre as pessoas da comunidade surda. Fotografia 63: Eu te Amo - em datilologia Fonte: SCD/EaD/Segen. 60 Vamos aprender sinal por sinal! I Love You Fotografia 64: I Love You Fonte: SCD/EaD/Segen. 61 1.1 Legislação vigente Lei nº 10.098/200 A Lei nº 10.098/2000, disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l10098.htm> é um dos marcos legais que inauguram esse período de reconhecimento e promoção dos Direitos Humanos, ao estabelecer normas e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência mediante a supressão de barreiras arquitetônicas no mobiliário urbano, nos meios de transporte e na comunicação. Além de oficializar o conceito de acessibilidade por meio dessa Lei, o Poder Público se compromete a eliminar as barreiras nas vias e espaços públicos, no mobiliário urbano, na construção e reforma de edifícios, nos meios de transporte e comunicação. Trechos dessa Lei foram alterados pela Lei nº 13.146 de 06 de julho de 2015, falaremos dela mais à frente. Decreto nº 5.296/2004 O Decreto regulamenta a Lei nº 10.098/2000, e traz a conceituação de deficiência auditiva e é aceito como o mais adequado nos meios técnicos e científicos. Determina as normas técnicas a serem adotadas para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiências, que vão desde a eliminação de barreiras arquitetônicas e urbanísticas nas vias públicas, à adaptação dos transportes coletivos, passando pelo financiamento de tecnologias assistivas, definindo inclusive prazos para que as medidas sejam implementadas. Figura 9: Acessibilidade Fonte: da conteudista. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l10098.htm 62 Em relação ao acesso à informação e à comunicação das pessoas com deficiência auditiva, além das normas para adaptação dos aparelhos do sistema de comunicação, como televisão e telefonia móvel, entre outras providências, o Decreto prevê que a Administração Pública, em todas as suas instâncias de serviços, deverá dispensar tratamento prioritário à pessoa surda por meio de intérpretes ou pessoas capacitadas em Libras, cabendo aos órgãos e entidades promover essa capacitação. Os frutos desse Decreto para a população surda, são bastante significativos. Verifica-se a adaptação dos aparelhos de telecomunicação e da própria programação televisiva, com legendas ou janela com intérprete da Libras, dos aparelhos de telefonia fixa ou móvel com envio de mensagens de texto e de equipamentos diversos que, com sinais de luz ou vibratórios,possibilitam a ação autônoma nas pequenas ações do dia a dia, como por exemplo, saber se a campainha está tocando ou despertar na hora desejada. Lei nº 13.146/2015 A Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015, disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm> institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência - Estatuto da Pessoa com Deficiência. Altera alguns pontos da Lei 10.098 de 2002, cria o Cadastro Nacional de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Cadastro-Inclusão), registro público eletrônico com a finalidade de coletar, processar, sistematizar e disseminar informações georreferenciadas que permitam a identificação e a caracterização socioeconômica da pessoa com deficiência, bem como das barreiras que impedem a realização de seus direitos, e dá outras providências. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm 63 Aula 2 - A importância de estudar/conhecer a Libras Figura 10: Você conhece esse símbolo? Fonte: SCD/EaD/Segen Adotado no Brasil em 1981, o uso desse símbolo foi proposto pela Federação Mundial dos Surdos, é uma convenção internacional desde 1980. Ele é de colocação obrigatória em todos os locais que possibilitem acesso, circulação e utilização por pessoas surdas. Você já atendeu a uma ocorrência em que o autor de um delito era uma pessoa surda? Já imaginou passar por essa situação? Assista ao vídeo abaixo e veja como esse tipo de ocorrência pode fazer parte da rotina dos serviços de segurança pública. https://www.youtube.com/watch?v=I-9J_XUqX8I https://www.youtube.com/watch?v=I-9J_XUqX8I 64 “Chapadão” finge ser surdo para tentar escapar de blitz. Ele viu que a situação complicou quando o policial disse que sabia a linguagem de sinais. Acesse ao site e leia a reportagem na íntegra: http://apadafranca.blogspot.com/2010/11/ch apadao-finge-ser-surdo-para-tentar.html SERIA CÔMICO, SE NÃO FOSSE TRÁGICO, NÃO É MESMO? A estratégia adotada pelo motorista mencionado na notícia que você acaba de ler, é a mesma utilizada por aqueles que querem burlar as regras sociais: tirar proveito dos pontos vulneráveis daqueles a quem querem ludibriar. Nesse caso, o oportunista tinha a certeza de que a segurança pública local não estava preparada para agir em uma situação envolvendo pessoas surdas, tanto que já havia usado a mesma estratégia outras vezes. O fato mostra que a falta de acessibilidade das pessoas com deficiência é uma triste realidade mundial, e não apenas no Brasil. Felizmente, essa história teve um desfecho justo, o falso surdo foi desmascarado por um policial que conhecia a Língua de Sinais Americana (ASL) e foi penalizado devido à sua atitude. Figura 11: Reportagem Fonte: Apada Franca. http://apadafranca.blogspot.com/2010/11/chapadao-finge-ser-surdo-para-tentar.html http://apadafranca.blogspot.com/2010/11/chapadao-finge-ser-surdo-para-tentar.html 65 Figura 12: Reflita Fonte: SCD/EaD/Segen 2.1. Conheça os cinco parâmetros na Libras! Sendo a Libras uma língua de modalidade viso-espacial, ou seja, de estímulo visual, a construção da linguagem do surdo é, então, bastante peculiar, posto que a construção de seu pensamento é em língua de sinais e não em português. E para essa construção, o léxico da língua de sinais apresenta um conjunto de unidades menores que são compostas pelas configurações de mãos (CM), Pontos de Articulação (PA), Orientação (O), Movimento (M) e Expressão Facial e/ou corporal (E). Abaixo iremos conhecer cada um dos parâmetros, veja: 66 2.1.1 Expressões faciais Conseguimos nos comunicar através das expressões faciais e corporais? O corpo fala através de gestos. Figura 13: O corpo fala Fonte: SCD/EaD/Segen Veja alguns exemplos de linguagem corporal: a) Entediada Fotografia 65: Entediada Fonte: SCD/EaD/Segen. 67 b) Interessada Fotografia 66: Interessada Fonte: SCD/EaD/Segen. c) Pensativa Fotografia 67: Pensativa Fonte: SCD/EaD/Segen. 68 d) Lembrando de sons Fotografia 68: Lembrando de Sons Fonte: SCD/EaD/Segen. e) Lembrando de sentimentos Fotografia 69: Lembrando de sentimentos Fonte: SCD/EaD/Segen. 69 f) Lembrando de imagens Fotografia 70: Lembrando de imagens Fonte: SCD/EaD/Segen. g) Várias expressões Fotografia 71: Várias expressões Fonte: da conteudista. 70 Você consegue identificar as mensagens que elas transmitem? Ao conversar com um usuário de Libras, deve-se observar o rosto e o corpo do usuário e não somente as suas mãos, isso lhe ajudará a ampliar seu campo visual e a compreender, sem dificuldades, o que ele quer lhe dizer! Figura 14: Expressões faciais Fonte: https://erikbertelli.wordpress.com/tag/expressao-facial/ As expressões faciais e corporais são formas naturais, quase instintivas, de comunicação. Nas línguas orais, tanto complementam as mensagens verbais que emitimos quanto, sozinhas, conseguem substituir as palavras. Na Libras, sua função não é muito diferente. Mas, pela modalidade visuoespacial da língua, elas ganham posição destacada, pois substituem a 71 entonação da voz na pontuação das sentenças interrogativas, exclamativas, afirmativas e negativas, expressam o grau dos adjetivos, ou ainda podem ser de natureza afetiva. Um sinal sem o acompanhamento da expressão facial perde parte de seu significado ou pode tê-lo completamente alterado em função da natureza da expressão facial empregada. Veja algumas expressões faciais/corporais executadas com cada palavra sinalizada: a) Desculpa Fotografia 72: Desculpa Fonte: SCD/EaD/Segen. 72 b) Pensar Fotografia 73: Pensar Fonte: SCD/EaD/Segen. c) Namorar Fotografia 74: Namorar Fonte: SCD/EaD/Segen. 73 d) Bobo Fotografia 75: Bobo Fonte: SCD/EaD/Segen. e) Triste Fotografia 76: Triste Fonte: SCD/EaD/Segen. 74 f) Rir Fotografia 77: Rir Fonte: SCD/EaD/Segen. g) Conhecer Fotografia 78: Conhecer Fonte: SCD/EaD/Segen. 75 h) Casa Fotografia 79: Casa Fonte: SCD/EaD/Segen. i) Amigo Fotografia 80: Amigo Fonte: SCD/EaD/Segen. 76 j) Brincar Fotografia 81: Brincar Fonte: SCD/EaD/Segen. k) Vida Fotografia 82: Vida Fonte: SCD/EaD/Segen. 77 l) I Love You Fotografia 83: I Love You Fonte: SCD/EaD/Segen. Percebam que cada palavra sinalizada necessita de uma expressão específica. Se não fosse dessa forma, não faria sentido sinalizar que estava triste, mas com a expressão facial de sorriso. As expressões abaixo determinam o grau de intensidade com que a mensagem deve ser transmitida. 78 a) Normal Fotografia 84: Normal Fonte: SCD/EaD/Segen. b) Intenso Fotografia 85: Intenso Fonte: SCD/EaD/Segen. 79 c) Muito Intenso Fotografia 86: Muito Intenso Fonte: SCD/EaD/Segen. 2.1.2 Configuração de mão A configuração de mão é a unidade mínima de realização do sinal, é o seu ponto de partida. Nas línguas orais, a unidade mínima da palavra é o fonema; nas línguas de sinais, é a configuração de mão, que são os diversos formatos que uma ou as duas mãos assumem para iniciar a produção do sinal. Em muitos casos, a configuração da mão assume o formato das letras do alfabeto digital, mas há outros formatos, originados a partir de uma pesquisa1 realizada com surdos das principais capitais brasileiras. Ao todo, são 64 configurações de mãos catalogadas. Veja o quadro abaixo. 80 Figura 15: Configurações de mãos catalogadas Fonte: Dicionário de Libras, Tanya Felipe, Versão2.0 – 2005 81 2.1.3 Ponto de articulação O ponto de articulação é o espaço em frente ao corpo, ou em uma região do próprio corpo onde os sinais são executados. Os sinais podem ser articulados em espaço neutro, isto é, diante do corpo, próximos ou em espaço não neutro, ou seja, tocando uma região dele (cabeça, ombros, peito, cintura...). Vejamos as imagens abaixo, para melhor compreensão: Fotografia 87: Espaço Neutro Fonte: SCD/EaD/Segen. a) Amar Fotografia 88: Amar Fonte: SCD/EaD/Segen. 82 b) Laranja Fotografia 89: Laranja Fonte: SCD/EaD/Segen. c) Aprender Fotografia 90: Aprender Fonte: SCD/EaD/Segen. 83 Veja, no exemplo acima, como a mudança do ponto de articulação pode ser determinante para o significado do sinal. Nos três casos, a configuração da mão é a mesma e o movimento também, porém como ponto de articulação é diferente, o significado se altera drasticamente. Segue mais alguns exemplos de diferentes configurações de mão e de pontos de articulação. a) Espaço neutro Fotografia 91: Espaço Neutro Fonte: SCD/EaD/Segen. 84 b) Trabalhar Fotografia 92: Trabalhar Fonte: SCD/EaD/Segen. c) Brincar Fotografia 93: Brincar Fonte: SCD/EaD/Segen. 85 d) Paquerar Fotografia 94: Paquerar Fonte: SCD/EaD/Segen. e) Esquecer Fotografia 95: Esquecer Fonte: SCD/EaD/Segen. 86 f) Aprender Fotografia 96: Aprender Fonte: SCD/EaD/Segen. g) Decorar Fotografia 97: Decorar Fonte: SCD/EaD/Segen. 87 2.1.4 Movimento Os sinais podem ter movimento ou não. Os movimentos envolvem um conjunto complexo de formas, posições e direções, que podem ser: em linha reta, curva e circular, realizados no espaço ou sobre o corpo. Têm movimento a) Rir Fotografia 98: Rir Fonte: SCD/EaD/Segen. b) Chorar Fotografia 99: Chorar Fonte: SCD/EaD/Segen. 88 c) Conhecer Fotografia 100: Conhecer Fonte: SCD/EaD/Segen. Não têm movimento a) Ajoelhar Fotografia 101: Ajoelhar Fonte: SCD/EaD/Segen. 89 b) Em pé Fotografia 102: Em Pé Fonte: SCD/EaD/Segen. c) Sentar Fotografia 103: Sentar Fonte: SCD/EaD/Segen. 90 2.1.5 Direcionalidade ou orientação do sinal Durante a realização do sinal, a palma da mão assume uma direção: virada para cima, para baixo, para frente, para direita, para esquerda e/ou para o corpo. A inversão da direção de um sinal pode significar oposição, contrário (abrir/fechar, subir/descer) ou mesmo concordância número-pessoal. Veja o exemplo. RÁPIDO Fotografia 104: Rápido Fonte: SCD/EaD/Segen. Na execução do sinal de RÁPIDO, acima, a direção do sinal é da direita para a esquerda. 91 Veja mais alguns exemplos de direcionalidade: a) Ir Fotografia 105: Ir Fonte: SCD/EaD/Segen. b) Vir Fotografia 106: Vir Fonte: SCD/EaD/Segen. 92 c) Subir Fotografia 107: Subir Fonte: SCD/EaD/Segen. d) Descer Fotografia 108: Descer Fonte: SCD/EaD/Segen. 93 e) Acender Fotografia 109: Acender Fonte: SCD/EaD/Segen. f) Apagar Fotografia 110: Apagar Fonte: SCD/EaD/Segen. 94 g) Abrir Fotografia 111: Abrir Fonte: SCD/EaD/Segen. h) Fechar Fotografia 112: Fechar Fonte: SCD/EaD/Segen. 95 Aula 03 - Hora da prática Apresentamos até aqui uma síntese sobre as políticas inclusivas, acessibilidade e cidadania, legislação vigente e também sobre os Parâmetros da Libras para poder facilitar o entendimento na realização dos sinais. Agora vamos para a parte prática do módulo, iremos ampliar os conhecimentos linguísticos aprendendo os sinais básicos para saudações, cumprimentos, familia, estado civil, adjetivos e cores. É sempre importante relembrar que a Libras é uma língua viva como qualquer outra, e está em constante mudança, melhorando e incorporando novos sinais! 3.1. Exercitando os parâmetros básicos e aumentando o vocabulário de Libras Saudações e Cumprimentos Vamos lá: a) Meu nome é... Fotografia 113: Meu nome é... Fonte: SCD/EaD/Segen. 96 b) Seu nome? Fotografia 114: Seu nome? Fonte: SCD/EaD/Segen. c) Meu sinal Fotografia 115: Meu sinal Fonte: SCD/EaD/Segen. 97 d) Qual o seu sinal? Fotografia 116: Qual o seu sinal? Fonte: SCD/EaD/Segen. e) Bom dia Fotografia 117: Bom dia Fonte: SCD/EaD/Segen. 98 f) Boa tarde Fotografia 118: Boa tarde Fonte: SCD/EaD/Segen. g) Boa noite Fotografia 119: Boa noite Fonte: SCD/EaD/Segen. 99 h) Oi Fotografia 120: Oi Fonte: SCD/EaD/Segen. i) Tudo bem! Fotografia 121: Tudo Bem! Fonte: SCD/EaD/Segen. 100 j) Bem-vindo Fotografia 122: Bem-vindo Fonte: SCD/EaD/Segen. k) Muito obrigado Fotografia 123: Muito obrigado Fonte: SCD/EaD/Segen. 101 l) De nada Fotografia 124: De nada Fonte: SCD/EaD/Segen. m) Desculpa Fotografia 125: Desculpa Fonte: SCD/EaD/Segen. 102 n) Prazer em te conhecer Fotografia 126: Prazer em te conhecer Fonte: SCD/EaD/Segen. o) Bom almoço Fotografia 127: Bom Almoço Fonte: SCD/EaD/Segen. 103 p) Bom trabalho Fotografia 128: Bom trabalho Fonte: SCD/EaD/Segen. q) Até amanhã Fotografia 129: Até amanhã Fonte: SCD/EaD/Segen. 104 r) Boa sorte Fotografia 130: Boa sorte Fonte: SCD/EaD/Segen. s) Boas férias Fotografia 131: Boas Férias Fonte: SCD/EaD/Segen. 105 t) Bom passeio Fotografia 132: Bom passeio Fonte: SCD/EaD/Segen. u) Feliz Aniversário! Fotografia 133: Feliz aniversário Fonte: SCD/EaD/Segen. 106 v) Feliz Natal! Fotografia 134: Feliz Natal Fonte: SCD/EaD/Segen. w) Com licença! Fotografia 135: Com Licença Fonte: SCD/EaD/Segen. 107 x) Que legal! Fotografia 136: Que legal Fonte: SCD/EaD/Segen. y) Tchau! Fotografia 137: Tchau Fonte: SCD/EaD/Segen. 108 Amplie seus conhecimentos! Assista ao vídeo e veja as Saudações e Cumprimentos. https://www.youtube.com/watch?v=0dqiG_o-y_4 Agora vamos estudar os membros da família! Família a) Família Fotografia 138: Família Fonte: SCD/EaD/Segen. https://www.youtube.com/watch?v=0dqiG_o-y_4 109 b) Bebê Fotografia 139: Bebê Fonte: SCD/EaD/Segen. c) Criança Fotografia 140: Criança Fonte: SCD/EaD/Segen. 110 d) Menino Fotografia 141: Menino Fonte: SCD/EaD/Segen. e) Menina Fotografia 142: Menina Fonte: SCD/EaD/Segen. 111 f) Jovem Fotografia 143: Jovem Fonte: SCD/EaD/Segen. g) Mulher Fotografia 144: Mulher Fonte: SCD/EaD/Segen. 112 h) Homem Fotografia 145: Homem Fonte: SCD/EaD/Segen. i) Mãe Fotografia 146: Mãe Fonte: SCD/EaD/Segen. 113 j) Pai Fotografia 147: Pai Fonte: SCD/EaD/Segen. k) Filho Fotografia 148: Filho Fonte: SCD/EaD/Segen. 114 l) Filha Fotografia 149: Filha Fonte: SCD/EaD/Segen. m) Irmã Fotografia 150: Irmã Fonte: SCD/EaD/Segen. 115 n) Irmão Fotografia 151: Irmão Fonte: SCD/EaD/Segen. o) Tio Fotografia 152: Tio Fonte: SCD/EaD/Segen. 116 p) Tia Fotografia 153: Tia Fonte: SCD/EaD/Segen. q) Primo Fotografia 154: Primo Fonte: SCD/EaD/Segen. 117 r) Prima Fotografia 155: Prima Fonte: SCD/EaD/Segen. s) Avô Fotografia 156: Avô Fonte: SCD/EaD/Segen. 118 t) Avó Fotografia 157: Avó Fonte: SCD/EaD/Segen. Amplie seus conhecimentos! Assista ao vídeo e veja como falar os integrantesda Família em libras. https://www.youtube.com/watch?v=JzDXRkIGQt4 https://www.youtube.com/watch?v=JzDXRkIGQt4 119 Vamos estudar alguns Adjetivos: Adjetivos a) Vazio Fotografia 158: Vazio Fonte: SCD/EaD/Segen. b) Cheio Fotografia 159: Cheio Fonte: SCD/EaD/Segen. c) Pesado 120 Fotografia 160: Pesado Fonte: SCD/EaD/Segen. d) Leve Fotografia 161: Leve Fonte: SCD/EaD/Segen. 121 e) Difícil Fotografia 162: Difícil Fonte: SCD/EaD/Segen. f) Fácil Fotografia 163: Fácil Fonte: SCD/EaD/Segen. 122 g) Medo Fotografia 164: Medo Fonte: SCD/EaD/Segen. h) Coragem Fotografia 165: Coragem Fonte: SCD/EaD/Segen. 123 i) Doente Fotografia 166: Doente Fonte: SCD/EaD/Segen. j) Saudável Fotografia 167: Saudável Fonte: SCD/EaD/Segen. 124 k) Áspero Fotografia 168: Áspero Fonte: SCD/EaD/Segen. l) Liso Fotografia 169: Liso Fonte: SCD/EaD/Segen. 125 m) Baixo Fotografia 170: Baixo Fonte: SCD/EaD/Segen. n) Alto Fotografia 171: Alto Fonte: SCD/EaD/Segen. 126 o) Bom Fotografia 172: Bom Fonte: SCD/EaD/Segen. p) Mau/Mal Fotografia 173: Mau/Mal Fonte: SCD/EaD/Segen. 127 q) Caro Fotografia 174: Caro Fonte: SCD/EaD/Segen. r) Barato Fotografia 175: Barato Fonte: SCD/EaD/Segen. 128 s) Pouco Fotografia 176: Pouco Fonte: SCD/EaD/Segen. t) Muito Fotografia 177: Muito Fonte: SCD/EaD/Segen. 129 u) Limpo - Casa Fotografia 178: Limpo – Casa Fonte: SCD/EaD/Segen. v) Limpo - higiene Fotografia 179: Limpo-higiene Fonte: SCD/EaD/Segen. 130 w) Sujo Fotografia 180: Sujo Fonte: SCD/EaD/Segen. x) Quente Fotografia 181: Quente Fonte: SCD/EaD/Segen. 131 y) Frio Fotografia 182: Frio Fonte: SCD/EaD/Segen. z) Grande Fotografia 183: Grande Fonte: SCD/EaD/Segen. 132 aa) Pequeno Fotografia 184: Pequeno Fonte: SCD/EaD/Segen. bb) Ignorante Fotografia 185: Ignorante Fonte: SCD/EaD/Segen. 133 cc) Inteligente Fotografia 186: Inteligente Fonte: SCD/EaD/Segen. dd) Triste Fotografia 187: Triste Fonte: SCD/EaD/Segen. 134 ee) Alegre Fotografia 188: Alegre Fonte: SCD/EaD/Segen. ff) Feliz Fotografia 189: Feliz Fonte: SCD/EaD/Segen. 135 gg) Bonito Fotografia 190: Bonito Fonte: SCD/EaD/Segen. hh) Feio Fotografia 191: Feio Fonte: SCD/EaD/Segen. 136 ii) Magro Fotografia 192: Magro Fonte: SCD/EaD/Segen. jj) Gordo Fotografia 193: Gordo Fonte: SCD/EaD/Segen. 137 kk) Forte Fotografia 194: Forte Fonte: SCD/EaD/Segen. ll) Fraco Fotografia 195: Fraco Fonte: SCD/EaD/Segen. 138 mm) Duro Fotografia 196: Duro Fonte: SCD/EaD/Segen. nn) Mole Fotografia 197: Mole Fonte: SCD/EaD/Segen. 139 oo) Preso Fotografia 198: Preso Fonte: SCD/EaD/Segen. pp) Livre Fotografia 199: Livre Fonte: SCD/EaD/Segen. 140 qq) Mau cheiro Fotografia 200: Mau cheiro Fonte: SCD/EaD/Segen. rr) Cheiroso Fotografia 201: Cheiroso Fonte: SCD/EaD/Segen. 141 ss) Velho Fotografia 202: Velho Fonte: SCD/EaD/Segen. tt) Novo Fotografia 203: Novo Fonte: SCD/EaD/Segen. 142 uu) Nervoso Fotografia 204: Nervoso Fonte: SCD/EaD/Segen. vv) Calmo Fotografia 205: Calmo Fonte: SCD/EaD/Segen. 143 ww) Verdade Fotografia 206: Verdade Fonte: SCD/EaD/Segen. xx) Mentira Fotografia 207: Mentira Fonte: SCD/EaD/Segen. 144 yy) Escuro Fotografia 208: Escuro Fonte: SCD/EaD/Segen. zz) Claro Fotografia 209: Claro Fonte: SCD/EaD/Segen. 145 Amplie seus conhecimentos! Assista ao vídeo e veja alguns adjetivos. https://www.youtube.com/watch?v=pMR_91nDzCs https://www.youtube.com/watch?v=Rlm5C9yPwUY Na Libras, os adjetivos podem variar de acordo com a intensidade da característica no momento da sinalização. https://www.youtube.com/watch?v=pMR_91nDzCs https://www.youtube.com/watch?v=Rlm5C9yPwUY 146 Agora vamos estudar as cores: Cores a) Cores Fotografia 210: Cores Fonte: SCD/EaD/Segen. 147 b) Vermelha Fotografia 211: Vermelha Fonte: SCD/EaD/Segen. c) Roxa Fotografia 212: Roxa Fonte: SCD/EaD/Segen. 148 d) Cinza Fotografia 213: Cinza Fonte: SCD/EaD/Segen. e) Marrom Fotografia 214: Marrom Fonte: SCD/EaD/Segen. 149 f) Branca Fotografia 215: Branca Fonte: SCD/EaD/Segen. g) Laranja Fotografia 216: Laranja Fonte: SCD/EaD/Segen. 150 h) Preta Fotografia 217: Preta Fonte: SCD/EaD/Segen. i) Rosa Fotografia 218: Rosa Fonte: SCD/EaD/Segen. 151 j) Azul Fotografia 219: Azul Fonte: SCD/EaD/Segen. k) Amarelo Fotografia 220: Amarelo Fonte: SCD/EaD/Segen. 152 l) Verde Fotografia 221: Verde Fonte: SCD/EaD/Segen. Amplie seus conhecimentos! Assista ao vídeo e veja as cores em libras. https://www.youtube.com/watch?v=gqoho8k2bwg https://www.youtube.com/watch?v=gqoho8k2bwg 153 Finalizando... Neste módulo você estudou que: • A Libras tem como base cinco parâmetros: a configuração de mão, ponto de articulação, movimento, direcionalidade e expressão facial; • Que os parâmetros, são elementos que se combinam de forma sequencial ou simultânea, para a composição dos sinais; • Aprendeu também alguns sinais básicos para comunicação em diversos tipos de situações do cotidiano, com o objetivo de aumentar o vocabulário. 154 Módulo 3 – Comunidade e cultura surda Apresentação do Módulo Entender as especificidades do público-alvo e a sua cultura é fundamental para se comunicar da melhor forma, realizando abordagens /atendimentos acessíveis. Abordaremos dicas de como realizar uma abordagem de rotina com uma pessoa surda. E na parte prática do módulo, você ampliará seus conhecimentos linguísticos aprendendo os sinais básicos de clima, advérbios, profissões, documentos, o sistema pronominal, vestuário, objetos de casa, alimentos e bebidas Objetivos do Módulo Ao final do estudo deste módulo, você será capaz de: • Compreender a existência de uma cultura surda sobre a qual os indivíduos surdos constroem sua identidade; • Identificar tipos de deficiências associadas a surdez; • Entender a realidade dos surdos brasileiros em relação à condução de veículos; • Definir o papel do intérprete de língua de sinais; • Ampliar o vocabulário em Libras. Estrutura do Módulo Este Módulo esta dividido em: Aula 1: Cultura Surda. Aula 2: Quem é o intérprete de língua de sinais? 155 Aula 3: Hora da prática. Aula 4: Ampliando seu vocabulário. 156 Assista ao vídeo a seguir e verifique como o atendimento a uma ocorrência pode ser efetivo e alcançar os resultados esperados quando se tem conhecimento, ainda que básico, da Língua Brasileira de Sinais e dos aspectos da cultura surda. https://www.youtube.com/watch?v=DMlGrjlzQJI Melhor assim não, é? https://www.youtube.com/watch?v=DMlGrjlzQJI 157 Aula 1 - Cultura Surda A cultura surda engloba diversos elementos de sua vivência, desde os mais corriqueiros do dia a dia, até os do grupo social do qual fazem parte. A privação do sentido da audição não inviabiliza a interação social ou a produção cultural das pessoas surdas. A Libras faz o papel principal que toda linguagem desenvolve: conectar pessoas e permitir que comunicações sejam feitas, que o mundoseja apreendido pelos surdos por meio da linguagem e que essa experiência se dê de forma completa. Por quase cem anos (1880 -1970), ficaram proibidas as línguas de sinais na educação, em todo o mundo, por considerarem que o melhor para as pessoas surdas seria seguir uma cultura única, aplicando o modelo ouvintista, o qual o surdo se anulava como uma pessoa possuidora de cultura e identidade para ser submetido a aprender a oralizar sem ouvir. Os surdos que não se adaptavam ao oralismo eram considerados retardados. Durante esse período as pessoas surdas tinham suas mãos amarradas, eram castigadas caso fossem pegas usando a Língua de Sinais. Foi nesse período que as associações tiveram um papel fundamental para as pessoas surdas, pois lá, eles conseguiam realizar atividades de lazer, de cultura, políticas e sociais fazendo uso da Língua de Sinais. Portanto, é fundamental considerar e até mesmo explorar como fator facilitador a este trabalho, que neste processo instrutivo, inevitavelmente, se conheça a cultura surda e como é organizada a comunidade surda. 158 Figura 16: Reflita! Fonte: da autora; SCD/EaD/Segen As comunidades surdas estão espalhadas pelo país, possuindo diferenças em relação aos hábitos, vestuários, situações socioeconômicas e, claro, variações linguísticas regionais. Essas comunidades abrangem sujeitos surdos, pessoas com deficiência auditiva, os familiares dos surdos, tradutores e intérpretes da Língua Brasileira de Sinais e demais pessoas que trabalham ou socializam com pessoas surdas. De acordo com a WFD (Federação Mundial dos Surdos, na sigla em inglês), cerca de 80% das pessoas surdas do mundo, são analfabetos nas línguas escritas. Verificamos que a língua de sinais é um elemento identificatório social dos Surdos em um mundo ouvinte. Dessa forma, entende-se que a comunidade surda estabelece a existência heterogênea de identidades na sociedade. Podemos encontrar pessoas com deficiência auditiva que fazem uso de aparelho auditivo e surdos que se identificam com a língua de sinais e ainda existe pessoas surdas que não aderem e/ou resistem a Libras, essas preferem ser tratadas como ouvintes e fazem uso do aparelho auditivo, mesmo tendo dificuldade de ouvir com clareza. Pessoa surda com outros tipos de deficiências Procuramos destacar algumas deficiências 159 associadas a surdez, nao se limitando a essas, mas com objetivo de expôr algumas delas, com as quais você, enquanto profissional, pode vir a se deparar, e assim poder realizar abordagens de acordo com a necessidade do indivíduo, lembrando sempre que o objetivo desse curso é promover a inclusão social, favorecendo a acessibilidade na comunicação. • Surdez com deficiência intelectual leve ou severa; • Surdez com distúrbios neurológicos, de conduta e emocionais; • Surdez com deficiência física (leve ou severa); • Surdez com Transtorno do Espectro Autista. A comunidade surda apresenta características particulares, dentre elas chamamos a atenção para uma, costuma-se atribuir um sinal pessoal para os seus novos membros, sejam eles ouvintes ou surdos, essa atribuição só poder ser dada por uma pessoa surda e trata-se de um batizado, este sinal nunca deverá ser mudado, mesmo que a característica que faz referência ao sinal não exista mais, por exemplo: um piercing no nariz. De acordo com Quadros e Karnopp (2011, p.42 e 43), destacamos algumas referências que podem ser usadas para atribuir um sinal, são elas: Aparência física: altura, cabelo, rosto, olhos, bochechas, sobrancelhas, marcas de nascença... Uso constante de objetos: colares, brincos, piercings, microfone, óculos... Comportamento constante: mexer no cabelo de determinada forma, colocar a mão no rosto, coçar a cabeça, sorrir... O que a pessoa gosta de fazer: jogar futebol, andar de skate, beber, comer, passear... 160 É imprescindível ter tais conhecimentos, além da prática em si, para estar preparado a atender, de uma melhor forma, as necessidades da comunidade surda. Isso promoverá uma melhor compreensão e proporcionará maneiras mais eficientes de comunicação com os envolvidos. Veja algumas CURIOSIDADES! • A língua de sinais pode expressar quaisquer conceitos, sendo eles concretos ou abstratos; • A cada necessidade, surge um novo sinal; • A Libras possui gramática própria; • As línguas de sinais não são universais; • A maior parte das crianças surdas nascem em famílias ouvintes; • Na Libras podemos encontrar variações regionais, sociais e mudanças históricas; • Expressões artísticas que podemos encontrar na comunidade surda, são elas: poesia, piadas, literatura infantil, clássicos, fábulas, contos, romances; lendas, peça teatral, filmes de curta e longa duração, animações, pinturas, artesanato e outros. 1.1 Dicas de como realizar uma abordagem a uma pessoa com deficiência auditiva: ✓ Falar de frente, pausadamente e de forma clara, pois uma boa articulação facilita a leitura labial pelas pessoas com deficiência auditiva; ✓ Não é necessário gritar ou exagerar na articulação; ✓ Falar baixo também atrapalha; ✓ Utilize a comunicação visual, se você sabe, mesmo que poucos sinais, use-os! Não se envergonhe de apontar, desenhar, escrever ou dramatizar; ✓ É preciso usar a expressão facial e corporal; https://blog.signumweb.com.br/curiosidades/comunidade-surda/ 161 Tenha calma se você não entender o que uma pessoa surda está falando e peça para repetir. Caso a pessoa surda não lhe compreenda, utilize caneta e papel e escreva palavras objetivas de fácil entendimento para efetivar a comunicação. 1.2 Qual é a realidade dos surdos brasileiros em relação à condução de veículos? De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estastística – IBGE, em pesquisa realizada em 2019, existem cera de 6 milhões de pessoas com perca auditiva no Brasil. O Código de Trânsito Brasileiro – CTB, dispõe sobre as regras para a habilitação de condutores surdos, entre as quais a que as pessoas com perda auditiva de até 40dB podem dirigir motocicletas e carros de passeio para até oito passageiros. Cidadãos com perca auditiva, podem através dos DETRAN’s solicitarem a Carteira Nacional de Habilitação Especial – CNH Especial, que tem o mesmo modelo e valor da CNH comum. Para obter a CNH Especial, o cidadão deve ser aprovado em exames médicos e psicotécnicos próprios para deficientes, em clínicas credenciadas pelos DETRAN’s, que comprovem a capacidade auditiva e as habilidades para dirigir. Em seguida o cidadão após aprovado nos exames médicos, deve procurar uma auto escola especializada para deficientes auditivos, que contam com funcionários habilitados na comunicação através da Libras. IMPORTANTE! Para tirar a CNH Especial, é permitido o uso de aparelhos e/ou prótese auditiva. E como surdos não estão livres de passar por apuros no trânsito, assista ao vídeo a seguir e perceba a necessidade de os agentes de segurança pública terem conhecimento de comunicação básica em Libras. 162 Em Marituba, durante abordagem a um condutor surdo, o agente de trânsito Denilson Maia chamou atenção ao se comunicar usando a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Assista ao vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=qTX7Juhhpog https://www.youtube.com/watch?v=qTX7Juhhpog 163 Aula 2 - Quem é o intérprete de língua de sinais? Segundo Quadros (2007, p.27) o intérprete de língua de sinais é o profissional capacitado que: “domina a língua de sinais e a língua falada do país e que é qualificado para desempenhar a função do intérprete.” Assim, o intérprete é a pessoa que não só tem domínio da língua de sinais, como é necessário que se conheça a língua utilizada no país. O profissional tradutor/intérprete de Libras (TILS) é regulamentando pela Lei nº 12.319,de 01 de setembro de 2010, disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12319.htm> Esta lei regulamenta e determina o fazer interpretativo e tradutório do profissional destacando no Art. 7º que: “O intérprete deve exercer sua profissão com rigor técnico, zelando pelos valores éticos a ela inerentes, pelo respeito à pessoa humana e à cultura do surdo [...]” (BRASIL, 2010). E mais, neste mesmo artigo explica a postura necessária para este profissional expressando que o mesmo deve ter: imparcialidade, compostura, sigilo no agir e principalmente “o conhecimento das especificidades da comunidade surda”. (BRASIL, 2010). O profissional tradutor intérprete deverá ser fluente em LIBRAS e Português e ter qualificação específica em processos de interpretação de língua de sinais, atuando em situações formais como: escolas, palestras, reuniões técnicas, igrejas, fóruns judiciais, programas de televisão, etc. O fato da Libras ser uma língua viva, a tarefa de traduzir e interpretar diversos assuntos é exaustivo e difícil, demandando o enriquecimento do vocabulário, capacitações e interações sociais com o público surdo constantemente. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12319.htm 164 ATENÇÃO!! • No ato da interpretação, o profissional intérprete precisa estar atento a mensagem passada pelo enunciador, para compreender o conteúdo e assim garantir o papel fundamental do acesso a informação a pessoa surda. • No ato da interpretação, não interfira no trabalho do intérprete, por mais que você considere-se capaz em Língua de Sinais. A decisão de como interpretar, a velocidade, em que posição e em que momento, cabe aos profissionais intérpretes. As interferências interrompem o processo mental e físico do ato de interpretar, nem sempre são oportunas e ocasionam a perda de informação. 2.1 Conceito do termo: tradutores intérpretes de libras (TILS) Alguns autores defendem que os termos tradutor e intérprete se complementam, pois buscam a integridade do conteúdo, não ocorrendo perda do sentido. Já outros autores defendem que a atuação do tradutor e intérprete são totalmente distintos. Diante disso, explicaremos abaixo o conceito de cada termo. O uso da expressão “Tradutores de Libras”, se dá pelo fato de converter textos escritos em português para o texto escrito em Língua Brasileira de Sinais (SignWriting) e da Língua Brasileira de Sinais (SignWriting) para o português. Nesse contexto de tradutor, existe uma outra modalidade de tradutores virtuais, chamados avatares que falaremos mais no módulo 4. Eles convertem texto para Língua Brasileira de Sinais. Tornando acessivel a comunicação entre ouvintes com pessoas surdas, em casos que não haja um intérprete de Libras ou uma pessoa que conheça a Libras para intermediar a comunicação. Já a expressão “Intérprete de Libras” é utilizada por fazer o profissional, no momento de uma interpretação, contextualizar e transmitir o conteúdo nas modalidades oral-auditiva (português falado) para a visual-espacial (línguas https://handtalk.me/br https://handtalk.me/br 165 sinalizadas - Libras) de forma neutra e fiel, se atendo a essência buscada pelo enunciador. O SignWriting é um sistema de escrita para escrever línguas de sinais. Essa escrita expressa as configurações de mãos, os movimentos, as expressões faciais e os pontos de articulação das línguas de sinais. Já são mais de 35 países que utilizam esse sistema de SignWriting em escolas, universidades, associações e áreas ligadas à comunidade surda. O SignWriting pode registrar qualquer língua de sinais do mundo sem passar pela tradução da língua falada. Cada língua de sinais vai adaptá-lo a sua própria ortografia. https://escritadesinais.wordpress.com/2010/08/16/o-que-e- signwriting/ https://escritadesinais.wordpress.com/2010/08/16/o-que-e-signwriting/ https://escritadesinais.wordpress.com/2010/08/16/o-que-e-signwriting/ 166 Aula 3 – Hora da Prática Bom, esperamos que você tenha gostado de saber mais sobre a cultura surda, de alguns aspectos relacionados a condução veicular por pessoas com deficiência auditiva e esteja animado para aprender um pouco mais sobre a Libras. Exercitando os sinais básicos de clima, advérbios, profissões, documentos, o sistema pronominal, vestuário, objetos de casa, alimentos e bebidas. Clima a) Arco-íris Fotografia 222: Arco-Íris Fonte: SCD/EaD/Segen. 167 b) Calor Fotografia 223: Calor Fonte: SCD/EaD/Segen. c) Chover (forte) Fotografia 224: Chover (forte) Fonte: SCD/EaD/Segen. 168 d) Chover (pouco) Fotografia 225: Chover (pouco) Fonte: SCD/EaD/Segen. e) Estrela Fotografia 226: Estrela Fonte: SCD/EaD/Segen. 169 f) Frio Fotografia 227: Frio Fonte: SCD/EaD/Segen. g) Furacão Fotografia 228: Furacão Fonte: SCD/EaD/Segen. 170 h) Garoa Fotografia 229: Garoa Fonte: SCD/EaD/Segen. i) Neblina Fotografia 230: Neblina Fonte: SCD/EaD/Segen. 171 j) Neve Fotografia 231: Neve Fonte: SCD/EaD/Segen. k) Nublado Fotografia 232: Nublado Fonte: SCD/EaD/Segen. 172 l) Nuvem Fotografia 233: Nuvem Fonte: SCD/EaD/Segen. m) Raio Fotografia 234: Raio Fonte: SCD/EaD/Segen. 173 n) Sol Fotografia 235: Sol Fonte: SCD/EaD/Segen. o) Terremoto Fotografia 236: Terremoto Fonte: SCD/EaD/Segen. 174 p) Tornado Fotografia 237: Tornado Fonte: SCD/EaD/Segen. q) Trovão Fotografia 238: Trovão Fonte: SCD/EaD/Segen. 175 r) Vento (forte) Fotografia 239: Vento (forte) Fonte: SCD/EaD/Segen. s) Vento Fotografia 240: Vento Fonte: SCD/EaD/Segen. 176 t) Vento (fraco) Fotografia 241: Vento-fraco Fonte: SCD/EaD/Segen. u) Redemoinho de vento Fotografia 242: Redemoinho de vento Fonte: SCD/EaD/Segen. 177 Advérbio Tipos de Adverbios em libras: a) Hoje Fotografia 243: Hoje Fonte: SCD/EaD/Segen. b) Amanhã Fotografia 244: Amanhã Fonte: SCD/EaD/Segen. 178 c) Ontem Fotografia 245: Ontem Fonte: SCD/EaD/Segen. d) Anteontem Fotografia 246: Anteontem Fonte: SCD/EaD/Segen. 179 e) Diariamente Fotografia 247: Diariamente Fonte: SCD/EaD/Segen. f) Manhã Fotografia 248: Manhã Fonte: SCD/EaD/Segen. 180 g) Tarde Fotografia 249: Tarde Fonte: SCD/EaD/Segen. h) Noite Fotografia 250: Noite Fonte: SCD/EaD/Segen. 181 i) Madrugada Fotografia 251: Madrugada Fonte: SCD/EaD/Segen. j) Passado Fotografia 252: Passado Fonte: SCD/EaD/Segen. 182 k) Presente Fotografia 253: Presente Fonte: SCD/EaD/Segen. l) Futuro Fotografia 254: Futuro Fonte: SCD/EaD/Segen. 183 m) Sempre Fotografia 255: Sempre Fonte: SCD/EaD/Segen. n) Antes Fotografia 256: Antes Fonte: SCD/EaD/Segen. 184 o) Depois Fotografia 257: Depois Fonte: SCD/EaD/Segen. p) Rápido Fotografia 258: Rápido Fonte: SCD/EaD/Segen. 185 q) Demorado/Devagar Fotografia 259: Demorando/Devagar Fonte: SCD/EaD/Segen. r) Cedo Fotografia 260: Cedo Fonte: SCD/EaD/Segen. 186 s) Atrasado Fotografia 261: Atrasado Fonte: SCD/EaD/Segen. t) Todos os dias Fotografia 262: Todos os dias Fonte: SCD/EaD/Segen. 187 u) Fim Fotografia 263: Fim Fonte: SCD/EaD/Segen. v) Nunca Fotografia 264: Nunca Fonte: SCD/EaD/Segen. 188 w) Dia Fotografia 265: Dia Fonte: SCD/EaD/Segen. x) Semana Fotografia 266: Semana Fonte: SCD/EaD/Segen. 189 y) Mês Fotografia 267: Mês Fonte: SCD/EaD/Segen.
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