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FÁRMACOS ADRENÉRGICOS Agonistas Agonista α1 seletivo, vasoconstrictor, hipertensor e cardioestimulante Não é catecol; é Fenol; Resistente a COMT Causa vasoconstrição (maior PA), mas não estimula coração A administração tópica é rapidamente eficaz, mas induz congestão de rebote que se agrava com o uso crônico (rinite vasomotora) Via: Endovenosa (EV), Oftálmica e Intranasal Uso: Descongestionante nasal e oftálmico (midríase) Indicado como adjuvante para o tratamento de hipotensão e choque Tratamento de hipotensão causada pelo uso de drogas hipotensoras Produzir dilatação pupilar durante diagnóstico e tratamento Efeitos Adversos: Quando administrada em bolus pode causar bradicardia por reflexo vagal Pode causar hemorragia, bradicardia e arritmias Pode ocorrer necrose tecidual caso ocorra extravasamento durante aplicação Contraindicações: Não usar em portadores de hipertensão e taquicardia ventricular, geriátricos e portadores de hipertireoidismo, bradicardia ou bloqueios cardíacos Não deve ser utilizado como substituição a reposição de fluidos adequada Não é recomendada a utilização via IM ou SC por causar necrose tecidual. FENILEFRINA (α1) Biodisponibilidade atinge quase 100% Efeito hipotensor máximo: 1 a 3h ½ vida de eliminação de 6 a 24h Via: Bem absorvida VO; administração IV: mais agudo e transitório na PA seguido da resposta hipotensora prolongada (α2 pós-sinápticos) Uso: Principalmente utilizada no tratamento da hipertensão Tratamento da hipertensão arterial sistêmica, podendo ser usada isoladamente ou associada a outros anti-hipertensivos. Efeito Adversos: Tontura, sedação, hipotensão ortostática, boca seca Contraindicações: Não deve ser usada em pacientes com hipersensibilidade Não deve ser usada em pacientes com bradiarritmia grave secundária à disfunção do nódulo sinusal ou bloqueio AV de 2º ou 3º grau. CLONIDINA (α2) Análogo sintético da DOPAMINA Afinidade por receptores α e β. Atividade cardioestimulante: empregada como inotrópico positivo em cavalos anestesiados Tolerância é comum em poucos dias Os efeitos farmacológicos são decorrentes da interação com receptores α e β Via: Intravenosa (IV) Uso: Indicado no tratamento de insuficiência cardíaca aguda e choque Efeitos Adversos: Ao contrário da dopamina, que causa alterações significantes na frequência cardíaca, taquicardia e arritmias, a dobutamina apresenta baixa ação nos receptores adrenérgicos, ocasionando esses efeitos de maneira discreta Pode ocasionar tambem alteração da pressão arterial e vômitos Os efeitos podem ser diminuídos alterando a velocidade de infusão Contraindicações: Usar com cautela em animais hipovolêmicos, doenças miocardiais e distúrbios da condução. DOBUTAMINA (β1) Seletivos AÇÃO DIRETA (Receptores α e β) Ativa todos os subtipos de receptores adrenérgicos Estimulante de receptores β (pequenas concentrações) e de receptores α (grandes concentrações) Efeito imediato (t ½ = 2min) Via: intravenosa (IV) Uso: Não empregada em infusão contínua no manejo de choque - β2 Paradas cardíacas ou ventriculares - β1 Associado a anestésicos locais (lidocaína) Efeitos adversos: Tremor, ansiedade, tensão, agitação, fraqueza, vertigem, palidez, dificuldade respiratória e taquicardia Contraindicações: Contraindicado para pacientes hipertensos, diabéticos Uso com cautela em pacientes cardiopatas, em pacientes com fibrilação cardíaca e hipovolemia Anafilaxia: Broncodilatação - β2; Vasoconstrição; Diminuição da secreção brônquica - α1 EPINEFRINA (ADRENALINA - α1α2β1β2) Estimula receptores α1 β1, mas não β2 Não provoca vasodilatação da musculatura estriada Preferência quando há queda de PA Músculo esquelético: contração > dilatação Fármaco mais utilizado no manejo de choque Via: intravenosa (IV) Uso: Sempre utilizado em infusão contínua Ação dura 2min após fim da infusão Arritmias e paradas cardiorespiratórias Reações de hipersensibilidade agudas e graves Efeitos Adversos: Tremor, ansiedade, tensão, agitação, fraqueza, vertigem, palidez, dificuldade respiratória e taquicardia Contraindicações: Contraindicado para pacientes hipertensos, diabéticos. Uso com cautela em pacientes cardiopatas, em pacientes com fibrilação cardíaca e hipovolemia NOREPINEFRINA (NORADRENALINA - α1α2β1) Medicamento sintético derivado da NE Potente beta-agonista não seletivo antiarrítmico e broncodilatador Via: intravenosa (IV) Uso: Não é utilizado no choque: vasodilatação da musculatura estriada (via β2) leva à queda da PA após leve incremento inicial Uso restrito a quadros agudos de bradicardia, bloqueios cardíacos e algumas arritmias Efeitos Adversos: Taquicardia, taquiarritmia, tremores e fraqueza muscular e excitabilidade Contraindicações: Não usar em portadores de taquiarritmias e bloqueio AV Usar com cautela em pacientes com hipertireoidismo, doença renal, hipertensão ou diabetes. ISOPROTERENOL (β1β2) Não Seletivos AÇÃO INDIRETA (Liberação de NE e ativação da α e β) Efeitos predominantes no SNC, que resultam da liberação de DA associada ao bloqueio da recaptura da amina em regiões límbicas Maior PA e pode diminuir a frequência cardíaca Potencial para dependência Age estimulando a liberação de catecolaminas nas fendas sinápticas e inibindo a sua recaptação, potencializando assim a sua atuação A dopamina é o neurotransmissor principal das vias meso-limbicas e meso-estriadas. Possui ações α e β periféricas comuns aos agentes simpaticomiméticos de ação indireta A Anfetamina inibe as proteínas transportadoras de dopamina e norepinifrina existentes nos neurónios, impedindo assim a sua reabsorção e aumentando a concentração desses neurotransmissores nas sinapses Via: Via oral (ingestão), inalação nasal, intravenosa Uso: Tratamento do déficit de atenção Tratamento de ansiedade Esta substância aumenta o estado de alerta e reduz a fadiga, aumenta a concentração, diminui o apetite e aumenta a resistência física, induzindo um estado de bem-estar ou de euforia Relaxamento bronquiolar Efeitos Adversos: Pode provocar infartos do miocárdio fatais, AVC e a morte por sufocamento e desidratação Estimulação excessiva do SNC: “psicose anfetamínica” Agitação, vertigem, tremor, reflexos hiperativos, irritabilidade, insônia, febre e euforia, boca seca, gosto metálico, anorexia, naúseas, vômitos A intoxicação fatal resulta em convulsões e coma ANFETAMINA Muitos EA e não há controle sobre a resposta hipertensiva Mefentermina pertence à classe de estimulantes cardíacos adrenérgicos e dopaminérgicos excluindo glicosídeos O seu uso foi proibido por causa dos efeitos adversos que causava e por não haver controle sobre a resposta hipertensiva. Hoje está presente em medicamentos de uso veterinário Pode levar a dependência Atua por estimulação indireta de receptores β adrenérgicos, causando a libertação de norepinefrina a partir dos seus locais de armazenagem Via: Intravenosa (IV) e intramuscular (IM) Uso: Utilizada como hipertensivo pós-anestésico Usado para manter a pressão arterial em estados de hipotensão Tem um efeito inotrópico positivo no miocárdio Dilata as artérias e arteríolas do músculo esquelético e leitos vasculares mesentéricos, levando a um aumento do retorno venoso Efeitos Adversos: Sonolência, incoerência, alucinações, convulsões, ritmo cardíaco acelerado Medo, ansiedade, agitação, tremor, insónia, confusão, irritabilidade e psicose Náuseas, vómitos, diminuição do apetite, retenção urinária, dispneia, fraqueza Potencialmente fatal: bloqueio AV, estimulação do SNC Hemorragia cerebral e edema pulmonar, arritmias ventriculares Contraindicações: Pressão arterial baixa causada por fenotiazinas Hipertensão Feocromocitoma MEFENTERMINA AÇÃO MISTA (Agonista nos receptores a e β; Intensifica a liberação de NE) Substância simpatomimética com efeito similar às anfetaminas, liberando norepinefrina e estimulando os receptores α adrenérgicos Não é catecol: tem ação longa Excelente absorção por VO e penetram no SNC; Vasopressor, broncodilatador simpatimimético estimulante do sistema nervoso central Leve estimulação do SNC: ↑ estado de alerta,diminui a fadiga e previne o sono Melhora o desempenho atlético Via: Bolus e oral Uso: Descongestionante nasal Tratamento de incontinência urinária Alivio da broncoconstrição e a congestão mucosa na asma brônquica (menos potente que a epinefrina ou isoproterenol) Efeitos Adversos: Pode ocasionar arritmia cardíaca, taquicardia, hipertensão, agitação, excitação, náusea e anorexia EFEDRINA Classificação: descongestionante Não é catecoil: ação longa Melhora o desempenho atlético Receptores α adrenérgicos Via: Oral Uso: É usada em doenças alérgicas das vias aéreas, rinites, prurido e outros processos alérgicos; Descongestionante nasal; Aumento do tônus uretral Efeitos adversos: Pode ocorrer nervosismo, excitabilidade, agitação, vertigem, fraqueza, insônia, anorexia, náusea ou boca seca. Foram relatados também cefaléia, sonolência, taquicardia, palpitação, hipertensão/ atividade pressora, arritmia cardíaca, colite isquêmica e pustulose exantemática generalizada aguda Taquicardia, hipertensão, anorexia, excitação em altas doses, vômito e convulsões Contraindicações: Pacientes com hipertensão arterial grave ou coronariopatia grave, glaucoma de ângulo fechado, retenção urinária, ou naqueles que demonstraram sensibilidade aos agentes adrenérgicos (manifestações incluindo insônia, vertigem, fraqueza, tremor ou arritmia) Pacientes sob tratamento com inibidores da monoaminoxidase (MAO) Deve ser utilizada com cautela em pacientes com diabetes mellitus, hipertensão, doença cardíaca isquêmica, pressão intraocular aumentada, hipertiroidismo, hipertrofia prostática, doença renal e hiperreatividade à efedrina. PSEUDOEFEDRINA Sinapse Adrenérgica 1. TIROSINA - Enzima tirosa- hidroxilase (coloca uma hidroxila) 2. DOPA - Enzima descarboxilase (tira um grupo carboxila) 3. DOPAMINA - Enzima dopamina B- hidroxilase (coloca uma hidroxila) 4. NORADRENALINA Chega um impulso nervoso e entra Cálcio Vesículas com noradrenalina são lançadas na fenda Destinos da Noradrenalina Agir sobre os receptores Recapturada pelo transportador NET (dependente de sódio) Rearmazenada em vesículas sinápticas (transportador VMAT Degradação pela enzima MAO ou COMT Receptores Adrenérgicos Vasoconstrição Aumento da resistência periférica Aumento da pressão arterial Midríase Maior fechamento do esfíncter interno da bexiga urinária Inibição da liberação de norepinefrina Inibição da liberação de acetilcolina Inibição da liberação de insulina α1 α2 α Taquicardia Aumento da lipólise Aumento da contratilidade do miocárdio Aumento da liberação de renina Vasodilatação Diminuição da resistência periférica Broncodilatação Aumento da glicogenólise hepática e muscular Aumento da liberação de glucagon Relaxamento da musculatura uterina β1 β2 β3 AdipócitosLipólise β Antagonistas Bloqueador alfa-adrenérgico anti-hipertensivo Bloqueio competitivo dos receptores α1 e α2 que dura cerca de 4 horas após injeção única Hipotensão postural e reversão da epinefrina Biodisponibilidade é 30% menor, quando administrada por VO em comparação à administração por IV Via: Endovenosa (EV) Uso: Tratamento de curta duração do feocromocitoma Tratamento da crise hipertensiva devido à retirada abrupta de clonidina e da ingestão de alimentos contendo tiramina em pacientes sob tratamento com IMAOs. Efeitos Adversos: Náusea, vômitos, diarreia, cólica, ativação de úlceras, congestão nasal, hipotensão, ataxia e hiperemia cutânea. Pode causar arritmias e dor anginosa Contraindicações: Não usar em portadores de úlceras gástricas; Não usar em gestantes e nãoi usar em pacientes com doença arterial coronariana FENTOLAMINA Bloqueio irreversível e não competitivo dos receptores α Impede a vasoconstrição dos vasos sanguíneos periféricos pelas catecolaminas endógenas Produz vasodilatação sempre que os vasos estejam contraídos, como resultado da estimulação simpática Reduz a PA por diminuir a resistência sistêmica e pulmonar Algumas horas até ação e duração de 24h Efeitos prolongados: conversão em intermediários ativos Via: Via oral ou IV, mas somente cerca de 20 a 30% são absorvidos no TGI Uso: Bloqueador alfa-adrenérgico para o tratamento de retenção urinária, laminite em estágios iniciais e diarreias secretárias Efeitos Adversos: Hipotensão, miose, aumento da pressão intra-ocular, taquicardia, retenção de sódio e diarreia Contraindicações: Não usar em portadores de cólica, choque, glaucoma e diabetes mellitus Usar com cautela em doenças cardíacas e lesões renais ou cerebrais. FENOXIBENZAMINA RECEPTORES α NÃO SELETIVOS Bloqueador competitivo seletivo, α-1 adrenérgico anti-hipertensivo “Efeito de primeira dose” - hipotensão ortostática exagerada, que pode resultar em síncope ↓ resistência vascular periférica e PA: relaxamento dos músculos lisos arteriais e venosos Discreta melhora no perfil lipídico e no metabolismo da glicose em pacientes hipertensos T1/2 vida Prazosina 3h, Terazosina 12h e Doxazosina 10 a 20h. A prazosina liga-se fortemente às proteínas plasmáticas Via: Intravenoso (IV), intramuscular (IM) e oral Uso: Redução da resistência uretral em felinos Úteis no tratamento da hipertensão Resultados cardiovasculares inferiores a outros anti-hipertensivos Efeitos Adversos: Ocasiona principalmente hipotensão e efeitos gastrintestinais como náuseas e vômitos PRAZOSINA, TERAZOSINA E DOXAZOSINA α1 SELETIVOS Antagonista competitivo seletivo α2 Antagoniza a ação de outros medicamentos que estimulam os receptores alfa2-adrenérgicos Agente parassimpatomimético Antagonista de Xilazina Tem efeito rápido no organismo animal, antagonizando os efeitos sedativos em alguns minutos Via: Intramuscular (IM) Uso: Vasodilatador Aumenta o efluxo simpático e potencializa a liberação de NE do terminal nervoso Efeitos Adversos: Pode causar hipertensão, excitação, tremores musculares, hipoglicemia, salivação e midríase Contraindicações: Contraindicada em doença cardiovascular, condições psiquiátricas e disfunções renais Não é indicado seu uso durante a gestação IOIMBINA α2 SELETIVOS RECEPTORES β NÃO SELETIVOS (Primeira Geração) Somente age como β-bloqueador, não tem Atividade Simpatomimética Intrínseca β-bloqueador não seletivo, antiarrítmico Bloqueia tanto os receptores adrenérgicos β-1 quanto β-2 O bloqueio do receptor β-1, o qual está principalmente localizado no coração, inibe os efeitos das catecolaminas, causando a diminuição da frequência cardíaca e da pressão arterial O bloqueio β-2, o qual está localizado na musculatura lisa dos brônquios, causa broncoconstrição Mais hidrofílico: Di-hidroxilado e hidrogenado Mais potente do que o propranolol Não sofre metabolização hepática - metabolizado pelos rins t1/2 = 20 h - permite 1 única dose diária Agente de longa duração em comparação com os demais betabloqueadores Via: Oral Uso: Antiarrítmico e Anti-hipertensivo Tratamento adjuvante do hipertireoidismo O nadolol pode ainda aumentar os triglicerídios plasmáticos e diminuir os nível de HDL Efeitos Adversos: Excitação, tremores, vômito, diarreia, broncospasmo, prurido, hipotensão Contraindicações: Contraindicado em gestantes, portadores de BAV e bradicardia sinusal Usar com cautela em pacientes com diabetes mellitus e problemas respiratórios NADOLOL Maior lipofilia - efeitos indesejáveis centrais maiores 5 a 10 x mais potente que o Propranolol Agente de curta duração β-bloqueadores com ASI minimizam os distúrbios no metabolismo de carboidratos e lipídeos observados com outros β-bloqueadores Potente bloqueador beta-adrenérgico, tanto em receptores beta-1 quanto beta-2- adrenérgicos Os bloqueadores beta-adrenérgicos diminuírem a norepinefrina que, em situações de ansiedade ou medo, tem os níveis aumentados Via: Oral Uso: Em cães, além do uso na hipertensão, tem utilidade no tratamento de distúrbios de comportamento Efeitos Adversos: Tremor, tontura, cefaleia Bradicardia, distúrbios de condução, insuficiência cardíaca Hipotensão, sintomas de distúrbios vasculares periféricos (extremidades frias) Broncoespasmo e dispneia Distúrbios gastrintestinais(principalmente náuseas) Reações cutâneas, hiperidrose, piora da psoríase Contraindicações: Contraindicado em cães diabéticos, portadores de bradicardia, hipotensão e doenças obstrutivas pulmonares PINDOLOL Mecanismo competitivo pelos receptores: β-bloqueadores não-seletivos: bloqueiam tanto β1 (cardíacos) quanto β2 (brônquios) Bloqueia tanto os receptores adrenérgicos β-1 quanto β-2; Bloqueio β1 - menor consumo de O2 Menor débito cardíaco, menor P.A; Altamente lipofílico; Penetra no SNC ABS quase completa após administração VO, t1/2 = 3 h Preparações de liberação sustentada: administração 1X/dia Metabolizado pelo fígado (somente 25% atinge a circulação sistêmica) Retirada abrupta do propranolol: Hipertensão de rebote (upregulation dos receptores) Via: Intravenoso (IV) e oral Uso: Usado em alguns casos de ansiedade Hipertensão, angina, infarto do miocárdio, hipertireoidismo Utilizado para o tratamento da cardiomiopatia hipertrófica em gatos e para atenuar os sinais de hipertireoidismo antes da tireoidectomia Cães: intoxicação por digitálicos Indicado em arritmias ventriculares, controle da frequência cardíaca nas arritmias supraventriculares, hipertrofia ventricular, insuficiência cardíaca e no tratamento da hipertensão Efeitos Adversos: Bradicardia, depressão miocárdica, redução do débito cardíaco Contraindicações: Não usar em animais desidratados ou hipotensos Usar com cautela em animais com reserva cardíaca limitada e portadores de doenças respiratórias Não é recomendado o uso em gestantes e lactantes PROPRANOLOL β1 - SELETIVOS (Segunda Geração) Bloqueiam preferencialmente os receptores β1 Minimizam a broncoconstrição (β2) observada com o uso do propranolol em pacientes asmáticos A seletividade β1 é dose dependente; em elevadas doses tem ação antagonista β2 ↓PA na hipertensão e ↑ a tolerância ao exercício na angina Menos efeitos na função pulmonar, na resistência periférica e no metabolismo de carboidratos Elevada polaridade - poucos efeitos centrais Baixa absorção; Biodisponibilidade de ~ 50% Via: Oral Uso: É primariamente utilizado como antiarrítmico e para o tratamento de outras doenças cardiovasculares em que seja necessária a redução do ritmo sinusal Em gatos, este medicamento é comumente usado para tratamento de cardiopatias derivadas de cardiomiopatias e hipertireoidismo Efeitos Adversos: Bradicardia, hipotensão depressão , hipoglicemia, broncoconstrição (Bloqueio de β2 nos pulmões) Contraindicações: Não deve ser empregado como monoterapia nas hipertensões primárias Usar com cautela em animais com doenças respiratórias, insuficiência miocárdica, distúrbios da condução cardíaca e baixa reserva cardíaca ATENOLOL Meia-vida muito curta Para controlar a PA ou o ritmo cardíaco durante procedimentos cirúrgicos ou diagnósticos Via: Intravenoso (IV) Uso: Indicado em arritmias ventriculares, controle da frequência cardíaca nas arritmias supraventriculares, hipertrofia ventricular, insuficiência cardíaca e no tratamento da hipertensão É usado na terapia de emergência ou em tratamentos de curto prazo Efeitos Adversos: Bradicardia, depressão miocárdica, redução do débito cardíaco Contraindicações: Não usar em animais desidratados ou hipotensos. Usar com cautela em animais com reserva cardíaca limitada e portadores de doenças respiratórias. ESMOLOL Mais lipofílico que o Atenolol - melhor biodisponibilidade Mais amplamente utilizado Via: Oral Uso: Indicado em arritmias ventriculares, controle da frequência cardíaca nas arritmias supraventriculares, hipertrofia ventricular, insuficiência cardíaca e no tratamento da hipertensão Efeitos Adversos: Bradicardia, depressão miocárdica, redução do débito cardíaco Contraindicações: Não usar em animais desidratados ou hipotensos. Usar com cautela em animais com reserva cardíaca limitada e portadores de doenças respiratórias METOPROLOL NÃO SELETIVOS (Terceira Geração) Ações α1-bloqueadoras concomitantes que produzem vasodilatação periférica: ↓PA Carvedilol: diminui a peroxidação lipídica e o engrossamento da parede vascular Benéficos na insuficiência cardíaca Por via IV no tratamento de emergências hipertensivas: ↓ PA rapidamente Bloqueio dos efeitos da estimulação simpaticomimética no coração, o que, com o tempo, piora a insuficiência cardíaca Via: Intravenoso (IV) e oral Uso: Labetalol: alternativa à metildopa no tratamento da hipertensão induzida pela gestação Indicado no tratamento de arritmias, hipertensão sistêmica e para bloquear beta-receptores cardíacos em animais com taquicardia Efeitos Adversos: Hipotensão ortostática e tonturas; Bradicardia, depressão miocárdica, redução do débito cardíaco Contraindicações: Não usar em animais desidratados ou hipotensos Usar com cautela em animais com reserva cardíaca limitada e portadores de doenças respiratórias β-bloqueadores não devem ser usados em pacientes com exacerbação aguda da insuficiência cardíaca, pois podem piorar a condição CARVEDILOL E LABETALOL NÃO SELETIVOS (Terceira Geração) Betaxolol Celiprolol Nebivolol EXEMPLOS
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