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É uma divisão didática em relação ao ombro e essencial para o funcionamento deste. O peso do membro superior é transmitido ao tronco através da Cintura Escapular. É formada pela clavícula e pela escápula e possui as articulações escapulo-torácica, acrômio- clavicular e esterno-clavicular. Mede cerca de 15cm, parece reta na frente e curva quando vista de cima. Possui duas extremidades: esternal (convexa anteriormente) e acromial (convexa posteriormente). Possui duas superfícies: a superior (lisa) e a inferior (rugosa). Possui duas articulações: esterno- clavicular e acrômio-clavicular. Os movimentos das articulações produzem movimentos na escapula, caso aconteça alguma alteração nessas articulações irá haver um comprometimento do funcionamento de todo o complexo do ombro. O maior movimento ocorre na EC. Possui o papel de proteção e alavanca/eixo para movimento do membro superior. Osso triangular, plano, com duas faces, três bordos e três ângulos. Face posterior: convexa, apresenta a espinha da escápula, o acrômio e as fossas supra e infra espinhal. Face anterior: profundamente escavada, apresenta a fossa subescapular. Bordos: medial, lateral e superior. Ângulos: superior, lateral e inferior. No ângulo lateral encontramos o acrômio (importante ponto e origem e inserção músculo/ligamentar) e a cavidade glenóide (recebe a cabeça do úmero). Possui capsula articular, um disco e três fortes ligamentos estabilizadores: Ligamentos esternoclavivulares anterior e posterior: protegem contra tensões articulares anteriores e posteriores. Ligamento interclavicular: impede deslocamento superior da clavícula. Ligamento costoclavicular: limita o movimento de elevação e rotação da clavícula. É uma articulação selar com 3 graus de movimento: Elevação (30 – 45º): maior parte nos primeiros 90º de elevação do ombro, limitada pelo ligamento costoclavicular e músculo subclávio. Depressão (5 – 10º): limitada pelo ligamento interclavicular, capsula superior e contato com a 1ª costela. Protração e retração (15 – 30º). Rotação posterior (40 – 60º): rotação anterior (volta a posição de repouso). Articulação plana sinovial, revestida por fibrocartilagem. Liga a escapula a clavícula para que ambas tenham movimentos similares. Função principal dessa articulação é permitir que a escapula mantenha contato com o tórax do início ao fim do movimento. Está envolvida no ajuste do movimento e é estabilizada pelos ligamentos acromioclavicular e coracoclavicular (trapezoide e conoide). Articulação funcional que separa a escápula do tórax e tem as seguintes funções: Aumento da ADM do ombro; Manter uma boa relação comprimento- tensão dos músculos (deltoide acima de 90º); Manter alinhamento glenoumeral; Proteção contra lesões pela absorção de choque (braço estendido); Elevação do corpo em algumas atividades (transferências). Elevação: movimento da escápula para cima. Depressão: movimento da escápula para baixo. Adução: aproxima a escápula da coluna vertebral. Abdução: afasta a escápula da coluna vertebral. Rotação Superior: em relação a cavidade gleinode. O centro de rotação é a própria escápula (cerca de 60º). Rotação Inferior: a cavidade gleinoide roda para baixo. Os músculos que agem na cintura escapular são aqueles que se inserem na escápula ou na cintura escapular. Introdução Clavívula Escápula Articulação Esterno- Clavicular Articulação Acômio- Clavicular Articulação Escapulo-Torácica Movimentos da Cintura Escapular Músculos que agem sobre a CE Camada plana de fibras musculares, localizado na parte superior das costas, imediatamente abaixo da pele. Origem: osso occipital, ligamento nucal e processos espinhosos de C7-T12. Inserção: extremidade acromial da clavícula, acrômio e espinha da escapula. Inervação: XI par craniano (acessório espinhal), C3 e C4. Estrutura: lâmina triangular dividida anatomicamente e funcionalmente em 3 porções: o Superior: que vai do occipital e ligamento nucal ao acrômio e clavícula; o Média: horizontalizada, indo de C7- T3 até a espinha da escapula. o Inferior: das vértebras torácicas até a extremidade medial da espinha da escápula. Ação: TS eleva, roda para cima e contribui com adução da escápula; TM aduz a escápula; TI deprime, roda para cima e contribui na adução. Considerações: o trapézio está ativo durante a elevação do MS, através de todas as suas ADM. O TS mantém o alinhamento da CE e aumenta sua atividade quando o MS suporta algum peso. Não há confirmação que atue na respiração. A contração de todo o trapézio aduz e roda superiormente a escápula. Na paralisia do trapézio a abdução do ombro pode ficar limitada em 75º, e a CE em rotação inferior. Pequeno músculo localizado na região póstero-lateral do pescoço, debaixo do trapézio superior (age em conjunto com este). Origem: processos transversos de C1-C5. Inserção: bordo medial da escápula, próximo ao ângulo superior. Inervação: nervo escapular dorsal (C3-C5). Estrutura: espesso feixe de músculos dispostos paralelamente. Ação: elevação e rotação inferior da escápula (pequena ajuda na adução). Considerações: o elevador da escápula e o TS agem juntos no encolhimento dos ombros e no carregamento de peso nos MS. É importante no suporte da CE, na postura relaxada. A perda deste músculo deprime o ombro. Nas lesões do TS, o elevador poderá hipertrofiar-se e compensar a perda do primeiro. Tem esse nome devido ao seu formato. Está localizado debaixo do TM. A porção superior é conhecida com menor e a inferior, maior. Origem: processos espinhosos de C6-T5. Inserção: bordo medial da escápula. Inervação: nervo escapular dorsal (C4-C5). Estrutura: fibras paralelas orientadas, diagonalmente, para baixo e para o lado, desde a origem. Ação: adução da escápula, fazendo isso de forma mais intensa no ângulo inferior (porção mais potente), tornando-se rotador inferior. Considerações: é também um acessório da elevação. Na manutenção da postura, os romboides limitam a rotação superior da escápula, mantendo o acrômio deprimido. Geralmente acompanha os movimentos de adução e extensão do ombro contra uma resistência. Tem esse nome devido ao aspecto do seu bordo anterior (serrilhado). Encontra-se logo abaixo da pele e da axila, e é um dos músculos mais importantes da CE. Origem: superfície externa das primeiras oito ou nove costelas, na parte lateral do tórax. Inserção: ao longo do bordo medial da escápula. Inervação: nervo torácico longo (C5-C7). Estrutura: consta de duas porções distintas: a superior e a inferior (mais forte). Após a origem nas costelas, o músculo passa sob a escápula e se insere no bordo medial desta. Ação: motor primário da abdução e rotação superior da escápula. Considerações: a perda do SA tem pouco efeito na postura, mas impede a elevação do MS além de 100º. Na paralisia do SA, o bordo medial da escápula projeta-se para trás (escápula alada). Sempre que o indivíduo eleva o MS para frente, o SA se contrai, já a partir de 20-40º de elevação. Pequeno músculo localizado na parte anterior da porção superior do tórax, coberto pelo peitoral maior. Origem: superfície externa da 2ª a 5ª costela. Inserção: extremidade do processo coracóide. Inervação: nervo peitoral medial (C7-T1). Estrutura: o grupo de fibras, quase paralelas convergem para se unir em um único tendão. Ação: depressão com rotação inferior da escápula. Possui ainda um pequeno componente abdutor. Quando a CE está fixa, este músculo eleva o gradil costal (assessora a inspiração forçada). Considerações: o peitoral menor, juntamente com o Trapézio Inferior, impede o deslocamento para cima da CE,quando o MS exerce pressão para baixo contra uma resistência. Trapézio Elevador da Escápula Romboides Serrátil Anterior Peitoral Menor Menor de todos os músculos que agem na CE, localizado abaixo da clavícula. Origem: superfície superior da 1ª costela. Inserção: superfície inferior da clavícula. Inervação: plexo braquial (C5-C6). Estrutura: as fibras se abre em leque, desde o pequeno tendão de origem até sua inserção, mais ampla. Ação: o torque para realizar a depressão da CE é insignificante. É apenas estabilizador da articulação esterno-clavicular, reforçando a função dos ligamentos. Parte mais importante ao estudar uma articulação, pois é onde juntamos tudo o que foi visto até agora. Como as articulações se comportam durante os movimentos que ocorrem no corpo e quais músculos estão ativos durante esses movimentos. Importante para entendermos como trabalhar a musculatura desejada. Especificidade do exercício = exercício específico para aquele músculo. Única articulação verdadeira é a esterno- clavicular. Suporte da CE mantido pelos músculos trapézio superior e elevador da escápula – atividade contínua e de baixo nível. Essa atividade aumenta quando existe carga nos MMSS. Em repouso este mecanismo pode ser passivo (Basmajian). O supra-espinhoso também participa deste suporte. Trapézio Superior é o principal responsável pelo movimento. A paralisia do TS não impossibilita o movimento (ação do elevador da escápula e ainda dos romboides). Em repouso, o próprio peso do MS deprime a CE. Pode envolver o movimento forçado para baixo do MS em relação ao tronco, ou o movimento forçado do tronco para cima em relação ao braço fixo. A escápula tende a rodar inferiormente e aduzir. Envolve ações do Peitoral Menor e TI. É realizada por ação do Serrátil Anterior. A porção inferior do SA encontra-se mais ativa durante a realização deste movimento. A paralisia deste músculo é revelada pelo sinal da “escápula alada”. Realizada por ação do Trapézio e Romboides. A paralisia deste grupo é revelada pelo deslizamento anterior da escápula (prega cutânea próxima à axila). Quando o MS é elevado, a CE roda superiormente por ação do SA e do Trapézio. O SA parece ter maior participação na flexão de ombro e o trapézio na abdução. Ritmo Escápulo-Umeral: à medida que eleva o MS, a escápula se movimenta para liberar o movimento. ADM de abdução de ombro é em torno de 180º = 120º mov. glenoumeral + 60º mov. escapulotorácico. Músculos mais importantes: Romboides. Quando a rotação vai além da posição vertical do bordo medial da escápula, o peitoral menor também passa a atuar. A rotação inferior ativa geralmente ocorre quando há resistência aos movimentos descendentes do MS (adução e extensão). 1. TS e TI aduzem e rodam superiormente, mas elevam e deprimem, respectivamente. 2. Trapézio e SA rodam superiormente e aduzem e abduzem, respectivamente. 3. Trapézio e Romboides aduzem e rodam superiormente e inferiormente, respectivamente. 4. TI e Peitoral menor são depressores e rotadores superiores com adução e rotador inferior com abdução, respectivamente. Subclávio Elevação da CE Depressão da CE Abdução (Protração) da CE Adução (Retração) da CE Rotação Superior da CE Rotação Inferior da CE Análise Cinesiológica Suporte do Membro Superior Sinergias e Acessórios
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