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Aula 13 Cintura Escapular

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É uma divisão didática em relação ao 
ombro e essencial para o funcionamento deste. O 
peso do membro superior é transmitido ao tronco 
através da Cintura Escapular. 
 É formada pela clavícula e pela escápula e 
possui as articulações escapulo-torácica, acrômio-
clavicular e esterno-clavicular. 
 
 Mede cerca de 15cm, parece reta na frente 
e curva quando vista de cima. 
 Possui duas extremidades: esternal 
(convexa anteriormente) e acromial (convexa 
posteriormente). 
 Possui duas superfícies: a superior (lisa) e 
a inferior (rugosa). 
 Possui duas articulações: esterno-
clavicular e acrômio-clavicular. Os movimentos 
das articulações produzem movimentos na 
escapula, caso aconteça alguma alteração nessas 
articulações irá haver um comprometimento do 
funcionamento de todo o complexo do ombro. O 
maior movimento ocorre na EC. 
 Possui o papel de proteção e alavanca/eixo 
para movimento do membro superior. 
 
 Osso triangular, plano, com duas faces, 
três bordos e três ângulos. 
 Face posterior: convexa, apresenta a 
espinha da escápula, o acrômio e as fossas supra 
e infra espinhal. 
 Face anterior: profundamente escavada, 
apresenta a fossa subescapular. 
 Bordos: medial, lateral e superior. 
 Ângulos: superior, lateral e inferior. No 
ângulo lateral encontramos o acrômio (importante 
ponto e origem e inserção músculo/ligamentar) e 
a cavidade glenóide (recebe a cabeça do úmero). 
 
 Possui capsula articular, um disco e três 
fortes ligamentos estabilizadores: 
 Ligamentos esternoclavivulares anterior e 
posterior: protegem contra tensões articulares 
anteriores e posteriores. 
 Ligamento interclavicular: impede 
deslocamento superior da clavícula. 
 Ligamento costoclavicular: limita o 
movimento de elevação e rotação da clavícula. 
 É uma articulação selar com 3 graus de 
movimento: 
 Elevação (30 – 45º): maior parte nos 
primeiros 90º de elevação do ombro, limitada pelo 
ligamento costoclavicular e músculo subclávio. 
 Depressão (5 – 10º): limitada pelo 
ligamento interclavicular, capsula superior e 
contato com a 1ª costela. 
 Protração e retração (15 – 30º). 
 Rotação posterior (40 – 60º): rotação 
anterior (volta a posição de repouso). 
 
 Articulação plana sinovial, revestida por 
fibrocartilagem. Liga a escapula a clavícula para 
que ambas tenham movimentos similares. Função 
principal dessa articulação é permitir que a 
escapula mantenha contato com o tórax do início 
ao fim do movimento. 
 Está envolvida no ajuste do movimento e é 
estabilizada pelos ligamentos acromioclavicular e 
coracoclavicular (trapezoide e conoide). 
 
 Articulação funcional que separa a 
escápula do tórax e tem as seguintes funções: 
 Aumento da ADM do ombro; 
 Manter uma boa relação comprimento-
tensão dos músculos (deltoide acima de 90º); 
 Manter alinhamento glenoumeral; 
 Proteção contra lesões pela absorção de 
choque (braço estendido); 
 Elevação do corpo em algumas atividades 
(transferências). 
 
 Elevação: movimento da escápula para 
cima. 
 Depressão: movimento da escápula para 
baixo. 
 Adução: aproxima a escápula da coluna 
vertebral. 
 Abdução: afasta a escápula da coluna 
vertebral. 
 Rotação Superior: em relação a cavidade 
gleinode. O centro de rotação é a própria escápula 
(cerca de 60º). 
 Rotação Inferior: a cavidade gleinoide roda 
para baixo. 
 
 Os músculos que agem na cintura 
escapular são aqueles que se inserem na escápula 
ou na cintura escapular. 
Introdução 
Clavívula 
Escápula 
Articulação Esterno-
Clavicular 
Articulação Acômio-
Clavicular 
Articulação 
Escapulo-Torácica 
Movimentos da 
Cintura Escapular 
Músculos que agem 
sobre a CE 
 
 Camada plana de fibras musculares, 
localizado na parte superior das costas, 
imediatamente abaixo da pele. 
 Origem: osso occipital, ligamento nucal e 
processos espinhosos de C7-T12. 
 Inserção: extremidade acromial da 
clavícula, acrômio e espinha da escapula. 
 Inervação: XI par craniano (acessório 
espinhal), C3 e C4. 
 Estrutura: lâmina triangular dividida 
anatomicamente e funcionalmente em 3 
porções: 
o Superior: que vai do occipital e 
ligamento nucal ao acrômio e 
clavícula; 
o Média: horizontalizada, indo de C7-
T3 até a espinha da escapula. 
o Inferior: das vértebras torácicas 
até a extremidade medial da 
espinha da escápula. 
 Ação: TS eleva, roda para cima e contribui 
com adução da escápula; TM aduz a escápula; TI 
deprime, roda para cima e contribui na adução. 
 Considerações: o trapézio está ativo 
durante a elevação do MS, através de todas as 
suas ADM. O TS mantém o alinhamento da CE e 
aumenta sua atividade quando o MS suporta 
algum peso. Não há confirmação que atue na 
respiração. A contração de todo o trapézio aduz e 
roda superiormente a escápula. Na paralisia do 
trapézio a abdução do ombro pode ficar limitada 
em 75º, e a CE em rotação inferior. 
 
 Pequeno músculo localizado na região 
póstero-lateral do pescoço, debaixo do trapézio 
superior (age em conjunto com este). 
 Origem: processos transversos de C1-C5. 
 Inserção: bordo medial da escápula, 
próximo ao ângulo superior. 
 Inervação: nervo escapular dorsal (C3-C5). 
 Estrutura: espesso feixe de músculos 
dispostos paralelamente. 
 Ação: elevação e rotação inferior da 
escápula (pequena ajuda na adução). 
 Considerações: o elevador da escápula e o 
TS agem juntos no encolhimento dos ombros e no 
carregamento de peso nos MS. É importante no 
suporte da CE, na postura relaxada. A perda deste 
músculo deprime o ombro. Nas lesões do TS, o 
elevador poderá hipertrofiar-se e compensar a 
perda do primeiro. 
 
 Tem esse nome devido ao seu formato. Está 
localizado debaixo do TM. A porção superior é 
conhecida com menor e a inferior, maior. 
 Origem: processos espinhosos de C6-T5. 
 Inserção: bordo medial da escápula. 
 Inervação: nervo escapular dorsal (C4-C5). 
 Estrutura: fibras paralelas orientadas, 
diagonalmente, para baixo e para o lado, desde a 
origem. 
 Ação: adução da escápula, fazendo isso de 
forma mais intensa no ângulo inferior (porção 
mais potente), tornando-se rotador inferior. 
 Considerações: é também um acessório da 
elevação. Na manutenção da postura, os 
romboides limitam a rotação superior da 
escápula, mantendo o acrômio deprimido. 
Geralmente acompanha os movimentos de adução 
e extensão do ombro contra uma resistência. 
 
 Tem esse nome devido ao aspecto do seu 
bordo anterior (serrilhado). Encontra-se logo 
abaixo da pele e da axila, e é um dos músculos 
mais importantes da CE. 
 Origem: superfície externa das primeiras 
oito ou nove costelas, na parte lateral do tórax. 
 Inserção: ao longo do bordo medial da 
escápula. 
 Inervação: nervo torácico longo (C5-C7). 
 Estrutura: consta de duas porções 
distintas: a superior e a inferior (mais forte). Após 
a origem nas costelas, o músculo passa sob a 
escápula e se insere no bordo medial desta. 
 Ação: motor primário da abdução e rotação 
superior da escápula. 
 Considerações: a perda do SA tem pouco 
efeito na postura, mas impede a elevação do MS 
além de 100º. Na paralisia do SA, o bordo medial 
da escápula projeta-se para trás (escápula alada). 
Sempre que o indivíduo eleva o MS para frente, o 
SA se contrai, já a partir de 20-40º de elevação. 
 
 Pequeno músculo localizado na parte 
anterior da porção superior do tórax, coberto pelo 
peitoral maior. 
 Origem: superfície externa da 2ª a 5ª 
costela. 
 Inserção: extremidade do processo 
coracóide. 
 Inervação: nervo peitoral medial (C7-T1). 
 Estrutura: o grupo de fibras, quase 
paralelas convergem para se unir em um único 
tendão. 
 Ação: depressão com rotação inferior da 
escápula. Possui ainda um pequeno componente 
abdutor. Quando a CE está fixa, este músculo eleva 
o gradil costal (assessora a inspiração forçada). 
 Considerações: o peitoral menor, 
juntamente com o Trapézio Inferior, impede o 
deslocamento para cima da CE,quando o MS 
exerce pressão para baixo contra uma resistência. 
Trapézio 
Elevador da Escápula 
Romboides 
Serrátil Anterior 
Peitoral Menor 
 
 Menor de todos os músculos que agem na 
CE, localizado abaixo da clavícula. 
 Origem: superfície superior da 1ª costela. 
 Inserção: superfície inferior da clavícula. 
 Inervação: plexo braquial (C5-C6). 
 Estrutura: as fibras se abre em leque, 
desde o pequeno tendão de origem até sua 
inserção, mais ampla. 
 Ação: o torque para realizar a depressão 
da CE é insignificante. É apenas estabilizador da 
articulação esterno-clavicular, reforçando a 
função dos ligamentos. 
 
 Parte mais importante ao estudar uma 
articulação, pois é onde juntamos tudo o que foi 
visto até agora. Como as articulações se 
comportam durante os movimentos que ocorrem 
no corpo e quais músculos estão ativos durante 
esses movimentos. 
 Importante para entendermos como 
trabalhar a musculatura desejada. Especificidade 
do exercício = exercício específico para aquele 
músculo. 
 
 Única articulação verdadeira é a esterno-
clavicular. 
 Suporte da CE mantido pelos músculos 
trapézio superior e elevador da escápula – 
atividade contínua e de baixo nível. 
 Essa atividade aumenta quando existe 
carga nos MMSS. 
 Em repouso este mecanismo pode ser 
passivo (Basmajian). 
 O supra-espinhoso também participa deste 
suporte. 
 
 Trapézio Superior é o principal 
responsável pelo movimento. 
 A paralisia do TS não impossibilita o 
movimento (ação do elevador da escápula e ainda 
dos romboides). 
 
 Em repouso, o próprio peso do MS deprime 
a CE. 
 Pode envolver o movimento forçado para 
baixo do MS em relação ao tronco, ou o movimento 
forçado do tronco para cima em relação ao braço 
fixo. 
 A escápula tende a rodar inferiormente e 
aduzir. 
 Envolve ações do Peitoral Menor e TI. 
 
 É realizada por ação do Serrátil Anterior. 
 A porção inferior do SA encontra-se mais 
ativa durante a realização deste movimento. 
 A paralisia deste músculo é revelada pelo 
sinal da “escápula alada”. 
 
 Realizada por ação do Trapézio e 
Romboides. 
 A paralisia deste grupo é revelada pelo 
deslizamento anterior da escápula (prega cutânea 
próxima à axila). 
 
 Quando o MS é elevado, a CE roda 
superiormente por ação do SA e do Trapézio. 
 O SA parece ter maior participação na 
flexão de ombro e o trapézio na abdução. 
 Ritmo Escápulo-Umeral: à medida que 
eleva o MS, a escápula se movimenta para liberar 
o movimento. ADM de abdução de ombro é em 
torno de 180º = 120º mov. glenoumeral + 60º mov. 
escapulotorácico. 
 
 Músculos mais importantes: Romboides. 
 Quando a rotação vai além da posição 
vertical do bordo medial da escápula, o peitoral 
menor também passa a atuar. 
 A rotação inferior ativa geralmente ocorre 
quando há resistência aos movimentos 
descendentes do MS (adução e extensão). 
 
1. TS e TI aduzem e rodam superiormente, 
mas elevam e deprimem, respectivamente. 
2. Trapézio e SA rodam superiormente e 
aduzem e abduzem, respectivamente. 
3. Trapézio e Romboides aduzem e rodam 
superiormente e inferiormente, respectivamente. 
4. TI e Peitoral menor são depressores e 
rotadores superiores com adução e rotador 
inferior com abdução, respectivamente. 
Subclávio 
Elevação da CE 
Depressão da CE 
Abdução (Protração) da CE 
Adução (Retração) da CE 
Rotação Superior da CE 
Rotação Inferior da CE 
Análise Cinesiológica 
Suporte do Membro 
Superior 
Sinergias e Acessórios

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