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Thomas Hobbes

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Thomas Hobbes 
Elementos de Lei Natural e Política – argumento 
contrário à divisão do poder. 
Do Cidadão – questionamento da autoridade 
patriarcal enquanto fundada em desigualdade 
natural de gênero, caráter convencional da 
sujeição feminina e o princípio da família. Não 
devemos tomar a razão como uma faculdade 
humana infalível. 
O Leviatã – qualificar como absoluto o poder do 
Estado e por rejeitar a noção de direito divino. 
Regras para o contrato social. 
HOBBES EM SEU TEMPO 
Determinação do que é justo se faz por 
referência à “lei da natureza” tomada como uma 
lei objetiva e imutável. 
Hugo Grotius – é possível aprender 
racionalmente a lei natural, fundamento da boa 
ordem política. A lei natural decorre 
exclusivamente de nossas ideias de bens e 
justiças. Portanto, rege a formulação da lei 
humana antes da vontade de Deus. Somos 
livres para agir de forma correta ou indevida, 
pois a lei natural rege agentes morais, isto é, 
seres dotados de vontade, capazes de fazer o 
bem e o mal. 
DIREITOS INDIVIDUAIS: 
• Liberdade. 
• Propriedade. 
• Demandar o que é devido. 
• Punir o agressor. 
Para que tais direitos sejam assegurados, é 
necessário que exista o Estado, cujo o 
fundamento será o contrato. 
O detentor do poder supremo não está sujeito 
a qualquer restrição jurídica. 
O soberano pode dispor os bens, das pessoas e 
do Estado e transferir este poder para quem 
quiser. 
A soberania não significa que o poder possa ser 
exercido de modo tirânico ou arbitrário, pois ela 
tem de submeter-se à lei divina e natural. 
Soberano é livre para legislar como considerar 
apropriado. 
Hobbes dará muito mais valor à ordem do que 
à liberdade, pois era a iminência de dissolução 
de sua sociedade que o atormentava. 
O ser humano age, não por princípios, razões e 
leis, mas primeiramente, para evitar a dor e 
para ter prazer; somente depois de ter resolvido 
isso, é que ele é capaz de pensar no outro. 
Somos naturalmente e primordialmente 
egoístas. 
UMA CIÊNCIA DA POLÍTICA 
Hobbes sustenta que os piores males de que 
sofre a humanidade seriam eliminados se 
fossem conhecidos como igual certeza as regras 
que comandam as ações humanas. 
A busca de descobertas das leis que 
comandassem as ações humanas: a certeza das 
leis matemáticas e a dinâmica da física. 
O verdadeiro conhecimento da natureza, do 
corpo, do próprio pensamento, só seria possível 
por meio de uma apreensão dinâmica. 
Ao nominalismo, associa-se, portanto, o 
voluntarismo, isto é, a admissão de que as 
coisas são aquilo que decidimos dizer que são. 
Mas essa nomeação deve ser pautada pela 
experiência. 
Sustenta que nossa razão nos habilita a 
espelhar a natureza, pelo encadeamento de 
símbolos feito em obediência a regras precisas. 
O homem, em seu estado natural, é dotado de 
competência racional, é sua experiência que lhe 
permite usá-la com maior ou menor eficácia 
para realizar os seus desejos. 
Estado é uma criação eficaz em garantir a paz. 
Estado como uma artificialidade humana 
racional. Nega-o como fato de relevância 
histórica, pois a histórica estaria eivada de 
erros. E a descoberta racional corrigiria isso. 
O desafio por Hobbes colocado é o de aplicar 
uma lógica pura, perfeitamente racional, 
referida estritamente aos símbolos, para o 
entendimento das relações humanas. 
Produzir a ordem política correta para substituir 
a sociedade em guerra civil. 
É pelo conhecimento que temos de nós mesmos 
que se pode chegar a uma base segura para a 
construção científica da ordem política. 
O desafio colocado para uma ciência da política 
pode, portanto, ser atendido se baseado na 
moral intrínseca à natureza humana, que 
reconheça as tensões do desejo. 
Figura central do indivíduo como portador de 
direitos inalienáveis, fundamento da 
legitimidade do poder do Estado. 
A CONSTRUÇÃO DO ESTADO 
Estado e sociedade como uma artificialidade 
humana racional. Nega-o como fato de 
relevância histórica, pois a histórica estaria 
eivada de erros. E a descoberta racional 
corrigiria isso. 
MOTIVAÇÕES HUMANAS: 
• Busca pelo poder, glória e riqueza. 
• Proteger a própria vida. 
• Medo da morte violenta. 
• Esperança de viver bem. 
Qualquer homem teme ao outro, mas também 
espera poder estabelecer com todos uma paz 
duradoura. 
Em seu estado natural, cada indivíduo é livre 
para exercer seu poder de acordo com a sua 
vontade, de agir como achar apropriado para 
realizar seu desejo. Por natureza, os indivíduos 
desfrutam de um direito geral e absoluto sobre 
todas as coisas. 
Hobbes acredita na igualdade básica entre 
todos. 
Todos os homens têm condições de usr os 
recursos que dispõem para garantir seu direito 
natural à vida. Todos têm condições de se unir 
para eliminar um inimigo em comum. 
Se não tiver uma linha que demarque o espaço 
da liberdade individual, o mais provável são 
ações invasivas sobre o objeto de desejo do 
outro, que acabam gerando conflito latente ou 
manifesto: a guerra. 
Homens competem por honra e dignidade, 
resultando disto inveja e ódio. 
Bem comum e bem privado são distintos e o 
último tende a prevalecer. 
Uso da retórica tanto pode enganar quanto 
persuadir o outro. 
Homem deve abrir mão do seu estado natural 
para construir um poder soberano. O 
governante é o único capaz de lhes proteger do 
pior mal, a morte violenta. 
Sendo o exercício da liberdade um direito, e 
estabelecendo a lei limitações ao movimento, 
direito e lei significam coisas tão diferentes 
quanto limite e franquia e, portanto, sustenta 
Hobbes, não procede derivar os direitos da lei, 
como, já assinalado, se fazia não apenas a 
escolástica como também por Groutis. 
A lei deve ser entendida como um 
procedimento que viabiliza o direito à 
autoproteção. 
Liberdade = vontade. 
Hobbes recusa conferir ao ser humano tanta 
competência: o que temos é vontade, expressão 
de um desejo que pode ser regulado. 
Seu desejo pode realizar-se no convívio com os 
outros, desde que todos se predisponham a 
estabelecer regras comuns e a elas obedecer, 
constituindo uma sociedade pacífica. 
O CONTRATO SOCIAL 
Agostinho e Calvino – paixões humanas 
deveriam ser submetidas ao controle do Estado, 
pela força, se necessário. Qualquer ordem 
social e política estabelecida justifica-se pela 
própria experiência. 
Para Hobbes, a fonte da moral não é natural, 
mas sim a linguagem. 
Demonstrar que um pacto social é capaz de 
evitar conflito generalizado e estabelecer as 
condições para a paz. 
A sociabilidade humana é construída a partir do 
pacto, e a paz, assim obtida, é menos paz do que 
segurança, proteção contra o outro. 
Desejo individual de preservação de sua 
existência. 
O Estado se constitui por um pacto firmado 
entre indivíduos com vistas a construir uma 
“Pessoa Única” em que se congregou a 
multidão. 
É soberano e seu poder não pode ser dividido 
ou limitado. 
Confiro o direito de me governar, com a 
condição de que todos façam o mesmo. 
É um poder consentido, representando a 
comunidade. 
Só por meio de uma autoridade capaz de agir 
por todos a paz pode ser obtida entre pessoas 
separadas por seus interesses. 
RACIONALIDADE E RETÓRICA 
Hobbes decide abraçar a ciência como o 
caminho mais promissor para a resolução de 
seu problema central.: a construção da boa 
ordem pública, a realização da justiça. 
Hobbes acredita que a força da argumentação é 
que convencerá quem se dispuser a 
acompanha-la: o que importa é a prova, não 
quem apresenta. 
No Leviatã, não haverá lugar para o debate 
político. 
Hobbes acredita na incapacidade da multidão 
de governar, sendo, ao contrário, passível de ser 
enganada pela demagogia. 
Assim, feito o pacto, os humanos renunciam 
todos à sua liberdade em prol de sua 
preservação e da expectativa de viverem uma 
vida feliz. 
É preciso que haja uma só vontade, que encare 
o povo e ordenea sociedade de modo a garantir 
a paz. 
OFÍCIO DO SOBERANO 
O poder do soberano é o resultado da 
totalidade das forças possuídas por todos os 
cidadãos tomados em conjunto. 
Hobbes é contra a divisão de poderes. Somente 
o poder unitário garante a eficácia almejada. 
Compete fazer ao soberano tudo que for 
necessário para que os súditos vivam em paz. 
• Assegurar sua própria proteção. 
• Proporcionar ao povo segurança 
(promove a prosperidade, assegura a 
justiça, garante a igualdade perante a lei, 
estipula uma tributação adequada, 
organiza a caridade em favor dos 
inválidos e obriga os válidos a trabalhar. 
Fome e miséria denunciam a incapacidade 
governamental. 
Não são laços morais ou afetivos, mas sim laços 
contratuais. 
ESTADO E IGREJA 
Hobbes com sérias restrições ao catolicismo 
romano. 
Desconfiava dos puritanos pois davam o direito 
de desrespeitar as leis. 
Modo como submeteu a Igreja ao soberano. 
Poder do soberano não pode ser suplantado 
pelo poder da Igreja. 
Missão da igreja é evangelizar. 
Soberano é o chefe de Estado e chefe da Igreja. 
Hobbes confere importância a educação pública 
pois é por intermédio dela que as doutrinas 
corretas podem ser disseminadas. 
O fato de a natureza não ser alterável, não 
elimina a possibilidade de aprendizagem, de 
saber, de redução da ignorância.

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