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Neuroanatomia - TELENCÉFALO - parte I

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1 
 
Telencéfalo 
CASO CLINICO 1 
Homem de 64 anos foi hospitalizado com a suspeita de 
tumor cerebral. Os exames solicitados pelo médico incluíram 
radiografias anteroposterior e lateral simples do crânio. 
Usando seu conhecimento de neuroanatomia, denomine a 
estrutura que ajudaria o radiologista neste caso a 
determinar se houve deslocamento lateral do cérebro 
dentro do crânio. 
R: posição dos ventrículos e do tálamo 
CASO CLINICO 2 
Uma neurocirurgiã explicou aos seus residentes que ela 
tentaria remover um glioma localizado no giro frontal médio 
direito rebatendo um retalho do couro cabeludo e 
removendo um segmento retangular do crânio 
sobrejacente. Onde é exatamente o giro frontal médio 
direito no cérebro? Quais são os nomes dos sulcos que se 
situam acima e abaixo desse giro? Qual osso craniano 
recobre esse giro? 
 
TELENCÉFALO:ANATOMIA MACROSCÓPICA 
o Córtex cerebral recobre a substancia branca do 
prosencefalo 
o Telencefalo é um derivado prosencefalico 
o Os giros e sulcos dão a forma para os hemisférios 
cerebrais 
o A fissura longitudinal divide os hemisférios de um ponto 
ao outro mas sem separar totalmente, pois são unidos 
por tratos que cruzam o plano mediano (comissuras). 
Dentre elas temos o corpo caloso (maior delas) 
o Hemisférios são segmentados e divididos em polos – polo 
anterior e posterior e temporal 
o Os lobos têm correspondência com os ossos do crânio 
o Sulco central (sulco rolandico) - desde a fissura 
longitudinal e desce ate o giro pré e pós central se unindo 
ao sulco lateral 
o Entre temporal e parietal tem o sulco lateral (sulco de 
sylvius) 
o Alguns pontos separam a histologia dos lobos parietal e 
temporal, sendo possivel identifica-los por mais que não 
haja separação anatômica clara 
Generalidades 
o Hemisférios cerebrais; 
o Pólos: frontal, occipital e temporal; 
o Faces: 
o Dorsolateral (convexa); 
o Medial (plana); 
o Inferior (base do cérebro); 
o Lâmina terminal; 
o Corpo caloso; 
o Cavidades (ventrículos laterais) 
Sulcos e giros: 
• Sulcos: 
• Delimitam os giros; 
• 2/3 escondidos nos sulcos; 
• Sulco lateral 
• Sulco central 
• Sulco parietooccipital – visível na vista medial e 
separa o lobo parietal do occipital 
• Sulco calcarino – apenas na vista medial 
• Ladeado por dois giros: 
• Giro pré-central 
• Giro pós-central 
• Opérculos são as partes dos giros que cobrem a insula 
 
o Incisura pré occipital – divisão dos lobos ao traçar uma 
linha imaginaria reta ate o sulco parietooccipital você 
consegue delimitar quais são os lobos 
2 
 
 
o Anterior ao sulco central há o giro pré central – mais 
espesso do lobo frontal – sua citoarquitetura tem células 
motoras grandes e por isso ele fica espesso 
o Em sentido anterior a partir do giro pre central temos: 
o Giro frontal superior – em vista medial 
o Giro frontal médio – se inicia com o giro pre 
central e tem conformação sinuosa se 
confundindo com o giro frontal superior 
o Giro frontal inferior – abaixo do giro frontal 
superior e acima do sulco lateral. Possui 3 
divisoes: 
 Orbital 
 Triangular – área motora de broca 
 Opercular 
MORFOLOGIA DAS FACES DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS 
FACE DORSOLATERAL 
• LOBO FRONTAL 
o Sulco pré-central 
o Sulco frontal superior 
o Sulco frontal inferior 
Sulco lateral ramos: 
• Cursa ao longo do giro temporal superior, segue ate o giro 
supra marginal nos lobos parietais. SL possui 2 entradas 
entre a porção orbital e a triangular (ramo anterior 
horizontal do sulco lateral) e outro entre a porção 
triangular e a opercular (ramo ascendente) 
o Anterior horizontal 
o Anterior ascendente 
o Posterior 
 
• LOBO TEMPORAL 
o Sulco temporal superior; 
o Sulco temporal inferior; 
o Sulco occipitotemporal; 
• Se eu elevar o lobo temporal do parietal eu encontro um 
giro bem interno e em aspecto transverso visível em RM 
em corte sagital. É um giro em cima de um giro – giro 
temporal transverso próximo a insula – atua na área 
auditiva primaria – peças cadavéricas é difícil de ver 
• Área de wernicke fica entre o temporal e o parietal no 
giro angular. 
 
LOBO PARIETAL 
• É o lobo mais variável. Possui células pequenas como é 
um córtex sensitivo, o que faz com que a proporção dos 
giros e sulcos seja variavel. A conformação dos giros e 
sulcos pode variar de pessoa para pessoa. 
o Sulco pós-central - 
o Sulco intraparietal – bem profundo no lobo 
temporal. Divide o temporal em 2 – um parietal 
superior e ventralmente o inferior 
o Dentro do lobo parietal INFERIOR tenho 2 giros 
importantes – GIRO ANGULAR (posteriormente e 
atrás do giro supramarginal) e GIRO 
SUPRAMARGINAL (abraça a porção final do ramo 
posterior do sulco lateral) 
 
• INSULA 
o Sulco circular da ínsula; 
o Sulco central da ínsula 
 3 Giros curtos 
 2 Giros longos 
Na vista medial temos estruturas que se relacionam com o 
sistema límbico 
o Sulco do corpo caloso; 
o Sulco paracentral; 
o Sulco do cíngulo – termina formando um ramo 
ascendente: 
 Ramo marginal – forma o limite posterior 
do lobo paracentral 
o Giro do cíngulo – da uma volta ao redor do corpo 
caloso (cintura). Desce ate a região posterior 
onde se afunila (istmo do giro do cíngulo). É 
separado do restante dos lobos pelo sulco do 
cíngulo 
Ainda na vista medial do lobo parietal, eu observo: 
• Pré cuneus vai até o sulco parietoccipital 
o Sulco parietoccipital – divide pre cuneus do 
cuneos 
3 
 
• Cuneos – lobo occipital em vista medial 
o Abaixo do cuneos tenho o sulco calcarino – ao 
redor dele há os lábios do sulco calcarino que me 
identificam a área visual primaria 
o Giro occípito-temporal medial – abaixo do sulco 
calcarino. Desde occipital para temporal 
 Não tem esse nome até o final, no 
meio do caminho ele muda de nome 
sendo chamado de giro para 
hipocampal. Uma área do lobo 
temporal se curva para medial e 
forma uma circunferência chamada 
de UNCUS (extremidade medial do 
lobo temporal) – onde aloja o núcleo 
da amigdala (sistema límbico) 
o Giro occipito temporal lateral – se inicia nos giros 
occipitais do lobo occipital em direção ao 
temporal 
Na vista inferior tenho: 
• Sulco occipito temporal – occipital e temporal não 
tem um limite definido, mas são separados por este 
sulco. 
• Sulco colateral; 
• Sulco do hipocampo; 
• Sulco calcarino. 
o Medialmente ao sulco calcarino tenho o giro 
lingual acima do sulco calcarino 
 
GOTM = Giro occípito-temporal medial 
GOTL = Giro occípito-temporal lateral 
GOCC 
GTL??? 
GPH ?? 
GL = ?? 
No lobo frontal observo estruturas que se relacionam com a 
via olfatória: 
o Sulco olfatório – aloja o trato olfatório 
o Giro reto está medial ao sulco olfatório 
o Lateralmente ao sulco olfatório tenho os 
giros e sulcos orbitários acima da orbita 
o Rinencéfalo; 
o Bulbo olfatório – extremidade proximal do trato 
olfatório 
o Trato olfatório termina nas Estrias olfatórias 
lateral e medial; 
o Trígono olfatório; 
o Substância perfurada anterior está posterior 
a ele – passagem dos ramos da aa cerebral 
media que irriga os núcleos da base 
 
LOBO LÍMBICO – união de varias estruturas 
o GC+ istmo + GPHÚNCUS 
o Área entorrinal – parte da extremidade do giro 
occipito temporal medial – relaciona-se com áreas 
olfatórias primarias 
o Sulco colateral; 
o Sulco do hipocampo; 
o Separa GPH do úncus 
 
CENTRO BRANCO MEDULAR DO CÉREBRO 
o Substancia branca que percorre o cérebro entre os giros, 
dando forma as estruras internas. Ela forma: 
o Fibras de projeção (córtex  centros 
subcorticais) e de associação 
 Projeção: córtex cerebral a centros 
subcorticais; 
 Fórnix e cápsula interna (coroa 
radiata); 
o Associação: áreas corticais situadas em pontos diferentes 
do cérebro; 
o Atravessam o plano mediano para unir 
hemisférios adjacentes: 
 Corpo caloso, comissura anterior e 
posterior, comissura do fórnice e 
comissura dashabênula. 
4 
 
o A substancia branca pode cruzar o plano mediano 
formando áreas de associação. Pode formar uma 
capsula ao redor dos núcleos da base (capsula interna 
e externa) 
 
FORNICE 
 Conjunto de substancia branca em longos tratos que 
parte do corpo mamilar do diencéfalo dando a volta nos 
ventrículos laterais e termina no hipocampo (dentro do 
giro parahipocampal) 
 Atua unindo o hipocampo ao corpo amigdaloide – 
memoria e busca pelo alimento 
 Possui 3 divisões 
o Projeção anterior – coluna 
o Corpo – atravessa na circunferência dos 
ventrículos laterais 
o Pilares – porção final no hipocampo 
 Entre os feixes de fibras que unem o corpo mamilar ao 
hipocampo tem uma comissura chamada de comissura 
do fornice 
CORPO CALOSO 
 A maior comissura do telencefalo é o corpo caloso 
 Está desde do lobo frontal ate o inicio do lobo occipital 
 Espesso 
 Divisões: 
o Cc joelho - 
o Cc rostro - porção acima da área septal em que 
os núcleos da base estão 
o Cc tronco - maior parte 
o Cc esplênio – parte final dentro dos lobos 
parietais 
 
 Seguindo o rostro do corpo caloso eu encontro uma 
comissura chamada de comissura anterior – formada 
pelos tratos olfatórios (mediais) que cruzam o plano 
mediano 
 Profundamente nessa mesma vista eu encontro o fornix 
(foice)- atravessa com a face medial dos VL e finaliza no 
hipocampo 
 Estruturas próximas ao plano medial tem relação de 
proximidade com os ventrículos laterais e isso pode 
alterar sua forma. 
 Fibras do lobo frontal formam o fórcipes frontal 
 Próximo a linha mediana tenho uma estria longitudinal 
medial que atravessa a região dorsal do corpo caloso 
 Na extremidade lateral observo uma estrutura que 
atravessa o corpo caloso – coroa radiata (são fibras 
longitudinais, enquanto do corpo caloso são 
transversais) 
CAPSULA INTERNA 
 
o Perna anterior/ ramo anterior – posicionado entre 
cabeça do caudado e núcleo lentiforme 
 Passam fibras frontopontinas (para os núcleos da 
ponte) 
5 
 
 Radiação talâmica anterior (liga o tálamo ao 
córtex pre frontal e giro do cíngulo) 
o Perna posterior – entre o tálamo e o núcleo lentiforme 
 Fibras corticoespinais 
 Radiação talâmica central e posterior (composta 
por vias de condução motora e sensorial) 
o Joelho – ângulo entre os ramos anterior e posterior 
 Fibras corticonucleares (para núcleos dos nn 
cranianos) 
FORNIX 
 Apenas visível em corte sagital mediano 
 Área que curva-se abaixo do corpo caloso 
 Formado por feixes de fibras que se encontram de forma 
paralela 
 
 Corpo = parte que une as fibras do fornix de ambos 
os lados 
 Anteriormente ele se curva para formar as COLUNAS 
 Posteriormente forma os pilares/pernas 
o Os pilares alcancam o hipocampo 
 Anteriormente temos o corpo mamilar 
o As fibras do fornix ligam o hipocampo ao 
corpo mamilar 
FIBRAS DE ASSOCIAÇÃO 
 Intrahemisfericas – ligam as áreas corticais dentro do 
mesmo hemisfério 
o Curtas – associação entre giros adjacentes 
 
o Longas – associação entre diferentes lobos 
cerebrais 
 Fascículo longitudinal superior – conecta 
lobo frontal ao temporal, parietal e 
occipital 
 Fascículo unciforme – conecta o lobo 
frontal com o temporal 
 Fascículo do cíngulo – une lobo frontal e 
temporal 
 Fascículo longitudinal inferior – une lobo 
temporal e occipital 
 Interhemisfericas – unem partes simétricas dos 
hemisférios 
o Corpo caloso – une um hemisfério cerebral ao 
outro 
 Joelho 
 Tronco – região intermediaria – curva-se 
anteriormente formando o joleho 
 Rostro – formado pelo afinamento do 
joelho na porção anterior 
 Esplênio – tronco curva-se 
posteriormente formando o esplênio 
o Comissura do fornix 
o Comissura anterior – próxima do rostro do corpo 
caloso 
 
 
VENTRÍCULOS LATERAIS 
 Os ventrículos laterais alternam sua forma conforme a 
disposição dos lobos cerebrais 
 Não atravessa a insula mas tem relação de proximidade 
 Parte central – maior porção. Polo frontal vai até o 
forame interventricular (conexão VL e 3V) 
 Três cornos (polos): 
o Anterior (frontal); 
o Occipital (posterior); 
 Teto: corpo caloso 
6 
 
 Dentro do lobo occipital o teto são os 
giros occipitais pq não tenho corpo 
caloso 
 Dentro do lobo temporal – giros 
parahipocampal (relação intima) 
 Inferior (temporal) 
 
 
Dentro do lobo frontal 
 Corno anterior: adiante do forame interventricular 
 Parede medial: septo pelúcido; 
 Assoalho e parede lateral: núcleo caudado (cabeça); 
 Teto e limite anterior: corpo caloso. 
o Na sua porção inicial o teto do 3v sempre vai 
ser o corpo caloso. 
 Na linha mediana tenho umsepto que separa os 2 
ventriculos laterais – conjunto de fibras nervosas e 
pia mater 
 Assoalho e parede lateral tenho a cabeça do núcleo 
caudado 
 
Dentro do lobo parietal: 
 Limites: do forame interventricular até esplênio 
(trígono colateral); 
o Trígono colateral – na parte final da parte 
central. Tem relação com o esplênio do 
corpo caloso. Lateralmente ao esplênio 
tenho o átrio do ventrículo lateral que se 
abre para o occipital 
o VL faz uma curva indo para dentro do lobo 
temporal 
 Teto: corpo caloso 
 Parede medial: septo pelúcido; 
 Nessa parte vejo que o ventrículo lateral está mais 
largo 
 Fornice sempre segue na parede medial do ventrículo 
lateral – colunas do fornix 
 Essa porção central fica dentro do lobo parietal 
 
Assoalho: inclinado, 
 Conteúdo: fórnix, plexo corióide, face dorsal do 
tálamo, estria terminal e núcleo caudado. 
 Núcleo caudado é a parede lateral do VL. Em dada 
altura ele é deslocado para cima porque tem o 
surgimento do diencéfalo, e o tálamo ocupa muito 
espaço empurrando essas esturturas pra cima 
 Por isso os ventrículos laterais ficam em aspecto mais 
horizontal do que triangular por causa do surgimento 
do tálamo 
 Estria terminal  feixe de substancia branca que 
corre longitudinalmente na face dorsal do tálamo 
 
Estende-se para dentro do lobo occipital; 
 Calcar avis – células que formam proeminencia nos 
ventrículos laterais 
 Termina em ponta; Fibras do corpo caloso 
 Aqui fica com uma forma mais esférica 
CORNO INFERIOR DO VENTRICULO LATERAL 
 Curva-se anteriormente em direção ao polo 
temporal a partir do trígono colateral 
 Teto: substância branca do hemisfério; 
 Margem medial: cauda do núcleo caudado, estria 
terminal; 
 Estremidade rostral (rosto – que está na frente): 
amígdala (pouca relação com ventrículo); 
 Assoalho: Eminência colateral e hipocampo, fímbria 
do hipocampo e giro denteado 
NÚCLEOS DA BASE 
• Núcleos que no seu desenvolvimento foram deslocados 
para a região de base do encéfalo. Os giros ficam externos 
e essas massas ficam profundamente. 
• Amgdala não faz parte dos núcleos da base 
• Possuem estreita relação com os ventrículos laterais 
• Caudado é assoalho e parede lateral do VL 
• Núcleos são observados em cortes com secção 
NUCLEOS 
• Núcleo caudado – forma de cauda, extensão rostral do 
lobo frontal (cabeça do NC) dando a volta na 
circunferência do VL como corpo do núcleo caudado até 
a porção final dentro do lobo temporal (cauda do 
caudado) e termina no corpo amigdaloide na amgdala. 
o Dividido em corpo, cabeça e cauda. 
o Em cortes transversais visualizo apenas a 
cabeça e a cauda 
• Juntos formam o núcleo lentiforme: 
o Putâmen – perna anterior da capsula interna 
separa a cabeça do caudado do putamen mas 
existem pontos em que eles são unidos. 
Medialmente ao putamen tenho globo pálido. 
Lateralmente ao putamen tenho a capsula 
7 
 
externa. Lateralmente a capsula externa tem o 
claustrum 
o Globo pálido – dividido em medial e lateral. Mais 
medial – próximo a capsula interna 
• Claustrum – entre a capsula externa e a capsula extrema 
(limite mais lateral). Lateralmente a ela tenho o córtex da 
insula 
o Pode funcionarcomo integrador multissensorial 
pois apresenta grande variedade de NT e possui 
conexões com diversas regiões do córtex cerebral 
o Onde tiver insula eu observo núcleos da base. Se 
a insula acabou, também acabou os núcleos da 
base 
• Corpo amigdaloide – relação funcional com sistema 
límbico 
o No interior do polo temporal está o corpo 
amigdaloide 
o Controla as emoções e comportamento sexual 
o Está perto do fornix 
• Núcleo accumbens – união da parte rostral da cabeça do 
caudado e putamen. Centro de prazer, relaciona-se com 
drogas 
o Também chamado de estriado ventral 
o Está relacionado ao sistema límbico, 
desempenhando papel importante ao mediar a 
recompensa e motivação 
• Núcleo basal de meynert 
o Entre o globo pálido e a placa perfurada anterior 
o A degeneração de seus neurônios relaciona-se 
com Alzheimer 
• Subst. negra e n. subtalâmico. 
 
 
 
 
• CORPO ESTRIADO: 
o Núcleos: caudado, putame e n. accumbens; 
o Outros nomes: Estriado, estriado dorsal e 
neostriado: 
o Controla a motricidade involuntária e 
automáticos 
o Função motora extrapiramidal 
 Motricidade automática – conjunto 
de movimentos que se estabelecem 
com uma fase inciial de aprendizado 
e outra posterior em que os 
movimentos passam a ser realizados 
automaticamente 
 Neoestriado dividido em: n. caudado 
e putame e globo palido= motor; 
 Estriado dorsal = motor 
 Estriado ventral = emocional 
8 
 
o Estriado ventral: parte ventral do caudado e 
do putame, ao núcleo accumbens = 
emocional – pertence ao sistema límbico 
• PÁLIDO E PALEOESTRIADO: 
o Globo pálido; 
• NÚCLEO LENTIFORME: 
o Putame e globo pálido = lentiforme 
 
Corpo estriado – Snell 
o situa-se lateralmente ao tálamo e é quase totalmente 
dividido por uma faixa de fibras nervosas, a cápsula 
interna, nos núcleos caudado e lentiforme. 
o o corpo estriado recebe informações aferentes da maior 
parte do córtex cerebral, tálamo, subtálamo e tronco 
encefálico, incluindo a substância negra. 
o Assim, os núcleos da base controlam os movimentos 
musculares influenciando o córtex cerebral e não 
possuem controle direto através de vias descendentes 
sobre o tronco encefálico ou a medula espinal. 
 
 O globo pálido se divide em parte medial e outra lateral 
 Núcleo accumbeans fica na união entre o putamen e a 
cabeça do núcleo caudado 
 os núcleos da base não possuem conexões aferentes ou 
eferentes diretas com a medula espinal 
 Os núcleos subtalâmicos, a substância negra e o núcleo 
rubro guardam estreita relação funcional com os núcleos 
da base, mas não devem ser incluídos entre eles. 
Desenvolvimento dos núcleos da base 
• Crescimento cortical; 
• Desenvolvimento da cápsula interna; 
 
NUCLEO CAUDADO 
o O núcleo caudado é uma grande massa de substância 
cinzenta em forma de C que se relaciona estreitamente 
com o ventrículo lateral e é lateral ao tálamo 
o A cabeça do núcleo caudado é grande e redonda e forma 
a parede lateral do corno frontal do ventrículo lateral 
o A cabeça é contínua inferiormente com o putame do 
núcleo lentiforme (o núcleo caudado e o putame às vezes 
são chamados de neoestriado ou estriado 
o O corpo do núcleo caudado é longo, estreito e contínuo 
com a cabeça na região do forame interventricular. O 
corpo do núcleo caudado forma parte do assoalho da 
parte central do ventrículo lateral. 
o A cauda do núcleo caudado é longa e delgada e contínua 
com o corpo na região da extremidade posterior do 
tálamo. 
VIAS AFERENTES 
FIBRAS CORTICOESTRIADAS 
o Todas as partes do córtex cerebral enviam axônios para 
o núcleo caudado e o putame. 
o Cada parte do córtex cerebral projeta-se para uma área 
específica do complexo caudado-putame. 
o A maioria das projeções provém do córtex ipsilateral. 
o O maior input é do córtex sensitivomotor. 
o O glutamato é o neurotransmissor das fibras 
corticoestriadas 
 
FIBRAS TALAMOESTRIADAS 
o Os núcleos intralaminares do tálamo enviam grandes 
números de axônios para o núcleo caudado e putame 
FIBRAS NEGROESTRIADAS 
o Os neurônios na substância negra enviam axônios para o 
núcleo caudado e putame 
o e liberam o neurotransmissor dopamina nas suas 
terminações. Acredita-se que essas fibras exerçam 
função inibitória. 
FIBRAS DO TRONCO ENCEFÁLICO PARA O CORPO ESTRIADO 
 Fibras ascendentes do tronco encefálico terminam no núcleo 
caudado e putamen e liberam o neurotransmissor serotonina 
nas suas terminações. Acredita-se que essas fibras tenham 
função inibitória. 
VIAS EFERENTES 
FIBRAS ESTRIATOPALIDAIS 
o As fibras estriatopalidais seguem do núcleo caudado e o 
putame para o globo pálido 
o Seu neurotransmissor é o ácido gama-aminobutírico 
(GABA) 
FIBRAS ESTRIATONEGRAIS 
o As fibras estriatonegrais seguem do núcleo caudado e o 
putame para a substância negra 
o Algumas fibras utilizam GABA ou acetilcolina como 
neurotransmissor, enquanto outras usam substância P 
 
 
9 
 
CONEXOES DO GLOBO PALIDO – AFERENCIAS 
FIBRAS ESTRIATOPALIDAIS 
As fibras estriatopalidais seguem do núcleo caudado e o 
putame para o globo pálido. Conforme mencionado, essas 
fibras liberam o neurotransmissor GABA 
 
CONEXOES DO GLOBO PALIDO – EFERENCIAS 
FIBRAS PALIDÓFUGAS 
As fibras palidófugas são complicadas e dividem-se em 
grupos: (1) a alça lenticular, que segue para os núcleos 
talâmicos; (2) o fascículo lenticular, que se dirige para o 
subtálamo, (3) as fibras palidotegmentais, que terminam no 
tegmento caudal do mesencéfalo, e (4) as fibras 
palidossubtalâmicas, cujo destino são os núcleos 
subtalâmicos. 
 
LESAO DO ESTRIADO 
o A destruição do córtex cerebral motor primário impede o 
indivíduo de realizar movimentos distintos refinados das 
mãos e dos pés no lado oposto do corpo. 
o Contudo, o indivíduo ainda é capaz de executar 
movimentos grosseiros dos membros contralaterais. 
Então, se houver destruição do corpo estriado, ocorre 
paralisia dos demais movimentos do lado oposto do 
corpo. 
DISTURBIOS DO MOVIMENTO 
o Os distúrbios hipercinéticos são aqueles nos quais há 
movimentos excessivos e anormais, como os da coreia, 
atetose e balismo. 
o Os distúrbios hipocinéticos incluem aqueles em que há 
carência ou lentidão dos movimentos. 
 
 
CONSIDERAÇÕES TOPOGRAFICAS 
o A cabeça do núcleo caudado está conectada ao putame 
do núcleo lentiforme e é medial à cápsula interna 
o A cápsula interna é medial ao globo pálido 
o O núcleo amigdaloide é conectado ao núcleo caudado 
o O corpo estriado localiza-se lateralmente ao tálamo 
o A cauda do núcleo caudado situa-se no teto do ventrículo 
lateral 
o O corpo do núcleo caudado constitui parte do assoalho 
da parte central do ventrículo lateral 
o A cauda do núcleo caudado termina anteriormente ao 
núcleo amigdaloide 
o O glutamato é o neurotransmissor das terminações 
nervosas das fibras corticoestriadas para o corpo estriado 
o O corpo estriado não integra as informações recebidas 
diretamente do córtex cerebral 
o O globo pálido influencia os movimentos de todo o corpo 
o As atividades dos núcleos da base são iniciadas por 
informações recebidas do córtex sensitivo, tálamo e 
tronco encefálico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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