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pele e instrumentos avaliativos da face

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Prévia do material em texto

Anamnese e 
Diagnósticos em Estética
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof.ª Esp. Fernanda Ribeiro de Oliveira
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Luciene Oliveira da Costa Granadeiro
Pele e Instrumentos Avaliativos da Face
• Introdução;
• Biotipo Cutâneo;
• Estado Cutâneo;
• A Pele de Acordo com a Idade;
• Instrumentos Avaliativos da Face.
• Fazer com que o aluno conheça a estrutura da pele e seus anexos, bem como seja 
preparado para avaliar seus tipos e fototipos;
• Tornar o aluno apto a identifi car os instrumentos avaliativos para a face. 
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Pele e Instrumentos Avaliativos da Face
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas:
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos e 
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão 
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e 
de aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Pele e Instrumentos Avaliativos da Face
Introdução
A avaliação da pele serve, de maneira geral, para que o profissional consiga 
identificar as características de cada pele e oriente de maneira correta, quanto aos 
tratamentos e cuidados diários. Para fazer uma avaliação correta, primeiro vamos 
revisar de maneira breve as características fisiológicas da pele. 
A pele é um dos maiores órgãos do corpo humano e representa 15% do peso 
corporal. Toda sua estrutura é bem complexa, com muitas camadas e células, tem 
espessura de aproximadamente 5mm na maior parte de sua extensão, mas em 
regiões mais finas, como pálpebras, ela chega a ter 0,5mm. A pele precisa estar 
saudável para exercer suas funções, mesmo porque ela tem um contato direto com 
o meio externo.
Alguns autores apresentam a pele em 3 camadas, porém, artigos mais recentes 
relatam que a pele tem apenas 2 camadas, a epiderme e derme; e a hipoderme faz 
parte do tecido subcutâneo. 
Veja a estrutura da pele e suas camadas:
As Camadas da Pele
Epiderme
Derme
Tecido Subcutâneo
Figura 1
Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images
Antes de aprendermos diferenciar cada tipo de pele, é importante que você 
conheça a pele um pouquinho mais a fundo. Vamos lá?
A primeira camada da pele, a epiderme, é a camada mais superficial, e tem 
função protetora, mesmo sendo a parte mais fina da pele – representando mais ou 
menos de 0,03 a 1,5mm (dependendo da região) – ela tem 4 camadas diferenciadas:
• Camada basal: é a camada que tem uma divisão celular muito grande, está 
localizada de forma mais profunda na epiderme e entra em contato direto com 
a derme. 
8
9
• Camada espinhosa: possui filamentos de queratina e com isso consegue 
manter as células unidas.
• Camada granulosa: há presença de grânulos de queratina que formam uma 
barreira entre as células, que dificulta a passagem de água; nessa camada, os 
queratinócitos são achatados, menos hidratados e produzem uma maior quan-
tidade de queratina. 
• Camada córnea: é a camada mais superficial, formada por células mortas, e 
estão sempre se renovando. 
• Camada lúcida: presente somente e regiões mais espessas do corpo como 
palma da mão e planta dos pés.
Uma célula demora aproximadamente de 26 a 28 dias para sair da camada basal e chegar 
até o extrato córneo (a camada mais superfi cial da pele), ou seja, para percorrer toda a ex-
tensão da epiderme, uma célula demora quase 1 mês. 
Ex
pl
or
Derme
A derme é a camada localizada logo abaixo da epiderme, ela tem por finalidade 
garantir a elasticidade e resistência da pele, além de ser responsável pela oxigena-
ção e nutrição da epiderme.
De acordo com Rodrigues (2012), a derme apresenta uma espessura de 15 a 40 
vezes maior que a epiderme. Na derme, é onde encontramos a matriz colágena, 
fibras elásticas, fibroblastos, substância fundamental, entre outras. 
Hipoderme 
Alguns autores falam que a hipoderme é a última camada da pele, porém, ou-
tros defendem que ela não faz parte da pele, pois ela é um tecido subcutâneo com-
posto por células de gordura, que têm por função dar forma e contorno ao corpo, 
proteger órgãos internos e manter a temperatura corpórea. 
Anexos cutâneos 
Os anexos cutâneos são as unhas, folículo piloso, glândulas sudoríparas e glân-
dulas pilossebáceo. 
A seguir, você pode identificar os anexos cutâneos presentes na pele:
9
UNIDADE Pele e Instrumentos Avaliativos da Face
Glândula Sebácea
Foliculo PilosoGlândula Sudorípara
Figura 2
Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images
• Folículo piloso: é uma unidade que é encontrada em toda a superfície da 
pele, onde é produzida fios de cabelos e pelos. 
• As glândulas sudoríparas são responsáveis por secretar suor através dos ori-
fícios pilossebáceos. O suor é necessário, pois ajuda o nosso corpo manter 
a temperatura. 
• Glândulas sebáceas: são glândulas que produzem lipídios, sebo – normal-
mente estão ligadas a um folículo piloso, que ajudam a lubrificar os pelos e 
também a pele. 
• Unha: todos nós conhecemos as unhas, desde pequenos, nós já conseguimos 
identificá-las em nosso corpo; ela é uma placa de queratina que fica localizada 
nas pontas dos dedos.
Biotipo Cutâneo 
Agora que relembramos a composição e estrutura da pele, brevemente, vamos 
conhecer os seus tipos.
Os biotipos cutâneos que conhecemos hoje foram classificados no início do 
século XX por Helena Rubinstein, que era cosmetóloga e amante da beleza da mu-
lher. Cada pessoa apresenta um tipo de pele diferente, cada uma traz combinações 
de quantidade de água, quantidade de óleo, pH e sensibilidade de forma diferente. 
A combinação desses três fatores é que irá determinar o biotipo cutâneo; de ma-
neira geral, o biotipo cutâneo é classificado em 4 tipos distintos: pele eudérmica, 
pele alípica, pelo lipídica e pele mista. Vamos conhecer um pouco mais sobre elas.
Agora que relembramos a composição e estrutura da pele, brevemente, vamos 
conhecer os seus tipos.
Os biotipos cutâneos que conhecemos hoje foram classificados no início do 
século XX por Helena Rubinstein, que era cosmetóloga e amante da beleza da mu-
lher. Cada pessoa apresenta um tipo de pele diferente, cada uma traz combinações 
de quantidade de água, quantidade de óleo, pH e sensibilidade de forma diferente. 
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A combinação desses três fatores é que irá determinar o biotipo cutâneo; de ma-
neira geral, o biotipo cutâneo é classificado em 4 tipos distintos: pele eudérmica, 
pele alípica, pelo lipídica e pele mista. Vamos conhecer um pouco mais sobre elas.
Pele Normal Pele OleosaPele Seca Pele Combinada
Figura 3 – Tipos de pele
Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images
Pele eudérmica
A pele eudérmica é uma pele muito difícil 
de ser encontrada, ela apresenta o equilíbrio 
perfeito, onde tem o pH fisiológico. Esse tipo 
de pele, apesar de ser encontrada, quase sem-
pre em bebê, se algum jovem ou adulto for 
contemplado por ela, pode ser resultado de 
uma boa alimentação, ser saudável, boa he-
reditariedade e ter bons hábitos. Veja na ima-
gem ao lado como conseguimos a aparência 
de uma pele eudérmica.
Suas características são:
• Média espessura;
• Brilho normalizado;
Figura 4
Fonte: iStock/Getty Images
• Secreção sebácea equilibrada;
• Secreção sudorípara equilibrada;
• Hidratação equilibrada;
• Superfície lisa e aveludada;
• Boa elasticidade;
• Superfície firme;
• Óstios imperceptíveis;
Orientações para a pele eudérmica:
• Manter a hidratação, proteger diariamente contra agressões externas, tentar 
manter o equilíbrio da pele, usar cosméticos adequados.
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UNIDADE Pele e Instrumentos Avaliativos da Face
Pele alípica
A pele alípica é uma pele que apresenta ausência de oleosidade, tem um pH 
mais ácido e devido à sua falta de hidratação e gordura é mais propensa a um en-
velhecimento precoce. 
Características:
• Espessura fina;
• Secreção sebácea reduzida;
• Secreção sudorípara reduzida;
• Desidratada;
• Sem brilho/opaca;
• Descama com facilidade;
• Ostios mais fechados;
• Tendência a rugas;
• Muito sensibilizada.
Figura 5
Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images
Orientações para a pele alípica:
• Evitar agressões externas como ventos, frio e sol, fazer hidratação diária com 
produtos específicos, evitar água quente, não usar cosméticos com grande 
quantidade de álcool. 
Pele lipídica
A pele lipídica apresenta uma quantidade de oleosidade mais intensa, tem um 
pH mais alcalino, porém, é uma pele que resiste mais a agressões externas e ao 
envelhecimento; e pele mais oleosa, além da hereditariedade, ela pode ser influen-
ciada pele estresse, temperatura mais altas e desequilíbrio hormonal.
12
13
Figura 6
Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images
Características de uma pele lipídica:
• Espessura aumentada;
• Secreção sebácea aumentada;
• Secreção sudorípara aumentada;
• Desidratada as vezes;
• Superfície sebáceo;
• Brilho excessivo;
• Óstios mais abertos;
• Tem tendência a comedões e acne.
Orientações para a pele lipídica:
• Para a pele oleosa, devemos ter alguns cuidados no controle da oleosidade: 
sempre utilizar cosméticos adequados para esse tipo de pele, ou seja, produtos 
livres de óleo.
Pele mista 
Esse tipo de pele é muito comum e re-
úne característica de oleosas e secas em 
uma mesma pele; na zona central do ros-
to (testa, nariz e queixo), ela tem carac-
terísticas lipídicas, já na lateral do rosto ( 
orelhas, área dos olhos e bochechas) tem 
características de uma pele mais seca, 
essa divisão conhecemos com ao zona T. 
Característica da pele mista:
• Oleosidade na zona T;
• Espessura normal em laterais e mais 
espessa e zona T;
• Brilho mais intendo na zona T;
• Ostios mais dilatados na zona T; Figura 7Fonte: iStock/Getty Images
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UNIDADE Pele e Instrumentos Avaliativos da Face
As regiões marcadas na imagem representam as regiões com oleosidade, as 
demais áreas têm características de pele mais seca.
Orientações para pele mista:
• Para quem tem este tipo de pele é preciso fazer a proteção contra agentes 
externos (assim como os outros tipos), usar os cosméticos adequados para 
controlar a oleosidade na parte central da face e também aumentar a hidrata-
ção nas laterais. 
Estado Cutâneo 
• Normal: quando há equilíbrio de todo os requisitos, de hidratação, oleosidade, 
textura etc. 
• Sensibilizado: como a pele reage a estímulos, quando apresenta irritação, 
vermelhidão, coceira, calor etc. 
• Seborreico: quando há uma secreção de sebo muito grande na pele. 
• Textura: quando identificamos se a pele do cliente é mais lisa ou áspera. 
• Ostio: mais popularmente conhecidos como poros, são os orifícios que estão 
sobre toda a pele. 
Importante!
Para avaliar o biotipo cutâneo, é necessário que antes se faça a higienização adequa-
da da pele, pois não é possível identificar corretamente as características da pele se o 
cliente estiver de protetor solar, ou se acabou de chegar da rua em um dia ensolarado, 
com maquiagem etc. Então, para ter um diagnóstico correto, a pele SEMPRE deverá 
estar limpa. 
Importante!
Qual é a importância de sabermos o tipo de pele de nosso cliente? 
Antes de realizar qualquer procedimento estético, é importante identificar qual é 
o tipo de pele do seu cliente, isso porque você deverá eleger os cosméticos corre-
tos para cada tipo de pele. Já pensou usar uma máscara em creme (que tem mais 
óleos) em uma pele oleosa, ou usar um produto que retira totalmente a oleosidade 
em uma pele alípica? Em qualquer uma dessas situações, você poderia ter provo-
cado um efeito não desejado na pele, isso porque não está usando e nem fazendo 
o procedimento adequado ao tipo de pele do seu cliente. 
Fototipo
A classificação do fototipo de pele está relacionada ao comportamento da pele 
quando exposta ao sol, nossa pele pigmenta-se através da ação da melanina, que 
é o pigmento que dá coloração, isso é definido de maneira genética. Se os pais 
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produzem pouca melanina, o filho também produzirá e assim sucessivamente. No 
ano de 1976, o Dr. Thomas Fitzpatrick classificou 6 fototipos cutâneos, que varia 
do I ao VI.
Classificação de fototipo de pele segundo Fitzpatrick:
I.I - Pele muito sensível ao sol,
sempre se queima (	ca muito
vermelha) e nunca bronzeia.
I.II - Pele sensível ao sol,
sempre se queima e
bronzeia pouco.
I.III - Pele de sensibilidade normal,
bronzeia moderadamente e
às vezes se queima.
I.IV - Pele com sensibilidade
normal, bronzeia bastante
e se queima pouco.
I.V - Pele com pouca sensibilidade,
muito pigmentada bronzeia sempre
e raramente se queima.
I.VI - Pele sem sensibilidade,
nunca se queima, é muito
pigmentada naturalmente.
Figura 8
Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images
Importante!
A tabela de fototipo proposto por Fitzpatrick não é com a fi nalidade de defi nir a cor 
da pele somente, mas sim classifi cá-la em decorrência da reação à exposição solar ao 
bronzeamento e queimadura. 
Importante!
A Pele de Acordo com a Idade 
Para atendermos melhor cada tipo de cliente, de maneira geral, é importante 
entendermos como cada pele se comporta em diferentes fases da vida.
Bebês 
A pele do bebê obviamente é mais fina do que de um adulto, e não tem todas as 
funções em plano funcionamento. Em um atendimento de Shantala, por exemplo, 
é necessário tomar os devidos cuidados. 
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UNIDADE Pele e Instrumentos Avaliativos da Face
Crianças
Para as crianças, o primordial é que tenha muito cuidado de prevenção, pois a 
criança com uma pele bem cuidada permanecerá na fase adulta. De acordo com 
Rodrigues (2012), até os 18 anos, estima-se que a criança e o adolescente já ti-
veram a pele exposta aos raios solares máximos em 80%. Nessa fase da vida, é 
importante predominar os cuidados com a proteção solar e hidratação à pele.
Adolescentes 
Nessa fase, há grande quantidade de alteração hormonal e isso faz com que as 
haja um aumento na atividade da glândula sebácea e com isso consequentemente 
a pele do adolescente é mais oleosa e com tendências à acne. 
Gestantes 
Nas gestantes, em decorrência das alterações vasculares e hormonais, a pele da 
gestante sofre grandes modificações, como aparecimento de hipercromias, maior 
quantidade de pelo, estrias (devido ao estiramento da pele) e também mais edemas 
são presentes. 
Idosos 
A pele do idoso é uma pele mais fina, apresenta pouca atividade das glândulas 
sebáceas, logo, ela se apresentará mais sec. Além disso, a pele senil terá mais res-
secamento, descamação e será mais sensível a agressões (tome cuidado ao esfoliar). 
Instrumentos Avaliativos da Face
Para qualquer avaliação estética, é importanteque tenhamos equipamentos que 
nos auxilie na investigação da alteração estética, às vezes, muitas coisas não esta-
rão evidentes a olho nu. Vamos conhecer os instrumentos que irão nos ajudar na 
avaliação e diagnóstico das alterações estéticas.
Papel de seda 
O papel de seda é de fácil acesso e de 
prático manuseio. Com ele, nós podemos 
identificar a oleosidade da pele do cliente. 
Esse tipo de material tem a capacidade de 
absorver a oleosidade da pele, logo, se a 
pele for lipídica, o papel apresentará áre-
as com óleo. Porém, se a pele for alípica, 
o papel permanecerá seco.
Figura 9
Fonte: iStock/Getty Images
16
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Paquímetro 
O paquímetro é muito utilizado por design de sobrancelhas, pois auxilia na medi-
ção das mesmas, contribuindo para uma imagem mais harmônica. Na avaliação esté-
tica, nós utilizamos o paquímetro para medir tamanhos de lesões, discromias e rugas; 
assim, com a ajuda da fotografia, podemos acompanhar a evolução do tratamento. 
Figura 10
Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images
Como usar?
Para um tratamento de rugas, por exemplo, no dia da avaliação você deverá 
posicionar uma ponta do paquímetro no início das rugas e a outra ponta no final. 
Você deverá anotar na ficha de avaliação quais foram os milímetros ou centímetros 
encontrados e depois tirar uma foto. Depois, você irá repetir esse processo ao final 
do tratamento. Que cliente não gostaria de saber que sua diminui de tamanho e ver 
isso de forma comprovada através do paquímetro e foto?
Vamos utilizar esse recurso para documentar suas avaliações.
Lupas e lentes de aumento 
Nem todas as alterações estéticas podem 
ser vistas com base apenas em nossos olhos. 
Para isso, utilizamos a lentes de aumento que 
mais conhecemos com lupa. Ela poderá ali-
mentar em até 10x o tamanho da lesão, que 
podem ser, por exemplo, os comedões. 
Na hora de comprar uma lente de aumen-
to, você deverá verificar alguns itens:
Se acompanha iluminação: Algumas já vêm 
com a luz acopladas, outras não. Então você 
irá depender de ter uma boa iluminação do 
ambiente (que já é indicado). 
Veja, na imagem a seguir, um exemplo de 
lupa com iluminação. 
Figura 11
Fonte: iStock/Getty Images
17
UNIDADE Pele e Instrumentos Avaliativos da Face
Quanto à estrutura física: existem diferentes tipos de lupas. Na hora de comprar, 
você deverá ajustar ao seu espaço e ao valor que pretende investir. Vamos conhecê-las: 
Lupa de pala: é uma lupa de pala que se assemelha a óculos, de fácil utilização 
e mais econômica; às vezes, tem um ponto de luz que ajuda na hora da visuali-
zação. Alguns fabricantes permitem que você troque os tamanhos das lentes de 
acordo com a sua necessidade. 
Lupa articulada: um pouco maior do que a lupa de pala, ela normalmente vem 
com uma iluminação melhor e você pode fixá-la no seu carrinho auxiliar, na maca, 
ou onde você tem um apoio adequado e que não atrapalhe o seu cliente; ela é arti-
culada, o que permite você movimentar de acordo com a sua necessidade.
Lupa Articulada
Lupa Tripê
Figura 12
Fonte: iStock/Getty Images
Lupa tripé: para esse equipamento, é necessário um investimento financeiro e 
um espaço físico um pouco maior; ela tem um apoio com tripé, o que permite o 
deslocamento pelo seu ambiente de trabalho – para ambientes menores, ela não 
seria tão indicada devido ao espaço que ocupa – assim, você pode ter uma maior 
flexibilidade durante a sua avaliação, podendo avaliar um rosto e um corpo de uma 
mesma cliente, sem precisar fazer grandes movimentações. 
Qualquer uma das lupas citadas irá auxiliar de maneira muito eficaz em qualquer 
avaliação facial.
Luz de Wood
A luz de Wood é uma lâmpada de mercúrio de alta pressão, que também é co-
nhecida como luz negra, contém em seu interior o cristal de Wood que absorve to-
das as radiações luminosas; com ela, podemos identificar alterações de manchas e 
sua profundidade, a desidratação da pele, células mortas, comedões e oleosidades. 
18
19
Figura 13
Fonte: Wikimedia Commons
Na hora da avaliação, a pele do cliente pode apresentar colorações diferencia-
das e você precisará saber identificá-las de maneira correta para ter o diagnóstico 
correto. Veja, na tabela a seguir, a fluorescência da lâmpada e o que as cores 
estão identificando:
AZUL: 
Pele
normalizada e
saudável 
LARANJA
CLARO OU
AMARELO:
Pontos onde
há comedões
ou acne
LARANJA: 
Onde há
pontos de
oleosidade
MARROM:
 Área
pigmentada 
ROXO
FLURESCENTE:
Mostra
desidratação
cutânea
BRANCO: 
 Área de pele
que apresenta
grande
quantidade
de células
mortas
ROXO ESCURO:
Mostra que
há produtos
como protetor
solar ou
maquiagem
no local
Figura 14
Como usar a luz Wood? 
A pele deve estar higienizada, sem maquiagens, protetor solar, cremes etc. para 
não causar diagnósticos errôneos. Na hora da avaliação, o ambiente deve estar to-
talmente escuro – tem alguns equipamentos que possuem uma cabine onde o clien-
te posiciona a face dentro (que já é escura); já outros equipamentos são vendidos 
somente à lupa com a luz, onde você segura com as mãos; com ele, você deverá 
ter um ambiente totalmente escuro para conseguir usá-lo corretamente. 
Saiba mais: o cristal de Wood é um vidro violeta-azulado bem escuro, sua radia-
ção é invisível, porém, seus feixes de luz permitem identificar radiações infraverme-
lhas e ultravioletas com comprimento de ondas entre 320 a 400nm. 
19
UNIDADE Pele e Instrumentos Avaliativos da Face
Dermatoscópio
É um equipamento muito potente que, através de uma lente especial, permite 
aumentar de 10 até 200x o tamanho real de uma área, aumentando consideravel-
mente todas as estruturas epidérmicas.
Figura 15
Fonte: iStock/Getty Images
O dermatoscópio se mostra muitíssimo eficaz para avaliar lesões cutâneas e do 
couro cabeludo; esse equipamento é muito utilizado por dermatologista devido à 
sua finalidade – de acordo com o conhecimento, pode-se fazer diagnóstico precoce 
de lesões, porém, a cada dia, está mais frequente nas clínicas de estética. 
20
21
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Sites
Fototipos cutâneos e risco de câncer
Você conhece sua pele, sabe identificar qual é o seu fototiopo?
Neste link, você poderá fazer um teste e reconhecer qual é o seu fototipo de pele de 
acordo com suas características genéticas e de exposição ao sol, aproveite.
https://goo.gl/PhVbGf
 Vídeos
Sistema Tegumentar - Pele: Estrutura, divisões (camadas) e funções - VideoAula 036
Neste vídeo, você poderá entender melhor qual é a estrutura da pele
https://youtu.be/YYdCfzgAhQ4
Descomplique Estética | Fototipos
No vídeo a seguir, você poderá entender um pouco mais sobre os fototipos de pele
https://youtu.be/FpPnq5WvN1s
MOMENTO DA ESTÉTICA #2 - TIPOS DE PELE
Veja a maneira interessante com que a Professora Isabel Piatti fala dos diferentes tipos 
de pele
https://youtu.be/al8Gyf-e0M8
21
UNIDADE Pele e Instrumentos Avaliativos da Face
Referências
GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia dermato-funcional: fundamentos, recur-
sos, patologias. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2002. 
KEDE, M. P. V.; SABATOVICH, O. Dermatologia Estética. São Paulo: Athe-
neu, 2003.
RODRIGUES, M. M. Dermatologia o nascer ao envelhecer. Rio de Janeiro: 
Medbook, 2012.
SBD – Sociedade Brasileria de dermatologia. Classificação dos tipos de pele. 
http://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/cuidados/classificacao-dos-fototipos-
de-pele/. Acesso em 04 de agosto de 2018.
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