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1 Telencéfalo CASO CLINICO 1 Homem de 64 anos foi hospitalizado com a suspeita de tumor cerebral. Os exames solicitados pelo médico incluíram radiografias anteroposterior e lateral simples do crânio. Usando seu conhecimento de neuroanatomia, denomine a estrutura que ajudaria o radiologista neste caso a determinar se houve deslocamento lateral do cérebro dentro do crânio. R: posição dos ventrículos e do tálamo CASO CLINICO 2 Uma neurocirurgiã explicou aos seus residentes que ela tentaria remover um glioma localizado no giro frontal médio direito rebatendo um retalho do couro cabeludo e removendo um segmento retangular do crânio sobrejacente. Onde é exatamente o giro frontal médio direito no cérebro? Quais são os nomes dos sulcos que se situam acima e abaixo desse giro? Qual osso craniano recobre esse giro? TELENCÉFALO:ANATOMIA MACROSCÓPICA o Córtex cerebral recobre a substancia branca do prosencefalo o Telencefalo é um derivado prosencefalico o Os giros e sulcos dão a forma para os hemisférios cerebrais o A fissura longitudinal divide os hemisférios de um ponto ao outro mas sem separar totalmente, pois são unidos por tratos que cruzam o plano mediano (comissuras). Dentre elas temos o corpo caloso (maior delas) o Hemisférios são segmentados e divididos em polos – polo anterior e posterior e temporal o Os lobos têm correspondência com os ossos do crânio o Sulco central (sulco rolandico) - desde a fissura longitudinal e desce ate o giro pré e pós central se unindo ao sulco lateral o Entre temporal e parietal tem o sulco lateral (sulco de sylvius) o Alguns pontos separam a histologia dos lobos parietal e temporal, sendo possivel identifica-los por mais que não haja separação anatômica clara Generalidades o Hemisférios cerebrais; o Pólos: frontal, occipital e temporal; o Faces: o Dorsolateral (convexa); o Medial (plana); o Inferior (base do cérebro); o Lâmina terminal; o Corpo caloso; o Cavidades (ventrículos laterais) Sulcos e giros: • Sulcos: • Delimitam os giros; • 2/3 escondidos nos sulcos; • Sulco lateral • Sulco central • Sulco parietooccipital – visível na vista medial e separa o lobo parietal do occipital • Sulco calcarino – apenas na vista medial • Ladeado por dois giros: • Giro pré-central • Giro pós-central • Opérculos são as partes dos giros que cobrem a insula o Incisura pré occipital – divisão dos lobos ao traçar uma linha imaginaria reta ate o sulco parietooccipital você consegue delimitar quais são os lobos 2 o Anterior ao sulco central há o giro pré central – mais espesso do lobo frontal – sua citoarquitetura tem células motoras grandes e por isso ele fica espesso o Em sentido anterior a partir do giro pre central temos: o Giro frontal superior – em vista medial o Giro frontal médio – se inicia com o giro pre central e tem conformação sinuosa se confundindo com o giro frontal superior o Giro frontal inferior – abaixo do giro frontal superior e acima do sulco lateral. Possui 3 divisoes: Orbital Triangular – área motora de broca Opercular MORFOLOGIA DAS FACES DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS FACE DORSOLATERAL • LOBO FRONTAL o Sulco pré-central o Sulco frontal superior o Sulco frontal inferior Sulco lateral ramos: • Cursa ao longo do giro temporal superior, segue ate o giro supra marginal nos lobos parietais. SL possui 2 entradas entre a porção orbital e a triangular (ramo anterior horizontal do sulco lateral) e outro entre a porção triangular e a opercular (ramo ascendente) o Anterior horizontal o Anterior ascendente o Posterior • LOBO TEMPORAL o Sulco temporal superior; o Sulco temporal inferior; o Sulco occipitotemporal; • Se eu elevar o lobo temporal do parietal eu encontro um giro bem interno e em aspecto transverso visível em RM em corte sagital. É um giro em cima de um giro – giro temporal transverso próximo a insula – atua na área auditiva primaria – peças cadavéricas é difícil de ver • Área de wernicke fica entre o temporal e o parietal no giro angular. LOBO PARIETAL • É o lobo mais variável. Possui células pequenas como é um córtex sensitivo, o que faz com que a proporção dos giros e sulcos seja variavel. A conformação dos giros e sulcos pode variar de pessoa para pessoa. o Sulco pós-central - o Sulco intraparietal – bem profundo no lobo temporal. Divide o temporal em 2 – um parietal superior e ventralmente o inferior o Dentro do lobo parietal INFERIOR tenho 2 giros importantes – GIRO ANGULAR (posteriormente e atrás do giro supramarginal) e GIRO SUPRAMARGINAL (abraça a porção final do ramo posterior do sulco lateral) • INSULA o Sulco circular da ínsula; o Sulco central da ínsula 3 Giros curtos 2 Giros longos Na vista medial temos estruturas que se relacionam com o sistema límbico o Sulco do corpo caloso; o Sulco paracentral; o Sulco do cíngulo – termina formando um ramo ascendente: Ramo marginal – forma o limite posterior do lobo paracentral o Giro do cíngulo – da uma volta ao redor do corpo caloso (cintura). Desce ate a região posterior onde se afunila (istmo do giro do cíngulo). É separado do restante dos lobos pelo sulco do cíngulo Ainda na vista medial do lobo parietal, eu observo: • Pré cuneus vai até o sulco parietoccipital o Sulco parietoccipital – divide pre cuneus do cuneos 3 • Cuneos – lobo occipital em vista medial o Abaixo do cuneos tenho o sulco calcarino – ao redor dele há os lábios do sulco calcarino que me identificam a área visual primaria o Giro occípito-temporal medial – abaixo do sulco calcarino. Desde occipital para temporal Não tem esse nome até o final, no meio do caminho ele muda de nome sendo chamado de giro para hipocampal. Uma área do lobo temporal se curva para medial e forma uma circunferência chamada de UNCUS (extremidade medial do lobo temporal) – onde aloja o núcleo da amigdala (sistema límbico) o Giro occipito temporal lateral – se inicia nos giros occipitais do lobo occipital em direção ao temporal Na vista inferior tenho: • Sulco occipito temporal – occipital e temporal não tem um limite definido, mas são separados por este sulco. • Sulco colateral; • Sulco do hipocampo; • Sulco calcarino. o Medialmente ao sulco calcarino tenho o giro lingual acima do sulco calcarino GOTM = Giro occípito-temporal medial GOTL = Giro occípito-temporal lateral GOCC GTL??? GPH ?? GL = ?? No lobo frontal observo estruturas que se relacionam com a via olfatória: o Sulco olfatório – aloja o trato olfatório o Giro reto está medial ao sulco olfatório o Lateralmente ao sulco olfatório tenho os giros e sulcos orbitários acima da orbita o Rinencéfalo; o Bulbo olfatório – extremidade proximal do trato olfatório o Trato olfatório termina nas Estrias olfatórias lateral e medial; o Trígono olfatório; o Substância perfurada anterior está posterior a ele – passagem dos ramos da aa cerebral media que irriga os núcleos da base LOBO LÍMBICO – união de varias estruturas o GC+ istmo + GPHÚNCUS o Área entorrinal – parte da extremidade do giro occipito temporal medial – relaciona-se com áreas olfatórias primarias o Sulco colateral; o Sulco do hipocampo; o Separa GPH do úncus CENTRO BRANCO MEDULAR DO CÉREBRO o Substancia branca que percorre o cérebro entre os giros, dando forma as estruras internas. Ela forma: o Fibras de projeção (córtex centros subcorticais) e de associação Projeção: córtex cerebral a centros subcorticais; Fórnix e cápsula interna (coroa radiata); o Associação: áreas corticais situadas em pontos diferentes do cérebro; o Atravessam o plano mediano para unir hemisférios adjacentes: Corpo caloso, comissura anterior e posterior, comissura do fórnice e comissura dashabênula. 4 o A substancia branca pode cruzar o plano mediano formando áreas de associação. Pode formar uma capsula ao redor dos núcleos da base (capsula interna e externa) FORNICE Conjunto de substancia branca em longos tratos que parte do corpo mamilar do diencéfalo dando a volta nos ventrículos laterais e termina no hipocampo (dentro do giro parahipocampal) Atua unindo o hipocampo ao corpo amigdaloide – memoria e busca pelo alimento Possui 3 divisões o Projeção anterior – coluna o Corpo – atravessa na circunferência dos ventrículos laterais o Pilares – porção final no hipocampo Entre os feixes de fibras que unem o corpo mamilar ao hipocampo tem uma comissura chamada de comissura do fornice CORPO CALOSO A maior comissura do telencefalo é o corpo caloso Está desde do lobo frontal ate o inicio do lobo occipital Espesso Divisões: o Cc joelho - o Cc rostro - porção acima da área septal em que os núcleos da base estão o Cc tronco - maior parte o Cc esplênio – parte final dentro dos lobos parietais Seguindo o rostro do corpo caloso eu encontro uma comissura chamada de comissura anterior – formada pelos tratos olfatórios (mediais) que cruzam o plano mediano Profundamente nessa mesma vista eu encontro o fornix (foice)- atravessa com a face medial dos VL e finaliza no hipocampo Estruturas próximas ao plano medial tem relação de proximidade com os ventrículos laterais e isso pode alterar sua forma. Fibras do lobo frontal formam o fórcipes frontal Próximo a linha mediana tenho uma estria longitudinal medial que atravessa a região dorsal do corpo caloso Na extremidade lateral observo uma estrutura que atravessa o corpo caloso – coroa radiata (são fibras longitudinais, enquanto do corpo caloso são transversais) CAPSULA INTERNA o Perna anterior/ ramo anterior – posicionado entre cabeça do caudado e núcleo lentiforme Passam fibras frontopontinas (para os núcleos da ponte) 5 Radiação talâmica anterior (liga o tálamo ao córtex pre frontal e giro do cíngulo) o Perna posterior – entre o tálamo e o núcleo lentiforme Fibras corticoespinais Radiação talâmica central e posterior (composta por vias de condução motora e sensorial) o Joelho – ângulo entre os ramos anterior e posterior Fibras corticonucleares (para núcleos dos nn cranianos) FORNIX Apenas visível em corte sagital mediano Área que curva-se abaixo do corpo caloso Formado por feixes de fibras que se encontram de forma paralela Corpo = parte que une as fibras do fornix de ambos os lados Anteriormente ele se curva para formar as COLUNAS Posteriormente forma os pilares/pernas o Os pilares alcancam o hipocampo Anteriormente temos o corpo mamilar o As fibras do fornix ligam o hipocampo ao corpo mamilar FIBRAS DE ASSOCIAÇÃO Intrahemisfericas – ligam as áreas corticais dentro do mesmo hemisfério o Curtas – associação entre giros adjacentes o Longas – associação entre diferentes lobos cerebrais Fascículo longitudinal superior – conecta lobo frontal ao temporal, parietal e occipital Fascículo unciforme – conecta o lobo frontal com o temporal Fascículo do cíngulo – une lobo frontal e temporal Fascículo longitudinal inferior – une lobo temporal e occipital Interhemisfericas – unem partes simétricas dos hemisférios o Corpo caloso – une um hemisfério cerebral ao outro Joelho Tronco – região intermediaria – curva-se anteriormente formando o joleho Rostro – formado pelo afinamento do joelho na porção anterior Esplênio – tronco curva-se posteriormente formando o esplênio o Comissura do fornix o Comissura anterior – próxima do rostro do corpo caloso VENTRÍCULOS LATERAIS Os ventrículos laterais alternam sua forma conforme a disposição dos lobos cerebrais Não atravessa a insula mas tem relação de proximidade Parte central – maior porção. Polo frontal vai até o forame interventricular (conexão VL e 3V) Três cornos (polos): o Anterior (frontal); o Occipital (posterior); Teto: corpo caloso 6 Dentro do lobo occipital o teto são os giros occipitais pq não tenho corpo caloso Dentro do lobo temporal – giros parahipocampal (relação intima) Inferior (temporal) Dentro do lobo frontal Corno anterior: adiante do forame interventricular Parede medial: septo pelúcido; Assoalho e parede lateral: núcleo caudado (cabeça); Teto e limite anterior: corpo caloso. o Na sua porção inicial o teto do 3v sempre vai ser o corpo caloso. Na linha mediana tenho umsepto que separa os 2 ventriculos laterais – conjunto de fibras nervosas e pia mater Assoalho e parede lateral tenho a cabeça do núcleo caudado Dentro do lobo parietal: Limites: do forame interventricular até esplênio (trígono colateral); o Trígono colateral – na parte final da parte central. Tem relação com o esplênio do corpo caloso. Lateralmente ao esplênio tenho o átrio do ventrículo lateral que se abre para o occipital o VL faz uma curva indo para dentro do lobo temporal Teto: corpo caloso Parede medial: septo pelúcido; Nessa parte vejo que o ventrículo lateral está mais largo Fornice sempre segue na parede medial do ventrículo lateral – colunas do fornix Essa porção central fica dentro do lobo parietal Assoalho: inclinado, Conteúdo: fórnix, plexo corióide, face dorsal do tálamo, estria terminal e núcleo caudado. Núcleo caudado é a parede lateral do VL. Em dada altura ele é deslocado para cima porque tem o surgimento do diencéfalo, e o tálamo ocupa muito espaço empurrando essas esturturas pra cima Por isso os ventrículos laterais ficam em aspecto mais horizontal do que triangular por causa do surgimento do tálamo Estria terminal feixe de substancia branca que corre longitudinalmente na face dorsal do tálamo Estende-se para dentro do lobo occipital; Calcar avis – células que formam proeminencia nos ventrículos laterais Termina em ponta; Fibras do corpo caloso Aqui fica com uma forma mais esférica CORNO INFERIOR DO VENTRICULO LATERAL Curva-se anteriormente em direção ao polo temporal a partir do trígono colateral Teto: substância branca do hemisfério; Margem medial: cauda do núcleo caudado, estria terminal; Estremidade rostral (rosto – que está na frente): amígdala (pouca relação com ventrículo); Assoalho: Eminência colateral e hipocampo, fímbria do hipocampo e giro denteado NÚCLEOS DA BASE • Núcleos que no seu desenvolvimento foram deslocados para a região de base do encéfalo. Os giros ficam externos e essas massas ficam profundamente. • Amgdala não faz parte dos núcleos da base • Possuem estreita relação com os ventrículos laterais • Caudado é assoalho e parede lateral do VL • Núcleos são observados em cortes com secção NUCLEOS • Núcleo caudado – forma de cauda, extensão rostral do lobo frontal (cabeça do NC) dando a volta na circunferência do VL como corpo do núcleo caudado até a porção final dentro do lobo temporal (cauda do caudado) e termina no corpo amigdaloide na amgdala. o Dividido em corpo, cabeça e cauda. o Em cortes transversais visualizo apenas a cabeça e a cauda • Juntos formam o núcleo lentiforme: o Putâmen – perna anterior da capsula interna separa a cabeça do caudado do putamen mas existem pontos em que eles são unidos. Medialmente ao putamen tenho globo pálido. Lateralmente ao putamen tenho a capsula 7 externa. Lateralmente a capsula externa tem o claustrum o Globo pálido – dividido em medial e lateral. Mais medial – próximo a capsula interna • Claustrum – entre a capsula externa e a capsula extrema (limite mais lateral). Lateralmente a ela tenho o córtex da insula o Pode funcionarcomo integrador multissensorial pois apresenta grande variedade de NT e possui conexões com diversas regiões do córtex cerebral o Onde tiver insula eu observo núcleos da base. Se a insula acabou, também acabou os núcleos da base • Corpo amigdaloide – relação funcional com sistema límbico o No interior do polo temporal está o corpo amigdaloide o Controla as emoções e comportamento sexual o Está perto do fornix • Núcleo accumbens – união da parte rostral da cabeça do caudado e putamen. Centro de prazer, relaciona-se com drogas o Também chamado de estriado ventral o Está relacionado ao sistema límbico, desempenhando papel importante ao mediar a recompensa e motivação • Núcleo basal de meynert o Entre o globo pálido e a placa perfurada anterior o A degeneração de seus neurônios relaciona-se com Alzheimer • Subst. negra e n. subtalâmico. • CORPO ESTRIADO: o Núcleos: caudado, putame e n. accumbens; o Outros nomes: Estriado, estriado dorsal e neostriado: o Controla a motricidade involuntária e automáticos o Função motora extrapiramidal Motricidade automática – conjunto de movimentos que se estabelecem com uma fase inciial de aprendizado e outra posterior em que os movimentos passam a ser realizados automaticamente Neoestriado dividido em: n. caudado e putame e globo palido= motor; Estriado dorsal = motor Estriado ventral = emocional 8 o Estriado ventral: parte ventral do caudado e do putame, ao núcleo accumbens = emocional – pertence ao sistema límbico • PÁLIDO E PALEOESTRIADO: o Globo pálido; • NÚCLEO LENTIFORME: o Putame e globo pálido = lentiforme Corpo estriado – Snell o situa-se lateralmente ao tálamo e é quase totalmente dividido por uma faixa de fibras nervosas, a cápsula interna, nos núcleos caudado e lentiforme. o o corpo estriado recebe informações aferentes da maior parte do córtex cerebral, tálamo, subtálamo e tronco encefálico, incluindo a substância negra. o Assim, os núcleos da base controlam os movimentos musculares influenciando o córtex cerebral e não possuem controle direto através de vias descendentes sobre o tronco encefálico ou a medula espinal. O globo pálido se divide em parte medial e outra lateral Núcleo accumbeans fica na união entre o putamen e a cabeça do núcleo caudado os núcleos da base não possuem conexões aferentes ou eferentes diretas com a medula espinal Os núcleos subtalâmicos, a substância negra e o núcleo rubro guardam estreita relação funcional com os núcleos da base, mas não devem ser incluídos entre eles. Desenvolvimento dos núcleos da base • Crescimento cortical; • Desenvolvimento da cápsula interna; NUCLEO CAUDADO o O núcleo caudado é uma grande massa de substância cinzenta em forma de C que se relaciona estreitamente com o ventrículo lateral e é lateral ao tálamo o A cabeça do núcleo caudado é grande e redonda e forma a parede lateral do corno frontal do ventrículo lateral o A cabeça é contínua inferiormente com o putame do núcleo lentiforme (o núcleo caudado e o putame às vezes são chamados de neoestriado ou estriado o O corpo do núcleo caudado é longo, estreito e contínuo com a cabeça na região do forame interventricular. O corpo do núcleo caudado forma parte do assoalho da parte central do ventrículo lateral. o A cauda do núcleo caudado é longa e delgada e contínua com o corpo na região da extremidade posterior do tálamo. VIAS AFERENTES FIBRAS CORTICOESTRIADAS o Todas as partes do córtex cerebral enviam axônios para o núcleo caudado e o putame. o Cada parte do córtex cerebral projeta-se para uma área específica do complexo caudado-putame. o A maioria das projeções provém do córtex ipsilateral. o O maior input é do córtex sensitivomotor. o O glutamato é o neurotransmissor das fibras corticoestriadas FIBRAS TALAMOESTRIADAS o Os núcleos intralaminares do tálamo enviam grandes números de axônios para o núcleo caudado e putame FIBRAS NEGROESTRIADAS o Os neurônios na substância negra enviam axônios para o núcleo caudado e putame o e liberam o neurotransmissor dopamina nas suas terminações. Acredita-se que essas fibras exerçam função inibitória. FIBRAS DO TRONCO ENCEFÁLICO PARA O CORPO ESTRIADO Fibras ascendentes do tronco encefálico terminam no núcleo caudado e putamen e liberam o neurotransmissor serotonina nas suas terminações. Acredita-se que essas fibras tenham função inibitória. VIAS EFERENTES FIBRAS ESTRIATOPALIDAIS o As fibras estriatopalidais seguem do núcleo caudado e o putame para o globo pálido o Seu neurotransmissor é o ácido gama-aminobutírico (GABA) FIBRAS ESTRIATONEGRAIS o As fibras estriatonegrais seguem do núcleo caudado e o putame para a substância negra o Algumas fibras utilizam GABA ou acetilcolina como neurotransmissor, enquanto outras usam substância P 9 CONEXOES DO GLOBO PALIDO – AFERENCIAS FIBRAS ESTRIATOPALIDAIS As fibras estriatopalidais seguem do núcleo caudado e o putame para o globo pálido. Conforme mencionado, essas fibras liberam o neurotransmissor GABA CONEXOES DO GLOBO PALIDO – EFERENCIAS FIBRAS PALIDÓFUGAS As fibras palidófugas são complicadas e dividem-se em grupos: (1) a alça lenticular, que segue para os núcleos talâmicos; (2) o fascículo lenticular, que se dirige para o subtálamo, (3) as fibras palidotegmentais, que terminam no tegmento caudal do mesencéfalo, e (4) as fibras palidossubtalâmicas, cujo destino são os núcleos subtalâmicos. LESAO DO ESTRIADO o A destruição do córtex cerebral motor primário impede o indivíduo de realizar movimentos distintos refinados das mãos e dos pés no lado oposto do corpo. o Contudo, o indivíduo ainda é capaz de executar movimentos grosseiros dos membros contralaterais. Então, se houver destruição do corpo estriado, ocorre paralisia dos demais movimentos do lado oposto do corpo. DISTURBIOS DO MOVIMENTO o Os distúrbios hipercinéticos são aqueles nos quais há movimentos excessivos e anormais, como os da coreia, atetose e balismo. o Os distúrbios hipocinéticos incluem aqueles em que há carência ou lentidão dos movimentos. CONSIDERAÇÕES TOPOGRAFICAS o A cabeça do núcleo caudado está conectada ao putame do núcleo lentiforme e é medial à cápsula interna o A cápsula interna é medial ao globo pálido o O núcleo amigdaloide é conectado ao núcleo caudado o O corpo estriado localiza-se lateralmente ao tálamo o A cauda do núcleo caudado situa-se no teto do ventrículo lateral o O corpo do núcleo caudado constitui parte do assoalho da parte central do ventrículo lateral o A cauda do núcleo caudado termina anteriormente ao núcleo amigdaloide o O glutamato é o neurotransmissor das terminações nervosas das fibras corticoestriadas para o corpo estriado o O corpo estriado não integra as informações recebidas diretamente do córtex cerebral o O globo pálido influencia os movimentos de todo o corpo o As atividades dos núcleos da base são iniciadas por informações recebidas do córtex sensitivo, tálamo e tronco encefálico 10 11
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