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SOCIAL MEDIA AULA 03 Profª Maria Carolina Avis Neves 2 CONVERSA INICIAL Caro(a) aluno(a), seja bem-vindo (a) à nossa aula da disciplina Social Media. Agora que já sabemos muitas coisas sobre as redes sociais, sua história e a importância de definir as personas, conhecemos sobre o Inbound e as características de algumas das principais redes sociais da atualidade. Neste momento, vamos entender sobre as características e estratégias de outras redes sociais, como Instagram, LinkedIn e YouTube. Tudo isso é muito importante para que você seja um bom profissional que trabalha com redes sociais. Se você é um usuário ativo de redes sociais, tem vontade de trabalhar com isso ou já até trabalha, tenho certeza de que esta aula será muito válida para você e sua carreira. Lembre-se que você deve estar sempre motivado e curioso sobre o assunto, já que estratégias em mídias sociais mudam o tempo todo. É preciso se atualizar sempre. Desejo uma excelente aula! Lembre-se de interagir com a professora pelo Instagram @mariaaviss. CONTEXTUALIZANDO Segundo uma pesquisa feita pela Quintly, publicações no Instagram que tenham até 50 caracteres têm mais engajamento do que as publicações com muito texto. Em contrapartida, a mesma pesquisa mostra que 31% dos perfis pesquisados usam mais de 300 caracteres nas publicações. De acordo com a Social Media Trends 2018, mais de 40% dos entrevistados afirmam ter mais de três anos de uso de mídias sociais, e quase 50% deles ainda se consideram pouco ou nada eficientes nelas. Isso nos mostra que o profissional que entende sobre as características, pontos fortes e fracos de cada rede social é necessário e fundamental. Antes de iniciarmos nossa terceira aula, quero chamar a atenção para essa carência técnica das empresas que buscam profissionais qualificados. Como profissional, busque ser cada vez melhor, mais atualizado e referência no assunto. O campo de trabalho é gigantesco. 3 TEMA 1 – ESTRATÉGIAS DE INSTAGRAM O Instagram é uma rede social que concentra uma grande quantidade de usuários ativos e também contas comerciais. Por ter muita gente publicando conteúdo, é preciso utilizar a ferramenta com estratégia. Algumas dicas são: Use vídeos: Apesar de dependerem de uma maior produção, com mais investimento financeiro e pessoas para operacionalizarem o processo de criação de um bom vídeo, eles são muito importantes para o Instagram. Eles geram acima de 21% mais interações do que fotos e carrosséis (álbuns de fotos). Mas se atente aos detalhes: é melhor publicar só imagens do que vídeos mal produzidos. O Instagram é uma rede social muito visual, portanto, aposte em conteúdos relevantes e bem produzidos. No Instagram é possível publicar, no feed, vídeos de até 1 minuto. Portanto, aposte em um bom roteiro para que os primeiros segundos sejam atrativos ao ponto de o usuário querer assistir até o fim. Para garantir que o conteúdo seja passado ao usuário em 1 minuto de vídeo, você pode publicar mais detalhes na legenda, no seu site ou até mesmo no IGTV, a TV do Instagram. Texto curto: Postagens com até 50 caracteres têm mais engajamento do que as publicações com texto muito longo. Por isso, é importante investir em legendas que sejam curtas, claras, objetivas e que cumpram o papel de entregar conteúdo ao usuário. Ao mesmo tempo, a pesquisa mostra que 31% dos perfis usam mais de 300 caracteres em suas publicações. Embora as legendas curtas tenham uma maior taxa de engajamento, existem os perfis que sentem a necessidade de utilizar mais caracteres. Neste caso, a recomendação é mesclar legendas longas para poder informar com mais precisão e legendas curtas para manter um bom nível de engajamento. Hashtags: O uso de hashtags deve ser pensado de acordo com sua estratégia, e devem ser usadas no máximo 5, que sejam associadas ao conteúdo. Cada vez menos são utilizadas várias hashtags, então, quanto menos, melhor. Ainda, de acordo com a pesquisa da Quintly, apenas os perfis grandes, com mais de 10 milhões de seguidores e que usam mais de 10 hashtags têm grande interação. Para os perfis menores segue a regra de que quanto menos hashtags, mais interação você tem. 4 Emojis: Os emojis dão à publicação um ar mais descontraído e divertido, além de facilitarem a leitura pelo usuário. É claro que não se pode esquecer da primeira etapa de qualquer ação nas redes: conhecer seu público. Talvez seu público ideal não veja com bons olhos o uso de emojis numa publicação, pois eles podem deixar o texto muito informal. Cerca de 55% dos perfis não usam nenhum emoji em suas publicações, o que pode fazer com que as postagens com emojis fiquem ainda mais atrativas. As publicações com emoji trazem, também, um maior número de engajamento. Em testes informais, em que foi publicado o mesmo conteúdo, tendo como única variável o uso de emojis, a publicação com emoji gerou 5x mais engajamento. Nosso cérebro processa as imagens muito mais rápido que texto. Mas cuidado, use o recurso com bom senso. Os emojis têm de fazer sentido com a legenda, com o tipo de comunicação usada pela empresa e principalmente com o público da marca. Lives: As transmissões ao vivo têm uma altíssima taxa de engajamento. Mas é preciso se atentar a alguns detalhes, como os descritos a seguir. As lives têm uma característica informal. Aposte em cenários mais despojados e espontâneos, mas tenha cuidado quanto aos equipamentos: invista em uma câmera, iluminação e som de alta qualidade. Cuidado com as janelas, pois o barulho pode interferir. Em contrapartida, não precisa ter vestimentas formais e se preocupar com a formalidade. Estimule o engajamento. Pergunte aos espectadores de onde eles são, o que pensam sobre o tema, peça que deem sua opinião e principalmente os estimule para que façam perguntas. Responda às perguntas. Os usuários que estão assistindo e veem que as perguntas dos outros espectadores estão sendo respondidas, tendem a se engajar também. Monte um roteiro. Uma live precisa ter começo, meio e fim. Mesmo que no decorrer da transmissão o roteiro não seja seguido, planeje tudo que quer falar. Anote em tópicos, pois se anotar em texto vai acabar lendo, e na live deve ser tudo mais espontâneo. Avise seu público dias antes da transmissão e não demore para começar. Se agendou a transmissão ao vivo para 20h, por exemplo, entre às 20h e inicie sua fala. Muitos perfis começam e ficam durante os minutos iniciais esperando 5 mais gente entrar. Com isso, o que é mais fácil acontecer é ter mais saída das pessoas que se interessaram em assistir ao seu conteúdo. Se o intuito da live for responder perguntas, capte algumas perguntas uns dias antes. Assim, logo no início você já terá conteúdo para compartilhar. Convide pessoas influentes para participarem de suas lives. Assim, você juntará dois públicos com um mesmo interesse, numa mesma audiência. Para prender a atenção do público e fazer com que sua audiência assista à transmissão ao vivo do início ao fim, use storytelling: conte uma história. Narrativas com começo, meio e fim, expectativa, decepção, superação, tensão e glória, envolvem mais o público e os deixam curiosos. Mostre que é autoridade no assunto, mas mostre como aprendeu tudo isso e ensine sua audiência a aprender também. É legal mostrar que conhece muito sobre algum tema ou alguma área, mas pode parecer prepotente, então seja humilde e mostre ao público como chegar ao mesmo nível que o seu. É importante ter essa aproximação. Se as primeiras lives não forem boas, não desista. Criar uma audiência engajada pode demorar, mas a audiência só vai ser relevante se você persistir. Não se prenda ao número de espectadores, mas sim ao número de engajamento e principalmente a qualidade do engajamento. As estratégias no Instagramsão fundamentais para sucesso na rede. Coloque tudo em prática, lembrando que tudo deve ser testado, pois no Marketing Digital não existe uma receita de bolo. O que funciona para muitos pode não funcionar para você e vice-versa. Aposte em testes. TEMA 2 – LINKEDIN – CARACTERÍSTICAS O LinkedIn é a maior rede social profissional do mundo, com mais de 630 milhões de usuários em mais de 200 países e territórios. Sua missão é simples: conectar profissionais do mundo todo, tornando-os mais produtivos e bem- sucedidos. A rede social serve para fazer contatos profissionais, gerar conteúdo relevante, visualizar vagas de emprego, e, principalmente, para ser uma ferramenta estratégica do marketing pessoal. São mais de dois novos membros por segundo entrando no LinkedIn. A rede social também pode e deve ser usada pelas empresas, por meio de uma Company Page, que funciona como uma página do Facebook. Então, temos duas possibilidades: o uso de um perfil pessoal, para compartilhar 6 conteúdos sobre seu cotidiano profissional ou o uso de uma Company Page, para compartilhar conteúdos exclusivamente institucionais, divulgar vagas de emprego, materiais e conteúdos relevantes. As pessoas que seguem as páginas podem curtir, comentar e compartilhar os conteúdos. Company Page é uma excelente opção para as empresas, em comparação com o Facebook ou Instagram, pois no LinkedIn o feed de notícias é menos concorrido, já que a rede social é voltada exclusivamente para negócios, então não tem discussões bobas, fotos de família, amigos e animais como nas outras redes sociais. Vamos conhecer um pouco sobre a história do LinkedIn: 2002: O LinkedIn começou em 2002, na sala do cofundador Reid Hoffman, e em 5 de maio de 2003 foi lançado oficialmente. Os fundadores são Reid, Allen Blue, Konstantin Guericke, Eric Ly e Jean-Luc Vaillant. Atualmente, sua equipe de gestão inclui executivos que já trabalharam em empresas como Google, Yahoo!, Microsoft e PayPal. 2003: No fim de 2002, Reid Hoffman convidou uma equipe de antigos colegas de trabalho para trabalhar em uma nova ideia, e depois de seis meses a plataforma foi lançada oficialmente. Tempos depois, o LinkedIn atraiu um investimento da Sequoia Capital. 2011: O LinkedIn se tornou uma empresa de capital aberto na Bolsa de Valores de Nova York. Barack Obama fez uma parceria com o LinkedIn para uma prefeitura na criação de empregos e crescimento da economia. 2013: A rede social completou 10 anos e atingiu 225 milhões de usuários. O crescimento passou a ser de mais de dois membros por segundo. 2016: A Microsoft, maior serviço de nuvem profissional do mundo, concluiu a aquisição do LinkedIn, maior rede profissional do mundo, e unir forças com a Microsoft tornou mais fácil conectar os profissionais de todo o mundo e também ajudar a criar oportunidades econômicas para os membros. 2017: Foi lançado o maior redesenho de desktops desde o início do LinkedIn. Mudar o layout da ferramenta foi fundamental para garantir uma experiência mais simplificada, rápida, com melhor navegabilidade e mais intuitiva. Segundo o próprio LinkedIn, nos últimos cinco anos as postagens de emprego cresceram de 300.000 para mais de 20 milhões. O LinkedIn tem como 7 fonte de receita as assinaturas, venda de anúncios publicitários e soluções de recrutamento para as empresas, portanto, tem um modelo de negócios diversificado. De acordo com o próprio LinkedIn, quando se trata dos valores da empresa, “uma coisa é mudar o mundo. Outra é fazer isso da nossa maneira única: primeiro os membros. Relacionamentos são importantes. Seja aberto, honesto e construtivo. Exija excelência. Tome riscos inteligentes. Aja como um dono”. A empresa tem cinco pilares que fazem com que a equipe se empenhe em defender: transformação, integridade, colaboração, humor e resultados. São mais de 14.000 funcionários em tempo integral (mais de 5.500 na área da Baía de São Francisco), com escritórios em mais de 30 cidades em todo o mundo. O LinkedIn tem escritórios internacionais em Amsterdã, Bangalore, Pequim, Berlim, Dubai, Dublin, Graz, Hong Kong, Londres, Madri, Melbourne, Milão, Mumbai, Munique, Nova Delhi, Paris, São Paulo, Xangai, Cingapura, Estocolmo, Sydney, Tóquio e Toronto. Os escritórios do LinkedIn nos EUA ficam em Carpinteria, Chicago, Detroit, Mountain View, Nova York, Omaha, São Francisco, Sunnyvale e Washington DC. A sede global do LinkedIn é em Sunnyvale, Califórnia, com sede na Europa, Oriente Médio e África, em Dublin, e sede na Ásia-Pacífico, em Cingapura. 24 idiomas estão disponíveis no LinkedIn: árabe, inglês, chinês simplificado, chinês tradicional, tcheco, dinamarquês, holandês, francês, alemão, indonésio, italiano, japonês, coreano, malaio, norueguês, polonês, português, romeno, russo, espanhol, Sueco, Tagalog, tailandês e turco. O LinkedIn soma mais de 630 milhões de usuários, mais de 30 milhões de empresas representadas, mais de 20 milhões de vagas abertas no LinkedIn Empregos, mais de 90 mil escolas listadas e mais de 50 mil habilidades profissionais listadas. São mais de 3 inscrições por segundo na rede social. Quem usa o LinkedIn entende o motivo de a rede social ser a melhor e maior plataforma social profissional do mundo. TEMA 3 – SEO NO LINKEDIN Muitos recrutadores usam o LinkedIn para encontrar profissionais qualificados, e também é muito usado pelos profissionais para se tornarem referência em algum assunto, por meio da geração de conteúdo relevante. Algumas técnicas de SEO (Search Engine Optimization) podem ser colocadas 8 em prática para que um perfil tenha uma maior chance de aparecer com prioridade quando um recrutador busca, e também para que os conteúdos publicados alcancem mais gente. As ações são simples: Nome do perfil: O seu nome é um dos itens com mais força para os algoritmos do LinkedIn, por isso é importante adicionar uma palavra-chave que defina seu negócio, ou seu cargo. Em um teste feito por mim, fiz a alteração do meu nome de “Maria Carolina Avis” para “Maria Carolina Avis – Professora de Marketing Digital” e tive mais de 760% de aumento por semana em relação à exibição do meu perfil quando buscavam por professores de marketing digital. Analise os termos buscados pelas empresas e faça a alteração no seu nome. Por exemplo: “José Marques – vendedor sênior”, “Ana Silva – Auxiliar administrativo”. Figura 1 – Modelo do LinkedIn URL: A URL também é importante para o SEO no LinkedIn por dois motivos: primeiro, porque a rede social vai levar em consideração as palavras-chave usadas no endereço, fazendo com que seu perfil possa aparecer com prioridade. Segundo porque tendo uma URL amigável, ou seja, um endereço fácil de usar em materiais de divulgação como cartões de visita, por exemplo, as pessoas vão digitar na barra de pesquisa diretamente o seu endereço do LinkedIn, fazendo com que você tenha mais chances de os algoritmos do Instagram priorizarem seus conteúdos e seu perfil. 9 A URL é, por exemplo: <www.LinkedIn.com/in/professora-marketing- digital>. No meu caso, uso a palavra-chave que define meu negócio na minha URL, mas é possível também usar seu nome, caso prefira, lembrando de separar as palavras com hífen (-). Para alterar, acesse seu perfil e clique em “editar perfil público e URL”. Lembrando que o /in/ é padrão do LinkedIn, e impossível de ser alterado. Palavras-chave no título: O título aparece logo abaixo do seu nome e também tem prioridade nas buscas. Por isso, é uma seção em que seu texto deve ser otimizado, e não só porque os algoritmos leem esse conteúdo, fazendo com que você tenha maiores chances de ter uma boa posição, mas principalmente porque os usuários e as empresas que querem ver seu perfil, suas competências e seus conteúdos, conseguem ver de maneira mais fácil o resumo sobre seu currículo.Use, no título, palavras-chave relevantes para seu nicho, e também palavras-chave relacionadas. Lembre-se de ser objetivo, já que neste campo é possível inserir apenas 120 caracteres. Figura 2 – Editando título no LinkedIn Palavras-chave no resumo: Além do título, existe um resumo, que fica logo abaixo do título, e também deve ter palavras-chave para otimizar os resultados de buscas. Apesar de ser possível adicionar mais caracteres do que no título, tente escrever de maneira resumida tudo que você faz, usando palavras-chave relacionadas. 10 É uma forma de fornecer às pessoas e empresas que buscam por um perfil como o seu uma boa experiência. Se buscam por um profissional que tenha alguma competência que você listou no resumo, o contato é muito mais assertivo. Figura 3 – Modelo de resumo LinkedIn Descreva bem seus cargos: O LinkedIn serve também como um currículo digital, em que você consegue adicionar suas experiências profissionais para que os recrutadores analisem. Descreva da maneira mais detalhada possível suas atividades nas empresas passadas, sempre usando palavras-chave e palavras relacionadas que sejam relevantes. Para não ficar um texto longo e de difícil leitura, prefira mencionar suas experiências e atividades em formato de lista, com tópicos, do que em forma de texto corrido. Adicione competências: A funcionalidade de adicionar competências profissionais é incrível. Você pode adicionar palavras-chave, detalhando bem suas competências, e também pode escolher quais delas ficarão em destaque. As pessoas que visitam seu perfil podem reforçar que você realmente tem aquela competência. Essa otimização pode fazer com que seu perfil apareça caso o recrutador use os filtros mais avançados. 11 Figura 4 – Competências e recomendações no LinkedIn Interações: Adicione pessoas da sua área, afinal, não adianta ter um perfil completo para ninguém ver. O LinkedIn prioriza os resultados das pessoas que são do seu ciclo profissional, então mesmo que você tenha um perfil relevante em sua área, outros profissionais podem aparecer na sua frente simplesmente por você não ser do ciclo profissional do recrutador. Então, pesquise por empresas do seu segmento ou que tenham um setor do seu segmento, e adicione pessoas que trabalham lá. Assim, quando um recrutador de lá for pesquisar algum profissional com seu perfil, você será um dos primeiros colocados. Além disso, você deve sempre interagir com as publicações dos seus amigos e colegas de profissão. Curta, comente e compartilhe os conteúdos relevantes, pois quanto mais relacionamento você tem com aquela pessoa, mais chance você tem de ter prioridade no ranking. Pense na empregabilidade: mesmo que esteja empregado, lembre-se que todos nós somos uma marca, e o LinkedIn não é apenas usado para receber oportunidades de emprego, mas também para tornar-se referência em uma 12 determinada área de atuação. Segundo o CEO da empresa, Jeff Weiner, “os membros que fazem parte do LinkedIn são os mais influentes, bem-sucedidos e bem-educados da web”. Use e analise os resultados. Além dessas otimizações, é preciso entender o processo de operação dos algoritmos. Como eles definem o que é relevante? O algoritmo do LinkedIn que define a relevância das publicações chama-se Pulse. Ele analisa: 1. Toda vez que você publica algo no LinkedIn, um bot (robô) coloca o conteúdo em uma das categorias: “spam”, “baixa qualidade” ou “claro”. 2. O conteúdo é publicado temporariamente para mensurar a taxa de engajamento. Nesse estágio, quanto mais gente curtir, comentar e compartilhar seu conteúdo, maior será a chance de a publicação avançar para o terceiro estágio do filtro de spam do algoritmo. Se algum usuário marcar seu post como spam ou marcar para ocultar suas publicações, prejudicará a performance da publicação. 3. Depois que os usuários interagem com sua publicação e o LinkedIn verifica o índice de qualidade do post, ele passa por uma verificação computadorizada que analisa se o conteúdo é spam e se é relevante e útil para as suas conexões e seguidores. Se sua publicação parecer irrelevante, o algoritmo vai “rebaixar” o conteúdo e o enviar de volta na fila para uma segunda chance de avançar pelos estágios. Se o post parecer suspeito, seu conteúdo vai permanecer no feed, mas não vai aparecer com frequência, e se tiver bastante engajamento, volta ao estágio 3. 4. No quarto estágio, o conteúdo é submetido a uma análise humana. Os humanos determinam se a postagem é valiosa e relevante o suficiente para continuar sendo exibida no feed. Se o engajamento continuar, sua postagem continuará sendo exibida no feed. TEMA 4 – ESTRATÉGIAS DE LINKEDIN O LinkedIn, apesar de ser uma rede social muito funcional para profissionais, também é muito relevante para as empresas. Para isso, é preciso criar uma Company Page, que funciona como uma Fanpage. Segundo o próprio LinkedIn, a Company Page “permite que os usuários saibam mais sobre a sua empresa, instituição de ensino, marca, produtos e serviços, bem como sobre oportunidades de emprego”. Um artigo publicado no 13 blog oficial de Marketing do LinkedIn mostra que cerca de 80% dos leads B2B (business to business, ou seja, empresas que compram de empresas) vêm do LinkedIn e 94% dos profissionais de marketing B2B usam o LinkedIn para distribuir conteúdo, e, desses, 79% dizem que o LinkedIn é uma fonte eficaz de geração de leads. Portanto, o LinkedIn serve tanto para as empresas que querem se posicionar no mercado e gerar conteúdo relevante quanto para os profissionais que buscam uma melhor empregabilidade. Podemos afirmar que existem algumas estratégias de venda e de marketing a serem aplicadas no LinkedIn e que são relevantes para os dois públicos da rede social. Encontre novas conexões: Existe um recurso muito utilizado em feiras, palestras, conferências e eventos em geral, que, segundo a própria rede social, serve para “encontrar outros usuários do LinkedIn próximos a você utilizando o seu dispositivo móvel”. Os usuários devem ligar o Bluetooth do celular, abrir o LinkedIn, clicar no ícone de amizades, clicar em “na sua área” e a rede social vai começar a mostrar as pessoas conectadas ao LinkedIn que estejam ao seu redor, para facilitar a conexão entre as pessoas. O LinkedIn tem essa característica diferente de outras redes sociais: as pessoas têm muitos amigos adicionados, que são chamados de “conexões”. Quanto mais conexões você tem com pessoas da sua área de atuação, melhor para você, pois existem mais chances de seu conteúdo ser disseminado pela rede. No LinkedIn, é mais provável que uma pessoa tenha mais conexões com pessoas desconhecidas da mesma área, do que com amigos pessoais. Este recurso é muito importante justamente para conectar pessoas com algo em comum, por meio da localização. Publique conteúdos multimídia: Alterne os conteúdos entre foto e texto, vídeo e texto, infográfico e texto, texto com um link direcionando para o site, só texto, só imagem, enfim, teste diferentes formatos de conteúdo. Tenha um texto bem elaborado: Os usuários de LinkedIn usam a rede social para consumir conteúdo relevante, portanto, aposte em um bom texto, que seja atrativo, bem elaborado, explicativo e completo. Tenha um planejamento de conteúdo: Para garantir uma frequência ativa de publicações, usando técnicas de marketing de conteúdo, utilize um 14 planejamento para que as publicações tenham não só criatividade, mas também estratégia. Aumente o número de suas conexões: Adicione como conexão seus amigos da faculdade, pessoas que já fizeram algum curso com você, pessoas que são da sua área de atuação, adicione colegas de trabalho, adicione o link do seu perfil na assinatura de seu e-mail e em seu cartão de visita, participe de grupos do LinkedInque tratam de assuntos relevantes para você e adicione membros. Tenha estratégia para utilizar o LinkedIn, explore os recursos e tenha muitos resultados. TEMA 5 – YOUTUBE – CARACTERÍSTICAS O YouTube é a plataforma de compartilhamento de vídeos do Google, considerada uma rede social, pois enquanto os criadores de conteúdo podem enviar vídeos à rede, os usuários podem interagir curtindo e comentando. Fundado em fevereiro de 2005, nos Estados Unidos, o YouTube foi comprado pela Google em 2006, e chegou no Brasil em junho de 2007, época em que o YouTube também expandiu seus negócios para Europa e Japão. Atualmente, conta com mais de 1 bilhão de usuários, o que representa quase um terço de todos os usuários da internet. Está disponível em 91 países e em 80 idiomas. Todos os dias, são assistidos um bilhão de horas de vídeos. A missão do YouTube, segundo a própria companhia, é “dar a todos uma voz e revelar o mundo”. Seus valores são liberdade de expressão, direito à informação, direito à oportunidade e liberdade para pertencer. O YouTube, além de ser uma plataforma para o compartilhamento de conteúdos em vídeo, tem outros aplicativos: YouTube TV: fornece mais de 70 canais de TV pela internet, e permite que os usuários assistam e gravem as transmissões. Disponível apenas nos Estados Unidos. YouTube Music: serviço de streaming do YouTube, com álbuns oficiais, singles e playlists. Disponível na versão gratuita e premium. O aplicativo, que tem versão mobile e desktop, indica aos usuários músicas que possivelmente vão gostar, com base no gosto do usuário e nos sucessos que estão sendo ouvidos. 15 YouTube Premium: o recurso premium é pago, e serve para que as pessoas possam assistir a vídeos sem serem interrompidos por anúncios, fazer download dos conteúdos e permite a reprodução em segundo plano. Ou seja, na versão comum, para assistir ao vídeo é preciso deixar o aplicativo YouTube aberto na tela do celular. Se abrir algum outro aplicativo, a música para. Já no premium a música continua caso abra outro aplicativo. YouTube Gaming: concentra conteúdos de jogos. No Gaming é possível acompanhar gamers (jogadores), jogos, vídeos e transmissões voltadas para o mundo dos games. O YouTube Gaming reúne conteúdos de jogos para todas as idades. YouTube Kids: plataforma voltada ao público infantil. No Kids o conteúdo passa por filtros rigorosos para que as crianças não estejam sujeitas a se deparar com algum tipo de conteúdo indevido. YouTube VR: o YouTube tem um aplicativo para o conteúdo em realidade virtual aumentada. A utilização do YouTube VR transforma todos os vídeos da plataforma na sua experiência de realidade virtual aumentada. Este é o recurso que deixa o YouTube em 3D. YouTube Go: serve para fazer download de vídeos que podem ser assistidos de modo off-line por até 30 dias, o que faz com que os usuários gastem menos dados móveis de internet. Extremamente funcional, porém, está disponível apenas na Índia. YouTube Estúdio de Criação: recurso para quem gera conteúdo no YouTube, já que serve para gerenciar seus vídeos ou playlists, responder a comentários, analisar as métricas do canal e muito mais. YouTube Creators: também para geradores de conteúdos no YouTube. No YouTube Creators é possível fazer cursos pelo Academy, ou Escola de Criadores de Conteúdo. Os cursos são gratuitos e vão do básico ao avançado. Também para os criadores de conteúdo, existem os YouTube Spaces, que são estúdios de gravação espalhados pelo mundo. Os grandes criadores de conteúdo podem usar o estúdio do Space para gravar seus vídeos; além disso, o YouTube sempre reúne os grandes criativos para cursos, workshops e para se conectarem. No Brasil, o YouTube Space é no Rio de Janeiro. Existe também o NextUp, um concurso do YouTube em que os vencedores participam de um 16 treinamento de uma semana nos YouTube Spaces e recebem vários outros prêmios, como cupons que chegam a até U$ 2.000 para a compra de novos equipamentos, em um varejista selecionado pelo YouTube. Os vencedores do NextUp também ganham benefícios disponíveis apenas para criadores de conteúdo no nível prata ou superior (com mais de 100 mil inscritos), por exemplo, consultoria especializada de um especialista, convites para festas e eventos e trabalhar com parceiros do YouTube e graduados do NextUp. YouTube Director: aplicativo gratuito que serve para criar anúncios em vídeos diretamente do celular, usando modelos prontos com o aplicativo. Também é possível criar anúncios em vídeo pelo Google Ads, mas o YouTube Director disponibiliza modelos prontos de templates e te guia pelo processo de produção e edição. O YouTube Director, quando foi lançado, desafiou marcas a criarem um anúncio completo em 20 minutos ou menos. O YouTube tem por característica usuários que passam um longo período assistindo aos conteúdos, portanto, precisa de vídeos bem produzidos, com roteiro para garantir a objetividade da fala no vídeo, frequência de postagens e, principalmente, o criador do conteúdo precisa conhecer seu público. Confira algumas estatísticas do YouTube, segundo dados da própria rede social: Mais de um bilhão de usuários, o que representa quase um terço da internet. O público tem de 18 a 34 anos. Só em dispositivos móveis, o YouTube atinge mais pessoas deste público nos Estados Unidos do que qualquer canal de TV. Disponível em 91 países e 80 idiomas, o que abrange 95% dos usuários da internet. Um bilhão de horas assistidas por dia. Mais de 70% do tempo de exibição do YouTube vem de dispositivos móveis. O número de canais que tiveram receitas anuais de seis dígitos no YouTube cresceu mais de 40% ano a ano. O número de canais que tiveram receitas anuais de cinco dígitos no YouTube cresceu mais de 50% ano a ano. 17 O número de canais com mais de um milhão de inscritos cresceu mais de 75% ano a ano. Nos últimos cinco anos, mais de U$ 2 bilhões foram pagos a parceiros que escolheram gerar receita por meio de reivindicações usando o Content ID (sistema que identifica conteúdos protegidos por direitos autorais). Sem dúvidas o YouTube pode e deve ser usado pelas marcas. TROCANDO IDEIAS O LinkedIn está em alta. As pessoas passam horas navegando nas redes sociais, e se não passam horas seguidas, a cada minuto pegam o celular para ver as novas publicações. Mas, ter perfil ou Company Page nas redes sociais sem estratégia não adianta nada, concorda? Saiba mais sobre o tema em: <https://www.YouTube.com/watch?v=MvNdRXNjazI>. Acesso em: 27 ago. 2019. NA PRÁTICA Identifique, dentro do seu ramo de atuação, os melhores perfis ou páginas de LinkedIn. Perceba se este perfil usa as otimizações estratégicas de SEO, perceba quais os melhores conteúdos, quais as estratégias usadas e a taxa de engajamento deles. Pontue o que acha positivo e negativo, e caso identifique pontos negativos, pense em decisões estratégicas para melhorar a performance. Assim você começará a aumentar o seu nível de análise mercadológica e de senso crítico: ver as estratégias em redes sociais com uma visão que vai além de simples postagens criativas. Caso queira, sinta-se à vontade para conversar com seus colegas no seu polo presencial, ou nos grupos de WhatsApp. Também pode trocar ideias com a professora pelo Instagram @mariaaviss. Lembrando que essa atividade de análise não é obrigatória, apenas visa a fixar o conteúdo da nossa terceira aula por meio de uma atividade prática. Ou seja, não tem vínculo avaliativo e, caso opte por não fazer, você não sofrerá quaisquer prejuízos. 18 FINALIZANDO Na nossa terceira aula, vimos sobre três redes sociais: Instagram, LinkedIn e YouTube. Esse conhecimento é fundamental para que você tenha uma visão estratégica sobre a utilização das redes sociais de forma técnicae com muita otimização de resultados. Não basta tirar uma foto bonita, definir um texto para ser usado como legenda e publicar o mesmo conteúdo em todas as redes sociais. É preciso entender sobre como operam os algoritmos, como atrair mais atenção dos usuários, fazer com que a publicação alcance mais gente e principalmente obter resultados a partir disso. Espero que tenha gostado. Até breve! 19 Contato Entre em contato com a professora por meio das redes sociais: @mariaaviss https://www.LinkedIn.com/in/professora-marketing-digital/ https://www.facebook.com/mariacarolina.avis/ REFERÊNCIAS AYRES, S. Should Instagram Hashtags be in the Post or Comments? Social Media Lab by Agorapulse, 13 jun. 2018. Disponível em: <https://www.agorapulse.com/social-media-lab/Instagram-hashtags-comments- post/>. Acesso em: 27 ago. 2019. CRIAÇÃO DE UMA LinkedIn Page. LinkedIn, S.d. Disponível em: <https://www.LinkedIn.com/help/LinkedIn/answer/4463/criacao-de-uma- LinkedIn-page?lang=pt>. Acesso em: 27 ago. 2019. LINKEDIN DETROIT has a new home. LinkedIn, S.d. Disponível em: <https://news.LinkedIn.com/>. Acesso em: 27 ago. 2019. SOBRE O LINKEDIN. LinkedIn, S.d. Disponível em: <https://about.LinkedIn.com/pt-br>. Acesso em: 27 ago. 2019. SOCIAL MEDIA TRENDS 2019. Rockcontent, 2019. Disponível em: <https://materiais.rockcontent.com/social-media-trends>. Acesso em: 27 ago. 2019. INSTAGRAM STUDY: We analyzed 9 million... Quintly, 22 nov. 2018. Disponível em: <https://www.quintly.com/blog/Instagram-study>. Acesso em: 27 ago. 2019. YOUTUBE. "NOVOS TEMPOS. Novos ídolos." Canaltech, S.d. Disponível em: <https://canaltech.com.br/empresa/YouTube/>. Acesso em: 27 ago. 2019. YOUTUBE PARA A IMPRENSA. YouTube, S.d. Disponível em: <https://www.YouTube.com/intl/pt-BR/yt/about/press/>. Acesso em: 27 ago. 2019. 10 SURPRISING STATS You Didn’t Know... LinkedIn, 1 fev. 2017. Disponível em: <https://business.LinkedIn.com/marketing-solutions/blog/LinkedIn-b2b- marketing/2017/10-surprising-stats-you-didnt-know-about-marketing-on- LinkedIn>. Acesso em: 27 ago. 2019.
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