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19º SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO

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ESTUDEMED – ANATOMIA.2 – MIKAIO DELGADO 
110 
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO 
Os órgãos sexuais masculinos cumprem funções internas e externas, estes são órgãos internos 
e externos. 
ANATOMIA DESCRITIVA GERAL 
• Órgãos Internos: Temos como órgãos a Gonoda Masculina (Testículo), Epidídimo, Ductos 
Deferentes e Ejaculatórios, 
• Glândulas Acessórias: Próstata, Vesículas Seminais, Glândulas Bulboretais. 
• Órgãos Externos: Temos a Uretra Distal, Pênis e o Escroto. 
• Vascularização Interna: Artéria, Testicular, Vesical Superior e Inferior. 
• Veias: São Satél . 
• A Artéria Umbilical: Dá 
origem a Artéria Vesical 
Superior, depois sobe 
medialmente com a 
Artéria Epigástrica 
Inferior. 
• Vasos Vesicais 
Inferiores: Possuem 
origem no mesmo 
Tronco dos Vasos 
Retais Médios. 
• Veias Vesicais 
Superiores e Inferiores: 
Vão direto ao Tronco 
Anterior da Veia Ilíaca 
Interna. 
• Vascularização 
Externa: Artéria 
Pudenda Interna e 
Externa, Artéria Retal 
Média. 
• Veias: São Satélite. 
• Artérias Pudendas Externas: Possuem origem na Artéria Femoral, sendo uma Externa 
Superficial que vai ao Pênis e outra Externa Profunda que vai ao Escroto e ao Pênis. 
• Artérias Retais Médias: Apresentam sentido de Posterior a Medial, onde se Anastomosam com 
a Artéria Retal Superior, continuação da Mesentérica Inferior. 
• Inervação Interna: Dada pelos Nervos Esplâncnicos Lombares, Plexo Hipogástrico e Pélvico, 
sendo a Inervação Simpática. Os Nervos Esplâncnicos Pélvicos dão a Inervação Parassimpática. 
• Inervação Externa: Nervo Pudendo, sendo este Sensitivo, Simpático e Motor. O Plexo Prostático 
gera a Inervação Parassimpática. 
• Drenagem Linfática dos Testículos: A Linfa é levada até os Linfonodos Aórticos. 
• Drenagem Linfática da Genitália: É drenada pelos Linfonodos Inguinais e Ilíacos Internos. 
 
 
 
 
ESTUDEMED – ANATOMIA.2 – MIKAIO DELGADO 
111 
ANATOMIA DO PÊNIS 
O Pênis é o órgão reprodutor masculino, sendo este o responsável pela copulação. O Pênis além 
da função sexual 
também tem a 
responsabilidade 
de eliminar a 
urina. No Pênis 
temos a saída do 
Fluido Seminal e 
da Urina pela 
Uretra. 
DIVISÃO DO 
PÊNIS 
O Pênis divide-se 
em 3 partes que 
são a Raiz, o 
Corpo e a Glande. 
• RAIZ DO PÊNIS 
A Raiz encontra-se na Bolsa Perineal Superficial, onde temos o Pênis Fixado ao Períneo. 
• Bolsa Perineal Superficial: Encontra-se nesta bolsa a Raiz do Pênis e das Raízes Teciduais 
Eretoras. Medialmente os 2 Músculos Ísquiocavernosos insertados na Rama Ísquiopubiana, se 
estendem lateralmente aos 2 Músculos Bulboesponjosos, estes músculos (ísquiocavernosos) 
dão origem aos Corpos Cavernosos do Pênis. 
• Medialmente os 2 Músculos Bulboesponjosos se ligam aos Músculos Transversos Profundos do 
Períneo e dão origem ancorando o Corpo Esponjoso do Pênis. 
• Fáscia De Colles (Perineal): Uma camada fina de Tecido Conjuntivo que envolve a Bolsa 
Superficial do Períneo, se estende recobrindo o Músculo Tensor da Fáscia Lata da Coxa. Esta 
fáscia desce recobrindo o Escroto e o Pênis, então se torna a Túnica Dartos. 
 
CORPO DO PÊNIS 
 
É composto por 3 Tecidos 
Eréteis. Apresenta 1 único 
Corpo Esponjoso (Fixado 
no Sulco Subcavernoso, 
abaixo dos corpos 
cavernosos e forma a 
Glande) Inferiormente e 2 
Corpos Cavernosos 
(fixados na Rama 
Ísquiopubiana do Púbis 
pelos Músculos 
Ísquiocavernosos) 
Superiormente. Estes 3 
Corpos de Tecido Erétil, 
 
 
ESTUDEMED – ANATOMIA.2 – MIKAIO DELGADO 
112 
são envolvidos, cobertos por 3 Fáscias (Túnicas) Principais. O Corpo é Cilíndrico e apresenta uma 
Face Superior e uma Escrotal (Inferior) que se apoia no Escroto. 
• Túnica Albugínea: Envolve o Pênis em contato íntimo com os Tecidos Eréteis, responsável por 
juntamente com a Túnica Profunda do Pênis (de Buck) no mantimento da Ereção pela 
Vasoconstrição das Veias Dorsais do Pênis e das Veias Pudendas Externas Superficiais. A Túnica 
vai no Testículo e forma os Septos Testiculares. 
• Túnica Profunda do Pênis (de Buck): Superiormente, ligada a Sínfise Púbica (que se liga a Linha 
Alba) esta Túnica ou Fáscia, gera o Ligamento Suspensor (Suspensório) do Pênis, desce e gera a 
Fáscia Profunda (Túnica) do Pênis. Lateralmente ela descende e gera a Fáscia Espermática 
Externa. 
• Túnica Superficial (Dartos): É uma fina camada de músculo liso que está abaixo da pele. Atua 
junto com o Músculo Cremáster no controle da Temperatura do Escroto (pela expansão e 
contração do escroto), favorecendo a Espermatogênese. Em Idosos quando este músculo perde 
o tono muscular, causa o decaimento do escroto. 
• Pênis Ereto: É rígido e situa-se à frente do Púbis e da Parede Abdominal. 
• Tamanho: Normalmente entre 10 a 12cm. 
 
GLANDE DO PÊNIS 
 
É a porção distal da união dos Corpos Cavernosos e Esponjoso. A Glande é protegida por uma 
dobra dupla de Pele, o Prepúcio. A ponta da Glande não é coberta pelo Prepúcio, pois nela 
vemos o Orifício Externo da Uretra, por onde sai a urina e o fluido seminal. 
O Freio Prepucial é dado pelo Prepúcio na face Inferior da Glande. 
 
 
 
 
 
ESTUDEMED – ANATOMIA.2 – MIKAIO DELGADO 
113 
VASCULARIZAÇÃO DO PÊNIS 
• Artérias: Os Vasos 
Arteriais Pudendos 
Internos geram a 
irrigação Arterial do 
Pênis, cada Artéria 
Pudenda Interna acaba 
gerando uma Artéria 
Profunda do Pênis e um 
arco de Artérias Dorsais 
do Pênis medialmente a 
Veia Dorsal do Pênis. O 
outro arco de Artérias 
Dorsais, que está 
lateralmente aos Corpos Cavernosos é gerado pelas Artérias Pudendas Externas Superficiais e 
Profundas. 
• Veias: Os Vasos Venosos são satélites, porém apresentam características diferentes e vão ao 
Plexo Venoso de Santorini (Prostático). Medialmente e Superiormente aos 2 Corpos Cavernosos 
temos a Veia Dorsal Superficial do Pênis. Inferiormente temos a Veia Dorsal Profunda do Pênis, 
ambas se juntam e conformam o seu afluente, a Veia Pudenda Interna. As Veias Pudendas 
Externas Superficiais e Profundas também drenam o sangue venoso a Veia Safena. 
INERVAÇÃO DO PÊNIS 
• Nervo Pudendo: Exerce 
função sensorial e 
simpática, gera o Nervo 
Dorsal do Pênis. 
• Nervos Esplâncnicos 
Pélvicos: Gera função 
Parassimpática que 
juntamente com o Plexo 
Prostático geram a 
Função Erétil. Estes se 
ramificam e geram os 
Nervos Cavernosos do 
Pênis. 
• Nervo Ílioinguinal: 
Exerce função Sensorial. 
Termina na Raiz do 
Pênis. 
 
 
 
 
 
 
ESTUDEMED – ANATOMIA.2 – MIKAIO DELGADO 
114 
ESCROTO 
É uma bolsa cutânea (de 
pele) que abrange os 
Testículos e Partes 
Inferiores do Funículo 
Espermático. Consiste em 
uma Camada Dupla de Pele 
(Superficialmente) e uma 
Camada Interna, a Túnica 
Profunda do Escroto (Túnica 
de Dartos). Dartos é um 
Musculo Liso, as fibras que 
rodeiam esta Fáscia geram 
contrações, isso caracteriza 
a aparência enrugada do 
escroto. 
Possui como características a cor Branca e Azulada de Superfície Lisa. Apresenta uma secreção 
interna e outra externa, sendo este a Gônoda Masculina. Internamente o Testículo Secreta 
Testosterona e Externamente os Espermatozoides. 
A função do Escroto é Armazenar os Testículos Externamente para que possa haver a 
Espermatogênese de forma fértil. O processo é garantido graças a 2 músculos, o Músculo Dartos 
que regula a superfície externa, dando a aparência rugosa e diminuindo superfície cutânea, já o 
Músculo Cremáster atua puxando os testículos para mais próximo do corpo quando a superfície 
externa é baixa. 
CAPAS ESCROTAIS 
• Pele: Está ligada a Túnica 
Dartos. A Pele do Escroto 
envia uma Prolongação 
que forma o Septo 
Escrotal. 
• Fáscia Espermática 
Externa: Dependência da 
Aponeurose do Músculo 
Oblíquo Externo, 
• Músculo Cremáster: 
Dependência do Músculo 
Oblíquo Interno. Como 
citado anteriormente, o 
músculo Cremáster se contrai e eleva o testículo, esta ação é mediada pelo nervo Ílioinguinal. 
• Fáscia Cremastérica: Dependência do MúsculoCremáster e Oblíquo Interno. 
• Fáscia Espermática Interna: Dependência do Músculo Transverso do Abdômen. 
• Túnica Vaginal: Dependência do Peritônio. Embriologicamente o Peritônio desce (com a 
migração do testículo) e se adere a Túnica Albugínea, formando a Túnica Vaginal. 
• Túnica Albugínea: É uma Membrana Fibrosa que recobre o Testículo e Epidídimo. 
 
 
ESTUDEMED – ANATOMIA.2 – MIKAIO DELGADO 
115 
INERVAÇÃO – LINFÁTICOS - VASCULARIZAÇÃO DO ESCROTO 
• Artérias: São 
vindas das Artérias 
Pudendas Externas 
Profundas e 
Cremastéricas que 
dão ramas 
Testiculares. 
• Veias: Satélites das 
Artérias, porém, 
com suas 
diferenças, drenam 
a veia safena. O 
Sangue também é 
drenado pelo Plexo 
Venoso 
Pampiniforme, este 
que é afluente da 
Veia Testicular, que vai a Veia Cava Inferior e drenam também as veias do períneo. 
• Vasos Linfáticos: A Linfa é drenada aos Linfonodos Inguinais. 
• Inervação: É dada pelo Nervo Ílioinguinal, Nervo Genitofemoral, pelo Plexo Pudendo e Plexo 
Sacral. 
TESTÍCULOS E EPIDÍDIMO 
Os Testículos 
compreendem a Gônoda 
Masculina e apresenta 
uma cor branco-azulado, 
brilhante e de superfície 
lisa. O Testículo apresenta 
2 Secreções, uma Interna 
que é o Hormônio 
Masculino, a Testosterona 
e outra secreção Externa, 
os Espermatozoides. 
Os Testículos e o 
Epidídimo são conteúdos 
do Saco Escrotal. O 
Epidídimo se conecta ao 
Testículo pela Margem 
(bordo) Posterior e descende até a proximidade do Polo Inferior. 
CONFIGURAÇÃO EXTERNA DO TESTÍCULO 
Apresenta 2 Faces, uma Medial e outra Lateral. Também apresenta 2 Margens, uma Anterior e 
outra Posterior, por último vemos os 2 Polos, Superior e Inferior. 
 
 
ESTUDEMED – ANATOMIA.2 – MIKAIO DELGADO 
116 
Os Testículos apresentam uma Sensibilidade muito grande, seja a efeitos externos ou ambientais 
como a temperatura. As Funções são as citadas acima, Espermatogênese e Secreção do 
Hormônio Testosterona. 
EPIDÍDIMO 
Apresenta 3 Segmentos: 
• Cabeça do Epidídimo: Está 
localizada Superiormente ao Polo 
Superior do Testículo. 
• Corpo do Epidídimo: É alongado e 
se estende ao longo da Margem 
Posterior do Testículo. 
• Cauda do Epidídimo: Está 
inferiormente ao Polo Inferior do 
Testículo e se continua como 
Ducto Deferente. 
TÚNICA ALBUGÍNEA 
Além de recobrir o Testículo e o 
Epidídimo ela envia invaginações que geram os Lobos Testiculares que dentro contêm os 
Túbulos Seminíferos, gerando assim uma rede Espermatogênica com um caminho prático para 
produção e saída dos Espermatozoides. Na porção Posterosuperior do Testículo, vemos que 
quando os Túbulos Seminíferos se encontram, eles formam uma Rede Testicular (de Haller). 
• Trajeto dos Espermatozoides: São Produzidos nos Túbulos Seminíferos Contorcidos e poucos 
nos Túbulos Seminíferos Retos, então vão a Rede Testicular (de Haller), passam aos Condutos 
Eferentes, chegam a Cabeça do Epidídimo e passam a Cauda (que armazenam 
espermatozoides), depois saem pelo Conduto Deferente (que deixa o escroto pelo funículo 
espermático) para posteriormente chegarem a Uretra Masculina e serem Ejaculados. 
TECIDO SEMINÍFERO 
Apresenta 3 Grupos 
Celulares distintos 
para a produção de 
Espermatozoides e 
Testosterona. 
• Células 
Espermatogênicas: 
Sítio de produção 
dos 
Espermatozoides. 
• Células de 
Sustentação 
(Sertoli): Auxiliam no 
sustento metabólico. 
• Células Intersticiais (de Leyding): São as células elaboradoras de Testosterona 
 
 
ESTUDEMED – ANATOMIA.2 – MIKAIO DELGADO 
117 
ARTÉRIAS DO TESTÍCULO 
• Artéria Espermática: Ou Testicular são 2 que 
apresentam Origem Anterolateral na Aorta 
Abdominal desce o Abdômen e a Pélvis 
sendo cobertas pelo Peritônio Parietal 
Posterior, adentram o Testículo pela 
Margem Posterior do mesmo e termina 
dando uma rama Lateral e outra Medial. 
• Relações das Artérias Testiculares: Cruzam-
se com os Ureteres anteriormente na Região Umbilical, a Artéria Espermática Direita passa 
Anteriormente a Veia Cava Inferior e na Região Ilíaca 
cruzam-se anteriormente aos Vasos Ilíacos Externos. 
• Artéria Cremastérica: Ou Funicular, é uma rama que vêm 
da Artéria Epigástrica Inferior, que por sua vez nasce na 
Artéria Ilíaca Externa. 
• Artéria Deferencial: Ou do Conduto Deferente, é uma 
pequena rama interna da Artéria Umbilical que vai ao 
Ducto Deferente. A Artéria Umbilical nasce da Artéria 
Ilíaca Interna (no Tronco, ou Divisão Anterior). 
• Anastomose de Jarisch: Ocorre a nível do Polo Superior do 
Testículo e, é a união destes 3 vasos que se propagam pelo Testículo. 
Salienta-se que a Artéria Gonodal, que leva o suprimento sanguíneo para que possa ocorrer a 
Espermatogênese no Parênquima Testicular, é a Artéria Espermática (Testicular). 
VEIAS DO TESTÍCULO 
A Drenagem Venosa é mediada 
pelo Plexo Pampiniforme 
encontrado no Escroto e vão a 2 
Grupos de Vasos Venosos. 
• Grupo Anterior: Corresponde as 
Veias Testiculares, sendo que a 
Veia Testicular (Espermática) 
Direita desemborca o seu 
conteúdo na Veia Cavai Inferior. 
Por outro lado, a Veia 
Espermática Esquerda 
desemborca seu conteúdo na 
Veia Renal Esquerda. 
• Grupo Posterior: A Veia 
Epigástrica Inferior recebe 
afluentes do Plexo 
Pampiniforme posteriormente e 
levam o sangue venoso até a 
Veia Ilíaca Externa. 
 
 
ESTUDEMED – ANATOMIA.2 – MIKAIO DELGADO 
118 
INERVAÇÃO 
A inervação provém de uma cadeia de nervos, como a Rama Genital do Nervo Genitofemoral, 
os Nervos, Nervo Ílioinguinal e Íliohipogástrico. Outros Plexos Nervosos auxiliam na Inervação 
Simpática, Parassimpática, Motora e Sensitiva dos Órgãos como os Plexos Aórticos, Testiculares, 
Hipogástrico Inferior e Plexo do Ducto Deferente (Deferencial). 
• Nervo Genitofemoral: Nasce no Plexo Lombar, com Raízes Espinhais nas Vertebras Lombares 1, 
2 e 3 (Principal Rama Nervosa é na 3ªVertebra). Envia uma Rama Femoral e outra Genital para 
a Cútis da raiz do Pênis e outra para o Escroto, ambas sensitivas. 
• A Rama Genital do Nervo Genitofemoral passa posterior próxima ao Nervo Ílioinguinal. O Nervo 
Ílioinguinal da uma rama Escrotal Anterior e o Genitofemoral uma Lateroposterior. 
• Nervo Ílioinguinal: Origina-se na última Raiz Espinhal Torácica (Vértebra T.12) e na primeira Raiz 
Lombar. Termina enviando uma rama sensitiva para a inervação Anterior do Escroto. 
• O Plexo Hipogástrico: (Superior e Inferior) possui origem nas cadeias nervosas que descende 
dos Plexos Aórticos e de ramas dos Nervos Espinhais. 
• Plexo Testicular: Apresenta origem no Plexo Mesentérico Superior, onde este desce, passa pelo 
funículo espermático até chegar na Margem Posterior do Testículo. No Trajeto o Plexo Testicular 
juntamente com a Rama Genital do Nervo Genitofemoral e o Plexo Hipogástrico Inferior, ao 
descerem o Funículo Espermático geram o Plexo Deferencial. 
 
 
ESTUDEMED – ANATOMIA.2 – MIKAIO DELGADO 
119 
MIGRAÇÃO DO TESTÍCULO 
O Testículo e o Epidídimo são 
situados na Bolsa Escrotal, isso 
se deve a um processo de 
migração que gera a formação 
deste saco. Todos os órgãos 
Masculinos encontrados no 
Escroto são formados no 
Abdômen, o que nos aponta 
que estes também eram 
cobertos por Peritônio. 
Inicialmente vemos que o 
Testículo e Epidídimo é 
encontrado na Região Lombar 
e conforme cresce e a gestação 
se alarga eles descem e 
chegam, no Anel Inguinal 
Profundo, este que é rodeado pelo Músculo Cremáster, isto por volta do 6ºMês da Gestação. 
Até o 9ºMês o Trajeto ultrapassando o Ligamento Inguinal é finalizado. 
Durante a Invaginação, como vimos acima, o Testículo leva parte do Peritônio consigo e gera o 
Conduto Peritoniovaginal, este que posteriormente irá formar a Túnica Vaginal do Testículo. 
VIAS ESPERMÁTICAS 
As Vias Espermáticas são as porções 
condutoras dos Espermatozoides e são 
compostas pela Vesícula Seminal, Ducto 
Ejaculatório, Uretra e Ducto Deferente. 
DUCTO DEFERENTE 
É a continuação da Cauda doEpidídimo, 
sobe e passa superiormente ao Púbis 
para se juntar posteriormente a Bexiga 
com o Ducto Excretor da Vesícula 
Seminal e formar o Ducto Ejaculatório. 
No trajeto o Ducto Deferente passa 
Anteriormente (também pode passar posteriormente) aos Ureteres e passa a ser Medial quando 
chega posteriormente a Bexiga, quando passa a se unir com o Ducto Excretor da Vesícula 
Seminal forma uma dilatação, a Ampola do Ducto Deferente. 
O Ducto Deferente apresenta 4 Porções: 
• Escrotal: Porção que passa na Face Medial do Testículo e Epidídimo. 
 
 
ESTUDEMED – ANATOMIA.2 – MIKAIO DELGADO 
120 
• Funicular: Porção 
que passa pelo 
Funículo (Cordão) 
Espermático. 
• Inguinal: Porção 
Superior ao 
Ligamento 
inguinal, se 
estende até cruzar 
os Vasos Ilíacos 
Externos. 
• Pelviana: Porção 
que se dirige 
anteriormente aos 
ureteres e termina 
posteriormente a 
bexiga. 
VESÍCULA (GLÂNDULA) SEMINAL 
São 2 Glândulas Pequenas 
situadas na Cavidade Pélvica, 
estão localizadas 
Posteriormente a Bexiga e 
Anteriormente ao Reto e 
produzem entorno de 70% 
do Sêmen. 
A Extremidade Superior da 
Vesícula Seminal é alargada, 
já a Extremidade Inferior, em 
uma porção chamada de 
Colo da Vesícula Seminal, 
temos a origem do Ducto 
Excretor que se une ao Ducto 
Deferente para assim originar o Ducto Ejaculatório. 
DUCTO EJACULATÓRIO 
É um Ducto pequeno, possui entorno de 
1,5 a 2 cm de tamanho. 
Como citado anteriormente, o Ducto 
Ejaculatório é formado pela União do 
Ducto Deferente com o Ducto Excretor da 
Vesícula Seminal e penetra a Próstata, 
terminando no Óstio Ejaculatório, onde 
exerce comunicação com o Ureter. 
 
 
 
ESTUDEMED – ANATOMIA.2 – MIKAIO DELGADO 
121 
PRÓSTATA 
A Próstata produz o 
Fluido Prostático, que se 
alia ao Sêmen e têm 
função de nutrir e 
proteger os 
Espermatozoides. Como 
visto anteriormente a 
Próstata é atravessada 
pelo Ducto Ejaculatório, 
como sua função é 
produzir o Fluido 
Prostático, caracteriza-
se como uma Glândula 
Exócrina. 
• Possui a forma de uma 
Castanha e pesa entorno 
de 18gramas. 
• Localiza-se abaixo da Bexiga, posterior ao Púbis, bem Posterior a Sínfise Púbica. A Próstata está 
situada Anteriormente ao Reto e se situa acima do Diafragma Urogenital. 
A PRÓSTATA 
APRESENTA 
• Uma Base Superior de 
Superfície Triangular 
que exerce contato 
íntimo com a bexiga e é 
atravessada pelos 
Ductos Ejaculatórios. 
• Um Vértice Inferior, 
nele encontramos a 
uretra passando desde 
a base e passando pelo 
Vértice. 
A BASE DA URETRA 
APRESENTA UMA 
DIVISÃO ANTERIOR E 
UMA POSTERIOR 
• Anteriormente: a 
Próstata se relaciona 
com o Colo da Bexiga. 
• Posteriormente: temos o Hilo Prostático, onde vemos a Próstata se relacionando com o Ducto 
Ejaculatório e recebendo elementos Neurovasculares. 
 
 
 
ESTUDEMED – ANATOMIA.2 – MIKAIO DELGADO 
122 
VASCULARIZAÇÃO E INERVAÇÃO 
• Artérias: A Artéria Vesical 
Inferior envia ramas 
prostáticas e a Aorta 
Abdominal dá a Artéria Sacral 
Média. 
• Veias: A Drenagem é mediada 
pelo Plexo Venoso Prostático, 
ou de Santorini. Este é 
formado pelas Veia Vesical 
Superior, Inferior, Umbilical, 
Dorsal Profunda do Pênis. 
• Inervação: Quando o Plexo 
Hipogástrico Inferior é 
formado, ele descende e gera 
o Plexo Prostático. O Plexo 
Hipogástrico Inferior 
apresenta ramas vindas dos 
Nervos Esplâncnicos Pélvicos e 
Nervo Obturador, estes que 
posteriormente formam o Plexo Nervoso Prostático. 
URETRA MASCULINA 
Corresponde a porção Evacuadora de Sêmen e Urina nos homens, Medindo entorno de 18cm. 
A Uretra começa no Colo da Bexiga e termina na Glande, no Orifício Uretral Externo e no seu 
trajeto ela descende a Pélvis, passa pela Próstata e entra no Corpo Esponjoso do Pênis. 
A URETRA MASCULINA APRESENTA 4 PORÇÕES 
• Porção Pré-Próstática (Intramural): É a 
porção que ainda está saindo da Bexiga 
• Porção Prostática: É a porção da uretra 
que cruza a Próstata desde a base até o 
Vértice. 
• Porção Intermédia (Membranosa): Nessa 
porção a Uretra passa o Vértice da 
Próstata, é circulada pelo Músculo 
Esfíncter Externo da Uretra que está na 
Região do Diafragma Urogenital. Essa 
porção se encerra quando a Uretra entra 
o Corpo Bulboesponjoso do Pênis. 
• Porção Esponjosa (Uretra Esponjosa): 
Atravessa o Corpo Esponjoso na porção 
Perineal da Pélvis e posteriormente 
continua atravessando o Bulboesponjoso, 
sendo esta a porção Peniana da Uretra. 
 
 
ESTUDEMED – ANATOMIA.2 – MIKAIO DELGADO 
123 
GLÂNDULAS BULBORRETAIS 
São 2 pequenas formações 
arredondadas no formato e 
tamanho de uma ervilha que se 
localizam na região do diafragma 
urogenital, próximas aos 
músculos bulboesponjosos e 
apresentam coloração 
amarelada. 
• Localização: Estão localizadas 
abaixo da Próstata, o Muco que 
produzem vão a Uretra 
Esponjosa. 
• Excitação: A secreção produzida por elas entra na uretra durante a excitação e forma 5% do 
Líquido Seminal.

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