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Conforto arquitetura e urbanismo 6º semestre térmico Aula 1º clima sobre Uma boa arquitetura deverá assitir o programa e a análise climática de forma a responder simultaneamente á eficiência energética e ás necessidades de conforto. tipos de clima Macroclima: Descreve as características gerais de uma região em termos de sol, nuvens, temperatura, ventos, umidade e precipitações; porém pode não ser conveniente para descrever as condições do entorno emediato do edifício. Mesoclima: Refere-se a áreas mas pequenas do que as consideradas no macroclima. Aqui as condições locais de cima são modificadas por variáveis como a vegetação, a topografia, o tipo de solo e a presença de obstáculos naturais ou artificiais. Microclima: É a escala mais próxima ao nível da edificação, podendo ser concebido e alterado pelo arquiteto. As particularidades climáticas do local podem representar benefícios ou dificuldades adicionais, que podem não estar sendo consideradas nas escala macro e meso climáticas. Caracterização do clima Estudo do clima, que compreende tanto a formação resultante de diversos fatores geomorfológicos e espaciais em jogo (sol, latitude, altitude, ventos, massas de terra e água, topografia, vegetação, solo etc). • Quanto sua caracterização definida por seus elementos (temperatura do ar, umidade do ar, movimentos das massas de ar e precipitações). • Torna-se, pois, importante para a compreensão dos princípios e para o entendimento do que deve ser controlado no ambiente a fim de se obter os resultados esperados durante o projeto. Variáveis do clima Radiação solar: É a principal fonte de energia para o planeta (calor) e constitui uma importante fonte de luz (conforto visual-evolução olho humano). No movimento de translação, a terra percorre sua trajetória elíptica em um plano inclinado 23º 27' em relação ao plano do equador. O diferencial de radiação solar recebido por cada hemisfério da terra ao longo do ano, define as estações pelos solstícios e equinócios. Deve ser dividida em direta e difusa, porque após sua penetração na atmosfera, a radiação começa a sofrer interferências no seu trajeto em direção á superfície terrestre. A parcela que atinge diretamente a Terra é chamada radiação direta. Uma das ferramentas disponíveis para estudá-la é a carta solar. Nela não plotados os dois ângulos utilizados para definir a posição do sol na abóbada celeste dependendo do período do ano. Nas escalas meso e microclimáticas a radiação solar pode ser interceptada pelos elementos vegetais e topográficos do local. Temperatura do ar: Resulta basicamente dos fluxos das grandes massas de ar e da diferente recepção da radiação do sol de local para local. Vento: Diferenças nas temperaturas das massas de ar geram o seu deslocamento da área de maior pressão (ar mais frio e pesado) para a área de menor pressão (ar quente e leve). As condições do vento local podem ser alteradas com a presença de vegetação, edificações e outros anteparos naturais ou artificiais; permitindo irar partido deles para canalizar os ventos desviando-os ou trazendo para a edificação. Umidade: Resulta da evaporação da água contida nos mares, rios, lagos e na terra, bem como a evapotranspiração dos vegetais. Locais com alta umidade reduzem a transmissão da radiação solar, pela absorção e redistribuição na atmosfera. Porém, altas umidades relativas dificultam a perda de calor pela evaporação do suor aumentando o desconforto térmico. O ar a uma certa temperatura pode conter uma determinada quantidade de água. Conforto arquitetura e urbanismo 6º semestre térmico Aula 1º clima Levantamento dos dados climáticos par um projeto Levantar a zona climática. Observar as características e as adaptações do clima local; Verificar as direções e as características dos ventos predominantes na região. Verificar onde será construída a obra: topo de montanha, fundo de vale, planície ou qualquer outro local que possa alterar as características do clima e dos ventos predominantes na área. Levantar fatores variáveis, como a quantidade e a localização de vegetação próxima ao local do projeto, rios e lagos, ou qualquer outro detalhe relevante que possa ajudar a determinar o “microclima”local. Investigar construções próximas e suas características, bem como possíveis interferências na alteração da direção dos ventos, na criação de sombras, etc. Tabelas: Clima quente seco Temperaturas internas mais baixas que as externas no período diurno e, durante a noite, acima; A ventilação não seria útil, pois o vento externao estaria, em um mesmo instante, ou mais frio ou mais quente que a temperatura do ar interno. Adotar partidos arquitetônicos de inércia elevada. Pequenas aberturas ( não há conveniência de ventilação., facilitando a excessiva radiação solar direta. As edificações, no conjunto urbano, podem ser pensadas adotando partidos onde estejam aglutinadas para fazer sombra uma nas outras. Ruas mais largas com direção este-oeste, pois a inclinação solar não atingirá as edificações voltadas para essas ruas. As ruas com direção norte-sul devem ser mais estreitas. As ruas nesse sentido devem prever praças. A vegetação deve funcionar como barreira aos ventos. O uso da água como elemento de alteração do microclima. Conforto arquitetura e urbanismo 6º semestre térmico Aula 1º clima Clima quente úmido Ventilação noturna bastante desejável. Aberturas grandes para permitir a ventilação nas horas que a temperatura externa está mais baixa que a interna. Proteger as aberturas contra a radiação solar direta. Não devem ter uma inércia muito grande. Inércia média e leve com elementos isolantes nos vedos. Coberturas com inércia média, com elementos isolantes , ou espaço de ar ventilados. A vegetação não deve impedir a passagem dos ventos. O arranjo das edificções no lote deve permitir que a ventilação atinja todos os edifícios e possiblite a ventilação cruzada nos seus interiores. Construção alongada no sentido dos ventos dominantes. Ruas maiores perpendicular na direção dos ventos dominantes. Levantamento dos dados climáticos para projeto ▪ Levantar a zona climática. 0bservar as características e as adaptações do clima no local; Verificar as direções e as características dos ventos predominantes na região. Verificar onde será construída a obra: topo de montanha, fundo de vale, planície ou qualquer outro local que possa alterar as características do clima e dos ventos predominantes na área. Levantar fatores variáveis, como a quantidade e a localização de vegetação próxima ao local do projeto, rios e lagos, ou qualquer outro detalhe relevante que possa ajudar a determinar o “microclima”local. Investigar construções próximas e suas características, bem como possíveis interferências na alteração da direção dos ventos, na criação de sombras, etc. Soluções arquitetônicas mais "rígidas", Minimizam e eliminam a incidência solar direta O controle da ventilação natural varia conforme a umidade do ar. Edifícios com soluções "flexíveis", adaptáveis às variações climáticas, Frio otimizando a radiação solar (correta orientação), Evitando perdas por deficiência de isolamento térmico; No calor evitando a radiação solar e intensificando a ventilação natural. As soluções arquitetônicas são mais rígidas, Devem combinar ganhos por radiação solar, Evitando perdas por ventilação ou isolamento deficitário. Estações quentes (e desertos) Estações quentes e frias. Faixas polares (frio constante).
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