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Curso de Libras para Segurança Pública

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Libras para 
Profissionais de 
Segurança 
Pública 
 
 
2 
Sumário 
APRESENTAÇÃO DO CURSO .................................................................................. 4 
OBJETIVOS DO CURSO............................................................................................ 4 
ESTRUTURA DO CUSO............................................................................................. 4 
Módulo 1 – Língua Brasileira de Sinais: conceitos importantes ........................... 6 
Apresentação do Módulo.......................................................................................... 6 
Objetivos do Módulo ................................................................................................. 7 
Estrutura do Módulo ................................................................................................. 7 
Aula 1 – Inclusão social, Surdez x Deficiência auditiva ............................................................................... 9 
1.1 Principais Aspectos Históricos .......................................................................................................... 9 
1.2 Inclusão Social ................................................................................................................................. 10 
1.3 Surdez x Deficiência auditiva .......................................................................................................... 11 
Aula 2 – O que é Língua de Sinais? ........................................................................................................... 14 
2.1. Língua Brasileira de Sinais (Libras) ................................................................................................. 18 
Aula 3 – Conhecendo a Datilologia ........................................................................................................... 24 
3.1 Alfabeto em Libras .......................................................................................................................... 24 
3.2. Vamos praticar ............................................................................................................................... 28 
3.3. Sistema de numeração em Libras .................................................................................................. 31 
Módulo 2 – Parâmetros básicos da Libras ............................................................ 57 
Apresentação do Módulo........................................................................................ 57 
Objetivos do Módulo ............................................................................................... 57 
Estrutura do Módulo ............................................................................................... 57 
Aula 1 - Políticas inclusivas, acessibilidade e cidadania ............................................................................ 58 
1.1 Legislação vigente ........................................................................................................................... 61 
Aula 2 - A importância de estudar/conhecer a Libras............................................................................... 63 
2.1. Conheça os cinco parâmetros na Libras! ....................................................................................... 65 
Aula 03 - Hora da prática .......................................................................................................................... 95 
3.1. Exercitando os parâmetros básicos e aumentando o vocabulário de Libras ................................. 95 
Módulo 3 – Comunidade e cultura surda ............................................................ 154 
Apresentação do Módulo...................................................................................... 154 
Objetivos do Módulo ............................................................................................. 154 
Estrutura do Módulo ............................................................................................. 154 
Aula 1 - Cultura Surda ............................................................................................................................. 157 
1.1 Dicas de como realizar uma abordagem a uma pessoa com deficiência auditiva: ....................... 160 
 
 
3 
1.2 Qual é a realidade dos surdos brasileiros em relação à condução de veículos? .......................... 161 
Aula 2 - Quem é o intérprete de língua de sinais? .................................................................................. 163 
2.1 Conceito do termo: tradutores intérpretes de libras (TILS) .......................................................... 164 
Aula 3 – Hora da Prática .......................................................................................................................... 166 
Aula 4 – Ampliando seu vocabulário....................................................................................................... 214 
Módulo 4 – Novas tecnologias de acessibilidade e vocabulário para segurança 
pública .................................................................................................................... 228 
Apresentação do Módulo...................................................................................... 228 
Objetivos do Módulo ............................................................................................. 228 
Estrutura do Módulo ............................................................................................. 229 
Aula 1 - Aplicativos de smartphones que facilitam a comunicação dos surdos ..................................... 230 
VLibras ................................................................................................................................................... 231 
Aula 2 - Importância dos Centros de Atendimento para as Comunidades Surdas - CAS ........................ 232 
2.1. A importância de estudar/conhecer a LIBRAS ............................................................................. 232 
Aula 03: Vocabulário voltado para a segurança pública ......................................................................... 235 
Aula 4 – Ampliando seu vocabulário....................................................................................................... 261 
Referências Bibliográficas: .................................................................................. 285 
 
 
 
 
4 
APRESENTAÇÃO DO CURSO 
 
Sejam bem-vindos ao curso Libras para Profissionais de Segurança Pública, da 
Rede EaD/Segen, do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Neste curso você 
aprenderá um pouco mais sobre a Língua Brasileira de Sinais, seu histórico, conceitos, 
aspectos legais e verá também os principais sinais para a comunicação básica com o 
público surdo e deficiente auditivo. Tudo isso sobre uma perspectiva voltada para os 
profissionais de segurança pública e ao atendimento a sociedade brasileira. 
 
OBJETIVOS DO CURSO 
 
Neste curso você irá: 
• Conhecer a Língua Brasileira de Sinais - Libras; 
• Compreender um pouco da Cultura Surda; 
• Identificar os sinais necessários para a comunicação e atendimento de segurança 
pública; 
• Realizar diálogos com o público surdo; 
• Valorizar a inclusão social através da Libras; e 
• Reconhecer a importância da Libras no atendimento de segurança pública. 
 
 
ESTRUTURA DO CUSO 
 
O curso está dividido em 4 módulos: 
MÓDULO 1 - Língua Brasileira de Sinais. 
Aula 1 – Inclusão social, Surdez X Deficiência auditiva. 
 
 
5 
Aula 2 – O que é Língua de Sinais? 
Aula 3 – Conhecendo a Datilologia. 
 
MÓDULO 2 - Parâmetros Básicos da Libras. 
Aula 1 – Políticas inclusivas, acessibilidade e cidadania. 
Aula 2 – A importância de estudar/conhecer a Libras. 
Aula 3 – Hora da prática. 
 
MÓDULO 3 - Comunidade e Cultura Surda. 
Aula 1 – Cultura Surda. 
Aula 2 – Quem é o intérprete de línguade sinais? 
Aula 3 – Hora da prática. 
Aula 4 - Ampliando seu vocabulário. 
 
MÓDULO 4 - Novas Tecnologias de Acessibilidade e Vocabulário para 
Segurança Pública. 
Aula 1 – Aplicativos de smartphones que facilitam a comunicação dos surdos. 
Aula 2 – Importância dos Centros de Atendimento para as Comunidades Surdas - 
CAS. 
Aula 3 – Vocabulário voltado para a segurança pública. 
Aula 4 - Ampliando seu vocabulário. 
 
 
 
 
Bons estudos! 
 
 
 
6 
Módulo 1 – Língua Brasileira de Sinais: 
conceitos importantes 
 
 
Apresentação do Módulo 
 
Neste módulo você estudará conceitos importantes que irão auxiliá-lo na 
aprendizagem da Língua Brasileira de Sinais (Libras). 
Para iniciar sua construção da aprendizagem, assista ao vídeo sobre as 
dificuldades que os deficientes auditivos enfrentam no seu dia a dia. 
 
http://www.youtube.com/watch?v=HZ79chg98Yc&feature=player_embedd
ed 
 
 
Você já vivenciou situações como essas? 
 
Tem parentes, vizinhos ou conhece alguém que já tenha passado por 
dificuldades desse tipo? 
 
Momentos como os apresentados no vídeo, são cotidianamente vivenciados 
em todas as instâncias públicas de atendimento ao cidadão por cerca de 6 milhões de 
brasileiros que possuem deficiência auditiva. Em geral, as pessoas com deficiência 
auditiva em nível severo e profundo, utilizam apenas a Língua Brasileira de Sinais 
(Libras) como forma de comunicação. 
Embora a legislação, que você estudará mais adiante, determine a presença 
de intérpretes da Libras em todas as instâncias públicas, boa parte dos serviços 
prestados ao cidadão, poderiam ser bem resolvidos se os servidores públicos 
tivessem conhecimentos básicos da Língua Brasileira de Sinais (Libras), 
especialmente se relacionarmos tais conhecimentos às atribuições dos agentes de 
segurança pública. 
http://www.youtube.com/watch?v=HZ79chg98Yc&feature=player_embedded
http://www.youtube.com/watch?v=HZ79chg98Yc&feature=player_embedded
 
 
7 
Os atendimentos realizados pelos profissionais de segurança pública, 
ocorrências que, em geral, acontecem em ambientes externos às sedes 
administrativas e em situações de rotina ou emergenciais, com diversos níveis de 
complexidade, ficariam inviabilizados caso dependessem de um intérprete para cada 
ocorrência envolvendo pessoas com deficiência auditiva. Assim, o conhecimento da 
Libras pelo maior número possível desses profissionais, torna-se imprescindível. 
 
CURIOSIDADE!!! 
Em 1966 Davis e Silverman, os níveis de limiares utilizados para 
caracterizar os graus de severidade da deficiência auditiva são: 
Audição Normal – Limiares entre 0 a 24 dB nível de audição. 
Deficiência Auditiva Leve – Limiares entre 25 a 40 dB nível de audição. 
Deficiência Auditiva Moderna – Limiares entre 41 e 70 dB nível de audição. 
Deficiência Auditiva Severa – Limiares entre 71 e 90 dB nível de audição. 
Deficiência Auditiva Profunda – Limiares acima de 90 dB. 
Disponível em: < http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/deficiencia-
auditiva.htm>. Acesso 19 nov. 2020. 
 
Objetivos do Módulo 
 
Ao final do estudo deste módulo, você será capaz de: 
 
• Definir o que é Libras; 
 
• Compreender a trajetória histórica das línguas de sinais no mundo e no Brasil; 
 
• Exercitar o alfabeto manual da Libras. 
 
 
 
Estrutura do Módulo 
 
Este Módulo esta dividido em: 
 
Aula 1 – Inclusão social, Surdez x Deficiência auditiva 
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/deficiencia-auditiva.htm
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/deficiencia-auditiva.htm
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/deficiencia-auditiva.htm
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/deficiencia-auditiva.htm
 
 
8 
Aula 2 – O que é Língua de Sinais? 
Aula 3 – Conhecendo a Datilologia 
 
 
 
9 
Aula 1 – Inclusão social, Surdez x Deficiência auditiva 
 
1.1 Principais Aspectos Históricos 
 
Por muito tempo, desde a Idade Antiga, os surdos foram vistos como não 
passíveis de vida em sociedade. A surdez era vista como um defeito ou patologia que 
os impediam de exercer sua cidadania, sendo sua forma de comunicação o marco 
denunciador dessa patologia. 
Acreditava-se que, por não falarem, os surdos não tinham capacidade de 
raciocínio, de aprendizagem ou mesmo de tomada de decisão, ficando suas escolhas 
a cargo de seus tutores. Direitos básicos, como os de tirar documentos, receber 
herança, casar-se, constituir família ou patrimônio, por exemplo, eram-lhes 
sumariamente negados. 
A existência dos excluídos, a qual as pessoas eram 
vitimadas pela rejeição, eliminação e pela proteção 
assistencialista, até algumas décadas atrás, a invisibilidade 
da pessoa com deficiência ainda era muito presente na 
sociedade. Graças a movimentos, congressos e 
declarações relacionadas à inclusão social, aos avanços 
tecnológicos e científicos, associados à mudança de 
atitudes da sociedade, passos foram sendo alcançados, 
para que essas pessoas pudessem conviver como qualquer 
outra. 
 
Assim, evidencia-se um processo de reconhecimento do indivíduo surdo como 
ser social, especialmente a partir de suas potencialidades educativas. Familiares, 
educadores, filósofos e médicos, buscaram compreender os processos de 
aprendizagem dos surdos, oferecendo-lhes novas oportunidades de vida social. 
 
 
10 
1.2 Inclusão Social 
 
A inclusão representa um avanço em relação à invisibilidade da pessoa com 
deficiência frente à sociedade brasileira, pois até pouco tempo atrás (início dos anos 
2000), as pessoas com deficiência eram excluídas do meio social e marginalizadas 
pelas diferenças. Diante dessa realidade, foram emergindo grupos em defesa das 
diferenças, com isso iniciou a integração social. A qual pregava que a pessoa com 
deficiência deveria ter as mesmas oportunidades e equidade que as pessoas sem 
deficiência, podendo assim viver com dignidade. 
Segundo Sassaki (1997, p. 32), no modelo integrativo “a sociedade em geral 
ficava de braços cruzados e aceitava receber os portadores de deficiência desde que 
eles fossem capazes de moldar-se aos tipos de serviços que ela lhes oferecia; isso 
acontecia inclusive na escola”. 
Nessa direção, para Sassaki (1997, p.42) a inclusão social é: 
“um processo que contribui para a construção de um novo tipo de sociedade, 
através de transformações pequenas e grandes, nos ambientes físicos 
(espaços interno e externo, equipamentos, aparelho e utensílio, mobiliário e 
meios de transporte) e na mentalidade de todas as pessoas, portanto do 
próprio portador de necessidades especiais.” 
 
Ao refletir sobre a problemática da inclusão, convém citar a Constituição 
Federal de 1988, que dispõe em seu artigo 5º, caput:: 
 
“Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, 
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a 
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à 
propriedade”. 
 
Norteando-se pelo princípio da igualdade e da isonomia, esse artigo fala 
também em “Dar tratamento isonômico às partes, significa tratar igualmente os iguais 
e desigualmente os desiguais, na exata medida de suas desigualdades”. (NERY 
JÚNIOR, 1999, p 42). 
Em 2015 foi promulgada a Lei 13.146 (Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa 
com Deficiência), disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-
http://www.jusbrasil.com/topicos/10641516/artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm
 
 
11 
2018/2015/lei/l13146.htm>, que visa assegurar e promover, em condições de 
igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com 
deficiência, visando à sua inclusão social e sua cidadania. Conforme disposição 
expressa do artigo 4º “Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de 
oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de 
discriminação”. 
Além das orientaçõeslegais, é importante ressaltar 
que a efetivação da inclusão social depende principalmente 
da mudança interior do indivíduo, com e sem deficiência, do 
respeito às diferenças e a eliminação por definitivo de todo 
e qualquer tipo de barreiras e/ou preconceitos, que venham 
a dificultar a vida da pessoa com necessidades especiais. 
 
 
1.3 Surdez x Deficiência auditiva 
 
Para uma melhor compreensão sobre o uso dos termos surdo ou deficiente 
auditivo, recorremos a definição: 
Surdez – ocorre quando a pessoa tem dificuldade ou impossibilidade de captar, 
conduzir ou perceber os estímulos sonoros oriundos do ambiente. Na maioria das 
vezes, a perda auditiva é severa ou profunda e são pessoas usuárias da Libras. E 
recorrendo ao Decreto 5.626, de 22 de dezembro de 2005, Art. 2º: 
 
[...] considera-se pessoa surda aquela que, por ter perda auditiva, 
compreende e interage com o mundo por meio de experiências visuais, 
manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Língua Brasileira de 
Sinais - Libras. 
 
 
Deficiência auditiva – ocorre quando a habilidade auditiva da pessoa é 
reduzida, ou seja, a pessoa tem dificuldade de ouvir diálogos e determinados 
sons, por exemplo: alarme de celular, ouvir rádio, choro de bebê, cochicho, 
torneira pingando e outros. O Decreto nº 5.296/2004, em seu art. 5º, § 1º, inciso 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm
 
 
12 
I, alínea b, define deficiência auditiva como: perda bilateral, parcial ou total, de 
quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas frequências de 
500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz. 
As perdas auditivas podem ocorrer em qualquer fase da vida, 
destacamos as causas e alguns problemas/dificuldades que podem ocorrer 
nessa fase: 
 
• Pré–natal: Exposição da mãe às drogas ilícitas; genética; infecções na 
gestação; hereditariedade; rubéola e outros. 
• Perinatal: prematuridade; pós–maturidade; incompatibilidade sanguínea e 
outros. 
• Pós–natal: meningite, caxumba, sarampo, idade avançada, otites e ruídos 
por longos períodos ou de grande intensidade. 
 
No Brasil, existe uma norma regulamentadora do Ministério do Trabalho - 
NR 15, de 06 de julho de 1978, disponível em 
<https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=248616>, que estabelece os limites 
de tolerância do ouvido humano à exposição ao ruído. Ela nos auxilia, inclusive, a 
escolher melhor os eletroeletrônicos que usamos em casa. 
 
Veja a tabela de tolerância de exposição ao ruído, disponível no 
material complementar. 
 
O PAIR (Perda Auditiva Induzida por Ruído), esse tipo de perda auditiva tem 
contribuído largamente para o aumento dos índices de deficiência auditiva em todo 
o mundo. Em boa parte, devido ao excessivo tempo de uso dos aparelhos de som 
portáteis individuais. 
Em relação aos graus das perdas auditivas destacamos quatro, conforme 
materia do blog “Direito de Ouvir”, disponível no site: 
<https://www.direitodeouvir.com.br/blog/graus-perda-auditiva> acesso em 19 nov. 
2020, sendo eles: 
https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=248616
https://www.direitodeouvir.com.br/blog/graus-perda-auditiva
 
 
13 
Leve: entre 25 e 40 dB – a pessoa escuta qualquer som. 
Moderada: entre 41 e 70 dB – há dificuldade para ouvir ruídos mais altos e 
incapacidade de compreender a fala. 
Severa: entre 71 e 90 dB – não é capaz de ouvir a voz humana com 
clareza. 
Profunda: acima de 91 dB – escuta apenas sons graves que transmitem 
vibração. 
 
 
Existem alguns exames que avaliam a audição, são eles: 
 
Figura 1: Exames que avaliam a audição 
Fonte: SCD/EaD/Segen 
 
 
 
Saiba Mais sobre os exames que avaliam a audição 
acessando o link: < https://www.eauriz.com.br/principais-
exames-que-avaliam-a-audicao/>. 
 
https://www.eauriz.com.br/principais-exames-que-avaliam-a-audicao/
https://www.eauriz.com.br/principais-exames-que-avaliam-a-audicao/
 
 
14 
Aula 2 – O que é Língua de Sinais? 
 
As línguas de sinais são sistemas altamente estruturados, constituídos de toda 
a complexidade gramatical das línguas faladas, regras bem definidas e vários níveis 
de estrutura linguística, como morfologia, sintaxe, semântica, pragmática; além de 
serem dotadas de riqueza lexical e de sofrerem variações linguísticas. 
Os itens lexicais, que nas línguas orais são chamados de palavras, são 
denominados “sinais” (de onde deriva o nome Língua de Sinais). Eles podem ser 
icônicos ou arbitrários e conseguem descrever toda a complexidade, concretude e 
abstração inerentes ao pensamento humano. 
 
SINAIS ICÔNICOS - é icônico porque reproduz a imagem do referente, faz alusão à 
imagem do seu significado. 
 
CASA, o sinal representa o telhado da casa. 
 
Fotografia 1: Casa 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
 
15 
CAVALO, o sinal representa as orelhas do cavalo. 
 
Fotografia 2: Cavalo 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
SINAIS ARBITRÁRIOS - São sinais que não mantêm nenhuma semelhança com o 
dado da realidade/ objeto que representam. 
 
AMIGO 
 
Fotografia 3: Amigo 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
16 
TRABALHAR 
 
Fotografia 4: Trabalhar 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
Mas infelizmente, atualmente ainda existe quem, erroneamente, acredite que 
as línguas de sinais, são apenas um conjunto de pantomimas, compostas por uma 
combinação de gestos que permitem aos seus usuários, uma comunicação rudimentar 
(Hickok, Bellugi & Klima, 2001), ou que, ao se comunicar, a pessoa surda esteja 
“escrevendo no ar” as palavras da língua oral por meio do alfabeto digital. Ou, ainda, 
que todos os sinais sejam icônicos, isto é, a representação no espaço de seu 
referente. 
Quando se fala em línguas de sinais, refere-se a elas no plural, porque assim 
como as línguas orais, elas não são universais. Cada país possui sua própria língua, 
que ainda sofre as variações linguísticas geradas pelos regionalismos, gírias, 
linguagem em sentido figurado ou códigos linguísticos próprios, como os das tribos 
urbanas, por exemplo (Freitas, 2009). Assim, é possível constatar, que as línguas de 
sinais são sistemas linguísticos independentes das línguas orais. 
Essa concepção, também nos auxilia a compreender a internacionalidade das 
 
 
17 
línguas, posto que os registros escritos nas diversas línguas orais apresentam aos 
não surdos, as complexidades das línguas de sinais. Assim, podemos entender que: 
• a comunidade surda britânica utiliza a British Sign Language (BSL); 
• a francesa, a Language Française des Signes (LFS); 
• a comunidade estadunidense, a American Sign Language (ASL); e, 
claro, 
• a comunidade surda brasileira, a Língua Brasileira de Sinais (Libras). 
 
 
Figura 2: Língua de Sinais 
Fonte: a autora; SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
2.1. Língua Brasileira de Sinais (Libras) 
 
A Libras é uma língua oficial oriunda de 
comunidades de pessoas surdas do Brasil que possui 
um sistema linguístico de natureza visual-motora, com 
estrutura gramatical própria, falsos cognatos, fonologia, 
morfologia, sintaxe, semântica, sinais icônicos e 
arbitrários, além dos sinais feitos com as mãos, as 
expressões faciais e corporais também fazem parte e 
podem alterar o significado de uma frase. Também é 
importante ressaltar que nem todas as palavras em português, existem no vocabulário 
de Libras, sendo assim, é necessário fazer a tradução literal com o uso do alfabeto 
em Libras (datilologia). 
 
Figura 4: Dia Nacional de Libras 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
Em 2002, foi sancionada a Lei nº 10.436, disponível em 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm> popularmente 
conhecida como Lei de Libras, que reconhece e legitima a Língua Brasileira de 
Sinais (Libras) como primeira língua (L1) da comunidade surda brasileira e o 
português (escrita) como segunda língua (L2). Estabelece também, a inclusão da 
Libras como componente curricular nos cursos de licenciaturas e fonoaudiologia das 
instituiçõespúblicas e privadas de ensino superior, na educação na modalidade 
bilíngue para os surdos na educação básica, com garantias de atendimento 
Figura 3: Libras 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm
 
 
19 
qualificado e a presença de intérprete na sala de aula. Tornando obrigatório o setor 
público, atender deficientes auditivos/ surdos por meio da Libras, com o objetivo de 
garantir atendimento e tratamento adequado, proporcionar uma inclusão efetiva, em 
que a sociedade seja mais receptiva e acessível. 
 
Nem todo surdo faz leitura labial e, quando o faz, não 
consegue compreender todas as palavras. Pesquisas feitas 
nos Estados Unidos constataram que, mesmo com anos de 
treinamento de técnicas de oralização, uma pessoa surda só 
é capaz de captar cerca de 20% da mensagem. 
 
Ao reconhecer o status linguístico da Libras, a Lei garante que o acesso da 
pessoa surda aos conhecimentos socialmente relevantes, deverá ser por meio dela, 
determinando ainda, que a língua portuguesa deverá ser o meio de registro, 
assegurando também aos surdos, o direito de que nas instituições educacionais, 
tenham aulas ministradas em Libras, ou pelo menos, com a presença de um intérprete 
de Libras. 
 
É comum uma pessoa que convive com pessoas 
surdas, ser presenteado por elas, com um sinal pessoal, que 
será inspirado em seus traços físicos, trejeitos, uma pinta, 
uso de óculos, um jeito de mexer no cabelo, penteado e 
aspectos da personalidade. Este sinal, geralmente, não é 
mudado, mesmo se mudar a característica. 
 
 
 
 
 
20 
Algumas características visuais: 
 
1. Olhos Grandes 
 
 
Fotografia 5: Olhos Grandes 
Fonte: SCD/EaD/Segen 
 
2. Olhos Puxados 
 
Fotografia 6: Olhos Puxados 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
21 
3. Careca 
 
 
Fotografia 7: Careca 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
4. Cabelo Comprido 
 
 
Fotografia 8: Cabelo Comprido 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
22 
5. Cabelo Encaracolado 
 
 
Fotografia 9: Cabelo Encaracolado 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
6. Bigode Longo 
 
Fotografia 10: Bigode Longo 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
23 
7. Pinta na Testa 
 
Fotografia 11: Pinta na testa 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
 
 
24 
Aula 3 – Conhecendo a Datilologia 
 
A datilologia/alfabeto manual, é utilizado para explicar o nome de algo, como 
nomes próprios, endereços, ou quando algo/palavra ainda não tem um sinal 
específico. Sendo usado como a soletração de uma palavra. 
 
3.1 Alfabeto em Libras 
 
 
Figura 5: Alfabeto em Libras 
Fonte: a autora. 
 
 
 
É importante frisar que o emprego da datilologia não 
substitui o uso correto dos sinais, pois assim como no 
português, a Libras tem um léxico próprio, comunicado 
pelos sinais. 
 
 
 
 
25 
E como seria isso na prática? 
Segue abaixo a representação da pergunta “QUAL O SEU NOME?” de 
duas formas: 
 
Em datilologia e utilizando o sinal específico da Libras. 
 
Figura 6: Qual seu nome (em Datilologia) 
Fonte: Márcia Honora; SCD/EaD/Segen. 
 
 
Perceba que com apenas um sinal podemos substituir três palavras e assim 
otimizar o tempo do funcionário público, como também facilitar a vida da pessoa Surda 
com abordagem em Libras, tornando-a acessível, veja: 
 
 
Fotografia 12: Qual o seu nome? 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
26 
Para exemplificar, veja algumas perguntas e resposta: 
 
1. Meu nome é... 
 
Fotografia 13: Meu nome é... 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
2. Seu nome? 
 
Fotografia 14: Seu Nome? 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
27 
3. Meu sinal 
 
Fotografia 15: Meu Sinal 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
4. Seu sinal? 
 
Fotografia 16: Seu Sinal? 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
28 
Dicas de alongamento para mãos e punhos! 
 
Os exercícios de alongamento para mãos e punhos são 
importantes para a realização dos sinais com maior 
desenvoltura. É recomendável realizá-los antes do início das 
atividades práticas. 
 
Veja alguns exemplos de exercícios de alongamento para as 
mãos, disponível no material complementar 
 
 
 
 
3.2. Vamos praticar 
 
Assista ao vídeo e exercite o alfabeto manual. 
 
Vídeo do alfabeto manual. 
https://www.youtube.com/watch?v=pn3BAOTwhns&ab_channel=SEGEN 
https://www.youtube.com/watch?v=5jWXiOvkqf0&feature=youtu.be 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
1. Bom dia. 
 
Fotografia 17: Bom dia 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
2. Tire o seu dia para sorrir. 
 
Fotografia 18: Tire o seu dia para sorrir 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
30 
 
 
3. Bom dia! Comece o dia sorrindo. 
 
Fotografia 19: Bom dia! Comece o dia sorrindo 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 7: Atenção 
Fonte: SCD/EaD/Segen 
 
 
 
 
31 
Agora que aprendemos o alfabeto manual, vamos aprender sobre os números 
em Libras. 
3.3. Sistema de numeração em Libras 
 
Sobre o sistema de numeração em Libras, é importante destacar que, 
similarmente às línguas orais, que empregam termos diferentes para expressar os 
números, sejam eles: cardinais, ordinais, fracionários, monetários e outros, as línguas 
de sinais também utilizam configurações de mão diferentes para expressar contextos 
diferentes. O número cardinal é diferente da quantidade 1, que é diferente do ordinal 
1º, por exemplo. Por esse motivo, aproveitamos esse espaço, para facilitar a 
compreensão do servidor público em relação ao sistema numérico, abordando os 
numerais quando estiverem relacionados a quantidade, ordem, pesos e medidas, 
idade, calendário e horas. 
 
3.3.1 Números ordinais 
São sinalizados com movimento trêmulo. 
 
Fotografia 20: Números Ordinais 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
 
 
 
32 
3.3.2. Números cardinais 
 
Fotografia 21: Números Cardinais 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
 
3.3.3. Quantidades 
 
Fotografia 22: Quantidades 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
33 
3.3.4 Calendário 
 
Assista ao vídeo com os meses do ano: 
 
https://www.youtube.com/watch?v=srM2XHzu0g8 
 
 
 
 
Veja os meses do ano: 
 
 
Fotografia 23: Calendário 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=srM2XHzu0g8
 
 
34 
 
Fotografia 24: Ano 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
Fotografia 25: Janeiro 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
35 
 
Fotografia 26: Fevereiro 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
Fotografia 27: Março 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
36 
 
Fotografia 28: Abril 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
Fotografia 29: Maio 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
37 
 
Fotografia 30: Junho 
Fonte: SCD/EaD/Segen
 
 
 
Fotografia 31: Julho 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
 
38 
 
Fotografia 32: Agosto 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
 
 
Fotografia 33: Setembro 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
 
39 
 
Fotografia 34: Outubro 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
Fotografia 35: Novembro 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
40 
 
Fotografia 36: Dezembro 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
3.3.5 Dias da semana 
 
Assista ao vídeo com os Dias da Semana: 
 
https://www.youtube.com/watch?v=QbG_6g3biP0 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=QbG_6g3biP0
 
 
41 
Agora veja os dias da semana: 
 
 
 
Fotografia 37: Dias da Semana 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
 
 
Fotografia 38: Domingo 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
42 
 
Fotografia 39: Segunda-feira 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
Fotografia 40: Terça-feira 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
43 
 
Fotografia 41: Quarta-feira 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
 
 
Fotografia 42: Quinta-feira 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
44 
 
Fotografia 43: Sexta-feira 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
 
Fotografia 44: Sábado 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
45 
3.3.6 Pesos e medidas 
 
Vamos aprender um pouco sobre pesos e medidas, confira! 
 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=1HTL5upy_c8 
 
 
 
 
 
 
Fotografia 45: Peso 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=1HTL5upy_c8
 
 
46 
 
Fotografia 46: Medida 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
 
Fotografia 47: Leve 
Fonte: SCD/EaD/Segen.47 
 
Fotografia 48: Pesado 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
 
Fotografia 49: Régua 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
48 
 
Fotografia 50: Altura 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
 
 
Fotografia 51: Largura 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
 
 
49 
 
 
Fotografia 52: Medir 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
3.3.7 Idade 
 
 
Fotografia 53: Idade 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
50 
3.3.8 Horas, minutos e segundos 
 
 
Fotografia 54: Horas 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
Fotografia 55: Minutos 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
51 
 
Fotografia 56: Segundos 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
 
3.3.9 Valores monetários 
 
Agora vamos aprender a falar os valores monetários! Confira! 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=EzlOH-8mruk 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=EzlOH-8mruk
 
 
52 
3.3.10 Frases do cotidiano 
 
Agora que aprendemos o alfabeto manual e o sistema numérico, vamos 
aprender situações problemas que podem surgir no nosso COTIDIANO. 
 
 
Frases! 
 
 
➢ Qual o seu nome? 
 
 
Fotografia 57: Qual o seu nome? 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
53 
➢ Onde você mora? 
 
 
Fotografia 58: Onde você mora? 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
➢ Qual a sua idade? 
 
Fotografia 59: Qual a sua idade? 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
54 
➢ Qual o número da sua casa? 
 
 
Fotografia 60: Qual o número da sua casa? 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
➢ Data de nascimento? 
 
 
Fotografia 61: Data de Nascimento? 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
55 
 
PARA RELAXAR! 
 
Assista à linda interpretação, em Libras, para a música “Trem 
Bala (Ana Vilela)”, em LIBRAS, interpretado por Rebeca 
Nemer. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=YYE4a1h_1wI&list=RDYYE4a1h_1wI&start
_radio=1&t=16 
 
https://www.youtube.com/watch?v=YYE4a1h_1wI&list=RDYYE4a1h_1wI&start_radio=1&t=16
https://www.youtube.com/watch?v=YYE4a1h_1wI&list=RDYYE4a1h_1wI&start_radio=1&t=16
 
 
56 
Finalizando... 
 
 
Neste módulo você estudou o que: 
 
 
 
• A concepção das línguas de sinais como línguas é muito recente, 
embora muitos estudiosos apontem que seu surgimento seja tão remoto quanto 
o surgimento da própria linguagem humana; 
• As línguas de sinais são independentes das línguas orais, possuem toda 
a complexidade gramatical de qualquer língua oral e não são universais, cada 
país possui sua própria língua de sinais; 
• No Brasil, a Língua Brasileira de Sinais (Libras) foi reconhecida 
oficialmente pela Lei nº 10.436/2002 como a primeira língua da comunidade 
surda brasileira; 
• Como atividade prática, você exercitou o alfabeto manual da Libras, 
compreendendo que sua utilização está associada aos substantivos próprios, 
palavras que não possuem sinal específico ou que foram incorporadas da 
língua portuguesa. Também aprendemos que o uso dos numerais dependendo 
do contexto podem estar relacionados a quantidade, ordem, medidas, idade, 
calendário, horas e outros. 
 
 
 
57 
Módulo 2 – Parâmetros básicos da Libras 
 
 
Apresentação do Módulo 
 
A Libras tem como base cinco parâmetros, que são elementos que se 
combinam de forma sequencial ou simultânea para a composição dos sinais, são eles: 
expressão facial; configuração de mão; ponto de articulação; movimento; e 
direcionalidade. 
Neste módulo você estudará esses parâmetros, buscando o aumento do 
vocabulário em Libras. 
 
Objetivos do Módulo 
 
Ao final do estudo deste módulo, você será capaz de: 
 
• Identificar os cinco elementos que servem como parâmetros básicos da Libras; 
• Exercitar os parâmetros básicos da Libras; 
• Aumentar o vocabulário em Libras. 
 
Estrutura do Módulo 
 
Este Módulo esta dividido em: 
 
Aula 1 - Políticas inclusivas, acessibilidade e cidadania 
Aula 2 - A importância de estudar/conhecer a Libras 
Aula 3 - Hora da prática 
 
 
58 
Aula 1 - Políticas inclusivas, acessibilidade e cidadania 
 
Você conhece esses símbolos? 
 
Figura 8: Símbolos convencionados em todo o mundo 
Fonte: A autora; SCD/EaD/Segen 
 
 
Esses sinais, que não são itens lexicais da Libras, são símbolos 
convencionados em todo o mundo para identificar os aspectos da cultura e identidade 
surdas. O primeiro é o Símbolo Internacional da Surdez, sobre o qual você estudará 
mais à frente, o segundo é o símbolo de língua de sinais, usado em todo o mundo, foi 
o único a ser incorporado ao léxico de todas as línguas. O terceiro é o símbolo de 
surdo (sinalizante), onde ele estiver afixado, significará que há pessoas que se 
comunicam em sinais. 
Seguindo uma tendência mundial de construção de uma cultura social inclusiva 
e de aceitação das diferenças, existe atualmente, no Brasil, um conjunto de ações 
afirmativas que vem sendo implementado, visando à promoção do acesso das 
pessoas com deficiência aos direitos civis e de cidadania, como a eliminação de 
barreiras comunicativas nos órgãos da administração pública. 
 
 
 
 
 
 
 
 
59 
Você sabe o significado do sinal abaixo? 
 
 
Fotografia 62: I Love You? 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
 
Esse sinal, que significa EU TE AMO, é a soma das iniciais, em datilologia, da 
expressão inglesa I LOVE YOU, e foi incorporado ao léxico das línguas de sinais em 
todo o mundo não apenas para declarar amor, mas também como um símbolo da 
cordialidade entre as pessoas da comunidade surda. 
 
 
Fotografia 63: Eu te Amo - em datilologia 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
 
60 
Vamos aprender sinal por sinal! 
 
 
I Love You 
 
Fotografia 64: I Love You 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
61 
1.1 Legislação vigente 
 
Lei nº 10.098/200 
 
A Lei nº 10.098/2000, disponível em 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l10098.htm> é um dos marcos legais que 
inauguram esse período de reconhecimento e promoção dos Direitos Humanos, ao 
estabelecer normas e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das 
pessoas com deficiência mediante a supressão de barreiras arquitetônicas no 
mobiliário urbano, nos meios de transporte e na comunicação. 
 
 
Além de oficializar o conceito de acessibilidade por meio 
dessa Lei, o Poder Público se compromete a eliminar as 
barreiras nas vias e espaços públicos, no mobiliário 
urbano, na construção e reforma de edifícios, nos meios de 
transporte e comunicação. 
 
Trechos dessa Lei foram alterados pela Lei nº 13.146 de 
06 de julho de 2015, falaremos dela mais à frente. 
 
 
Decreto nº 5.296/2004 
 
O Decreto regulamenta a Lei nº 10.098/2000, e traz a conceituação de 
deficiência auditiva e é aceito como o mais adequado nos meios técnicos e científicos. 
Determina as normas técnicas a serem adotadas para a promoção da acessibilidade 
das pessoas com deficiências, que vão desde a eliminação de barreiras arquitetônicas 
e urbanísticas nas vias públicas, à adaptação dos transportes coletivos, passando 
pelo financiamento de tecnologias assistivas, definindo inclusive prazos para que as 
medidas sejam implementadas. 
 
Figura 9: Acessibilidade 
Fonte: da conteudista. 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l10098.htm
 
 
62 
Em relação ao acesso à informação e à comunicação 
das pessoas com deficiência auditiva, além das normas 
para adaptação dos aparelhos do sistema de comunicação, 
como televisão e telefonia móvel, entre outras providências, 
o Decreto prevê que a Administração Pública, em todas as 
suas instâncias de serviços, deverá dispensar tratamento 
prioritário à pessoa surda por meio de intérpretes ou 
pessoas capacitadas em Libras, cabendo aos órgãos e 
entidades promover essa capacitação. 
 
Os frutos desse Decreto para a população surda, são bastante significativos. 
Verifica-se a adaptação dos aparelhos de telecomunicação e da própria programação 
televisiva, com legendas ou janela com intérprete da Libras, dos aparelhos de telefonia 
fixa ou móvel com envio de mensagens de texto e de equipamentos diversos que, 
com sinais de luz ou vibratórios,possibilitam a ação autônoma nas pequenas ações 
do dia a dia, como por exemplo, saber se a campainha está tocando ou despertar na 
hora desejada. 
 
 
Lei nº 13.146/2015 
A Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015, disponível em 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm> institui a 
Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência - Estatuto da Pessoa com 
Deficiência. Altera alguns pontos da Lei 10.098 de 2002, cria o Cadastro Nacional de 
Inclusão da Pessoa com Deficiência (Cadastro-Inclusão), registro público eletrônico 
com a finalidade de coletar, processar, sistematizar e disseminar informações 
georreferenciadas que permitam a identificação e a caracterização socioeconômica 
da pessoa com deficiência, bem como das barreiras que impedem a realização de 
seus direitos, e dá outras providências. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm
 
 
63 
Aula 2 - A importância de estudar/conhecer a Libras 
 
 
Figura 10: Você conhece esse símbolo? 
Fonte: SCD/EaD/Segen 
 
Adotado no Brasil em 1981, o uso desse símbolo foi proposto pela Federação 
Mundial dos Surdos, é uma convenção internacional desde 1980. Ele é de colocação 
obrigatória em todos os locais que possibilitem acesso, circulação e utilização por 
pessoas surdas. 
Você já atendeu a uma ocorrência em que o autor de um delito era 
uma pessoa surda? 
Já imaginou passar por essa situação? 
 
Assista ao vídeo abaixo e veja como esse tipo de ocorrência pode fazer parte da rotina dos 
serviços de segurança pública. 
 
 
 
 https://www.youtube.com/watch?v=I-9J_XUqX8I 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=I-9J_XUqX8I
 
 
64 
 
“Chapadão” finge ser surdo para tentar escapar de blitz. 
Ele viu que a situação complicou quando o policial disse que sabia a 
linguagem de sinais. 
 Acesse ao site e leia a reportagem na íntegra: 
http://apadafranca.blogspot.com/2010/11/ch
apadao-finge-ser-surdo-para-tentar.html 
 
 
 
 
 
 
SERIA CÔMICO, SE NÃO FOSSE TRÁGICO, NÃO É MESMO? 
 
 
A estratégia adotada pelo motorista mencionado na notícia que você acaba de 
ler, é a mesma utilizada por aqueles que querem burlar as regras sociais: tirar 
proveito dos pontos vulneráveis daqueles a quem querem ludibriar. Nesse caso, o 
oportunista tinha a certeza de que a segurança pública local não estava preparada 
para agir em uma situação envolvendo pessoas surdas, tanto que já havia usado a 
mesma estratégia outras vezes. 
O fato mostra que a falta de acessibilidade das pessoas com deficiência é uma 
triste realidade mundial, e não apenas no Brasil. Felizmente, essa história teve um 
desfecho justo, o falso surdo foi desmascarado por um policial que conhecia a Língua 
de Sinais Americana (ASL) e foi penalizado devido à sua atitude. 
 
Figura 11: Reportagem 
Fonte: Apada Franca. 
 
http://apadafranca.blogspot.com/2010/11/chapadao-finge-ser-surdo-para-tentar.html
http://apadafranca.blogspot.com/2010/11/chapadao-finge-ser-surdo-para-tentar.html
 
 
65 
 
Figura 12: Reflita 
Fonte: SCD/EaD/Segen 
 
 
 
2.1. Conheça os cinco parâmetros na Libras! 
 
Sendo a Libras uma língua de modalidade viso-espacial, ou seja, de 
estímulo visual, a construção da linguagem do surdo é, então, bastante peculiar, posto 
que a construção de seu pensamento é em língua de sinais e não em português. 
E para essa construção, o léxico da língua de sinais apresenta um conjunto de 
unidades menores que são compostas pelas configurações de mãos (CM), Pontos de 
Articulação (PA), Orientação (O), Movimento (M) e Expressão Facial e/ou corporal (E). 
Abaixo iremos conhecer cada um dos parâmetros, veja: 
 
 
 
 
 
 
66 
2.1.1 Expressões faciais 
Conseguimos nos comunicar através das expressões faciais e corporais? 
O corpo fala através de gestos. 
 
Figura 13: O corpo fala 
Fonte: SCD/EaD/Segen 
 
 
 
 
Veja alguns exemplos de linguagem corporal: 
 
 
a) Entediada 
 
Fotografia 65: Entediada 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
67 
b) Interessada 
 
Fotografia 66: Interessada 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
 
c) Pensativa 
 
Fotografia 67: Pensativa 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
 
 
68 
d) Lembrando de sons 
 
Fotografia 68: Lembrando de Sons 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
 
e) Lembrando de sentimentos 
 
Fotografia 69: Lembrando de sentimentos 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
 
 
 
69 
f) Lembrando de imagens 
 
Fotografia 70: Lembrando de imagens 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
 
 
g) Várias expressões 
 
Fotografia 71: Várias expressões 
Fonte: da conteudista. 
 
 
 
 
 
 
 
70 
Você consegue identificar as mensagens que elas transmitem? 
 
 
 
Ao conversar com um usuário de Libras, deve-se observar 
o rosto e o corpo do usuário e não somente as suas mãos, 
isso lhe ajudará a ampliar seu campo visual e a 
compreender, sem dificuldades, o que ele quer lhe dizer! 
 
 
 
Figura 14: Expressões faciais 
Fonte: https://erikbertelli.wordpress.com/tag/expressao-facial/ 
 
 
 
As expressões faciais e corporais são formas naturais, quase instintivas, de 
comunicação. Nas línguas orais, tanto complementam as mensagens verbais que 
emitimos quanto, sozinhas, conseguem substituir as palavras. 
Na Libras, sua função não é muito diferente. Mas, pela modalidade 
visuoespacial da língua, elas ganham posição destacada, pois substituem a 
 
 
71 
entonação da voz na pontuação das sentenças interrogativas, exclamativas, 
afirmativas e negativas, expressam o grau dos adjetivos, ou ainda podem ser de 
natureza afetiva. Um sinal sem o acompanhamento da expressão facial perde parte 
de seu significado ou pode tê-lo completamente alterado em função da natureza da 
expressão facial empregada. 
 
 
 
Veja algumas expressões faciais/corporais executadas com cada palavra 
sinalizada: 
a) Desculpa 
 
Fotografia 72: Desculpa 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
 
 
 
 
72 
b) Pensar 
 
Fotografia 73: Pensar 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
c) Namorar 
 
Fotografia 74: Namorar 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
73 
d) Bobo 
 
Fotografia 75: Bobo 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
e) Triste 
 
Fotografia 76: Triste 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
74 
f) Rir 
 
Fotografia 77: Rir 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
g) Conhecer 
 
Fotografia 78: Conhecer 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
75 
h) Casa 
 
Fotografia 79: Casa 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
i) Amigo 
 
Fotografia 80: Amigo 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
76 
j) Brincar 
 
Fotografia 81: Brincar 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
k) Vida 
 
Fotografia 82: Vida 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
77 
l) I Love You 
 
Fotografia 83: I Love You 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
Percebam que cada palavra sinalizada necessita de uma expressão específica. 
Se não fosse dessa forma, não faria sentido sinalizar que estava triste, mas com a 
expressão facial de sorriso. 
As expressões abaixo determinam o grau de intensidade com que a mensagem 
deve ser transmitida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
78 
a) Normal 
 
Fotografia 84: Normal 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
b) Intenso 
 
Fotografia 85: Intenso 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
79 
c) Muito Intenso 
 
Fotografia 86: Muito Intenso 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
2.1.2 Configuração de mão 
A configuração de mão é a unidade mínima de realização do sinal, é o seu ponto 
de partida. Nas línguas orais, a unidade mínima da palavra é o fonema; nas línguas 
de sinais, é a configuração de mão, que são os diversos formatos que uma ou as duas 
mãos assumem para iniciar a produção do sinal. 
Em muitos casos, a configuração da mão assume o formato das letras do 
alfabeto digital, mas há outros formatos, originados a partir de uma pesquisa1 realizada 
com surdos das principais capitais brasileiras. 
Ao todo, são 64 configurações de mãos catalogadas. Veja o quadro abaixo. 
 
 
80 
 
Figura 15: Configurações de mãos catalogadas 
Fonte: Dicionário de Libras, Tanya Felipe, Versão2.0 – 2005 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
81 
2.1.3 Ponto de articulação 
 
O ponto de articulação é o espaço em frente ao corpo, ou em uma região do 
próprio corpo onde os sinais são executados. Os sinais podem ser articulados em 
espaço neutro, isto é, diante do corpo, próximos ou em espaço não neutro, ou seja, 
tocando uma região dele (cabeça, ombros, peito, cintura...). 
Vejamos as imagens abaixo, para melhor compreensão: 
 
 
 
Fotografia 87: Espaço Neutro 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
a) Amar 
 
Fotografia 88: Amar 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
82 
b) Laranja 
 
 
Fotografia 89: Laranja 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
c) Aprender 
 
Fotografia 90: Aprender 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
83 
Veja, no exemplo acima, como a mudança do ponto de articulação pode ser 
determinante para o significado do sinal. Nos três casos, a configuração da mão é a 
mesma e o movimento também, porém como ponto de articulação é diferente, o 
significado se altera drasticamente. 
Segue mais alguns exemplos de diferentes configurações de mão e de pontos 
de articulação. 
 
a) Espaço neutro 
 
Fotografia 91: Espaço Neutro 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
 
 
 
 
84 
b) Trabalhar 
 
Fotografia 92: Trabalhar 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
c) Brincar 
 
Fotografia 93: Brincar 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
85 
d) Paquerar 
 
Fotografia 94: Paquerar 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
e) Esquecer 
 
Fotografia 95: Esquecer 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
86 
f) Aprender 
 
Fotografia 96: Aprender 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
 
g) Decorar 
 
Fotografia 97: Decorar 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
 
87 
2.1.4 Movimento 
Os sinais podem ter movimento ou não. Os movimentos envolvem um conjunto 
complexo de formas, posições e direções, que podem ser: em linha reta, curva e 
circular, realizados no espaço ou sobre o corpo. 
Têm movimento 
a) Rir 
 
Fotografia 98: Rir 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
b) Chorar 
 
Fotografia 99: Chorar 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
88 
c) Conhecer 
 
Fotografia 100: Conhecer 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
Não têm movimento 
a) Ajoelhar 
 
Fotografia 101: Ajoelhar 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
89 
 
b) Em pé 
 
Fotografia 102: Em Pé 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
c) Sentar 
 
Fotografia 103: Sentar 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
90 
 
2.1.5 Direcionalidade ou orientação do sinal 
Durante a realização do sinal, a palma da mão assume uma direção: virada 
para cima, para baixo, para frente, para direita, para esquerda e/ou para o corpo. 
A inversão da direção de um sinal pode significar oposição, contrário 
(abrir/fechar, subir/descer) ou mesmo concordância número-pessoal. Veja o exemplo. 
RÁPIDO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fotografia 104: Rápido 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
 
 
Na execução do sinal de RÁPIDO, acima, a direção do sinal é da direita para a 
esquerda. 
 
 
 
 
 
91 
Veja mais alguns exemplos de direcionalidade: 
a) Ir 
 
Fotografia 105: Ir 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
b) Vir 
 
Fotografia 106: Vir 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
 
92 
c) Subir 
 
Fotografia 107: Subir 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
d) Descer 
 
Fotografia 108: Descer 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
93 
e) Acender 
 
Fotografia 109: Acender 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
f) Apagar 
 
Fotografia 110: Apagar 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
 
 
94 
g) Abrir 
 
Fotografia 111: Abrir 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
h) Fechar 
 
Fotografia 112: Fechar 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
95 
Aula 03 - Hora da prática 
 
Apresentamos até aqui uma síntese sobre as políticas inclusivas, 
acessibilidade e cidadania, legislação vigente e também sobre os Parâmetros da 
Libras para poder facilitar o entendimento na realização dos sinais. Agora vamos para 
a parte prática do módulo, iremos ampliar os conhecimentos linguísticos aprendendo 
os sinais básicos para saudações, cumprimentos, familia, estado civil, adjetivos e 
cores. 
É sempre importante relembrar que a Libras é uma 
língua viva como qualquer outra, e está em constante 
mudança, melhorando e incorporando novos sinais! 
 
3.1. Exercitando os parâmetros básicos e aumentando o vocabulário de Libras 
 
Saudações e Cumprimentos 
Vamos lá: 
a) Meu nome é... 
 
Fotografia 113: Meu nome é... 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
96 
b) Seu nome? 
 
Fotografia 114: Seu nome? 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
c) Meu sinal 
 
Fotografia 115: Meu sinal 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
 
97 
d) Qual o seu sinal? 
 
Fotografia 116: Qual o seu sinal? 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
e) Bom dia 
 
Fotografia 117: Bom dia 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
98 
f) Boa tarde 
 
Fotografia 118: Boa tarde 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
g) Boa noite 
 
Fotografia 119: Boa noite 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
99 
h) Oi 
 
Fotografia 120: Oi 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
i) Tudo bem! 
 
Fotografia 121: Tudo Bem! 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
100 
j) Bem-vindo 
 
Fotografia 122: Bem-vindo 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
k) Muito obrigado 
 
Fotografia 123: Muito obrigado 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
101 
l) De nada 
 
Fotografia 124: De nada 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
m) Desculpa 
 
Fotografia 125: Desculpa 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
102 
n) Prazer em te conhecer 
 
Fotografia 126: Prazer em te conhecer 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
o) Bom almoço 
 
Fotografia 127: Bom Almoço 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
103 
p) Bom trabalho 
 
 
Fotografia 128: Bom trabalho 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
q) Até amanhã 
 
Fotografia 129: Até amanhã 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
104 
r) Boa sorte 
 
Fotografia 130: Boa sorte 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
s) Boas férias 
 
Fotografia 131: Boas Férias 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
105 
 
t) Bom passeio 
 
Fotografia 132: Bom passeio 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
u) Feliz Aniversário! 
 
Fotografia 133: Feliz aniversário 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
106 
v) Feliz Natal! 
 
Fotografia 134: Feliz Natal 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
w) Com licença! 
 
Fotografia 135: Com Licença 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
107 
x) Que legal! 
 
Fotografia 136: Que legal 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
y) Tchau! 
 
Fotografia 137: Tchau 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
108 
 
 
Amplie seus conhecimentos! 
Assista ao vídeo e veja as Saudações e Cumprimentos. 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=0dqiG_o-y_4 
 
 
 
 
Agora vamos estudar os membros da família! 
Família 
a) Família 
 
Fotografia 138: Família 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=0dqiG_o-y_4
 
 
109 
b) Bebê 
 
Fotografia 139: Bebê 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
c) Criança 
 
Fotografia 140: Criança 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
110 
d) Menino 
 
Fotografia 141: Menino 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
e) Menina 
 
Fotografia 142: Menina 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
111 
f) Jovem 
 
Fotografia 143: Jovem 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
g) Mulher 
 
Fotografia 144: Mulher 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
112 
h) Homem 
 
Fotografia 145: Homem 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
i) Mãe 
 
Fotografia 146: Mãe 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
113 
j) Pai 
 
Fotografia 147: Pai 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
k) Filho 
 
Fotografia 148: Filho 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
114 
l) Filha 
 
Fotografia 149: Filha 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
m) Irmã 
 
Fotografia 150: Irmã 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
115 
n) Irmão 
 
Fotografia 151: Irmão 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
o) Tio 
 
Fotografia 152: Tio 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
116 
p) Tia 
 
Fotografia 153: Tia 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
q) Primo 
 
Fotografia 154: Primo 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
117 
r) Prima 
 
Fotografia 155: Prima 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
s) Avô 
 
Fotografia 156: Avô 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
118 
 
t) Avó 
 
Fotografia 157: Avó 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
 
Amplie seus conhecimentos! 
Assista ao vídeo e veja como falar os integrantesda Família 
em libras. 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=JzDXRkIGQt4 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=JzDXRkIGQt4
 
 
119 
Vamos estudar alguns Adjetivos: 
Adjetivos 
 
a) Vazio 
 
Fotografia 158: Vazio 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
b) Cheio 
 
Fotografia 159: Cheio 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
c) Pesado 
 
 
120 
 
Fotografia 160: Pesado 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
d) Leve 
 
Fotografia 161: Leve 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
121 
e) Difícil 
 
Fotografia 162: Difícil 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
f) Fácil 
 
Fotografia 163: Fácil 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
122 
g) Medo 
 
Fotografia 164: Medo 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
h) Coragem 
 
Fotografia 165: Coragem 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
123 
i) Doente 
 
Fotografia 166: Doente 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
j) Saudável 
 
Fotografia 167: Saudável 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
124 
k) Áspero 
 
Fotografia 168: Áspero 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
l) Liso 
 
Fotografia 169: Liso 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
125 
m) Baixo 
 
Fotografia 170: Baixo 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
n) Alto 
 
Fotografia 171: Alto 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
126 
o) Bom 
 
Fotografia 172: Bom 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
p) Mau/Mal 
 
Fotografia 173: Mau/Mal 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
127 
q) Caro 
 
Fotografia 174: Caro 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
r) Barato 
 
Fotografia 175: Barato 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
128 
s) Pouco 
 
Fotografia 176: Pouco 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
t) Muito 
 
Fotografia 177: Muito 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
129 
u) Limpo - Casa 
 
Fotografia 178: Limpo – Casa 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
v) Limpo - higiene 
 
Fotografia 179: Limpo-higiene 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
130 
w) Sujo 
 
Fotografia 180: Sujo 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
x) Quente 
 
Fotografia 181: Quente 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
131 
y) Frio 
 
Fotografia 182: Frio 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
z) Grande 
 
Fotografia 183: Grande 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
132 
aa) Pequeno 
 
Fotografia 184: Pequeno 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
bb) Ignorante 
 
Fotografia 185: Ignorante 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
 
133 
cc) Inteligente 
 
Fotografia 186: Inteligente 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
dd) Triste 
 
Fotografia 187: Triste 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
134 
ee) Alegre 
 
Fotografia 188: Alegre 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
ff) Feliz 
 
Fotografia 189: Feliz 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
135 
gg) Bonito 
 
Fotografia 190: Bonito 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
hh) Feio 
 
Fotografia 191: Feio 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
136 
ii) Magro 
 
Fotografia 192: Magro 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
jj) Gordo 
 
Fotografia 193: Gordo 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
137 
kk) Forte 
 
Fotografia 194: Forte 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
ll) Fraco 
 
Fotografia 195: Fraco 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
138 
mm) Duro 
 
Fotografia 196: Duro 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
nn) Mole 
 
 
Fotografia 197: Mole 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
139 
oo) Preso 
 
Fotografia 198: Preso 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
pp) Livre 
 
Fotografia 199: Livre 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
140 
qq) Mau cheiro 
 
Fotografia 200: Mau cheiro 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
rr) Cheiroso 
 
Fotografia 201: Cheiroso 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
141 
ss) Velho 
 
Fotografia 202: Velho 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
tt) Novo 
 
Fotografia 203: Novo 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
142 
uu) Nervoso 
 
Fotografia 204: Nervoso 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
vv) Calmo 
 
Fotografia 205: Calmo 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
143 
ww) Verdade 
 
Fotografia 206: Verdade 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
xx) Mentira 
 
Fotografia 207: Mentira 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
144 
yy) Escuro 
 
Fotografia 208: Escuro 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
zz) Claro 
 
Fotografia 209: Claro 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
145 
 
Amplie seus conhecimentos! 
Assista ao vídeo e veja alguns adjetivos. 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=pMR_91nDzCs 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=Rlm5C9yPwUY 
 
 
 
 
 
Na Libras, os adjetivos podem variar de acordo com a 
intensidade da característica no momento da sinalização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=pMR_91nDzCs
https://www.youtube.com/watch?v=Rlm5C9yPwUY
 
 
146 
Agora vamos estudar as cores: 
Cores 
 
a) Cores 
 
Fotografia 210: Cores 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
147 
b) Vermelha 
 
Fotografia 211: Vermelha 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
c) Roxa 
 
Fotografia 212: Roxa 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
148 
d) Cinza 
 
Fotografia 213: Cinza 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
e) Marrom 
 
Fotografia 214: Marrom 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
149 
 
f) Branca 
 
Fotografia 215: Branca 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
g) Laranja 
 
Fotografia 216: Laranja 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
150 
h) Preta 
 
Fotografia 217: Preta 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
i) Rosa 
 
Fotografia 218: Rosa 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
151 
j) Azul 
 
Fotografia 219: Azul 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
k) Amarelo 
 
Fotografia 220: Amarelo 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
152 
l) Verde 
 
Fotografia 221: Verde 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
Amplie seus conhecimentos! 
Assista ao vídeo e veja as cores em libras. 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=gqoho8k2bwg 
 
 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=gqoho8k2bwg
 
 
153 
Finalizando... 
 
 
Neste módulo você estudou que: 
 
• A Libras tem como base cinco parâmetros: a configuração de mão, ponto de 
articulação, movimento, direcionalidade e expressão facial; 
• Que os parâmetros, são elementos que se combinam de forma sequencial ou 
simultânea, para a composição dos sinais; 
• Aprendeu também alguns sinais básicos para comunicação em diversos tipos 
de situações do cotidiano, com o objetivo de aumentar o vocabulário. 
 
 
 
 
154 
Módulo 3 – Comunidade e cultura surda 
 
Apresentação do Módulo 
 
Entender as especificidades do público-alvo e a sua cultura é fundamental 
para se comunicar da melhor forma, realizando abordagens /atendimentos acessíveis. 
Abordaremos dicas de como realizar uma abordagem de rotina com uma pessoa 
surda. E na parte prática do módulo, você ampliará seus conhecimentos linguísticos 
aprendendo os sinais básicos de clima, advérbios, profissões, documentos, o sistema 
pronominal, vestuário, objetos de casa, alimentos e bebidas 
 
Objetivos do Módulo 
 
Ao final do estudo deste módulo, você será capaz de: 
• Compreender a existência de uma cultura surda sobre a qual os indivíduos 
surdos constroem sua identidade; 
• Identificar tipos de deficiências associadas a surdez; 
• Entender a realidade dos surdos brasileiros em relação à condução de 
veículos; 
• Definir o papel do intérprete de língua de sinais; 
• Ampliar o vocabulário em Libras. 
Estrutura do Módulo 
 
Este Módulo esta dividido em: 
Aula 1: Cultura Surda. 
Aula 2: Quem é o intérprete de língua de sinais? 
 
 
155 
Aula 3: Hora da prática. 
Aula 4: Ampliando seu vocabulário. 
 
 
156 
Assista ao vídeo a seguir e verifique como o atendimento a uma ocorrência pode 
ser efetivo e alcançar os resultados esperados quando se tem conhecimento, 
ainda que básico, da Língua Brasileira de Sinais e dos aspectos da cultura 
surda. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=DMlGrjlzQJI 
 
 
Melhor assim não, é? 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=DMlGrjlzQJI
 
 
157 
Aula 1 - Cultura Surda 
 
A cultura surda engloba diversos elementos de sua vivência, desde os mais 
corriqueiros do dia a dia, até os do grupo social do qual fazem parte. A privação do 
sentido da audição não inviabiliza a interação social ou a produção cultural das 
pessoas surdas. A Libras faz o papel principal que toda linguagem desenvolve: 
conectar pessoas e permitir que comunicações sejam feitas, que o mundoseja 
apreendido pelos surdos por meio da linguagem e que essa experiência se dê de 
forma completa. 
 
Por quase cem anos (1880 -1970), ficaram proibidas as 
línguas de sinais na educação, em todo o mundo, por 
considerarem que o melhor para as pessoas surdas seria 
seguir uma cultura única, aplicando o modelo ouvintista, o 
qual o surdo se anulava como uma pessoa possuidora de 
cultura e identidade para ser submetido a aprender a 
oralizar sem ouvir. Os surdos que não se adaptavam ao 
oralismo eram considerados retardados. 
Durante esse período as pessoas surdas tinham suas 
mãos amarradas, eram castigadas caso fossem pegas 
usando a Língua de Sinais. Foi nesse período que as 
associações tiveram um papel fundamental para as pessoas 
surdas, pois lá, eles conseguiam realizar atividades de lazer, 
de cultura, políticas e sociais fazendo uso da Língua de 
Sinais. 
 
Portanto, é fundamental considerar e até mesmo explorar como fator facilitador 
a este trabalho, que neste processo instrutivo, inevitavelmente, se conheça a cultura 
surda e como é organizada a comunidade surda. 
 
 
158 
 
Figura 16: Reflita! 
Fonte: da autora; SCD/EaD/Segen 
 
As comunidades surdas estão espalhadas pelo país, possuindo diferenças em 
relação aos hábitos, vestuários, situações socioeconômicas e, claro, variações 
linguísticas regionais. Essas comunidades abrangem sujeitos surdos, pessoas com 
deficiência auditiva, os familiares dos surdos, tradutores e intérpretes da Língua 
Brasileira de Sinais e demais pessoas que trabalham ou socializam com pessoas 
surdas. 
De acordo com a WFD (Federação Mundial dos Surdos, 
na sigla em inglês), cerca de 80% das pessoas surdas do 
mundo, são analfabetos nas línguas escritas. 
 
Verificamos que a língua de sinais é um elemento identificatório social dos 
Surdos em um mundo ouvinte. Dessa forma, entende-se que a comunidade surda 
estabelece a existência heterogênea de identidades na sociedade. Podemos 
encontrar pessoas com deficiência auditiva que fazem uso de aparelho auditivo e 
surdos que se identificam com a língua de sinais e ainda existe pessoas surdas que 
não aderem e/ou resistem a Libras, essas preferem ser tratadas como ouvintes e 
fazem uso do aparelho auditivo, mesmo tendo dificuldade de ouvir com clareza. 
 
Pessoa surda com outros tipos de deficiências 
Procuramos destacar algumas deficiências 
 
 
159 
associadas a surdez, nao se limitando a essas, mas com 
objetivo de expôr algumas delas, com as quais você, 
enquanto profissional, pode vir a se deparar, e assim poder 
realizar abordagens de acordo com a necessidade do 
indivíduo, lembrando sempre que o objetivo desse curso é 
promover a inclusão social, favorecendo a acessibilidade na 
comunicação. 
• Surdez com deficiência intelectual leve ou severa; 
• Surdez com distúrbios neurológicos, de conduta e 
emocionais; 
• Surdez com deficiência física (leve ou severa); 
• Surdez com Transtorno do Espectro Autista. 
 
A comunidade surda apresenta características particulares, dentre elas 
chamamos a atenção para uma, costuma-se atribuir um sinal pessoal para os seus 
novos membros, sejam eles ouvintes ou surdos, essa atribuição só poder ser dada 
por uma pessoa surda e trata-se de um batizado, este sinal nunca deverá ser mudado, 
mesmo que a característica que faz referência ao sinal não exista mais, por exemplo: 
um piercing no nariz. 
De acordo com Quadros e Karnopp (2011, p.42 e 43), destacamos algumas 
referências que podem ser usadas para atribuir um sinal, são elas: 
Aparência física: altura, cabelo, rosto, olhos, bochechas, sobrancelhas, 
marcas de nascença... 
Uso constante de objetos: colares, brincos, piercings, microfone, óculos... 
Comportamento constante: mexer no cabelo de determinada forma, colocar 
a mão no rosto, coçar a cabeça, sorrir... 
O que a pessoa gosta de fazer: jogar futebol, andar de skate, beber, comer, 
passear... 
 
 
 
160 
É imprescindível ter tais conhecimentos, além da prática em si, para estar 
preparado a atender, de uma melhor forma, as necessidades da comunidade surda. 
Isso promoverá uma melhor compreensão e proporcionará maneiras mais eficientes 
de comunicação com os envolvidos. 
 
Veja algumas CURIOSIDADES! 
 
• A língua de sinais pode expressar quaisquer conceitos, sendo eles concretos 
ou abstratos; 
• A cada necessidade, surge um novo sinal; 
• A Libras possui gramática própria; 
• As línguas de sinais não são universais; 
• A maior parte das crianças surdas nascem em famílias ouvintes; 
• Na Libras podemos encontrar variações regionais, sociais e mudanças 
históricas; 
• Expressões artísticas que podemos encontrar na comunidade surda, são elas: 
poesia, piadas, literatura infantil, clássicos, fábulas, contos, romances; lendas, 
peça teatral, filmes de curta e longa duração, animações, pinturas, artesanato 
e outros. 
 
 
1.1 Dicas de como realizar uma abordagem a uma pessoa com deficiência auditiva: 
 
✓ Falar de frente, pausadamente e de forma clara, pois uma boa 
articulação facilita a leitura labial pelas pessoas com deficiência auditiva; 
✓ Não é necessário gritar ou exagerar na articulação; 
✓ Falar baixo também atrapalha; 
✓ Utilize a comunicação visual, se você sabe, mesmo que poucos sinais, 
use-os! Não se envergonhe de apontar, desenhar, escrever ou dramatizar; 
✓ É preciso usar a expressão facial e corporal; 
 
https://blog.signumweb.com.br/curiosidades/comunidade-surda/
 
 
161 
Tenha calma se você não entender o que uma pessoa surda está falando e 
peça para repetir. Caso a pessoa surda não lhe compreenda, utilize caneta e 
papel e escreva palavras objetivas de fácil entendimento para efetivar a 
comunicação. 
 
 
1.2 Qual é a realidade dos surdos brasileiros em relação à condução de veículos? 
 
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estastística – IBGE, em 
pesquisa realizada em 2019, existem cera de 6 milhões de pessoas com perca 
auditiva no Brasil. 
O Código de Trânsito Brasileiro – CTB, dispõe sobre as regras para a 
habilitação de condutores surdos, entre as quais a que as pessoas com perda auditiva 
de até 40dB podem dirigir motocicletas e carros de passeio para até oito passageiros. 
Cidadãos com perca auditiva, podem através dos DETRAN’s solicitarem a 
Carteira Nacional de Habilitação Especial – CNH Especial, que tem o mesmo modelo 
e valor da CNH comum. Para obter a CNH Especial, o cidadão deve ser aprovado em 
exames médicos e psicotécnicos próprios para deficientes, em clínicas credenciadas 
pelos DETRAN’s, que comprovem a capacidade auditiva e as habilidades para dirigir. 
 
Em seguida o cidadão após aprovado nos exames médicos, deve procurar uma 
auto escola especializada para deficientes auditivos, que contam com funcionários 
habilitados na comunicação através da Libras. 
 
IMPORTANTE! 
Para tirar a CNH Especial, é permitido o uso de aparelhos e/ou prótese 
auditiva. 
 
E como surdos não estão livres de passar por apuros no trânsito, assista 
ao vídeo a seguir e perceba a necessidade de os agentes de segurança pública 
terem conhecimento de comunicação básica em Libras. 
 
 
162 
Em Marituba, durante abordagem a um condutor surdo, o 
agente de trânsito Denilson Maia chamou atenção ao se 
comunicar usando a Língua Brasileira de Sinais (Libras). 
Assista ao vídeo: 
https://www.youtube.com/watch?v=qTX7Juhhpog 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=qTX7Juhhpog
 
 
163 
Aula 2 - Quem é o intérprete de língua de sinais? 
 
Segundo Quadros (2007, p.27) o intérprete de língua de sinais é o profissional 
capacitado que: 
“domina a língua de sinais e a língua falada do país e que é 
qualificado para desempenhar a função do intérprete.” 
 
Assim, o intérprete é a pessoa que não só tem domínio da língua de sinais, 
como é necessário que se conheça a língua utilizada no país. 
O profissional tradutor/intérprete de Libras (TILS) é regulamentando pela Lei nº 
12.319,de 01 de setembro de 2010, disponível em 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12319.htm> Esta lei regulamenta e 
determina o fazer interpretativo e tradutório do profissional destacando no Art. 7º que: 
“O intérprete deve exercer sua profissão com rigor técnico, 
zelando pelos valores éticos a ela inerentes, pelo respeito à 
pessoa humana e à cultura do surdo [...]” (BRASIL, 2010). 
 
E mais, neste mesmo artigo explica a postura necessária para este profissional 
expressando que o mesmo deve ter: imparcialidade, compostura, sigilo no agir e 
principalmente “o conhecimento das especificidades da comunidade surda”. (BRASIL, 
2010). 
O profissional tradutor intérprete deverá ser fluente em LIBRAS e Português e 
ter qualificação específica em processos de interpretação de língua de sinais, atuando 
em situações formais como: escolas, palestras, reuniões técnicas, igrejas, fóruns 
judiciais, programas de televisão, etc. O fato da Libras ser uma língua viva, a tarefa 
de traduzir e interpretar diversos assuntos é exaustivo e difícil, demandando o 
enriquecimento do vocabulário, capacitações e interações sociais com o público surdo 
constantemente. 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12319.htm
 
 
164 
 
ATENÇÃO!! 
• No ato da interpretação, o profissional intérprete precisa estar atento 
a mensagem passada pelo enunciador, para compreender o conteúdo 
e assim garantir o papel fundamental do acesso a informação a 
pessoa surda. 
• No ato da interpretação, não interfira no trabalho do intérprete, por 
mais que você considere-se capaz em Língua de Sinais. A decisão de 
como interpretar, a velocidade, em que posição e em que momento, 
cabe aos profissionais intérpretes. As interferências interrompem o 
processo mental e físico do ato de interpretar, nem sempre são 
oportunas e ocasionam a perda de informação. 
 
 
2.1 Conceito do termo: tradutores intérpretes de libras (TILS) 
 
Alguns autores defendem que os termos tradutor e intérprete se 
complementam, pois buscam a integridade do conteúdo, não ocorrendo perda do 
sentido. Já outros autores defendem que a atuação do tradutor e intérprete são 
totalmente distintos. Diante disso, explicaremos abaixo o conceito de cada termo. 
O uso da expressão “Tradutores de Libras”, se dá pelo fato de converter 
textos escritos em português para o texto escrito em Língua Brasileira de Sinais 
(SignWriting) e da Língua Brasileira de Sinais (SignWriting) para o português. 
Nesse contexto de tradutor, existe uma outra modalidade de tradutores virtuais, 
chamados avatares que falaremos mais no módulo 4. Eles convertem texto para 
Língua Brasileira de Sinais. Tornando acessivel a comunicação entre ouvintes com 
pessoas surdas, em casos que não haja um intérprete de Libras ou uma pessoa que 
conheça a Libras para intermediar a comunicação. 
Já a expressão “Intérprete de Libras” é utilizada por fazer o profissional, no 
momento de uma interpretação, contextualizar e transmitir o conteúdo nas 
modalidades oral-auditiva (português falado) para a visual-espacial (línguas 
https://handtalk.me/br
https://handtalk.me/br
 
 
165 
sinalizadas - Libras) de forma neutra e fiel, se atendo a essência buscada pelo 
enunciador. 
O SignWriting é um sistema de escrita para escrever línguas de 
sinais. Essa escrita expressa as configurações de mãos, os 
movimentos, as expressões faciais e os pontos de articulação das 
línguas de sinais. Já são mais de 35 países que utilizam esse 
sistema de SignWriting em escolas, universidades, associações e 
áreas ligadas à comunidade surda. 
O SignWriting pode registrar qualquer língua de sinais do mundo 
sem passar pela tradução da língua falada. Cada língua de sinais 
vai adaptá-lo a sua própria ortografia. 
https://escritadesinais.wordpress.com/2010/08/16/o-que-e-
signwriting/ 
 
https://escritadesinais.wordpress.com/2010/08/16/o-que-e-signwriting/
https://escritadesinais.wordpress.com/2010/08/16/o-que-e-signwriting/
 
 
166 
Aula 3 – Hora da Prática 
 
Bom, esperamos que você tenha gostado de saber mais sobre a cultura surda, 
de alguns aspectos relacionados a condução veicular por pessoas com deficiência 
auditiva e esteja animado para aprender um pouco mais sobre a Libras. Exercitando 
os sinais básicos de clima, advérbios, profissões, documentos, o sistema pronominal, 
vestuário, objetos de casa, alimentos e bebidas. 
 
Clima 
a) Arco-íris 
Fotografia 222: Arco-Íris 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
167 
b) Calor 
 
Fotografia 223: Calor 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
c) Chover (forte) 
 
Fotografia 224: Chover (forte) 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
168 
d) Chover (pouco) 
 
Fotografia 225: Chover (pouco) 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
e) Estrela 
 
Fotografia 226: Estrela 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
169 
f) Frio 
 
Fotografia 227: Frio 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
g) Furacão 
 
Fotografia 228: Furacão 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
170 
h) Garoa 
 
Fotografia 229: Garoa 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
i) Neblina 
 
Fotografia 230: Neblina 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
 
 
171 
j) Neve 
 
Fotografia 231: Neve 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
k) Nublado 
 
Fotografia 232: Nublado 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
 
172 
l) Nuvem 
 
Fotografia 233: Nuvem 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
m) Raio 
 
Fotografia 234: Raio 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
173 
n) Sol 
 
Fotografia 235: Sol 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
o) Terremoto 
 
Fotografia 236: Terremoto 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
174 
p) Tornado 
 
Fotografia 237: Tornado 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
 
q) Trovão 
 
Fotografia 238: Trovão 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
 
 
 
175 
 
r) Vento (forte) 
 
Fotografia 239: Vento (forte) 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
 
 
s) Vento 
 
Fotografia 240: Vento 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
 
176 
 
t) Vento (fraco) 
 
Fotografia 241: Vento-fraco 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
 
u) Redemoinho de vento 
 
 
Fotografia 242: Redemoinho de vento 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
177 
Advérbio 
Tipos de Adverbios em libras: 
a) Hoje 
 
Fotografia 243: Hoje 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
b) Amanhã 
 
Fotografia 244: Amanhã 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
178 
c) Ontem 
 
Fotografia 245: Ontem 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
d) Anteontem 
 
Fotografia 246: Anteontem 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
179 
e) Diariamente 
 
Fotografia 247: Diariamente 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
f) Manhã 
 
Fotografia 248: Manhã 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
180 
g) Tarde 
 
Fotografia 249: Tarde 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
h) Noite 
 
Fotografia 250: Noite 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
181 
i) Madrugada 
 
Fotografia 251: Madrugada 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
j) Passado 
 
Fotografia 252: Passado 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
 
 
182 
k) Presente 
 
Fotografia 253: Presente 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
l) Futuro 
 
Fotografia 254: Futuro 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
183 
m) Sempre 
 
Fotografia 255: Sempre 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
n) Antes 
 
Fotografia 256: Antes 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
184 
o) Depois 
 
Fotografia 257: Depois 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
p) Rápido 
 
Fotografia 258: Rápido 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
185 
q) Demorado/Devagar 
 
Fotografia 259: Demorando/Devagar 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
r) Cedo 
 
Fotografia 260: Cedo 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
186 
s) Atrasado 
 
Fotografia 261: Atrasado 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
t) Todos os dias 
 
Fotografia 262: Todos os dias 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
187 
u) Fim
 
Fotografia 263: Fim 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
v) Nunca 
 
Fotografia 264: Nunca 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
 
188 
w) Dia 
 
Fotografia 265: Dia 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
x) Semana 
 
Fotografia 266: Semana 
Fonte: SCD/EaD/Segen. 
 
 
 
189 
y) Mês 
 
Fotografia 267: Mês 
Fonte: SCD/EaD/Segen.

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