Prévia do material em texto
As contribuições do Tangram para a Geometria Plana Sidenea do Rocio Kachak 1 João Luiz Domingues Ribas 2 Resumo: O presente artigo tem por objetivo a reflexão sobre o ensino da geometria plana, além de apresentar as possíveis contribuições do Tangram como metodologia atraente e significativa na construção dos conhecimentos geométricos. Este artigo foi elaborado a partir dos resultados obtidos no projeto de intervenção realizado no Programa de Desenvolvimento Educacional PDE da Secretaria de Estado da Educação do Paraná – SEED: Tangram – O Encanto pela Geometria Plana, que foi realizado com alunos de 8°ano do Colégio Nossa Senhora das Graças, em Ponta Grossa - PR, com o intuito de desenvolver uma metodologia que proporcione aos alunos ampliarem o raciocínio lógico, a criatividade e a construção de conceitos geométricos de forma autônoma, através da manipulação e construção do Tangram, para que, o processo de ensino e aprendizagem da geometria plana seja dinâmico e atraente. As atividades desenvolvidas com o auxílio do Tangram consistem em estratégias para ampliar a concentração, e compreender diversos conteúdos geométricos, como: ângulos, polígonos, área e áreas equivalentes. Com a busca desafiadora em: construir figuras geométricas, observação e compreensão dos elementos geométricos, cálculo e comparação de áreas, verifica - se a superação das dificuldades em geometria plana e uma aprendizagem significativa. Palavras-chaves: Tangram; criatividade; ângulos; polígonos; área. 1 Professora da Rede Pública do Estado do Paraná, participante do Programa de Desenvolvimento da Educação (PDE). E-mail: sidenea @seed.pr.gov.br 2 Professor Orientador: Departamento de matemática, Universidade Estadual de Ponta Grossa-UEPG. E-mail: jldribas@gmail.com mailto:sidenea%20@seed.pr.gov.br mailto:jldribas@gmail.com 1. Introdução: Este artigo tem por finalidade relatar resultados obtidos na implementação do projeto: Tangram - o encanto pela geometria plana, realizado com alunos do 8º ano do Ensino Fundamental do Colégio Nossa Senhora das Graças, situado na Rua Renê Gomes Nápoli, S/N, no bairro Boa Vista no município de Ponta Grossa (PR), pertencente ao Núcleo Regional de Ensino de Ponta Grossa e foi implementada durante o primeiro semestre de 2017. Percebendo as dificuldades encontradas pelos alunos em geometria, conteúdos estes que na maioria das vezes são trabalhados de maneira mecânica com a utilização de fórmulas e exercícios repetitivos, causando desinteresse e dificultando o processo de ensino e aprendizagem, foi desenvolvida uma metodologia dinâmica e interessante utilizando o quebra-cabeça geométrico TANGRAM. O propósito do projeto realizado consistiu em construir conteúdos de geometria plana de forma significativa e atraente, visando verificar as contribuições do uso e da construção do Tangram no processo ensino e aprendizagem da geometria plana. Os conteúdos específicos a serem trabalhados são: ângulos, polígonos, área e áreas equivalentes. A implementação foi realizada em 32 horas/aulas e iniciou com a aplicação de um questionário para investigar os conceitos geométricos que os alunos já compreendiam. Em seguida, foram desenvolvidas atividades para que os alunos de forma atraente compreendessem a geometria plana, presente no Tangram: - nas lendas da origem; - nas peças; - nas figuras e polígonos formados; - na construção deste. Com os materiais confeccionados nas atividades foram elaborados painéis, valorizando a criatividade dos alunos e de forma interdisciplinar construíram conceitos geométricos relacionados à arte. 1.1: Jogos no processo ensino e aprendizagem: Os conteúdos matemáticos na maioria das vezes são trabalhados de maneira mecânica, levando o aluno a se perguntar: para que servem e quando utilizarão os conteúdos matemáticos estudados. Para mudar essa situação são necessárias metodologias diversificadas, relacionando teoria e prática possibilitando o aluno a se sentir desafiado e capaz de construir significativamente novos conceitos. Nesse sentido os jogos e materiais didáticos pedagógicos são ferramentas importantes, pois contribuem no desenvolvimento do pensamento, reflexão e conclusão. De acordo as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná – DCEs, Paraná (2008): [...] é preciso superar práticas que privilegiam atividades mecânicas, ainda encontradas em muitos livros didáticos. A padronização das produções artísticas infantis, cujos emblemas principais na escola são os desenhos de reprografia ou mimeógrafo, limita a criança na exploração do espaço, das cores e das formas. Além disso, desconsidera a importância da reflexão, da descoberta e da criação, características tão peculiares da infância (PARANÀ, 2008, p. 35). Um dos fatores que influência nas dificuldades de aprendizagem é o mito de que a matemática é uma disciplina abstrata e de difícil entendimento, ao utilizar jogos na construção de conceitos matemáticos os alunos começam a mudar essa visão em relação à matemática se sentindo capazes de compreender os conteúdos estudados. Alunos com dificuldades de aprendizagem vão gradativamente modificando a imagem negativa (seja porque é assustadora, aborrecida ou frustrante) do ato de conhecer, tendo uma experiência em que aprender é uma atividade interessante e desafiadora. Por meio de atividades com jogos, os alunos vão adquirindo autoconfiança são incentivados a questionar e corrigir suas ações, analisar e comparar pontos de vista, organizar e cuidar dos materiais utilizados. Outro motivo que justifica valorizar a participação do sujeito na construção do seu próprio saber é a possibilidade de desenvolver seu raciocínio. Os jogos são instrumentos para exercitar e estimular um agir pensar com lógica e critério, condições para jogar bem e ter um bom desempenho escolar. (KODAMA, 2004, acesso 19 abr. 2016, p. 03) Segundo Antunes (1999) os jogos possuem a intenção de provocar uma aprendizagem significativa, estimular a construção de um novo conhecimento e despertar o desenvolvimento de uma habilidade operatória. O jogo, em seu sentido integral, é o mais eficiente meio estimulador das inteligências. O espaço do jogo permite que a criança (e até mesmo o adulto) realize tudo quanto deseja. Quando entretido em um jogo, o indivíduo é quem quer ser, ordena o quer ordenar, decide sem restrições. (ANTUNES, 1999, p. 17) Segundo Freire (1996) ensinar não é transferir conhecimento, o professor deve criar possibilidades para a própria produção, estando aberto à curiosidade e às perguntas dos alunos. Os autores acima citados ressaltam a importância da construção do conhecimento. Ao utilizar os jogos é necessário que o uso dessa ferramenta propicie: desafio, autonomia, reflexões e descoberta, para que o aluno relacionando ao que já sabe possa ampliar seu conhecimento em relação ao conteúdo em estudo. 1.2: Contribuições dos jogos: Os jogos quando utilizados com objetivos previamente definidos, contribuem de diferentes formas: motivação, concentração, autonomia, desafios, verificação que o erro faz parte da aprendizagem, desenvolvimento do raciocínio lógico e da criatividade, a busca por soluções, facilitação da construção dos conceitos e a 87relação dos conceitos ao cotidiano do aluno. Quanto ao desenvolvimento do raciocínio na utilização de jogos no processo ensino e aprendizagem, Borin (1995), ressalta: Os jogos em grupo pelo seu aspecto lúdico que pode motivar e despertar o interesse do aluno, tornando a aprendizagem mais atraente. A partir de erros e acertos e da necessidade da análise sobre, a eficiência de cada estratégia construída para alcançar a vitória no jogo, estimula-se o desenvolvimento do raciocínio reflexivo daqueles que jogam. (BORIN, 1995,p. 3) Segundo Almeida (2012), alguns aspectos tornam o jogo um recurso ativo e efetivo no ambiente educacional, despertando: a) O interesse do aluno ao jogar, revelado pelo envolvimento e participação desse decorrer do jogo; b) A construção do universo imaginativo, feita pelo estudante, o que contribui não só para a vivência do conteúdo estudado, como também, para o desenvolvimento da criatividade do aluno; c) A interação com o jogo é observada em cada partida, constatada nas relações ocorridas entre os alunos (no caso jogadores) e entre alunos e professor (que faz a orientação dos procedimentos do jogo), facilitando uma ambientação de melhor qualidade de ensino e aprendizagem em sala de aula (ALMEIDA, 2012, acesso 09 abr. 2016, p. 01). Segundo Antunes (1999) são quatro elementos que justificam a aplicação de jogos, sendo eles: capacidade de se construir em um fator de autoestima do aluno, condições psicológicas favoráveis, condições ambientais e processos técnicos. 1.3. O papel do professor na utilização dos jogos: O professor desempenha uma função de suma importância na utilização dos jogos como instrumento capaz de propiciar a aprendizagem. Além de escolher o instrumento, selecionar as atividades desenvolvidas com o jogo, ele será o medidor, levando o aluno elaborar suas conclusões. Segundo Antunes (1999), o professor é aquele que acredita nas transformações: Elemento indispensável e imprescindível na aplicação dos jogos é o professor que assume sua crença no poder de transformação das inteligências, que desenvolve os jogos com seriedade, que estuda sempre e se aplica cada vez mais, desenvolvendo uma linha de cientificidade em seu desempenho, mas que essa linha não limita sensibilidade, alegria e entusiasmo. Um promotor de brincadeiras, que sabe brincar. (ANTUNES, 1999, p. 12). 1.4. Tangram: O Tangram é um quebra-cabeça geométrico formado por 7 peças: Dois triângulos retângulos isósceles grandes; Dois triângulos retângulos isósceles pequenos; Um triângulo retângulo isósceles médio; Um quadrado; Um paralelogramo. Segundo Sobrinho (2010) apud Proença (2012, acesso em 26 abr. 2016, p. 10) o Tangram é um jogo criado na China e levado para o Ocidente no século XIX, a partir desse fato passando a ser conhecido em quase todas as regiões do mundo. Sua idade e seu inventor são desconhecidos, havendo apenas inúmeras versões sobre sua possível origem. De acordo com Mendes (2009), o surgimento do TANGRAM como instrumento facilitador da construção de conceitos geométricos está relacionado a uma lenda chinesa que retrata a queda de um meteorito nos arredores de um mosteiro. Os monges ao encontrarem os sete pedaços tentaram montá-los, percebendo que essas peças poderiam ser permutadas entre si possibilitando formar novos contornos e novos formatos geométricos. Referente ao nome que recebeu esse quebra cabeça, Mendes (2009) relata: ...deram-lhe o nome de TCH‟I TC H‟ÂO PAN, que significava algo como: „sete peças teimosas‟, „sete pedras mágicas‟, ou „sete tábuas de argúcia‟(habilidade, destreza). Posteriormente foi denominado TANGRAM, evidenciando que a curiosidade, criatividade e espírito explorador humano, fez gerar novas formas geométricas a partir daquela forma básica (o quadrado) (MENDES, 2009, p. 26-27). Utilizando o Tangram é possível construir inúmeras figuras entre elas: animais, pessoas, letras, objetos, figuras geométricas, colocando as peças lado a lado sem sobreposição. Ao manipular o Tangram nessas construções se espera que os alunos desenvolvam concentração e raciocínio, além de compreenderem as características das figuras planas e possibilitar ação e reflexão. Para Vieira et al (2010) apud Proença (2012, acesso 26 abr. 2016, p. 12), o Tangram é um jogo cujas características geométricas oportunizam condições de trabalhar, com bastante eficácia, diversos conteúdos matemáticos. Ao utilizar o Tangram o aluno poderá explorar o espaço geométrico, ampliar o conhecimento das formas geométricas e seus elementos, relacionar essas formas, classificar os polígonos, trabalhar o conceito de frações, discutir teoremas, e desenvolver habilidades de observação, comparação, classificação, generalização entre outras. Além das atividades de manipulação é possível ampliar a compreensão dos conceitos geométricos ao construir as peças do Tangram. MENDES (2009) afirma: ...discutir com seus alunos os aspectos conceituais evidenciados durante a construção das peças, de modo suscitar a sua compreensão a cerca dos entes geométricos presentes nas atividades de manipulação do material. É a partir dessas discussões que os conceitos geométricos se formarão na estrutura cognitiva dos alunos, favorecendo a sua abstração geométrica (MENDES, 2009 p. 29). 1.5. Aprendizagem significativa: A construção do conhecimento é o que se almeja na aprendizagem significativa. Essa construção deve partir do que o aluno já compreende, possibilitando a descoberta e significação de novos conceitos. Segundo Moreira (1985) a abordagem ausubeliana pode ser caracterizada por uma ideia central: o que influencia a aprendizagem é o que o aluno já sabe, o professor deve descobrir isso e ensinar de acordo com esse fator. Ausebel apud Moreira (1985) define aprendizagem significativa como um processo em que a construção de um conceito deve ser relacionada a outro já compreendido pelo aluno: Para Ausubel, aprendizagem significativa é um processo através do qual uma nova informação relaciona-se com um aspecto relevante da estrutura de conhecimento do indivíduo. Ou seja, este processo envolve a interação da nova informação com uma estrutura de conhecimento específica, a qual Ausubel define como conceito subsunçor ou simplesmente subsunçor, existente na estrutura cognitiva do indivíduo. A aprendizagem significativa ocorre quando a nova informação ancora-se em conceitos ou proposições relevantes preexistentes na estrutura cognitiva do aprendiz. (MOREIRA, 1985, p. 62). 1.6. O ensino da Geometria: A geometria está presente em nosso dia a dia, somos cercados de conceitos geométricos que podem ser observados na natureza, nos objetos, construções, etc., portanto se faz necessário compreender esses conceitos. Para Oliveira (2009), a geometria sempre fez parte do cotidiano dos povos: A importância de se estudar geometria explica-se pelo fato de que ao longo da história da humanidade essa se fez presente no cotidiano dos povos, estando também presente no meio em que estamos inseridos, tornando assim importante a exploração dessa área da matemática de maneira clara, possibilitando a compreensão de seu significado pelo educando. (OLIVEIRA, 2009, acesso 21 abr. 2016, p. 4). A compreensão de conceitos geométricos, além de auxiliar na resolução de situações que envolvem esses conceitos, também contribui em outras áreas do conhecimento. Lorenzato (1995) apud Tarosso (2009) justifica o ensino da geometria afirmando que: [...] sem estudar a Geometria as pessoas não desenvolvem o pensar geométrico ou o raciocínio visual, e sem essa habilidade, elas dificilmente conseguirão resolver as situações de vida que forem geometrizadas; também não poderão se utilizar da geometria como fator altamente facilitador para a compreensão e resolução de questões de outras áreas do conhecimento humano (TAROSSO, 2009, acesso 23 abr. 2016, p. 5). A geometria além de estar presente em nosso meio contribui na aprendizagem facilitando a percepção, o pensar, o agir e o desenvolvimento de habilidades artísticas. Pedrosa e Santos apud Oliveira (2009) ressaltam as contribuições da geometria e a sua presença em todas as etapas do desenvolvimento humano: a geometria é o ramo da matemática que contribui para o desenvolvimento do raciocínio lógico, da percepção das formas e da sensibilidade paraas artes, tendo em vista que a mesma está presente em todos os momentos importantes da vida da humanidade, seja na escola, no lazer, nas brincadeiras ou em casa. É fundamental na aprendizagem, ampliando a capacidade do pensar e do agir. (OLIVEIRA, 2009, acesso 21 abr. 2016, p. 5). 1.7. Matemática e Arte: O estudo da matemática tem por finalidade além de compreender cálculos, o desenvolvimento do raciocínio matemático e a criatividade. No estudo da arte é necessário criatividade, sensibilidade e pode-se notar a presença de conceitos matemáticos nessa área do conhecimento. Nota-se que existem relações entre matemática e arte e que uma área contribui com a outra. Segundo Fainguelernt (2015, acesso 06 maio 2016), a matemática e a arte sempre caminharam juntas, unindo a razão e a sensibilidade. Essas áreas sempre estiveram relacionadas havendo influência mútua uma sobre a outra desde as civilizações mais antigas. São inúmeros os exemplos dessa interação, entre eles a utilização de elementos matemáticos na confecção das obras: os egípcios com as pirâmides e estátuas; os gregos com seus belíssimos mosaicos; os romanos com construções em formato circular. Antoniazzi (2005), também apresenta a matemática e a arte ligadas historicamente: Através da história, percebe-se que Matemática e Arte andaram juntas e, no decorrer dos tempos, essa união se apresentou de tal forma que, muitas vezes, estão implícitos conceitos matemáticos nas experiências artísticas ou vice-versa. Exemplificando, esses conceitos são aplicados na Arquitetura, nas estruturas de aço usadas em edificações, em monumentos como a pirâmide do Museu do Louvre, em out-doors, no enredo de filmes e livros, como o “Código Da Vinci”, e em muitos outros contextos. (ANTONIAZZI, 2005, 21 abr. 2016, p. 23). O estudo da matemática relacionado com a arte contribui para o desenvolvimento do aluno em todos os aspectos desenvolvendo a emoção, a sensibilidade e habilidades para desempenhar situações do seu cotidiano. Fainguelernt (2015) destaca: O exercício da Matemática e da Arte é uma atividade fundamental para o desenvolvimento integral do ser humano e, consequentemente, é essencial para a evolução da própria sociedade. Ele possibilita ao cidadão sua inserção no mundo do trabalho, das relações sociais e da cultura. (FAINGUELERNT, 2015, acesso 06 maio 2016, p. 16) O ensino da matemática pode ser mais atraente ao ser relacionado com a arte desenvolvendo a criatividade do aluno. De acordo com Antoniazzi (2005): Atividades que desenvolvem conteúdos de Matemática numa dinâmica que propicia canalizar o potencial criativo dos alunos para práticas condizentes com seu universo, aliando técnicas e conhecimentos à sua energia criativa, podem transformar as aulas em momentos de prazer e criatividade. (ANTONIAZZI, 2005, acesso 21 abr. 2016 p. 28) 2. Desenvolvimento: No primeiro semestre de 2016 foi elaborado o projeto de intervenção com a metodologia pesquisa ação, o qual foi apresentado e aprovado pelo Conselho Escolar. No segundo semestre deste mesmo ano foi construído a produção didático- pedagógica cuja implementação foi realizada no primeiro semestre de 2017 com alunos de 8° ano. A proposta de intervenção foi apresentada a professores e funcionários do Colégio Nossa Senhora das Graças durante a Semana Pedagógica em fevereiro de 2017, destacando os objetivos e as metodologias a serem desenvolvidas. No mês de março iniciou-se a implementação com a aplicação de um questionário, que se encontra em anexo, o qual foi possível identificar o conhecimento que os alunos já possuíam sobre: ângulos, polígonos, área e o jogo Tangram, além de conhecer a opinião dos mesmos sobre os encaminhamentos metodológicos utilizados nas aulas de matemática nos anos anteriores. Com esse questionário diagnóstico verificou-se que os alunos apresentam defasagem de conteúdos, pois a maioria não soube definir o que é: geometria, ângulo e área. Constatou-se também que gostariam de aulas com metodologias mais atraentes: “... brincando mais ao mesmo tempo aprendendo”, “ ...divertida”, “...jogos”, “... com brincadeiras”. “Eu gostaria que não fosse só explicação que tivesse alguma coisa a mais que desse pra nós se diverti e na mesma hora aprende” Antes de realizar as atividades propostas na produção didático-pedagógica, houve a organização do conteúdo, preparação das atividades/exercícios, realização de cópias e compra de materiais necessários para o desenvolvimento do projeto. A implementação foi dividida em onze atividades, e neste momento verifiquei que a sequência das atividades poderiam ser alteradas, facilitando a construção dos conhecimentos geométricos. Neste sentido foi trabalhado primeiramente: origem do Tangram, ângulos, classificação dos triângulos, classificação dos quadriláteros, construção de polígonos com as peças do Tangram, adquirindo pré-requisitos para construir o Tangram e realizar cálculos de medidas de comprimento, medidas de área e áreas equivalentes. Para melhor aproveitamento os alunos organizaram um caderno específico para registro das atividades realizadas durante o projeto. Atividade 1: Origem do Tangram Foram apresentados os aspectos históricos, lendas e curiosidades sobre o Tangram. Nesta atividade foram utilizados textos e vídeos, os quais foram analisados pelos alunos para a realização de textos sobre o tema. Neste momento foi realizada a ilustração das lendas sobre a origem do Tangram, que não constava na Unidade didática e foi uma atividade atrativa e importante no conhecimento sobre o Tangram. Ilustração: origem do Tangram FONTE: AUTORA Atividade 2: Medidas e classificação de ângulos Nesta atividade foi necessário relembrar juntamente com os alunos o conceito de medidas e classificação de ângulos, para isso a utilização de vídeos de como utilizar o transferidor e vídeos sobre medidas de ângulos foram de grande relevância na construção desse conceito. Devido à dificuldade apresentada pelos alunos em utilizar o transferidor houve a necessidade de um tempo maior para que os alunos dominassem o seu manuseio. Um dos pontos positivos nesta atividade foi o desenvolvimento de grupos, assim, à medida que compreendiam a utilização do transferidor e os conceitos sobre ângulos; auxiliavam os demais colegas minimizando as dificuldades. Outro ponto positivo foi verificar as medidas dos ângulos presentes nas peças do Tangram. Por ser uma atividade prática, dinâmica e proporcionar a compreensão de que triângulos apresentam três ângulos e quadriláteros apresentam quatro ângulos, pois alguns alunos afirmaram que os polígonos apresentavam apenas uma medida de ângulo e anotaram essa medida no meio do polígono. Atividade 3: Desenhos com as peças do Tangram/ ângulos adjacentes suplementares Inicialmente foi apresentado vídeo exemplificando imagens construídas com as sete peças do Tangram e em seguida foi solicitado para que os alunos construíssem novas imagens utilizando Tangram em MDF. Após a construção e registro das imagens no caderno foram relembrados os conceitos de ângulos adjacentes e ângulos suplementares para que pudessem medir e identificar esses conceitos nas figuras construídas. Essa atividade além de contribuir de maneira prática na compreensão dos conceitos de ângulos, proporcionou o desenvolvimento da concentração e criatividade. Ângulos nos desenhos formados com as peças do Tangram FONTE: AUTORA Atividade 4: Classificar os polígonos representados pelas peças do Tangram Nesta atividade foi necessário relembrar a definição e classificação de polígonos. Após a revisão, em grupos, os alunos foram instigados a classificar o polígono que representa cada peça do Tangram, para que de maneira significativa compreendessem os conceitos presentes na atividade. Atividade 5:Construção de polígonos com as peças do Tangram O momento da construção dos polígonos com as peças do Tangram foi positivo, pois os alunos sentiram-se desafiados, além de propiciar a compreensão das propriedades de cada figura. O que fica explícito na fala de um dos cursistas do GTR: Tangram o Encanto pela Geometria Plana, realizado no período de maio a julho de 2017( tutora: Sidenea do Rocio Kachak). “Construir polígonos com as peças do Tangram, conhecendo e compreendendo suas propriedades, é importante pois, percebo que os alunos apresentam muita dificuldade em definir os polígonos, sua nomenclatura e principalmente a classificação em triângulos e quadriláteros”. Polígonos formados com as peças do Tangram FONTE: AUTORA Atividade 6: Construção do Tangram Ao construir o Tangram foi possível, com algumas mediações e participação conjunta dos alunos, relembrar e compreender diversos conceitos matemáticos. Um fato que me surpreendeu foi que alguns pais construíram juntamente com seus filhos Tangram em madeira e também realizavam as atividades que eram solicitadas durante as aulas do projeto, participando ativamente da aprendizagem dos filhos. Um dos cursistas do GTR: Tangram o Encanto pela Geometria Plana (2017), afirmou: “Construir o tangram pelo método de dobraduras permite que durante o processo em desenvolvimento o professor introduza os conceitos matemáticos e demonstre as propriedades de algumas figuras geométricas planas”. Construção: Tangram quadrado FONTE: AUTORA Atividade 7: Calculando medidas de comprimento e medidas de área com as peças do Tangram Esta atividade contribuiu no desenvolvimento da habilidade com instrumentos de medida, além de ampliar significativamente a compreensão sobre unidades de medidas (cm, mm) e área ao realizar os cálculos de duas formas: utilizando fórmula e quadriculando as peças do Tangram, possibilitando a verificação e visualização dos resultados. Um dos cursistas do GTR: Tangram o Encanto pela Geometria Plana (2017) destacou: “ conseguimos estudar vários conceitos geométricos, cálculos de áreas a partir de uma peça do tangram, além de desenvolver o raciocínio, a criatividade e habilidade”. Atividade 8: Áreas equivalentes com as peças do Tangram Para compreender de maneira prática o conceito de áreas equivalentes, foi solicitada aos alunos a construção de polígonos com as mesmas peças do Tangram e realizar o cálculo da área, interpretando os resultados e compreendendo o conceito de áreas equivalentes. Áreas equivalentes FONTE: AUTORA Atividade 9: Construção do alfabeto e dos algarismos com as peças do Tangram Com objetivo de utilizar o Tangram de forma atrativa, com metodologias que possibilitem a criatividade e autonomia dos alunos foi solicitado a construção do alfabeto e dos algarismos com as peças do Tangram quadrado. Alfabeto e algarismo FONTE: AUTORA Atividade 10: Tipos de Tangram Os objetivos dessa atividade foi ampliar a concentração, desenvolver a criatividade e os conhecimentos geométricos, verificando que nem todas as figuras planas são polígonos. Tipos de Tangram Coração partido Oval circular FONTE: AUTORA Imagens construídas com os Tangrans: oval, circular e coração partido. FONTE: AUTORA Atividade 11: Construção de painel Para valorizar e divulgar o trabalho desenvolvido, foram construídos painéis, apresentados a todos os demais alunos e professores. Painel: atividades com o Tangram FONTE: AUTORA Avaliação da implementação: Os alunos foram avaliados na realização de todas as atividades propostas, verificando seu envolvimento e contribuições com os demais alunos. Foi solicitado que avaliassem a implementação, relatando pontos positivos e negativos, possibilitando verificar a opinião deles sobre a contribuição do Tangram na construção dos conceitos trabalhados. Também fez parte da avaliação um questionário (em anexo), que foi respondido em dupla facilitando a reflexão. Nos relatos e no questionário verificou- se que o projeto atingiu os objetivos, o que pode ser constatado nas afirmações: “... tive um aprendizado mais aprofundado nos conceitos geométricos”. „‟... além das aulas serem mais divertidas, eu pude aprender com mais facilidade.” “... esse projeto ajudou a entender mais sobre ângulos, calcular área e muitos outros conceitos.” “... pude aprender as coisas num jogo, isso me ajudou muito, agora jogo Tangram também com minha irmã.” “... coisas que eu achava difícil nas aulas aprendi facilmente com o Tangram.” Os resultados obtidos com a implementação foram apresentados aos demais professores e funcionários na formação em ação, realizada no primeiro semestre de 2017. 3. Considerações finais: Ao realizar as atividades com o uso do Tangram, os alunos puderam construir diversos conceitos, ao compor, decompor e sobrepor às peças, facilitando a percepção das características das figuras. Assim, a metodologia não foi apenas utilização de figuras estáticas no papel ou no quadro o que possibilitou a compreensão e aprendizado mais amplo e interessante para os alunos. Desenvolver esse projeto e desempenhar a função de professora-tutora do GTR(Grupo de Trabalho em Rede) foi importante na ampliação da reflexão sobre o ensino e aprendizagem da Geometria Plana, além de ampliar as possibilidades do uso do Tangram. Entre as contribuições apresentadas pelos cursistas, destaco: “Diversos conteúdos podem ser explorados por meio do Tangram. É uma ferramenta prazerosa a se utilizar em sala de aula”. “O tangram é uma forma lúdica e prazerosa para trabalhar a geometria, pois permite ao aluno realizar experimento e dedução a partir do material concreto, e com isso estimula a atenção e a concentração na utilização das peças na soluções de desafios propostos, sendo assim criando novas formas figurativas ou geométricas”. “Sempre que podemos usar material concreto com nossos alunos, proporcionamos a eles uma forma de aprender com mais facilidade, e o tangram realmente permite isso”. “Ao utilizar o Tangram, os alunos sentem-se desafiados em construir, explorar, investigar, o que auxilia na superação das dificuldades relacionadas à aprendizagem geométrica, tornando as aulas de matemática mais significativas e interessantes”. “O objetivo do professor ao trabalhar determinados conteúdos de Matemática não é simplesmente ensinar métodos ou fórmulas para resolver problemas, mas despertar no aluno a lógica e as formas de raciocínio e pensamento que são característicos da Matemática”. “O Tangran é um jogo que possibilita ao professor assumir o papel de provocador e estimulador de novas experiências e permite ao aluno buscar soluções não padronizadas, ou seja, diferentes soluções para um mesmo problema, fazendo com que este participe ativamente do processo de aprendizagem, através da interação com o ambiente”. “O objetivo das atividades com uso do Tangram é para que os alunos (as), compreendam o conceito o processo e não apenas para que seja memorizado e o uso desse material pode auxiliar no ensino aprendizagem”. “...conclui que trabalhar com o Tangram foi uma experiência diferente e motivadora, pois é um recurso rico de possibilidades para a aula de matemática. Deixando os alunos à vontade para interagir participando de forma recíproca com o professor e os seus amigos (as) da sala de aula”. Ao utilizar o Tangram no ensino da Geometria plana aliando matemática e arte, as aulas de matemática tornaram-se mais dinâmicas, despertando o interesse, a busca pela solução e o gosto pela matemática, além de desenvolver a concentração, o raciocínio lógico, criatividade e habilidades dos alunos. Referências: ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação Lúdica: Técnicas e Jogos Pedagógicos. Disponívelem: <https://books.google.com.br/books?id=- fzErzs9UkwC&pg=PA31&dq=educa%C3%A7%C3%A3o+L%C3%BAdica&hl=pt- BR&sa=X&ved=0ahUKEwj256PPnN_MAhVLgZAKHT3vCk4QuwUINzAA#v=onepag e&q=educa%C3%A7%C3%A3o%20L%C3%BAdica&f=false> Acesso em: 09 abr.2016. ANTONIAZZI, Helena Maria. Matemática e arte: uma associação possível. Disponível em: <http://tede.pucrs.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=807> Acesso em: 21 abr. 2016. ANTUNES, Celso. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências. Rio de Janeiro: Vozes, 1999. BORIN, Julia. Jogos e resolução de problemas: uma estratégia para o ensino de matemática. São Paulo: CAEM – IME/USP, 1995. FAINGUELERNT, Estela Kaufman. NUNES, Kátia Regina Ashton. Fazendo arte com a matemática. Porto Alegre: Renso, 2015. Disponível em: https://books.google.com.br/books?id=nxyvCQAAQBAJ&pg=PA13&dq=fazendo+arte +com+a+matemática&hl=ptBR&sa=X&ved=0ahUKEwjKy6Lhw6PMAhVEgpAKHXbk Bx4Q6AEIMTAB#v=onepage&q=fazendo%20arte%20com%20a%20matem%C3%A1 tica&f=false Acesso em 06 maio 2016. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996, 29ª ed. KODAMA, H. M. Y. Jogos no ensino da matemática. II Bienal da Sociedade Brasileira de Matemática, UFBA, 25 a 29 de outubro de 2004. Disponível em: <http://www.bienasbm.ufba.br/OF11.pdf> Acesso em 19 abr. 2016. https://books.google.com.br/books?id=-fzErzs9UkwC&pg=PA31&dq=educa%C3%A7%C3%A3o+L%C3%BAdica&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwj256PPnN_MAhVLgZAKHT3vCk4QuwUINzAA#v=onepage&q=educa%C3%A7%C3%A3o%20L%C3%BAdica&f=false https://books.google.com.br/books?id=-fzErzs9UkwC&pg=PA31&dq=educa%C3%A7%C3%A3o+L%C3%BAdica&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwj256PPnN_MAhVLgZAKHT3vCk4QuwUINzAA#v=onepage&q=educa%C3%A7%C3%A3o%20L%C3%BAdica&f=false https://books.google.com.br/books?id=-fzErzs9UkwC&pg=PA31&dq=educa%C3%A7%C3%A3o+L%C3%BAdica&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwj256PPnN_MAhVLgZAKHT3vCk4QuwUINzAA#v=onepage&q=educa%C3%A7%C3%A3o%20L%C3%BAdica&f=false https://books.google.com.br/books?id=-fzErzs9UkwC&pg=PA31&dq=educa%C3%A7%C3%A3o+L%C3%BAdica&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwj256PPnN_MAhVLgZAKHT3vCk4QuwUINzAA#v=onepage&q=educa%C3%A7%C3%A3o%20L%C3%BAdica&f=false http://tede.pucrs.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=807 https://books.google.com.br/books?id=nxyvCQAAQBAJ&pg=PA13&dq=fazendo+arte+com+a+matemática&hl=ptBR&sa=X&ved=0ahUKEwjKy6Lhw6PMAhVEgpAKHXbkBx4Q6AEIMTAB#v=onepage&q=fazendo%20arte%20com%20a%20matem%C3%A1tica&f=false https://books.google.com.br/books?id=nxyvCQAAQBAJ&pg=PA13&dq=fazendo+arte+com+a+matemática&hl=ptBR&sa=X&ved=0ahUKEwjKy6Lhw6PMAhVEgpAKHXbkBx4Q6AEIMTAB#v=onepage&q=fazendo%20arte%20com%20a%20matem%C3%A1tica&f=false https://books.google.com.br/books?id=nxyvCQAAQBAJ&pg=PA13&dq=fazendo+arte+com+a+matemática&hl=ptBR&sa=X&ved=0ahUKEwjKy6Lhw6PMAhVEgpAKHXbkBx4Q6AEIMTAB#v=onepage&q=fazendo%20arte%20com%20a%20matem%C3%A1tica&f=false https://books.google.com.br/books?id=nxyvCQAAQBAJ&pg=PA13&dq=fazendo+arte+com+a+matemática&hl=ptBR&sa=X&ved=0ahUKEwjKy6Lhw6PMAhVEgpAKHXbkBx4Q6AEIMTAB#v=onepage&q=fazendo%20arte%20com%20a%20matem%C3%A1tica&f=false http://www.bienasbm.ufba.br/OF11.pdf MENDES, Iran Abreu. Matemática e investigação na sala de aula. São Paulo: Livraria da Física, 2009, 2ªed. MOREIRA, Marco Antonio. Ensino e Aprendizagem: Enfoques Teóricos. São Paulo: Moraes, 1985. OLIVEIRA, Zélia Colombo de. Recursos Pedagógicos para o estudo da Geometria plana na 5ª série ou 6º ano do Ensino Fundamental. 2009. Disponível:<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/pr oducoes_pde/2009_fafipa_matematica_artigo_zelia_colombo.pdf> Acesso em 21 abr. 2016. PARANÁ. Secretaria da Educação. Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educação Básica. Curitiba: SEED, 2008. PROENÇA, Josane de Fátima Rinard. O ensino dos conceitos matemáticos de perímetro e área por meio do jogo Tangram. 2012. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_p de/2012/2012_uenp_mat_pdp_josane_de_fatima_rinard_proenca.pdf> Acesso em 26 abr. 2016. TAROSSO, Marlene. O Ensino dos Quadriláteros por meio de Mosaícos e Poliminós. 2009. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_p de/2009_uel_matematica_artigo_marlene_tarosso.pdf > Acesso em 23 abr. 2016. ANEXOS Questionário diagnóstico 1) Você gosta da disciplina de matemática? Por quê? 2) Como você gostaria que fossem as aulas de matemática? 3) Você sabe o que é o Tangram? 4) Você já usou materiais didáticos ou jogos nas aulas de matemática? Quais? 5) Na sua opinião é possível aprender conteúdos matemáticos utilizando um jogo? Por quê? 6) O que é geometria? Explique? http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2009_fafipa_matematica_artigo_zelia_colombo.pdf http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2009_fafipa_matematica_artigo_zelia_colombo.pdf http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2012/2012_uenp_mat_pdp_josane_de_fatima_rinard_proenca.pdf http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2012/2012_uenp_mat_pdp_josane_de_fatima_rinard_proenca.pdf http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2009_uel_matematica_artigo_marlene_tarosso.pdf http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2009_uel_matematica_artigo_marlene_tarosso.pdf 7) O que são ângulos? 8) O que são polígonos? 9) O que é área de uma figura? 10) O que são áreas equivalentes? AVALIAÇÃO DA IMPLEMENTAÇÃO 1) Ao realizar as atividades você apresentou: ( ) facilidades ( ) pouca dificuldades ( ) muita dificuldade 2) Utilizar o Tangram motivou o interesse pela Geometria? Por quê? 3) As atividades com o Tangram auxiliaram na compreensão dos conceitos geométricos? Como? 4) Qual das atividades você mais gostou? Por quê? 5) Quais conceitos geométricos você compreendeu ao realizar as atividades?