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AULA 9 pós legale

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DIREITO 
PENAL
TEORIA DO 
CRIME
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
1
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
CONCEITO DE 
CRIME
O crime pode ser 
conceituado sob o 
aspecto material 
(considerando o conteúdo 
do fato punível), sob o 
aspecto formal e sob o 
aspecto analítico.
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
2
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
CONCEITO DE 
CRIME
Conceito material de crime:
violação de um bem penalmente 
protegido.
Conceito formal de crime: 
conduta proibida por lei, com 
ameaça de pena criminal.
Conceito analítico de crime: fato 
típico, antijurídico e culpável.
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
3
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
ELEMENTO SUBJETIVO 
DO TIPO
CRIME DOLOSO
E
CRIME CULPOSO
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
4
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
CRIME DOLOSO
Segundo o disposto no art. 18, I, do 
CP, o crime é doloso “quando o 
agente quis o resultado ou assumiu 
o risco de produzi-lo”.
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
5
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
CONCEITO DE DOLO
Dolo, segundo a teoria 
finalista da ação, é o 
elemento subjetivo do tipo; 
é a vontade consciente de 
concretizar as 
características objetivas do 
tipo.
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
6
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
TEORIAS SOBRE O DOLO
Existem três teorias a respeito 
do conteúdo do dolo:
a) Teoria da vontade = dolo é 
a vontade de praticar uma 
ação consciente, um fato que 
se sabe contrário à lei.
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
7
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
TEORIAS SOBRE O DOLO
b) Teoria da 
representação = dolo é a 
vontade de praticar a 
conduta, prevendo o 
agente a possibilidade de 
o resultado ocorrer. 
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
8
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
TEORIAS SOBRE O DOLO
c) Teoria do assentimento (ou do 
consentimento) = basta para o dolo a 
previsão ou consciência do resultado, 
não exigindo que o sujeito queira 
produzi-lo. 
 É suficiente o assentimento do agente 
ao resultado.
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
9
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
TEORIAS ADOTADAS PELO BRASIL
O Brasil adotou, no art. 18, I, 
do Código Penal, a teoria 
da vontade (dolo direto) e a 
teoria do assentimento (dolo 
eventual).
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
10
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
ESPÉCIES DE DOLO
Dolo direto ou determinado: é 
a vontade de praticar a 
conduta e produzir o resultado.
O dolo direto pode ser de 
primeiro grau e de segundo 
grau. 
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
11
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
ESPÉCIES DE DOLO
Dolo direto de primeiro 
grau relaciona-se com o 
fim proposto e com os 
meios escolhidos para 
alcançá-lo. 
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
12
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
ESPÉCIES DE DOLO
Dolo direto de segundo grau 
(também chamado de dolo 
mediato ou dolo de consequências 
necessárias) relaciona-se com os 
efeitos colaterais da conduta, tidos 
como necessários.
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
13
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
DOLO DIRETO DE 2º GRAU
Ex.: terrorista que, pretendendo 
matar determinada pessoa, 
coloca uma bomba no avião 
em que esta viajará, a qual vem 
a explodir, matando-a 
juntamente com os demais 
passageiros. 
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
14
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
DOLO DIRETO DE 2º GRAU
Houve dolo direto de primeiro 
grau em relação à vítima 
pretendida, e dolo direto de 
segundo grau em relação aos 
demais passageiros do avião, 
que acabaram sendo 
atingidos como efeito colateral 
da conduta almejada.
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
15
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
DOLO DIRETO DE 2º GRAU
 Outro exemplo interessante é o do 
agente que, pretendendo matar um 
gêmeo xifópago, nele desfere disparo 
de arma de fogo, matando-o (dolo 
direto de primeiro grau), mas matando 
também o outro irmão como 
consequência necessária dessa 
conduta (dolo direto de segundo grau).
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
16
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
ESPÉCIES DE DOLO
Dolo indireto ou indeterminado:
ocorre quando a vontade do 
sujeito não se dirige a certo e 
determinado resultado.
O dolo indireto possui duas formas:
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
17
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
ESPÉCIES DE DOLO INDIRETO
Dolo alternativo, quando a 
vontade do sujeito se dirige a um 
ou outro resultado, 
indiferentemente. 
Exemplo: o agente desfere golpes 
de faca na vítima com intenção 
alternativa: matar ou ferir;
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
18
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
ESPÉCIES DE DOLO INDIRETO
Dolo eventual, quando o 
sujeito assume o risco de 
produzir o resultado, ou seja, 
o agente prevê o resultado 
e nada faz para evitá-lo, 
agindo com indiferença em 
relação a ele.
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
19
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
CRIME CULPOSO
Segundo o disposto no art. 
18, II, do Código Penal, o 
crime é culposo “quando o 
agente deu causa ao 
resultado por imprudência, 
negligência ou imperícia”.
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
20
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
CUIDADO OBJETIVO
Cuidado objetivo é a 
obrigação determinada a 
todos, no convívio social, 
de realizar condutas de 
forma a não produzir 
danos a terceiros.
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
21
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
PREVISIBILIDADE
Surge, então, a previsibilidade 
objetiva, que é a possibilidade de 
antever o resultado produzido, 
previsível ao homem comum, nas 
circunstâncias em que o sujeito 
realizou a conduta.
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
22
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
MODALIDADES DE CULPA
A inobservância do 
cuidado objetivo 
necessário manifesta-se 
pelas três modalidades de 
culpa: imprudência, 
negligência e imperícia.
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
23
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
IMPRUDÊNCIA
É a prática de um fato perigoso, 
atuando o agente com 
precipitação, sem cautelas. 
Exemplo: desobedecer sinal 
semafórico vermelho, indicativo 
de parada obrigatória.
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
24
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
NEGLIGÊNCIA 
É a ausência de 
precaução, de cuidados. 
Exemplo: deixar 
substância tóxica ao 
alcance de criança.
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
25
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
IMPERÍCIA
É a falta de aptidão, de 
conhecimentos técnicos, para o 
exercício de arte ou profissão. 
Exemplo: médico que se dispõe a 
realizar cirurgia sem ter 
conhecimentos adequados sobre 
a especialidade da moléstia.
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
26
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
ESPÉCIES DE CULPA
a) Culpa inconsciente, na qual 
o resultado não é previsto pelo 
agente, embora previsível. É a 
culpa comum, normal, 
manifestada pela imprudência, 
negligência ou imperícia.
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
27
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
ESPÉCIES DE CULPA
b) Culpa consciente (ou
culpa com previsão), na 
qual o resultado é previsto 
pelo agente, que espera 
inconsideradamente que 
não ocorra ou que possa 
evitá-lo. 
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
28
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
DIFERENÇA ENTRE CULPA 
CONSCIENTE E DOLO 
EVENTUAL
No dolo eventual, o agente 
prevê o resultado, mas nada 
faz para evitá-lo, agindo 
com total indiferença em 
relação a ele e assumindo o 
risco de sua produção.
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
29
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
DIFERENÇA ENTRE CULPA 
CONSCIENTE E DOLO 
EVENTUAL
Na culpa consciente, o 
agente prevê o resultado, 
mas aguarda, espera e 
confia 
(inconsideradamente) na 
sua não produção.
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
30
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
CRIME PRETERDOLOSO
O crime preterdolosoou 
preterintencional é aquele 
no qual coexistem os dois 
elementos subjetivos: dolo 
na conduta antecedente e 
culpa na conduta 
consequente.
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
31
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
CONSUMAÇÃO 
E 
TENTATIVA
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
32
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
CRIME CONSUMADO
Art. 14. Diz-se o crime:
I — consumado, quando 
nele se reúnem todos 
os elementos de sua 
definição legal;
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
33
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
CRIME CONSUMADO
Consuma-se o 
delito quando 
existe a realização 
integral do tipo.
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
34
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
CRIME TENTADO
O crime é tentado quando, iniciada 
a execução, não se consuma por 
circunstâncias alheias à vontade do 
agente.
Costuma-se utilizar o termo latino 
conatus como sinônimo de tentativa.
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
35
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
TEORIAS SOBRE A 
TENTATIVA
a) Teoria objetiva, 
segundo a qual 
existe tentativa com 
o início dos atos de 
execução. 
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
36
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
TEORIAS SOBRE A 
TENTATIVA
b) Teoria subjetiva, segundo 
a qual basta, para 
configurar a tentativa, a 
revelação da intenção 
delituosa, ainda que em 
atos preparatórios. 
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
37
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
TEORIA ADOTADA PELO 
BRASIL
O nosso Código Penal adotou 
a teoria objetiva, exigindo, 
para a ocorrência de 
tentativa, início de atos de 
execução (art. 14, II, do CP).
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
38
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
ITER CRIMINIS
O fato delituoso apresenta 
uma trajetória, denominada 
iter criminis (termo latino 
que significa caminho do 
crime), que se compõe de 
quatro etapas:
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
39
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
ETAPAS DO ITER CRIMINIS
a)cogitação (cogitatio);
b)atos preparatórios;
c) atos de execução;
d)consumação.
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
40
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
COGITAÇÃO
A cogitação não é punida no Direito 
Penal, pois o que se passa no foro íntimo 
da pessoa não tem relevância criminal.
Apenas na exteriorização das intenções 
do agente, em atos que denotem início 
da execução, é que agirá o Direito 
Penal.
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
41
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
ATOS PREPARATÓRIOS
Em regra, os atos 
preparatórios não são 
puníveis, a não ser que, por 
si sós, já configurem atos de 
execução de infrações 
penais autônomas. 
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
42
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
ELEMENTOS DA TENTATIVA
 a) a ação, que se caracteriza por início da execução — atos 
executórios;
 b) a interrupção da execução por circunstâncias alheias à 
vontade do agente, que pode dar-se em qualquer momento 
antes da consumação.
 c) o dolo, que é o elemento subjetivo do crime. 
 Quem consuma o crime age com o mesmo dolo da tentativa, 
pois a vontade era no sentido de consumar o delito.
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
43
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
ESPÉCIES DE TENTATIVA
a) Tentativa perfeita, ou tentativa 
acabada, também chamada de 
“crime falho” — é aquela que se 
verifica quando o agente fez tudo 
o quanto lhe era possível para 
alcançar o resultado. 
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
44
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
ESPÉCIES DE TENTATIVA
b) Tentativa imperfeita ou tentativa 
inacabada — é aquela que ocorre 
quando a ação não chega a exaurir-
se, ou seja, quando o sujeito ativo 
não esgotou em atos de execução 
sua intenção delituosa.
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
45
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
TENTATIVA BRANCA OU 
INCRUENTA
Tentativa branca, ou
incruenta, é a que ocorre 
quando o agente, embora 
tendo empregado os meios 
ao seu alcance, não 
consegue atingir a coisa ou 
a pessoa. 
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
46
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
TENTATIVA CRUENTA
Na tentativa cruenta, 
ao contrário, o agente 
consegue atingir a 
pessoa ou a coisa que 
visava.
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
47
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
PENA DA TENTATIVA
A pena da tentativa é a do 
crime consumado, diminuída 
de um a dois terços, 
dependendo do iter criminis
percorrido.
Art. 14, parágrafo único, do CP.
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
48
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
TENTATIVA DE 
CONTRAVENÇÃO
Dispõe o art. 4.º do Decreto-
Lei n. 3.688/41 — Lei das 
Contravenções Penais — que 
não se pune a tentativa de 
contravenção.
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
49
4Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA
Não havendo percorrido, ainda, toda 
a trajetória do delito, iniciados os atos 
de execução, o agente pode deter-
se, voluntariamente. 
 Ex: agente ministra veneno à bebida 
da vítima, arrependendo-se depois e 
impedindo-a de ingeri-la.
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
50
3Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
ARREPENDIMENTO EFICAZ
No arrependimento eficaz, o agente 
esgota todos os meios, ao seu 
alcance, para a prática do crime. Ele 
pratica todos os atos de execução. 
Arrepende-se, porém, e evita, com 
sucesso, a consumação.
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
51
2
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
EXCLUSÃO DA TIPICIDADE
A desistência voluntária e o 
arrependimento eficaz excluem a 
tipicidade do fato (o agente não 
responde pelo crime do qual 
iniciou a execução, mas apenas 
pelos atos praticados, que podem 
configurar uma outra figura típica.
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
52
1Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
ANTIJURIDICIDADE
TEORIA DO CRIME
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
53
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
ANTIJURIDICIDADE
 É a relação de contrariedade entre o 
fato e o ordenamento jurídico. 
 Não basta, para a ocorrência de um 
crime, que o fato seja típico (previsto em 
lei). 
 É necessário também que seja 
antijurídico, ou seja, contrário à lei penal, 
que viole bens jurídicos protegidos pelo 
ordenamento jurídico.
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
54
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
CAUSAS DE EXCLUSÃO
Estado de necessidade;
Legítima defesa;
Estrito cumprimento do 
dever legal;
Exercício regular de direito.
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
55
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
ESTADO DE NECESSIDADE
Art. 24. Considera-se em estado de 
necessidade quem pratica o fato 
para salvar de perigo atual, que 
não provocou por sua vontade, 
nem podia de outro modo evitar, 
direito próprio ou alheio, cujo 
sacrifício, nas circunstâncias, não 
era razoável exigir-se.
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
56
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
CONCEITO
Estado de necessidade é uma 
situação de perigo atual de interesses 
legítimos e protegidos pelo Direito, em 
que o agente, para afastá-la e salvar 
um bem próprio ou de terceiro, não 
tem outro meio senão o de lesar o 
interesse de outrem, igualmente 
legítimo.
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
57
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
NATUREZA JURÍDICA
Trata-se de causa excludente 
da antijuridicidade. 
Embora o fato seja 
considerado típico, não há 
crime em face da ausência de 
ilicitude.
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
58
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
REQUISITOS
a) Existência de 
perigo atual (ou 
iminente);
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
59
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
REQUISITOS
b) Ameaça a 
direito próprio ou 
alheio;
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
60
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
REQUISITOS
c) Inexigibilidade de 
sacrifício do interesse 
ameaçado: a lei não exige 
do agente que sacrifique o 
seu bem jurídico para 
preservar o bem jurídico de 
terceiro.Prof. Ricardo Antonio Andreucci
61
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
REQUISITOS
e) Inexistência de 
dever legal de 
enfrentar o perigo;
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
63
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
REQUISITOS
f) Conhecimento da situação 
de fato justificante: significa 
que o estado de necessidade 
requer do agente o 
conhecimento de que está 
agindo para salvaguardar um 
interesse próprio ou de terceiro.
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
64
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
FORMAS DE ESTADO DE 
NECESSIDADE
a) quanto à titularidade do 
interesse protegido: dividindo-
se em estado de necessidade 
próprio (quando o agente 
salva direito próprio) ou estado 
de necessidade de terceiro 
(quando o agente salva direito 
de outrem);
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
65
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
FORMAS DE ESTADO DE 
NECESSIDADE
b) quanto ao aspecto subjetivo 
do agente: dividindo-se em estado 
de necessidade real (em que a 
situação de perigo efetivamente 
está ocorrendo) e estado de 
necessidade putativo (em que o 
agente incide em erro —
descriminante putativa);
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
66
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
FORMAS DE ESTADO DE 
NECESSIDADE
c) quanto ao terceiro que sofre a ofensa:
dividindo-se em estado de necessidade 
agressivo (caso em que a conduta do 
agente atinge direito de terceiro inocente) e 
estado de necessidade defensivo (caso em 
que o agente atinge direito de terceiro que 
causou ou contribuiu para a situação de 
perigo). 
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
67
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
LEGÍTIMA DEFESA
Art. 25. Entende-se em 
legítima defesa quem, 
usando moderadamente 
dos meios necessários, 
repele injusta agressão, 
atual ou iminente, a direito 
seu ou de outrem.
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
68
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
CONCEITO
Legítima defesa é a repulsa 
a injusta agressão, atual ou 
iminente, a direito próprio ou 
de outrem, usando 
moderadamente os meios 
necessários.
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
69
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
NATUREZA JURÍDICA
Trata-se de causa 
excludente da 
antijuridicidade. 
Assim, embora seja típico o 
fato, não há crime em face 
da ausência de ilicitude.
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
70
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
REQUISITOS
a) Agressão injusta, atual ou
iminente. A agressão é injusta 
quando viola a lei, sem 
justificação (sine jure). 
Agressão atual é aquela que 
está ocorrendo. Agressão 
iminente é aquela que está 
prestes a ocorrer.
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
71
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
REQUISITOS
b)Direito próprio ou de 
terceiro.
Qualquer direito?
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
72
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
REQUISITOS
c) Utilização dos meios 
necessários.
Meios necessários = meios 
à disposição do agente.
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
73
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
REQUISITOS
d) Utilização moderada 
de tais meios.
Significa que o agente 
deve agir sem excesso.
Prof. Ricardo Antonio Andreucci
74
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
REQUISITOS
e) Conhecimento da situação de 
fato justificante: significa que a 
legítima defesa requer do agente 
o conhecimento da situação de 
agressão injusta e da necessidade 
de repulsa (animus defendendi).
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FORMAS DE LEGÍTIMA 
DEFESA
a) quanto à titularidade do interesse 
protegido: dividindo-se em legítima 
defesa própria (quando a agressão 
injusta se voltar contra direito do 
agente) e legítima defesa de terceiro 
(quando a agressão injusta ocorrer 
contra direito de terceiro);
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FORMAS DE LEGÍTIMA 
DEFESA
b) quanto ao aspecto 
subjetivo do agente: dividindo-
se em legítima defesa real 
(quando a agressão injusta 
efetivamente estiver presente) 
ou legítima defesa putativa 
(que ocorre por erro —
descriminante putativa);
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FORMAS DE LEGÍTIMA 
DEFESA
c) quanto à reação do sujeito 
agredido: dividindo-se em legítima 
defesa defensiva (quando o 
agente se limita a defender-se) e 
legítima defesa ofensiva (quando 
o agente, além de defender-se, 
também ataca o bem jurídico de 
terceiro).
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OFENDÍCULAS
 São barreiras ou obstáculos para a 
defesa de bens jurídicos. 
 Geralmente constituem aparatos 
destinados a impedir a agressão a 
algum bem jurídico, seja pela utilização 
de animais (cães ferozes, por exemplo), 
seja pela utilização de aparelhos ou 
artefatos feitos pelo homem (arame 
farpado, cacos de vidro sobre o muro, 
cerca eletrificada, por exemplo).
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OFENDÍCULAS
Parcela da doutrina distingue ofendícula de 
defesa mecânica predisposta. 
As ofendículas são percebidas com 
facilidade pelas pessoas e não necessitam 
de aviso quanto à sua existência. 
Ex.: cacos de vidro sobre o muro, pontas de 
lança em uma grade, fosso etc. 
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DEFESA MECÂNICA 
PREDISPOSTA
Já as defesas mecânicas 
predispostas estão ocultas, ignoradas 
pelo suposto agressor, sendo 
necessário o aviso quanto à sua 
existência. 
Ex.: cerca eletrificada, armadilhas 
em geral, arma oculta, cão feroz etc.
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ESTRITO CUMPRIMENTO 
DO DEVER LEGAL
Ocorre quando a lei, em 
determinados casos, impõe ao 
agente um comportamento. 
Nessas hipóteses, amparadas pelo 
art. 23, III, do Código Penal, embora 
típica a conduta, não é ilícita.
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ESTRITO CUMPRIMENTO 
DO DEVER LEGAL
Exemplos: policial que viola domicílio onde 
está sendo praticado um delito, ou emprega 
força indispensável no caso de resistência 
ou tentativa de fuga do preso (art. 284 do 
CPP); soldado que mata o inimigo no 
campo de batalha; oficial de justiça que 
viola domicílio para cumprir ordem de 
despejo.
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ESTRITO CUMPRIMENTO 
DO DEVER LEGAL
Somente ocorre a excludente 
quando existe um dever 
imposto pelo Direito, seja em 
regulamento, decreto ou 
qualquer ato emanado do 
Poder Público, desde que 
tenha caráter geral, seja em 
lei, penal ou extrapenal.
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EXERCÍCIO REGULAR DE 
DIREITO
Essa excludente da 
antijuridicidade vem amparada 
pelo art. 23, III, do Código Penal, 
que emprega a expressão direito 
em sentido amplo. 
A conduta, nesses casos, embora 
típica, não será antijurídica, ilícita.
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EXERCÍCIO REGULAR DE 
DIREITO
Exemplos: desforço imediato no 
esbulho possessório (art. 1210, §
1º, do CC); direito de retenção 
por benfeitorias; intervenções 
médico-cirúrgicas; a correção 
dos filhos pelos pais etc.
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CULPABILIDADE
Culpabilidade é juízo de reprovação social. 
Para a Teoria Finalista Bipartida, funciona 
como pressuposto de aplicação da pena. 
Para a Teoria Finalista Tripartida constitui 
elemento do crime. 
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CULPABILIDADE
Na culpabilidade, existe reprovação 
pessoal contra o autor devido à 
realização de um fato contrário ao 
direito, embora, nas circunstâncias, 
tivesse podido atuar de maneira 
diferente de como o fez.Prof. Ricardo Antonio Andreucci
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ELEMENTOS
a) imputabilidade;
b) potencial consciência da 
ilicitude;
c) exigibilidade de conduta 
conforme o Direito.
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IMPUTABILIDADE
Chama-se imputabilidade
a capacidade do agente 
de entender o caráter 
ilícito do fato ou de 
determinar-se de acordo 
com esse entendimento. 
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INIMPUTABILIDADE
Inimputabilidade é a 
incapacidade do agente 
de entender o caráter 
ilícito do fato ou de 
determinar-se de acordo 
com esse entendimento.
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CAUSAS EXCLUDENTES 
DE IMPUTABILIDADE
Doença mental;
Desenvolvimento mental 
incompleto;
Desenvolvimento mental 
retardado;
Embriaguez completa (caso 
fortuito ou força maior).
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DOENÇA MENTAL
O art. 26, caput, do Código Penal 
tratou da doença mental como 
um pressuposto biológico da 
inimputabilidade. 
Deve ela ser entendida como 
toda moléstia que cause 
alteração na saúde mental do 
agente.
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DESENVOLVIMENTO 
MENTAL INCOMPLETO
Como desenvolvimento 
mental incompleto deve ser 
entendido aquele que 
ocorre nos inimputáveis em 
razão da idade e também 
aquele que ocorre nos 
silvícolas inadaptados.
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MENORES DE 18 ANOS
Art. 27. Os menores de 18 
(dezoito) anos são 
penalmente inimputáveis, 
ficando sujeitos às normas 
estabelecidas na 
legislação especial.
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CRITÉRIO BIOLÓGICO
Nesse dispositivo, o Código 
Penal adotou o critério 
biológico para aferição da 
imputabilidade do menor. 
Presunção absoluta de 
inimputabilidade do menor 
de 18 anos.
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DESENVOLVIMENTO 
MENTAL RETARDADO
Caracteriza-se por déficit de 
inteligência, que pode ocorrer sem 
qualquer outro transtorno psíquico, 
embora indivíduos mentalmente 
retardados possam apresentar certos 
transtornos psíquicos, de modo 
associado.
Oligofrênicos (grau grave, grau médio 
e grau leve)
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EMBRIAGUEZ COMPLETA –
CASO FORTUITO OU FORÇA 
MAIOR
 Art. 28. (...)
 § 1.º É isento de pena o agente que, por 
embriaguez completa, proveniente de caso 
fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação 
ou da omissão, inteiramente incapaz de 
entender o caráter ilícito do fato ou de 
determinar-se de acordo com esse 
entendimento.
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ACTIO LIBERA IN CAUSA
 Ocorre quando o agente se coloca, 
propositadamente, em situação de 
inconsciência para a prática de 
conduta punível. 
 São casos de conduta livremente 
desejada, mas cometida no instante em 
que o sujeito se encontra em estado de 
inconsciência.
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SEMI-IMPUTABILIDADE
 Art. 26. (...) .Parágrafo único. A pena pode ser 
reduzida de um a dois terços, se o agente, em 
virtude de perturbação de saúde mental ou por 
desenvolvimento mental incompleto ou 
retardado não era inteiramente capaz de 
entender o caráter ilícito do fato ou de 
determinar-se de acordo com esse 
entendimento.
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SEMI-IMPUTABILIDADE
Nesse caso, o agente tem 
parcialmente diminuída sua 
capacidade de 
entendimento e de 
determinação, o que 
enseja a redução da pena 
de um a dois terços.
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SEMI-IMPUTABILIDADE
Não há exclusão da imputabilidade, 
persistindo a culpabilidade do 
agente e a consequente aplicação 
de pena, ainda que reduzida.
Excepcionalmente, pode o juiz optar 
pela imposição ao semi-imputável de 
medida de segurança. É o chamado 
Sistema Vicariante.
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MANUAL DE DIREITO PENAL
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