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1 AUDITORIA EM FARMÁCIA 2 AUDITORIA EM FARMÁCIA DÚVIDAS E ORIENTAÇÕES Segunda a Sexta das 09:00 as 18:00 ATENDIMENTO AO ALUNO editorafamart@famart.edu.br 3 Sumário AUDITORIA DE QUALIDADE ......................................................................................... 4 ANÁLISE DOCUMENTAL ............................................................................................... 5 ROTEIRO DE INSPEÇÃO .............................................................................................. 8 REQUISITOS DO SISTEMA DE QUALIDADE................................................................ 9 CONTROLES DE DOCUMENTOS E REGISTROS ...................................................... 12 CONTROLE DE COMPRAS ......................................................................................... 14 IDENTIFICAÇÃO E RASTREABILIDADE ..................................................................... 15 CONTROLES DE PROCESSO E PRODUÇÃO ............................................................ 15 INSPEÇÃO E TESTES ................................................................................................. 17 COMPONENTES E PRODUTOS NÃO-CONFORMES ................................................. 19 AÇÃO CORRETIVA ...................................................................................................... 20 MANUSEIO, ARMAZENAMENTO, DISTRIBUIÇÃO E INSTALAÇÃO .......................... 20 INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS ............................................................................ 22 CONTROLE DE EMBALAGEM E ROTULAGEM .......................................................... 23 REGISTROS DO SISTEMA DE QUALIDADE............................................................... 24 ASSISTÊNCIA TÉCNICA ............................................................................................. 25 TÉCNICAS DE ESTATÍSTICA ...................................................................................... 26 CERTIFICAÇÃO DE BOAS PRÁTICAS (RESOLUÇÃO Nº 66) .................................... 27 NORMAS DE TECNOVIGILÂNCIA APLICÁVEIS AOS DETENTORES DE REGISTRO DE PRODUTOS PARA SAÚDE NO BRASIL – RDC Nº 67 ....................... 29 LEMBRETES IMPORTANTES SOBRE AUDITORIA .................................................... 35 MODELO DE ATA DE INSPEÇÃO ............................................................................... 41 REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 55 4 AUDITORIA DE QUALIDADE Em uma auditoria de qualidade deve ser examinada a parte documental e também a estrutura física da empresa. 78 Conforme a Resolução RDC Nº 59, de 27 de junho de 2000: (...) auditoria de qualidade significa um exame estabelecido, sistemático e independente de todo sistema de qualidade de um fabricante, executado em intervalos regulares e com frequência suficiente para assegurar que tanto as atividades do sistema de qualidade quanto seus resultados satisfaçam os procedimentos especificados em seu sistema de qualidade, que esses procedimentos sejam implementados eficientemente e ainda que sejam adequados para alcançar os objetivos do sistema de qualidade. (FONTE : ANVISA, 2000) Pode-se determinar auditorias semestrais, ou em menor período, caso exista necessidade por alteração de processo. Cada empresa deve possuir um programa de auditoria interno, este relatório deve apresentar as não-conformidades, análises de causas, ações corretivas e prazos de execução. Para executar a vistoria é necessário que o executante trabalhe em área distinta daquela que está sendo avaliada, ou seja, executada por auditor externo. Desta forma é possível garantir a imparcialidade da avaliação, visto que vários itens, apesar de objetivos, dependem da observação do auditor. É importante acompanhar o fluxo dos processos durante a auditoria, analisar se os processos estão sendo executados da forma com que são apresentados nos documentos escritos. Todos os passos de um processo devem estar documentados por meio do Manual de Boas Práticas e dos procedimentos escritos. O procedimento escrito está bem elaborado quando qualquer pessoa de posse do documento escrito consegue executar a tarefa de maneira correta. Este tipo de clareza nos procedimentos deve ser avaliado durante a auditoria. O auditor deve compreender facilmente os processos sem explicações além da documentação escrita. 79 5 Entretanto, quando não houver clareza na documentação deve-se apontar isso como possibilidade de melhoria no processo. Os funcionários envolvidos nos processos e o responsável técnico podem ser questionados para verificação da coerência entre a documentação escrita e os procedimentos que estão sendo executados. Os auditores internos e externos devem receber treinamentos iniciais e periódicos. ANÁLISE DOCUMENTAL Antes de iniciar o roteiro de inspeção, observam-se quais documentos devem ser verificados durante a auditoria: • Autorização de funcionamento. • Alvará Sanitário. • Certidão de regularidade técnica. • Licença ambiental. • PPCI (Plano de Prevenção e Combate de Incêndios). • PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional), que tem como objetivos: Atender o previsto na norma regulamentadora (NR) nº 7, da Portaria 3214 de 18 de junho de 1978 (alterada pela Portaria 24 de 29 de dezembro de 1994. Atender as regulamentações da NR nº7 que busca o bem-estar físico e mental dos trabalhadores da empresa. Identificar os setores que oferecem riscos à saúde e à integridade física do 80 trabalhador para antecipar os riscos, reconhecer e avaliar os agentes insalutíferos, controlando a ocorrência de riscos ambientais. Realizar o PCMSO baseado nos dados constantes no PPRA. Informar os riscos existentes ao trabalhador. O PCMSO deverá ser alterado sempre que houver modificações nas tarefas, quando o médico do trabalho julgar necessário. Deverá ser renovado anualmente. 6 PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais). É um programa obrigatório para todas as empresas que admitam funcionários regidos pela CLT, tem como objetivos: Atender as exigências da Norma Regulamentadora NR-9, da Portaria nº25 de 29 de dezembro de 1994, Lei 6514 de 1977 e Portaria 3214 de 1978. Controlar os riscos ambientais existentes no local de trabalho com adoção de medidas de trabalho. Preservar a saúde e a integridade física dos colaboradores por meio da antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos ambientais existentes no local de trabalho. Monitorar a exposição dos trabalhadores aos riscos existentes. Preservar o meio ambiente. O empregador tem o dever de: estabelecer, implementar, cumprir e assegurar o cumprimento das medidas propostas no PPRS como medida permanente da empresa. Os funcionários devem: Colaborar e participar na implantação e execução do PPRA. Seguir as orientações recebidas em treinamentos. Informar ao seu superior qualquer suspeita que implique em riscos à sua dos trabalhadores. 81 PGRSS (Plano de Gerenciamento de Resíduos em Serviços). O plano de gerenciamento de resíduos, conforme RDC 306, constitui-se em um conjunto de procedimentos de gestão, planejados e implementados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamento 7 seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos resíduos naturais e do meio ambiente. A seguir vamos apresentar algumas informaçõesque devem constar no Plano de resíduos: Características do estabelecimento: Infraestrutura: tipo de construção, área construída, localização, planta baixa, características do piso, paredes. Área total e área útil. Tipo de ocupação: caracterizar o risco para incêndios. Fonte da água utilizada no estabelecimento, descrevendo como é o serviço, por exemplo, água fornecida pela Empresa de águas da cidade e se não houve períodos expressivos sem fornecimento. Corpo técnico. Programa de capacitação interno: Descrever programa de capacitação e treinamento interno, observando se existe, também, no Manual de Boas Práticas de Distribuição e Armazenagem, programação anual dos treinamentos que serão ministrados durante o ano. Benefícios oferecidos aos trabalhadores: vale refeição, vale transporte. Segurança e Saúde Ocupacional. Citar o PPRA e o PCMSO. DIAGNÓSTICO INICIAL: quantidade gerada pela empresa de lixo orgânico (banheiros, copa), lixo reciclável (escritórios). Descrever como é segregado o material e qual a média diárias gerada. Descrever como é realizada a coleta e armazenamento dos resíduos: local, tipo de embalagem,etc.. Frequência da coleta. Horários da coleta. A empresa que gera resíduos químicos ou resultantes do descarte de produtos, segundo artigo 13 da Portaria 802, deve identificar e devolver, ao titular do 8 registro, os produtos com prazo de validade vencido, mediante operação com nota fiscal, ou, na impossibilidade desta devolução, solicitar orientação à autoridade sanitária competente da sua região. Ainda na RDC 802 Artigo 20 os produtos com prazo de validade vencidos devem ser identificados e segregados em área específica e devolvidos ao produtor, por meio de operação com nota fiscal, visando o objetivo de descarte. Pessoas com acesso as dependências do estabelecimento. Descrever acondicionamento dos resíduos. Descrever coleta interna: horário, pessoa responsável. Descrever coleta e armazenamento externo. Pode ser diferenciada em duas situações: • A 1ª coleta é realizada pelo próprio estabelecimento. • A 2ª coleta é realizada pela concessionária de limpeza pública: Tratamento e disposição final dos resíduos. Fornecimento de água e seu tratamento. Educação: descrever programa de capacitação e frequência de treinamentos. ROTEIRO DE INSPEÇÃO Faz parte de uma auditoria de qualidade a aplicação de formulário para verificação de itens conforme a Resolução RDC Nº 59, de 27 de junho de 2000. O auditor deverá analisar os procedimentos escritos, documentos e também a 83 execução de procedimentos. Todo o processo de auditoria, bem como treinamento de auditores, deve estar descrito em procedimento padrão escrito. O relatório gerado em cada auditoria deve ser apresentado às gerências e direção, e estes devem assinar a ciência do relatório. 9 Todas as ações corretivas apontadas pela auditoria de qualidade deve possuir um respectivo relatório de implementação destas ações. A seguir serão listados os quesitos apresentados na RDC 59 a serem avaliados e a forma com que devem ser observados, bem como, a documentação necessária para validar cada item. Serão mantidos os títulos conforme apresentado na resolução RDC 59: REQUISITOS DO SISTEMA DE QUALIDADE Responsabilidade Gerencial Itens Necessários: • Existe uma Política de Qualidade na empresa? Deve ser realizada inspeção documental, verificar se há documento de política da qualidade, se está descrita no Manual de Boas Práticas, também pode estar apresentada em um POP. Os objetivos dessa política foram informados aos empregados? Estão compreendidos? Deve ser realizada inspeção documental, verificar os procedimentos de treinamentos com funcionários, verificar registro de treinamentos e declaração de leitura do Manual de Boas Práticas e procedimentos. 84 • Existe organograma mostrando a estrutura organizacional da empresa? Deve ser realizada inspeção documental. O Manual de Boas Práticas deve conter o organograma da empresa. Também pode ser apresentado o organograma em um procedimento escrito específico. 10 Existem descrições de cargos definindo autoridade e responsabilidade das funções de projeto, compras, fabricação, embalagem, rotulagem, armazenamento, instalação e assistência técnica? Deve ser realizada inspeção documental. O regimento interno da empresa deve apresentar atos de designação com nome do funcionário, cargo e funções executadas. Há um representante da administração formalmente designado com autoridade e responsabilidade para assegurar que os requisitos do sistema de qualidade sejam estabelecidos e mantidos conforme os requisitos das boas práticas de fabricação para produtos médicos? Deve ser realizada inspeção documental. O regimento interno da empresa deve apresentar atos de designação com nome do funcionário, cargo e funções executadas. Deve haver designação dos responsáveis por cada uma das tarefas ou setor. Itens Recomendáveis: O desempenho do sistema de qualidade é avaliado periodicamente pela gerência executiva? Deve ser realizada inspeção documental, observar a periodicidade dos relatórios de avaliação. Os relatórios devem estar datados, assinados pelos executantes e devem apresentar relatório conclusivo, no caso de não-conformidades encontradas, as ações corretivas devem ser apontadas. • A avaliação é documentada? Deve ser realizada inspeção documental nos relatórios de avaliação. 11 • Existe procedimento estabelecendo a periodicidade dessa avaliação? Deve ser realizada inspeção documental. Deve haver procedimento escrito para a avaliação e deve incluir periodicidade. • O sistema de qualidade está descrito em um manual ou em documento equivalente e adequadamente divulgado? Deve ser realizada inspeção documental. A empresa deve apresentar documento do sistema de qualidade e procedimento de treinamento dos funcionários a respeito do sistema de qualidade: Auditoria da Qualidade. Pessoal. Itens Recomendáveis. A empresa possui procedimento para recrutamento e seleção de pessoal? Deve ser realizada inspeção documental. Deve existir procedimento escrito, inclusive para consultores. Os empregados são treinados para executar adequadamente as tarefas a eles designadas? Deve ser realizada inspeção documental. Cada treinamento deve detalhar o conteúdo ministrado. Pode-se anexar o material do treinamento, também todos os participantes e os ministrantes devem assinar registro de treinamento. 86 Para qualificar o procedimento pode-se registrar em vídeo e anexar ao registro. No treinamento devem ser abordadas as consequências de procedimentos executados de maneira incorreta e o que isso acarreta na cadeia de distribuição. 12 Os detalhes de execução devem ser apresentados nos procedimentos escritos e estes devem estar ao alcance dos funcionários para possíveis consultas. • São mantidos registros desses treinamentos? Deve ser realizada inspeção documental, a empresa deve arquivar todos os registros de treinamentos realizados. Os consultores também devem passar por treinamentos. • Existem evidências de que os empregados foram informados de não- conformidades decorrentes do desempenho incorreto de suas funções? Deve ser realizada inspeção documental. Cada não-conformidade de desempenho deve ser registrada, bem como, as ações corretivas ou notificações. CONTROLES DE DOCUMENTOS E REGISTROS Itens Recomendáveis: • Existe procedimento para controle de documentos? Deve ser realizada inspeção documental. O controle de documentos pode ser feito por meio de umalista mestra e deve ser detalhado em procedimento escrito específico. • Os documentos são aprovados por pessoas designadas? Deve ser realizada inspeção documental, os documentos devem ser aprovados por responsável designado (os documentos originais devem estar assinados e datados). 13 • Os documentos estão disponíveis em locais apropriados? Deve ser realizada inspeção visual local com evidência de atualização dos documentos. Deve existir cópias controladas dos documentos em cada setor com fácil acesso a todos os funcionários. • Os documentos estão atualizados de acordo com os procedimentos de revisão de documentos? Deve ser realizada inspeção documental. Os procedimentos escritos procedimentos de revisão devem estipular prazo de validade para os documentos e cada documento deve ter registro de revisão aprovado pelos responsáveis designados. • Existe procedimento para remoção de documentos obsoletos? Deve ser realizada inspeção documental. Devem existir procedimentos de controle de cópias controladas e remoção de documentos. • A empresa mantém procedimentos para alteração e revisão de documentos? Deve ser realizada inspeção documental. Deve existir procedimento escrito de controle de documentos, prevendo alteração e revisão. • Há procedimentos para distribuição e recolhimento de documentos identificados como documentos controlados? 88 14 Deve ser realizada inspeção documental. Deve existir procedimento de controle prevendo distribuição e recolhimento, bem como, com lista de controle de documentos originais e cópias controladas. CONTROLE DE COMPRAS Itens Necessários: • Há procedimento para avaliação de fornecedores? Deve ser realizada inspeção documental. Deve existir procedimento sobre a avaliação e registros registro das avaliações. • Existem especificações de compras definindo claramente os requisitos a serem atendidos pelo fornecedor? Deve ser realizada inspeção documental. Deve existir procedimento apresentando os requisitos para qualificação dos fornecedores: documentação da empresa, do produto, vistoria. etc. Itens Imprescindíveis: • A empresa mantém um registro de fornecedores aprovados? Deve ser realizada inspeção documental. Deve existir relação de fornecedores aprovados, com a respectiva documentação. • Os pedidos de compras são aprovados por pessoal autorizado? 15 Deve ser realizada inspeção documental. Cada pedido deverá ter seu conteúdo aprovado por responsável designado ou feito em sistema automatizado utilizando senha. • Essa autorização está formalizada? Deve ser realizada inspeção documental. Os pedidos de compra devem ser autorizados por responsável designado. IDENTIFICAÇÃO E RASTREABILIDADE Itens Necessários: • O número do lote ou partida associado ao produto acabado está registrado no histórico correspondente? Deve ser realizada inspeção documental. Deve ser registrada informação no registro histórico do produto com número de controle para produto classe III ou IV. CONTROLES DE PROCESSO E PRODUÇÃO Itens Necessários: Controles de Processo e Produção • Existem evidências de que os empregados não comem, não bebem e não fumam nas áreas onde podem afetar o produto? Deve ser realizada inspeção visual local. Verificar que, no momento da inspeção, não há indícios destas atividades. Além disso, devem estar colocadas placas proibitivas em local com boa visualização. 16 90 • Existe um programa documentado de combate a insetos e roedores? Deve ser realizada inspeção documental. A empresa deve apresentar procedimento escrito para programa de combate a pestes. Caso utilize empresa terceirizada, esta deve ter documentação nos órgãos sanitários, emitir certificado com data de validade de cada aplicação e contrato de prestação de serviços entre as partes. • Há evidências de que esse programa está em vigor? Deve ser realizada inspeção visual local para cerificação de vestígios de dejetos de animais. As iscas, quando aplicável, devem estar intactas. • O pessoal utiliza uniformes e calçados adequados à tarefa realizada? Deve ser realizada inspeção visual local. Os uniformes devem ser adequados à função e mantidos limpos. Também deve existir controle da entrega de uniformes e de EPI’s. • Há banheiros e vestiários adequados para uso dos empregados? Deve ser realizada inspeção visual local. Os locais devem estar limpos, organizados. Os objetos pessoais devem ser guardados em armários fechados e identificados. As lixeiras devem ter tampa, pedal e devem estar identificadas. • Os banheiros e vestiários adequados apresentam níveis de limpeza e higiene aceitáveis? 17 Deve ser realizada inspeção visual local. • Existe definição expressa dos pesticidas permitidos e das áreas onde podem ser usados? 91 Deve ser realizada inspeção documental. A empresa deve possuir relação dos pesticidas autorizados e deve registrar cada pesticida utilizado, bem como forma de aplicação. INSPEÇÃO E TESTES Inspeção e Testes Itens IM • A empresa mantém procedimentos para inspeção e teste de produtos acabados assegurando que um lote ou partida está conforme as especificações? Deve ser realizada inspeção documental, também deve existir procedimento para inspeção de produtos acabados. • Os produtos acabados são identificados e mantidos em área determinada até a conclusão dos testes finais de aprovação? Deve ser realizada inspeção visual local. Deve existir quarentena dos produtos acabados. • Há comprovação de que os produtos acabados transferidos para a expedição estão aprovados nos testes finais e que a transferência é feita por pessoal autorizado e estão de acordo com os requisitos constantes no registro mestre do produto (RMP)? 18 Deve ser realizada inspeção documental, devem existir registros de liberação autorizados por responsável designado. • A transferência de produtos acabados está associada aos números dos lotes ou partidas correspondentes? 92 Deve ser realizada inspeção documental. Devem existir registros de informações sobre os lotes e inspeção visual dos produtos. Inspeção, Medição e Equipamentos de Testes Itens N Resultados de Inspeção e Testes: • Existe identificação do resultado das inspeções e testes realizados nos componentes, materiais de fabricação e produtos acabados? Deve ser realizada inspeção documental. Deve existir procedimento de identificação e inspeção visual dos produtos. • Existem procedimentos para assegurar que somente os componentes, materiais de fabricação e produtos acabados que passaram nas inspeções e testes sejam liberados? Deve ser realizada inspeção documental. Deve existir procedimento escrito de aprovação. • Os registros das inspeções e testes identificam as pessoas responsáveis por esta liberação? Deve ser realizada inspeção documental. 19 Deve existir registro de liberação aprovados por responsáveis designados. COMPONENTES E PRODUTOS NÃO-CONFORMES Itens Imprescindíveis: • Existem procedimentos que assegurem que componentes materiais de fabricação, 93 produtos acabados ou devolvidos, não-conformes com as especificações não sejam utilizados? Deve ser realizada inspeção documental. Devem existir procedimentos para segregação de produtos não-conformes e para reprocessamento. • Os materiais de fabricação, os componentes, os produtos acabados ou devolvidos não conformes são claramente identificados e segregados? Deve ser realizada inspeção visual local.Deve existir identificação e segregação de produtos não-conformes e reprocessados. Itens Necessários: • Existem responsáveis designados para decidir pela segregação e liberação destes materiais, componentes, produtos acabados ou devolvidos? Deve ser realizada inspeção documental. Deve existir registro de segregação ou liberação autorizados por responsáveis designados. 20 AÇÃO CORRETIVA Itens Necessários: • Existe procedimento para investigar as causas de não-conformidades do sistema de qualidade? Deve ser realizada inspeção documental. 94 Deve existir procedimento escrito de investigação. • As ações corretivas resultantes das investigações de não- conformidades são documentadas e implementadas? Deve ser realizada inspeção documental. Deve existir documento registrando ações corretivas e implementação de ações. • A responsabilidade e a autoridade para decidir sobre avaliação, implementação e monitoração das ações corretivas aprovadas estão claramente definidas? Deve ser realizada inspeção documental. Os documentos devem ser aprovados por responsável designado. MANUSEIO, ARMAZENAMENTO, DISTRIBUIÇÃO E INSTALAÇÃO Itens Imprescindíveis: • A empresa mantém procedimentos para o manuseio de produtos acabados? 21 Deve ser realizada inspeção documental. Deve existir procedimentos de manuseio. • Os produtos acabados são armazenados conforme estabelecido nos procedimentos? Deve ser realizada inspeção documental e visual no local. 95 Devem existir procedimentos de armazenamento. • Os produtos danificados ou com prazo de validade vencido são segregados de forma a não serem inadvertidamente distribuídos ao mercado? Deve ser realizada inspeção documental e inspeção visual local. Deve existir procedimento de segregação. Itens Necessários: • Há registros dessa segregação? Deve ser realizada inspeção documental. Devem existir registros de segregação. • A empresa mantém procedimentos para a remoção desses produtos da área de armazenagem? Deve ser realizada inspeção documental. Deve existir procedimento de remoção para distribuição ou segregação. Item Imprescindível: • Os produtos distribuídos ao mercado são registrados de forma a identificar-se o nome e o endereço do consignatário, as quantidades distribuídas e o 22 número de controle ou número do lote ou partida de fabricação que permita sua rastreabilidade? Deve ser realizada inspeção documental. Devem existir registros de distribuição. 96 Itens Necessários: • A área de armazenamento apresenta condições adequadas de higiene e limpeza de modo a evitar danos e contaminações no produto acabado? Deve ser realizada inspeção visual do local para observar as condições de limpeza. INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS Itens Necessários: • Existem instruções e procedimentos para correta instalação dos produtos? Deve ser realizada inspeção documental. • A empresa fornece garantia de que o produto corretamente instalado funcionará conforme as especificações? Deve ser realizada inspeção documental. • Quando aplicável a instalação de cada produto é registrada? Deve ser realizada inspeção documental. 23 CONTROLE DE EMBALAGEM E ROTULAGEM Itens Recomendáveis: • Existem controles que comprovem que as embalagens e rótulos estão conforme as 97 especificações? Deve ser realizada inspeção documental. Devem ser verificadas as especificações das embalagens e rótulos e procedimentos de controle. • Quando aplicável há procedimentos para rotulagem de produtos? Deve ser realizada inspeção documental. Análise de procedimentos de controle dos rótulos e das operações de embalagem e rotulagem. • Quando aplicável os rótulos são inspecionados, aprovados e liberados para estoque ou uso por pessoas designadas qualificadas? Deve ser realizada inspeção documental. Verificação de registros de liberações de rótulos por responsável designado. • Quando aplicável a empresa mantém uma área destinada ao armazenamento de rótulos? Deve ser realizada inspeção documental. Deve existir procedimentos de armazenamento e inspeção visual local. 24 REGISTROS DO SISTEMA DE QUALIDADE Requisitos Gerais Itens Necessários: 98 • Existem procedimentos para o arquivo dos registros dos documentos referentes ao sistema de qualidade? Deve ser realizada inspeção documental. Devem existir procedimentos para arquivo incluindo confidencialidade. • Os registros são arquivados pelo prazo estabelecido pelas boas práticas de fabricação para produtos médicos? Deve ser realizada Inspeção documental. O RMP e o RHP (Registro Mestre do Produto e Registro Histórico do Produto) aprovado por responsável designado. • O fabricante mantém um registro mestre de produto (RMP) com os requisitos determinados pelas boas práticas de fabricação de produtos médicos? Deve ser realizada inspeção documental. O RMP deve ser aprovado por responsável designado. Arquivo de Reclamações Itens Necessários: • Há procedimentos para gerenciamento das reclamações dos clientes? Deve ser realizada inspeção documental. 25 Deve haver procedimentos de tratamento das reclamações. • As reclamações são registradas conforme os requisitos das boas práticas de fabricação para produtos médicos? Deve ser realizada inspeção documental. Deve haver registros de reclamações. 99 • Quando aplicável as reclamações dos clientes são examinadas, investigadas e ações corretivas são tomadas para prevenir repetição da ocorrência? Deve ser realizada inspeção documental. Deve ser feito registro das investigações e ações corretivas. • As investigações são documentadas? Deve ser realizada inspeção documental. Deve ser feito registro das investigações por unidade designada. • Existem registros de que as ações corretivas aprovadas foram implementadas? Deve ser realizada inspeção documental. Os procedimentos para processamento das reclamações e implementação das ações corretivas devem ser avaliados por responsável designado. ASSISTÊNCIA TÉCNICA Itens Necessários: 26 • O fabricante estabelece e mantém procedimentos de assistência técnica? Deve ser realizada inspeção documental. Deve haver procedimentos de assistência técnica, contratos com detalhamento de responsabilidades. • Existem registros da assistência técnica prestada para cada produto? Deve ser realizada inspeção documental. Deve haver registros de assistência técnica. • Esses registros estão conforme os requisitos das boas práticas de fabricação para produtos médicos? Deve ser realizada inspeção documental do conteúdo dos registros, incluindo sua avaliação pelo fabricante. TÉCNICAS DE ESTATÍSTICA Itens Recomendáveis: • Os planos de amostragem adotados pelo fabricante estão formalizados por escrito? Deve ser realizada inspeção documental. Devem existir planos de amostragem. • Existem procedimentos para revisão periódica dos planos de amostragem visando verificar a adequação da técnica estatística ao resultado pretendido? 27 Deve ser realizada inspeção documental. Deve haver procedimentos de revisão periódica. • Existe pessoal designado qualificado para realizar esta revisão e propor técnicas estatísticas adequadas? Deve ser realizada inspeção documental. Deve haver planos de amostragem e revisão aprovados por responsáveis designados. CERTIFICAÇÃO DE BOAS PRÁTICAS (RESOLUÇÃO Nº 66) A Resolução da ANVISA Nº66, de 5 de outubro de 2007, publicada no Diário Oficial da União de 08.10.2007, dispõe sobre os critérios para concessão de certificação de boas práticas de fabricação, fracionamento, distribuição e/ou armazenamento de medicamentos, insumos farmacêuticos, produtos para saúde, cosméticos, perfumes, produtos de higiene e saneantes. Destacaremos alguns artigos da resolução 66: • A solicitação da Certificação de Boas Práticas será feita pela empresa interessada, mediante peticionamento eletrônico no sítio da ANVISA e protocolo de toda a documentação exigida na lista de documentos correspondente ao assunto peticionado. Para realizar o peticionamento a empresa deve ter a documentação atualizada e os representantes da empresa devem ter cadastro atualizado no site da ANVISA. • A Certificação corresponderá exclusivamente à unidade da empresa objeto do respectivo peticionamento. 28 • A concessão da Certificação de que trata esta Resolução dependerá da verificação do efetivo cumprimento das Boas Práticas, por meio de inspeção realizada pela Autoridade Sanitária competente no respectivo estabelecimento, e de parecer técnico favorável emitido pela ANVISA à vista do correspondente Relatório de Inspeção Sanitária. • Para o estabelecimento certificado em Boas Práticas, que peticionar nova certificação até 120 (cento e vinte) dias antes do vencimento do certificado vigente, que não houver sido inspecionado pela Autoridade Sanitária competente até o seu vencimento, poderá ser automaticamente concedida nova Certificação, com base no último relatório de inspeção. • O Certificado concedido automaticamente poderá ser cancelado a qualquer momento caso seja comprovado pela Autoridade Sanitária competente o não cumprimento das Boas Práticas. • A Certificação de Boas Práticas concedida automaticamente dependerá do cumprimento das seguintes condições: 102 a) A não realização da Inspeção pela Autoridade Sanitária competente para concessão da nova Certificação de Boas Práticas até a data do vencimento da atual Certificação de Boas Práticas. b) Que a Certificação de Boas Práticas anterior tenha sido concedida mediante realização de inspeção sanitária. c) Não possuir ocorrência de desvios da qualidade nos últimos 12 (doze) meses, a ser ponderada pela ANVISA. d) Que, nos casos de Certificação de Boas Práticas de Produtos Médicos, esta tenha sido concedida mediante análise da Ata de Auto-inspeção e demais critérios da previsto na Resolução RDC 331, de 29 de novembro de 2002. 29 e) Que as formas de obtenção, insumos, produtos, linhas de produção e formas a serem certificadas sejam as mesmas do certificado anterior, desde que o recolhimento de taxa seja realizado conforme legislação vigente. • O Certificado de Boas Práticas terá validade de dois anos a partir de sua data de publicação no Diário Oficial da União. • O Certificado de Boas Práticas poderá ser cancelado pela ANVISA, quando ficar comprovada irregularidade que configure infração à legislação sanitária praticada pelo respectivo estabelecimento. NORMAS DE TECNOVIGILÂNCIA APLICÁVEIS AOS DETENTORES DE REGISTRO DE PRODUTOS PARA SAÚDE NO BRASIL – RDC Nº 67 Em uma auditoria também é importante verificar o registro dos produtos, se estão válidos, se existem registro de correções de falhas técnicas. Vamos estudar um pouco mais sobre o registro de produtos e responsabilidades por meio da RDC Nº 67, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2009 que dispõe sobre normas de tecnovigilância aplicáveis aos detentores de registro de produtos para saúde no Brasil. A seguir será transcrita a RDC Nº 67 comentada: • Para fins da Resolução RDC 67 entende-se como tecnovigilância o sistema de vigilância de eventos adversos e queixas técnicas de produtos para a saúde na fase de póscomercialização, com vistas a recomendar a adoção de medidas que garantam a proteção e a promoção da saúde da população. • Para fins desta Resolução entende-se como detentor de registro de produto para a saúde o titular do registro de produto para a saúde junto à ANVISA. 30 • O detentor de registro é o responsável legal pelo produto para a saúde registrado em seu nome no Brasil e, como tal, é quem deve responder às autoridades sanitárias sobre qualquer queixa técnica, evento adverso, situação de séria ameaça à saúde pública, alerta, ação de campo e demais ocorrências que representem risco sanitário e que estejam relacionadas aos seus produtos. A empresa detentora do registro é aquela que registra o produto junto à ANVISA, esta empresa pode autorizar outras empresas a importar e comercializar os produtos de que detém registro, entretanto a responsabilidade continua a mesma. • O detentor de registro de produto para saúde deve designar por documento escrito pelo menos um profissional com formação em nível superior, com registro em conselho de classe, como responsável pela área de tecnovigilância da empresa. 104 Este profissional será responsável por receber e analisar queixas técnicas de produtos para a saúde na fase de pós-comercialização. • O detentor do registro de produto para saúde deve estruturar e implantar um sistema de tecnovigilância em sua empresa, de modo a: I - Prever e prover os recursos necessários ao cumprimento das disposições desta Resolução. II - Padronizar e garantir o cumprimento dos protocolos e procedimentos realizáveis na área de tecnovigilância, em consonância com o sistema da qualidade da empresa. III - Garantir um efetivo gerenciamento dos riscos associados aos seus produtos. IV - Assegurar que todas as atribuições e responsabilidades profissionais estejam formalmente descritas, divulgadas e compreendidas pelos envolvidos nas atividades de tecnovigilância: estas atribuições e responsabilidades devem estar descritas no Manual de Boas Práticas da empresa e no Manual de treinamento. 31 Como estudamos na parte de treinamento, para que se comprove que o funcionário entendeu o treinamento é necessário que ele assine declaração que realizou o treinamento e entendeu. Sempre devemos mostrar nos treinamentos a importância do trabalho de cada um para que toda a cadeia de fabricação/ distribuição se beneficie. V - Elaborar, implantar, acompanhar e avaliar permanentemente a educação para os profissionais envolvidos nas atividades descritas nesta Resolução: o manual de treinamento pode ter um apêndice com o planejamento anual dos treinamentos. A cada mudança de procedimento é necessário reformular os treinamentos. VI - Disponibilizar os protocolos, procedimentos, relatórios e outros documentos relacionados à tecnovigilância, sempre que solicitados pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS). VII - Receber e documentar informações referentes a queixas técnicas, eventos adversos, situações de séria ameaça à saúde pública, falsificações, alertas e ações de campo 105 relacionadas a produtos registrados em seu nome. VIII - Avaliar informações referentes às queixas técnicas, eventos adversos, situações de séria ameaça à saúde pública, falsificações, alertas e ações de campo relacionadas a produtos registrados em seu nome, de modo a investigar estas ocorrências de acordo com a gravidade e o risco de cada situação. IX - Notificar ao SNVS as queixas técnicas, eventos adversos, situações de séria ameaça à saúde pública e falsificações relacionadas a produtos para a saúde, que sejam do seu conhecimento e que se enquadrem nos critérios estabelecidos no Art. 8° desta Resolução. X - Manter um arquivo atualizado e devidamente documentado das notificações referentes a queixas técnicas, eventos adversos, situações de séria ameaça à saúde pública, falsificações, alertas e ações de campo relacionadas a produtos registrados em seu nome, de modo agarantir a rastreabilidade das informações relativas às ações de tecnovigilância efetuadas pela empresa, bem como a rápida recuperação de dados. Quando utilizado sistema informatizado, o mesmo deve ter backup diário. 32 XI - Apresentar a conclusão da investigação ao notificador da ocorrência de queixa técnica, evento adverso, séria ameaça à saúde pública ou falsificação de produtos para a saúde, por escrito e quando solicitado pelo notificador ou autoridade sanitária, descrevendo as respectivas evidências. XII - Cumprir as demais legislações pertinentes à vigilância sanitária de produtos para a saúde. • Todos os registros do arquivo previstos deverão ser guardados por um período de tempo equivalente à vida útil esperada para o produto, mas em nenhum caso por menos de dois anos da data de recebimento da notificação pelo detentor de registro. • Para fins de tecnovigilância, as seguintes ocorrências relacionadas a produtos para saúde e que envolvam pacientes, usuários ou outras pessoas devem ser prioritariamente 106 avaliadas pelo detentor de registro: I - Séria ameaça à saúde pública. II - Óbito. III - Evento adverso grave que não evoluiu para óbito. IV - Queixa técnica com potencial de causar óbito ou evento adverso grave. V - Evento adverso não grave. VI - Queixa técnica com potencial de causar evento adverso não grave. e VII - falsificação. O detentor de registro de produto para saúde deve notificar ao SNVS o mais rapidamente possível, atendendo aos seguintes prazos: I - No prazo máximo de 72 (setenta e duas horas) corridas após conhecimento, as seguintes ocorrências verificadas em território nacional e associadas a produto para saúde registrado em seu nome: a) Óbito. b) Séria ameaça à saúde pública. c) Falsificação. 33 II - No prazo máximo de 10 (dez) dias corridos após conhecimento, as seguintes ocorrências verificadas em território nacional e associadas a produto para saúde registrado em seu nome: a) Evento adverso grave, sem óbito associado. b) Evento adverso não grave, cuja recorrência tem potencial de causar evento adverso grave em paciente, usuário ou outra pessoa. 107 III - No prazo máximo de 30 (trinta) dias corridos após conhecimento, queixa técnica verificada em território nacional e associada a produto para saúde registrado em seu nome, que possa levar a evento adverso grave em paciente, usuário ou outra pessoa, desde que pelo menos uma das condições abaixo seja verificada: a) A possibilidade de recorrência da queixa técnica não é remota. b) Uma ocorrência do mesmo tipo já causou ou contribuiu para óbito ou sério danos à saúde nos últimos dois anos. c) O detentor de registro do produto precisa ou precisaria executar ação para prevenir um perigo à saúde. d) Há possibilidade de erro de uso induzido por projeto, rotulagem ou instruções precárias. IV - No prazo máximo de 10 (dez) dias corridos após conhecimento, as seguintes ocorrências verificadas em outros países e associadas a produto para saúde registrado em seu nome no Brasil: a) Óbito. b) Séria ameaça à saúde pública. c) Falsificação. • O detentor de registro deve notificar sempre que houver confirmação ou forte suspeita de que seu produto para saúde seja a causa, ou uma das causas, da ocorrência. • A notificação de ocorrências internacionais a que se refere o inciso IV deste artigo se aplica somente aos casos nos quais o detentor do registro, ou um 34 distribuidor autorizado pelo mesmo, tenha importado para o Brasil lote ou número de série afetado pelo mesmo problema que originou a ocorrência. • O detentor do registro de produto para a saúde deve manter atualizadas as informações referentes às notificações por ele encaminhadas ao SNVS, de acordo com os desdobramentos de cada caso. • Os eventos adversos e queixas técnicas que se enquadram no Art. 8° da Resolução RDC 67 ficam dispensados de notificação quando pelo menos uma das seguintes condições for verificada: I - A queixa técnica é normalmente detectável pelo usuário antes da utilização do produto, independentemente da existência de precauções descritas nas instruções de uso fornecidas com o produto. II - O detentor do registro tem informação de que o evento adverso foi causado pelas condições do paciente, sejam estas preexistentes ou adquiridas durante o uso do produto para saúde sob investigação. III - A única causa da ocorrência do evento adverso ou da queixa técnica foi o uso do produto após o vencimento da validade ou da vida útil estabelecida pelo fabricante. IV - O produto apresenta um dispositivo de proteção contra uma falha, a qual representa um risco ao paciente, usuário ou outra pessoa, e a proteção funcionou corretamente, impedindo a ocorrência de um evento adverso grave. V - Existem ocorrências previstas e esperadas pelo fabricante ou detentor do registro, as quais são claramente identificadas na rotulagem ou instruções de uso do produto e têm uma previsibilidade numérica ou funcional quando o dispositivo é utilizado de acordo com o indicado. VI - o produto é utilizado em desacordo com a finalidade de uso declarada pelo fabricante, instruções e advertências apresentadas na rotulagem e instruções de uso do produto e não ocasionou evento adverso grave. A condição não se aplica em caso ocorrência de evento adverso em decorrência da não-conformidade do produto. 35 Para justificar o enquadramento no inciso II da RDC 67, o detentor de registro deve ter informação disponível e suficiente para concluir que o produto não causou, ou não contribuiu para causar, o evento adverso. O detentor de registro deve notificar o SNVS acerca das queixas técnicas, eventos 1adversos ou outras ocorrências que, apesar de se enquadrarem em pelo menos um dos critérios estabelecidos, estejam relacionadas a uma situação de séria ameaça à saúde pública. Para notificar as ocorrências conforme previsto no Art. 8° da Resolução RDC 67, o detentor de registro deve utilizar o sistema de informação eletrônico do SNVS definido pela ANVISA. Disposições Finais e Transitórias da RDC 67: Eventos adversos ou queixas técnicas em decorrência da utilização dos produtos para a saúde citados na notificação ao SNVS que possam configurar infração à legislação sanitária federal serão apurados mediante devido processo administrativo. A notificação de eventos adversos ou queixas técnicas ao SNVS não implica a imediata responsabilidade do detentor de registro por eventos danosos causados a outrem em decorrência da utilização do(s) produto(s) para saúde citado(s) na notificação. Sem prejuízo de outras cominações legais, inclusive penais, de que sejam passíveis os responsáveis técnicos e legais, a empresa responderá administrativa e civilmente por infração sanitária resultante da inobservância desta Resolução e demais normas complementares, nos termos da Lei n° 6.437/77. Caberá à ANVISA e aos demais membros do SNVS, no âmbito de suas competências e mediante pactuação de responsabilidades, a adoção de medidas ou procedimentos para os casos não previstos nesta Resolução. LEMBRETES IMPORTANTES SOBRE AUDITORIA Quando se tem uma reclamação de produtos, o formulário de investigação deve incluir: 36 Ação corretiva tomada. Datas da investigação. Detalhes da reclamação. Resposta ao reclamante. 110 Observações sobre reclamações de produtos: Quando não for dada uma resposta ao reclamante, o motivo deverá ser registrado. Quando a unidade formalmente designada para atender reclamações estiver localizada em endereço que não o da unidade fabril e quando a reclamação envolve a fábrica, uma cópia da reclamação e do registro de investigação da queixa deverá ser transmitida e arquivada na fábrica, em arquivoespecífico para reclamações sobre produtos. Se a unidade formalmente designada para atender às reclamações estiver localizada fora do País, uma cópia dos registros exigidos deverá ser mantida no País. Se o fabricante dispõe de um local no País onde estes registros são guardados regularmente, as cópias exigidas neste parágrafo poderão ser mantidas nesse local. Do contrário, as cópias exigidas por este parágrafo deverão ser providenciadas para o agente ou distribuidor e arquivadas por este. Cada fabricante deverá estabelecer e manter procedimentos para processar reclamações a fim de assegurar que todas as reclamações sejam processadas de maneira uniforme e em tempo hábil. Tais procedimentos deverão incluir prescrições para decidir se a reclamação representa um evento a ser informado à autoridade de saúde competente. Assistência Técnica: Cada fabricante deverá estabelecer e manter procedimentos para assegurar que os produtos acabados submetidos à assistência técnica do fabricante ou seu representante, satisfaçam às especificações. 37 Os procedimentos para a assistência técnica deverão incluir prescrições para determinar se as solicitações de assistência técnica representam um evento que precisa ser informado à autoridade de saúde competente: 111 • Registros de assistência técnica: cada fabricante deverá estabelecer e manter procedimentos para assegurar que os registros de assistência técnica sejam mantidos e que identifiquem o produto objeto deste serviço, incluindo números de controles utilizados, serviço executado e pessoas encarregadas deste trabalho. • Avaliação dos registros de assistência técnica: cada fabricante deverá analisar os registros de assistência técnica; com exceção dos casos em que o relatório do registro de assistência técnica envolver óbito, lesão grave ou risco de segurança. Técnicas de Estatística: • Quando aplicável, cada fabricante deverá estabelecer e manter procedimentos para identificar técnicas estatísticas válidas necessárias para verificar a aceitabilidade da capacidade de processo e características do produto. • Planos de amostragem deverão ser formalizados por escrito e baseados em lógica estatística válida. Cada fabricante deverá estabelecer e manter procedimentos para assegurar que os métodos de amostragem sejam adequados ao uso pretendido e que sejam revisados regularmente, especialmente para eventos tais como, produtos não conformes, relatórios de auditoria de qualidade adversos ou reclamações. Verificação do Cumprimento das Boas Práticas de Fabricação de Produtos Médicos: Cabe salientar alguns itens que devem ser observados durante a vistoria: • Ata de Inspeção: A Ata de Inspeção deverá conter: 112 38 1. A razão social da empresa; 2. O nome do(s) inspetor(es); 3. O motivo da inspeção e/ou número de ordem da inspeção; 4. O nome, cargo e formação profissional das pessoas entrevistadas; 5. As orientações ou recomendações do(s) inspetor(es) à empresa; 6. As observações efetuadas durante a inspeção e descrição dos procedimentos operativos; 7. O prazo recomendado pelo inspetor à autoridade de saúde competente para implementar medidas corretivas, caso necessárias; 8. Os comentários do responsável pela empresa sobre as observações do(s) inspetor(es); 9. O fechamento da Ata original e as cópias correspondentes, deixando uma cópia em poder da empresa. Critérios para Classificação: O critério estabelecido para a classificação está baseado no risco potencial inerente a cada item em relação à quantidade e segurança do produto e a segurança do trabalhador em sua interação com os produtos e processos. Desta forma temos: IMPRESCINDÍVEL: considera-se aquele que atendeu as recomendações das Boas Práticas de Fabricação e Controle, que pode influir em grau crítico na qualidade ou segurança dos produtos e na segurança dos trabalhadores em sua interação com os produtos e processos. Define-se por sim ou não. NECESSÁRIO: considera-se aquele que atende às Recomendações de Boas Práticas de Fabricação e Controle, que pode influir em grau menos crítico na qualidade ou segurança dos produtos e na segurança dos trabalhadores em sua interação com os produtos e processos. Define-se por sim ou não. O item necessário, não cumprido na primeira inspeção, será automaticamente tratado como imprescindível nas inspeções seguintes. 39 RECOMENDÁVEL: considera-se aquele que atende às Recomendações de Boas Práticas de Fabricação e Controle, que pode influir em grau menos crítico na qualidade ou segurança dos produtos e na segurança dos trabalhadores em sua interação com os produtos e processos. Define-se por SIM ou NÃO. O item recomendável não cumprido na primeira inspeção será automaticamente tratado como necessário nas inspeções seguintes. Não obstante, nunca será tratado como imprescindível. INFORMATIVO: considera-se aquele que apresenta uma informação descritiva, que não afeta a qualidade e a segurança dos trabalhadores em sua interação com os produtos e processos. Poderá ser respondido opcionalmente por sim ou não, ou sob a forma de conceito (Conforme Resolução 329). Atribuições do Farmacêutico: A resolução 433 determina entre as atribuições do farmacêutico em empresa de transporte de medicamentos, produtos farmacêuticos, farmoquímicos e de produtos para a saúde: • Zelar pelo cumprimento da legislação sanitária e demais legislações correlatas, orientando quanto às adequações necessárias para o cumprimento das normas. 114 • Supervisionar e/ou definir a adequação da área física, instalações e procedimentos da empresa. • Assessorar a empresa no processo de regularização em órgãos profissionais e sanitários competentes. • Organizar e implantar o Manual de Boas Práticas de Transporte de Medicamentos, Produtos Farmacêuticos, Farmoquímicos e Produtos para a Saúde, de acordo com a legislação vigente. • Treinar os recursos humanos envolvidos, com fundamento em procedimentos estabelecidos no Manual de Boas Práticas de Transporte, mantendo o registro dos treinamentos efetuados. 40 • Identificar e não autorizar o transporte de cargas incompatíveis no mesmo veículo, baseadas na orientação do fabricante, na legislação vigente e/ou na literatura científica dos produtos. • Elaborar procedimentos e rotinas para: a) Limpeza dos veículos e terminais dos depósitos com o propósito de garantir a higiene destes locais. b) Registro e controle da temperatura e umidade das instalações e veículos. c) A atividade de carga e descarga dos produtos farmacêuticos e farmoquímicos, com procedimentos específicos para produtos termolábeis e/ou que exijam condições especiais de movimentação, transporte e armazenamento. d) Registro de ocorrências e procedimentos para avarias, extravios e devoluções. e) Desinsetização e desratização das instalações da empresa e dos veículos, realizadas por empresa autorizada pelo órgão sanitário competente. f) Notificação ao detentor do registro, e/ou embarcador e/ou destinatário da carga, e 115 as autoridades sanitárias e polícias, quando for o caso, de quaisquer suspeitas de alteração, adulteração, fraude, falsificação ou roubo dos produtos que transporta, informando o número da nota fiscal, número dos lotes, quantidades dos produtos, e demais informações exigidas pela legislação vigente. • Solicitar à empresa providências para obtenção da Autorização Especial de Funcionamento, de acordo com a legislação vigente, no caso de substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial. • Exigir local específico com chave ou outro dispositivo de segurança para segregar produtos em caso de avaria e outras pendências, de acordo com as orientações do fabricante e órgãos competentes no caso de substâncias emedicamentos sujeitos a controle especial. 41 • Quando do uso de motocicletas: observar o cumprimento da legislação sanitária e profissional em relação às atividades desenvolvidas pelo estabelecimento. Definir no manual de Boas Práticas de Transporte de Medicamentos, procedimentos específicos para esse tipo de transporte. 0Treinar as pessoas envolvidas, em especial os condutores de motocicletas, nas ações de transporte de produtos com documentação. Em caso de sinistro, o farmacêutico deve avaliar a integridade e qualidade dos produtos devolvidos e decidir sobre as providências a serem tomadas. Zelar para que a empresa cumpra as normas editadas pelo órgão sanitário competente, quando do transporte de substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial. MODELO DE ATA DE INSPEÇÃO No site da Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul, encontra-se o modelo de ata de inspeção normalmente utilizada para certificação de Boas Práticas de Distribuição de 1Produtos Médicos. Este roteiro pode ser utilizado também para auto inspeções. Também apresenta local para listar os produtos comercializados pela empresa: ROTEIRO de Inspeção para Certificação de Boas Práticas de Distribuição de Produtos Médicos RDC nº 59/2000 Data do Relatório: 1. INFORMAÇÕES GERAIS 1.1 – Identificação do Estabelecimento 42 Razão Social CNPJ Endereço Rua/ avenida/ nº/ compl. Bairro Município/cidade cep UF ddd Telefone ddd fax Representante da Gerência Classe de risco dos produtos (RDC-185/01) 117 I ( ) II ( ) III ( ) IV ( ) 43 Produtos da Empresa: Produto Registro Validade 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 44 19. 20. 21. 119 22. 23. 24. 1.2 – Terceirização: 1.3 – Análises das auditorias das empresas terceirizadas, especificadas em 1.2 1.4 – Fornecedores: Nome da Empresa Cidade UF Tipo de Material OBS.: 1.5 – Importação: 45 1.6 – Distribuidores: 0 Nome do distribuidor Cidade UF AF - ANVISA Observação: 1.7 – Caracterização da Inspeção Tipo de Inspeção: ( ) Inicial ( ) Alteração ( ) Reinspeção ( ) 1.8 – Situação Área física (total e construída) Quantidade de funcionários Qualificação de pessoal 1.9 – Pessoas Responsáveis pelas informações da empresa. 46 1.10 – Período da Inspeção 2. Conformidade dos requisitos Inspecionados 121 B.1. 1 B.1. 2 B.1. 3 B.1. 4 B.1. 5 B.1. 6 B.1. 7 B.1. 8 B.1. 9 B.2. 1 B.2. 2 B.2. 3 B.2. 4 B.2. 5 B.2. 6 B.3. 1 B.3. 2 B.3. 3 B.3. 4 C.1 C.2 C.3 C.4 C.5 C.6 C.7 D.1 D.2 D.3 D.4 D.5 D.6 D.7 E.1 E.2 E.3 E.4 E.5 F.1 F.2 F.3 F.4 G.1. 1 G.1. 2 G.1. 3 G.1. 4 G.1. 5 G.1. 6 G.1. 7 G.1. 8 G.1. 9 G.1. 10 G.1. 11 G.1. 12 G.1. 13 G.1. 14 G.1. 15 G.1. 16 G.1. 17 G.2. 1 G.2. 2 G.2. 3 H.1. 1 H.1. 2 H.1. 3 H.1. 4 H.1. 5 H.1. 6 H.1. 7 H.1. 8 H.1. 9 H.1. 10 H.1. 11 H.2. 1 H.2. 2 H.2. 3 H.2. 4 H.2. 5 H.3. 1 H.3. 2 H.3. 3 I.1 I.2 I.3 J.1 J.2 J.3 K.1. 1 K.1. 2 K.1. 3 K.1. 4 K.1. 5 K.1. 6 K.1. 7 K.2. 1 K.2. 2 K.2. 3 L.1 L.2 L.3 L.4 M.1. 1 M.1. 2 M.2. 1 M.2. 2 M.3. 1 M.3. 2 M.3. 3 M.3. 4 M.3. 5 N.1 N.2 N.3 O.1 O.2 O.3 47 CONFORME (C) NÃO CONFORME (NC) 122 NÃO SE APLICA (NA) B. Responsabilidade Gerencial Informações gerais e identificação de evidências Não conformidades encontradas Não conformidades encontradas 123 C. Controle de Projetos 48 Informações gerais e identificação de evidências Não conformidades encontradas D. Controles de Documentos e Registros Informações gerais e identificação de evidências 124 49 Não conformidades encontradas E. Controle de Compras Informações gerais e identificação de evidências Informações gerais e identificação de evidências Não conformidades encontradas 125 50 F. Identificação e Rastreabilidade Informações gerais e identificação de evidências Não conformidades encontradas G. Controles do Processo de Produção Informações gerais e identificação de evidências 126 Não conformidades encontradas H. Inspeção e Testes 51 Informações gerais e identificação de evidências Não conformidades encontradas I. Componentes e Produtos não-conformes Informações gerais e identificação de evidências 127 Não conformidades encontradas J. Ação Corretiva 52 Não conformidades encontradas K. Manuseio, Armazenagem, Distribuição e Instalação Informações gerais e identificação de evidências 128 Não conformidades encontradas L. Controle de Embalagem e Rotulagem Informações gerais e identificação de evidências Informações gerais e identificação de evidências 53 Não conformidades encontradas M. Registros do Sistema de Qualidade Informações gerais e identificação de evidências Não conformidades encontradas N. Assistência Técnica Informações gerais e identificação de evidências O. Técnicas de Estatística Informações gerais e identificação de evidências 54 Não conformidades encontradas 3. Conclusão 3.1 Considerações Finais da equipe de inspeção. 3.2 Equipe 130 NOME DO INSPETOR ÓRGÃO SANITÁRIO ASSINATURA 55 REFERÊNCIAS BRASIL. Conselho Federal de Farmácia. Resolução nº 433, de 26 de abril de 2005. Regula a atuação do farmacêutico em empresa de transporte terrestre, aéreo, ferroviário ou fluvial, de produtos farmacêuticos, farmoquímicos e produtos para saúde. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 09 maio 2005. Seção 1. Disponível em: < http://www.crfms.org.br/_arquivos/legislacao/res433-transportadoras.pdf>. Acesso em: 23 ago. 131 2011. ______. Resolução nº 290, de 26 de abril de 1996. Aprova o Código de Ética Farmacêutica. Disponível em: <http://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/290.pdf > Acesso em : 23 ago. 2011. ______. Resolução n.º 539, de 22 de outubro de 2010. Dispõe sobre o exercício profissional e as atribuições privativas e afins do farmacêutico nos Órgãos de Vigilância Sanitária, e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 09 nov. 2010. Seção 1, p. 85. Disponível em: <http://www.crfsp.org.br/cf/Arquivos/Res_%20539-010.pdf> Acesso em: 23 ago. 2011. BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. Resolução 196 de 14 de janeiro de 1987. Aprova diretrizes e normas regulamentadorasde pesquisas envolvendo seres humanos.Disponível em: < http://www.ufrgs.br/bioetica/res19696.htm.>. Acesso em: 22 ago. 2011. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. 22. ed. São Paulo: Saraiva, 1999. BRASIL. Lei nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973. Dispõe sobre o controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, e dá outras providências. Disponível em: < http://elegis.anvisa.gov.br/leisref/public/showAct.php?id=16614word=1976> Acesso em: 12 ago. 2011. ______. Lei nº 8080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 56 DF, 20 set. 1990. Disponível em: <portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/lei8080.pdf>. Acesso em: 22 out. 2011. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual de Tecnovigilância: abordagens de vigilância sanitária de produtos para a saúde comercializados no Brasil/Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília: Ministério da Saúde, 2010. Disponível em: <http://www2.hu.usp.br/wp- content/uploads/2011/02/Livro-7-Manual-detecnovigilancia.pdf>. Acesso em: 11 ago. 2011. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de vigilância Sanitária. Portaria nº 802, de 08 de outubro de 1998 (Versão Republicada - 31.12.1998). BRASIL. Portaria SVS/MS nº 344 de 12 de maio de 1998. Aprova o regulamento técnico sobre substâncias e medicamento sujeito a controle especial. Disponível em: <www.anvisa.gov.br> Acesso em: 11 ago. 2011. BRASIL. Portaria nº 1.052/MS/ANVS, de 29 de dezembro de 1998. Dispõe sobre a concessão de autorização de funcionamento para empresas que exerçam a atividade de transporte de produtos farmacêuticos e farmoquímicos, sujeitos à vigilância sanitária. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 31 dez. 1998. Seção 1. Disponível em: < http://www.anvisa.gov.br/legis/portarias/1052_98.htm>. Acesso em: 22 ago. 2011. BRASIL. Resolução RDC Nº 44, de 17 de agosto de 2009. Dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias e dá outras providências. Disponível em: < http://www.anvisa.gov.br/legis/portarias/1052_98.htm>. Acesso em: 22 ago. 2011. 57
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