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2112-ProAcqua - Procedimentos-R04b

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Procedimentos para análise de 
projeto e vistoria de sistemas de 
medição individualizada de água 
Programa da Qualidade e Produtividade dos Sistemas de 
Medição Individualizada de Água 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Outubro/2020 
 
DOCUMENTO OPERACIONAL 
Emitente Sabesp Revisão: 01 Pág. 2/18 
Título do Documento: 
Procedimentos para análise de projeto e Vistoria de sistemas 
de Medição individualizada de água 
 
ProAcqua – Programa de Qualidade e Produtividade dos Sistemas de Medição Individualizada de Água 
 
 
 
 
 
Registro das Revisões 
Revisão nº Data Síntese da Revisão 
00 02.03.15 Emissão Inicial 
01 28.06.16 Emissão revisada 
02 02.05.18 Emissão revisada 
03 31.10.19 Emissão revisada 
04 23.10.20 Emissão revisada 
 
 
 
 Nome Data 
Elaboração ProAcqua 02/03/2015 
Aprovação 
 
DOCUMENTO OPERACIONAL 
Emitente Sabesp Revisão: 01 Pág. 3/18 
Título do Documento: 
Procedimentos para análise de projeto e Vistoria de sistemas 
de Medição individualizada de água 
 
ProAcqua – Programa de Qualidade e Produtividade dos Sistemas de Medição Individualizada de Água 
 
 
1. OBJETIVO 
Este documento tem por objetivo orientar quanto aos procedimentos para solicitação de análises 
de projeto, vistorias e critérios de aprovação em condomínios com sistema de medição de água 
instalado de acordo com os padrões exigidos pela Sabesp. 
2. INTRODUÇÃO 
As análises de projeto e vistorias em sistemas de medição instalados, realizados pela equipe 
técnica do ProAcqua, têm por objetivo verificar e relatar o atendimento às especificações da 
Sabesp e às normas da ABNT quando da instalação do Sistema de Medição Individualizada. 
A aprovação dos sistemas é de responsabilidade da Sabesp, que é soberana em suas decisões. 
O Sistema de Medição Individualizada deve promover a quantificação dos consumos individuais 
com confiabilidade, sem comprometer o desempenho dos equipamentos sanitários existentes e 
sem comprometer a qualidade da água. 
O sistema projetado deve atender as Normas pertinentes da ABNT e Normas Técnicas da Sabesp 
(NTS-277 e NTS-279). 
São aceitos apenas Sistemas de Medição Individualizada com tecnologias de medição e 
hidrômetros homologados pelo Proacqua/Sabesp. É possível consultar tecnologias e hidrômetros 
homologados através da página: http://www.proacqua.org.br 
Os materiais e componentes especificados em projeto e instalados nos edifícios devem ser 
provenientes de fabricantes qualificados nos Programas Setoriais da Qualidade do SiMaC do 
PBQP-H, para produtos-alvo dos PSQs. 
No caso de não existir PSQ do produto-alvo, podem ser utilizados produtos certificados no âmbito 
do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade (SBAC), com certificação emitida por 
Organismo de Certificação de Produto (OCP) acreditado pelo INMETRO, ou produtos avaliados 
por ensaios de lote, conforme a norma de especificação ou conforme a ABNT NBR 15575. 
É vedada a aquisição de produtos de fabricantes de materiais e componentes considerados não-
qualificados nos Programas Setoriais da Qualidade do SiMaC do PBQP-H, listados no portal do 
MCidades. 
O Sistema de Medição Individualizada é composto pelos equipamentos individuais de leitura 
(hidrômetros), válvulas de bloqueio, módulos de controle e telemedição, concentradores de dados 
e cabos (elétricos, dados e etc.). 
 
DOCUMENTO OPERACIONAL 
Emitente Sabesp Revisão: 01 Pág. 4/18 
Título do Documento: 
Procedimentos para análise de projeto e Vistoria de sistemas 
de Medição individualizada de água 
 
ProAcqua – Programa de Qualidade e Produtividade dos Sistemas de Medição Individualizada de Água 
 
 
Ao inscrever um condomínio como candidato à medição individualizada de água com emissão 
das contas individuais pela Sabesp, o interessado deve: 
− submeter o projeto do sistema à análise do ProAcqua; 
− instalar o sistema conforme o projeto aprovado pela Sabesp; 
− testar o sistema para verificar se apresenta o desempenho esperado, em especial: 
 que as leituras remotas são iguais às leituras visuais, para todas as unidades; 
 que todos os hidrômetros estão identificados de acordo com as respectivas unidades; 
 que as válvulas de bloqueio operam corretamente. 
− solicitar o agendamento de vistoria do ProAcqua; 
− após aprovação da vistoria pela Sabesp, orientar o condomínio para a emissão das contas 
individuais. 
A SABESP é responsável pelos custos de uma Vistoria para cada torre de condomínio. 
A empresa com tecnologia de medição homologada é responsável pelos custos de análises de 
projeto e de novas vistorias se a primeira resultar em reprovação. 
Qualquer tipo de dúvida pode ser esclarecida através do endereço eletrônico 
proacqua@proacqua.org.br . 
3. ANÁLISE DE PROJETO 
A Análise de Projeto tem por objetivo constatar o atendimento às normas e especificações da 
Sabesp e às normas da ABNT, sem prejuízo ao sistema hidráulico predial. 
São verificados, em especial: os componentes especificados, o dimensionamento, especificação, 
locação e proteção dos hidrômetros individuais e as pressões dinâmicas mínimas nos pontos de 
utilização. 
O projetista responsável deve considerar que a implantação de um sistema de medição 
individualizada introduz no sistema hidráulico componentes que podem afetar o desempenho nos 
pontos de utilização, em função de perdas de carga eventualmente não previstas no projeto 
hidráulico original. O projeto de medição individualizada deve prever soluções que garantam o 
desempenho do sistema1 em todos os pontos de utilização da água. 
É realizada uma análise de projeto para cada “tipo de torre” existente em um condomínio. O “tipo” 
de torre é determinado em função de variações significativas do sistema hidráulico predial. 
Exemplo: 2 torres de mesmo pavimento tipo mas com diferenças entre pavimentos térreos, são 
consideradas iguais para efeito de análise de projeto. Neste caso, projetista responsável deve 
 
1 Entende-se por “desempenho do sistema” o atendimento às normas da ABNT. 
 
DOCUMENTO OPERACIONAL 
Emitente Sabesp Revisão: 01 Pág. 5/18 
Título do Documento: 
Procedimentos para análise de projeto e Vistoria de sistemas 
de Medição individualizada de água 
 
ProAcqua – Programa de Qualidade e Produtividade dos Sistemas de Medição Individualizada de Água 
 
 
indicar e justificar, no memorial descritivo, qual a torre considerada “crítica” (por exemplo, aquela 
que possui apartamento para zelador no pavimento térreo). 
Ao inscrever um condomínio para análise de projeto, o mesmo recebe um “número ProAcqua” 
que deve constar do início do “assunto” de todos os emails trocados a partir da confirmação da 
inscrição pelo ProAcqua. Esse número promove maior agilidade para o rastreamento de 
documentos de cada condomínio. 
Em casos em que o “número ProAcqua” não é conhecido, o RGI ou o nome do condomínio2 
também são válidos para rastreamento de documentos. O sistema do ProAcqua não permite 
pesquisa a partir de endereços. 
O projetista responsável deve viabilizar, através de solução em projeto, a realização dos testes 
de fechamento de válvula durante as vistorias, considerando que o técnico do ProAcqua não está 
autorizado a subir em reservatórios ou qualquer outra localização que configure “trabalho em 
altura”. 
Exemplo: em condomínios de casas, por exemplo, com reservatórios individuais e sem pontos 
de utilização entre o hidrômetro individual e o reservatório, o projeto deve prever a solução para 
a realização de testes de bloqueio sem necessidade de acesso ao reservatório. 
3.1 Documentos necessários 
Para a Análise de Projeto devem ser fornecidos, por email, os seguintes documentos (sempre no 
formato .pdf): 
− ART/RRT assinada pelo responsável técnico pelo projeto; 
− Número do RGI do condomínio (ou informar quando ainda não existir número de RGI); 
− Ata da Assembleia do condomínio em que foi aprovada a implantação do sistema de 
medição individualizada conforme os padrõesda Sabesp ou documento de aprovação da 
empresa responsável pelo empreendimento, caso o condomínio não tenha ainda sido 
formado; 
− Elementos descritivos (memorial descritivo e especificação de materiais e componentes) 
que permitam a perfeita compreensão do edifício e sistema projetado; 
− Elementos gráficos (plantas, vistas, detalhes e esquemas) que permitam a perfeita 
compreensão do sistema projetado; 
 
2 Entende-se por “nome do condomínio” o nome que consta da ata da assembleia fornecida na inscrição de um 
condomínio. 
 
DOCUMENTO OPERACIONAL 
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Título do Documento: 
Procedimentos para análise de projeto e Vistoria de sistemas 
de Medição individualizada de água 
 
ProAcqua – Programa de Qualidade e Produtividade dos Sistemas de Medição Individualizada de Água 
 
 
− Memória de Cálculo do dimensionamento do sistema de água fria e quente (quando for o 
caso). 
 
 
3.1.1 ART/RRT de Projeto 
O projeto deve ser de autoria de profissional qualificado pelo ProAcqua, a lista se encontra no 
site do Proacqua (www.proacqua.org.br). 
Deve ser recolhida, junto ao CREA ou CAU, Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ou 
Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) do Projeto do Sistema de Medição Individualizada3. 
Enviar cópia da ART/RRT registrada e assinada. 
No documento deve constar o endereço correto do edifício, além de descrição correta da 
atividade técnica relacionada. 
A figura 1 apresenta exemplo de preenchimento do campo da Atividade Técnica de ART. 
 
Figura 1 – Exemplo de preenchimento do campo “Atividade técnica” de ART. 
A figura 2 apresenta o comprovante de pagamento de uma ART (última linha da segunda página 
da ART): 
 
Figura 2 – ART com o valor pago registrado 
3.1.2 Número de RGI 
O RGI é o Registro Geral do Imóvel, que identifica a ligação de água do edifício com a rede 
pública da Sabesp. Este número está registrado na conta de água, geralmente logo abaixo do 
símbolo da Sabesp. O número do RGI pode ser informado no Memorial Descritivo, junto aos 
 
33 Se o projeto hidráulico original for de autoria de profissional qualificado pelo ProAcqua e desenvolvido conforme 
as especificações da Sabesp, a ART/RRT do projeto hidráulico original é suficiente. 
 
DOCUMENTO OPERACIONAL 
Emitente Sabesp Revisão: 01 Pág. 7/18 
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Procedimentos para análise de projeto e Vistoria de sistemas 
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ProAcqua – Programa de Qualidade e Produtividade dos Sistemas de Medição Individualizada de Água 
 
 
dados do Condomínio, ou através do envio de uma cópia de conta de água recente. A figura 3 
mostra a localização do RGI na conta de água. 
 
Figura 3 – localização do RGI em conta de água. 
3.1.3 Ata de Assembleia 
Deve ser encaminhada a Ata da Assembleia do Condomínio em que foi aprovada a instalação do 
Sistema de Medição Individualizada pelo modelo ProAcqua, conforme exigências da Sabesp. 
No caso de edifícios em construção, sem condomínio formado, a ata é substituída por documento 
assinado por responsável pelo empreendimento declarando a ciência e concordância com a 
instalação do sistema de individualização do consumo de água conforme os padrões da Sabesp. 
Além da aprovação da implantação do sistema, condições específicas devem ser esclarecidas 
ao condomínio, aprovadas em assembleia e constar de ata, como por exemplo: 
- torneiras em terraços cujos consumos de água, por condições técnicas, não serão medidos 
pelos hidrômetros individuais, mas sim contabilizados no consumo de área comum do edifício; 
- sistemas de medição que sejam projetados sem considerar a possível futura instalação de 
sistemas de aquecimento de água através de energia solar4. 
3.1.4 Elementos Descritivos - Memorial Descritivo 
O memorial descritivo deve conter, no mínimo, as seguintes informações: 
− Dados do condomínio: razão social, endereço completo e CNPJ; 
− Dados do síndico ou responsável pelo condomínio pela individualização do consumo de 
água: nome completo, telefone e endereço eletrônico; 
 
4 em alguns municípios, por foça de legislação, é prevista pela construtora a infraestrutura para futura instalação de 
SAS pelos condomínios. Muitos condomínios não possuem o sistema de SAS instalado quando da implantação da 
medição individualizada de água e o projeto de medição é desenvolvido sem considerar o SAS. É obrigatório que 
seja dada ciência desta condição ao condomínio e seja informado que, em caso de instalação do sistema SAS, o 
sistema de medição de água precisará ser revisto (se for o caso), com eventuais novos custos. É necessário 
formalizar esta condição em ata de assembleia do condomínio. 
 
 
DOCUMENTO OPERACIONAL 
Emitente Sabesp Revisão: 01 Pág. 8/18 
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ProAcqua – Programa de Qualidade e Produtividade dos Sistemas de Medição Individualizada de Água 
 
 
− Descrição do empreendimento: tipologia, número de torres (informar se são iguais; caso 
contrário, caracterizar as diferenças entre as torres). Para cada tipo de torre informar o 
número de pavimentos e o número de apartamentos por pavimento. Informar o número 
total de unidades com medição individualizada em cada torre; 
− Indicação se a edificação é existente (e ocupada) ou em construção; 
− Descrição completa do sistema predial de água fria e quente: 
 Sistema de água fria: descrição do sistema de abastecimento com identificação do 
posicionamento do hidrômetro principal, do sistema de reservação e distribuição de 
água para as unidades consumidoras. 
 Sistema de água quente: descrição do sistema de geração (inclusive capacidade do 
aquecedor), reservação (se houver) e distribuição para as unidades consumidoras. 
 Zonas de pressão: quantidade, descrição, andares atendidos, localização, 
especificação e regulagem dos seus dispositivos (pressurizadores, bombas e válvulas 
redutoras). 
− Sistema de medição individualizada: indicar se o projeto original já previa ou não a 
medição, a quantidade de hidrômetros por unidade consumidora e se todos os pontos de 
consumo dentro das unidades são medidos. 
− Especificação dos materiais que serão utilizados para a instalação do sistema de medição 
individualizada. Para materiais que são acompanhados pelos Programas Setoriais da 
Qualidade do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H), só 
devem ser utilizados/especificados produtos de empresas qualificadas nos respectivos 
PSQs. É possível consultar os programas existentes e as empresas qualificadas através 
do site http://pbqp-h.mdr.gov.br/projetos_simac.php 
− Especificação do hidrômetro individual e da válvula de bloqueio: identificar a tecnologia de 
medição a ser utilizada. 
− Especificação da forma de proteção do hidrômetro, se em local com chave ou se através 
de lacres. Quando forem utilizados lacres, o conjunto lacre + cordoalha deve seguir a 
especificação: 
"Lacre com mecanismo interno metálico blindado e independente, com Inserção de código 
de barra, sem fecho de ruptura, capa protetora do Corpo em plástico - PSCR (poliestireno 
cristal) e/ou PSAI (poliestireno de Alto impacto), ou corpo metálico 100% Zamac, com 
cordoalha de aço Galvanizado, com tensão (que se desfaz quando cortado) e caldeada na 
ponta, diâmetro 1,21 a 1,71 mm e comprimento útil de 1,00 m. Marca do fabricante 
 
DOCUMENTO OPERACIONAL 
Emitente Sabesp Revisão: 01 Pág. 9/18 
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Procedimentos para análise de projeto e Vistoria de sistemas 
de Medição individualizada de água 
 
ProAcqua – Programa de Qualidade e Produtividade dos Sistemas de Medição Individualizada de Água 
 
 
estampada no lacre e numerados sequencialmente com sistema de gravação a laser. 
Deverá dispensar utilização de ferramental para suaaplicação." 
 
3.1.5 Elementos Gráficos – Plantas, cortes, vistas, esquemas, detalhes 
Os elementos gráficos apresentados devem conter somente a parte do projeto hidráulico 
pertinente ao sistema de medição de água e afins. Assim por exemplo, instalações de gás, 
esgoto, incêndio, etc, não devem constar do material fornecido. 
O projeto deve indicar, claramente (por exemplo, com uma cor específica), os pontos do sistema 
hidráulico predial objeto de intervenção por razão da introdução do sistema de medição 
individualizada de água. 
Devem ser apresentadas representações de todos os dispositivos e componentes do sistema 
predial de água fria e quente (se for o caso), desde a entrada do hidrômetro principal até os 
pontos de consumo, para cada tipo de torre existente no empreendimento e conter, no mínimo: 
− Localização do hidrômetro principal e do concentrador de dados, dentro da propriedade, 
em relação à rua; 
− Localização e acessibilidade dos hidrômetros individuais e infraestrutura para medição 
individualizada; 
− Plantas de todos os pavimentos (subsolos, térreo, cobertura, barrilete, tipo, duplex, etc.) 
contemplando o abastecimento, reserva e distribuição do sistema de água fria e quente 
das unidades consumidoras e área comum; 
− Esquema vertical de água fria e quente (quando for o caso) contendo as diferentes zonas 
de pressão, reservatório(s) superior(es) e inferior(es), sistema(s) de redução de pressão 
(válvulas redutoras de pressão), sistema de pressurização (se houver) e sistema de 
transmissão de dados da leitura remota. Apresentar as cotas de todos os pavimentos e os 
níveis mínimo e máximo dos reservatórios; 
− Identificação do caminho crítico do sistema predial de água fria e quente (quando for o 
caso), para cada zona de pressão. Os trechos do caminho crítico devem ser nomeados do 
mesmo modo nos elementos gráficos e na memória de cálculo, planilha de trechos e 
equipamentos do programa de dimensionamento do ProAcqua. Será aceita identificação 
do caminho crítico em planta e/ou esquema vertical; 
− Detalhamento dos abrigos dos medidores individuais, com a altura de instalação e 
espaçamento entre hidrômetros. Devem estar representados todos os elementos da 
unidade de medição (registro manual, hidrômetro e válvula de bloqueio). 
 
DOCUMENTO OPERACIONAL 
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ProAcqua – Programa de Qualidade e Produtividade dos Sistemas de Medição Individualizada de Água 
 
 
 
3.1.6 Memória de Cálculo 
O sistema deve, obrigatoriamente, ser dimensionado pelo método probabilístico adotado pelo 
ProAcqua. Um software de dimensionamento é fornecido pelo ProAcqua aos participantes dos 
treinamentos realizados para qualificação de profissionais no programa. 
Os parâmetros adotados para o cálculo das vazões dependem da quantidade de usuários, 
períodos de pico estabelecidos, tipologia e localização do edifício. A determinação destes 
parâmetros é feita pelo profissional responsável pelo projeto do sistema de medição e deve 
garantir a eficiência no uso da água, através do equilíbrio entre o conforto do usuário e o combate 
ao desperdício de água. 
Apesar dos parâmetros de cálculo serem de responsabilidade do projetista, não serão aceitos 
dimensionamentos cujos parâmetros não se mostrem consistentes (exemplo: períodos de pico 
excessivamente elevados, população incompatível com o tamanho das unidades, entre outros). 
Devem ser apresentados os cálculos para todos os pontos críticos de cada uma das zonas de 
pressão existentes, para água fria e quente (quando for o caso). 
A memória de cálculo deve conter as seguintes informações: 
− Relação de Aparelhos: relatório fornecido pelo programa de cálculo de vazões do método 
probabilístico que mostra todos os aparelhos instalados no sistema predial de água fria e 
quente, com os respectivos parâmetros (período de pico, população, número de usos, 
vazão do aparelho e tempo de descarga). 
− Relação de Trechos: relatório fornecido pelo programa de cálculo de vazões do método 
probabilístico que apresenta as vazões de projeto em cada trecho do caminho crítico 
(utilizar a mesma nomenclatura empregada nos elementos gráficos fornecidos). 
− Planilha de Cálculo: 
 Identificação dos trechos do caminho crítico; 
 Vazão (litros por segundo); 
 Velocidade (metros por segundo); 
 Pressão dinâmica mínima do ponto crítico (metros de coluna d’água); 
 Pressão estática máxima nos pontos de consumo em cada zona de pressão (metros 
de coluna d’água); 
 Perda de carga dos trechos (metros de coluna d’água); 
 
DOCUMENTO OPERACIONAL 
Emitente Sabesp Revisão: 01 Pág. 11/18 
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 Perda de carga nos equipamentos (hidrômetros, válvulas de bloqueio, aquecedores, 
entre outros) (metros de coluna d’água). 
 
3.1.7 Limitações do software para dimensionamento 
O software fornecido pelo ProAcqua foi desenvolvido há cerca de 10 anos e apresenta, 
atualmente, as seguintes limitações identificadas: 
− Quantidade de aparelhos: o software do ProAcqua aceita, no máximo, 181 
unidades/aparelho, o que não atende às necessidades de alguns condomínios que vêm 
sendo atualmente construídos. Uma forma de contornar esta limitação sem prejuízo ao 
dimensionamento e a favor da segurança do usuário é a seguinte: 
 i. Na aba APARELHOS criar novo(s) aparelho(s) com as mesmas características do 
aparelho original (n° usos, vazão, duração, quantidade no ambiente e população 
atendida). 
 ii. Na aba TRECHOS, dividir a quantidade total de aparelhos entre os aparelhos 
similares criados, de maneira a totalizar no máximo 181 unidades por aparelho. 
Exemplo 1: Trecho com 300 unidades de bacia sanitária: criar 2 aparelhos semelhantes (Bacia1 e 
Bacia2) e dividir as 300 unidades entre eles, de maneira que totalize no máximo 181 unidades em cada 
aparelho. São possíveis combinações como Bacia1-150 unidades e Bacia2-150 unidades; ou Bacia1-
160 unidades e Bacia2-140 unidades; ou Bacia1-180 unidades e Bacia2-120 unidades, etc. 
Exemplo 2: Trecho com 400 unidades de bacia sanitária: criar 3 aparelhos semelhantes (Bacia1, 
Bacia2 e Bacia3) e dividir as 400 unidades entre eles, de maneira que totalize no máximo 181 unidades 
em cada aparelho. São possíveis combinações como Bacia1-150 unidades, Bacia2-150 unidades, 
Bacia3-100 unidades; ou Bacia1-130 unidades, Bacia2-130 unidades, Bacia3- 140 unidades; ou Bacia1-
180 unidades, Bacia2-180 unidades, Bacia3-40 unidades; etc. 
− Office 64 bits: o software do ProAcqua foi gerado em 32 bits e a condição ideal de utilização 
é em 32 bits. Até a presente data, não há relato de problemas com o Windows 64bits. 
Entretanto, não se consegue garantir que o software funcione com o Office 64 bits. 
 
3.2 Processo de Análise de Projetos 
Os documentos devem ser enviados em formado .pdf para o e-mail do ProAcqua: 
proacqua@proacqua.org.br . 
Devem ser informados, no email, dados para emissão de nota fiscal e indicação de data de 
vencimento a constar em boleto. 
 
DOCUMENTO OPERACIONAL 
Emitente Sabesp Revisão: 01 Pág. 12/18 
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Procedimentos para análise de projeto e Vistoria de sistemas 
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ProAcqua – Programa de Qualidade e Produtividade dos Sistemas de Medição Individualizada de Água 
 
 
A análise do projeto é iniciada após o recebimento de todos os documentos e pagamento da taxa 
de análise. 
Ao final da análise é emitido um relatório que é enviado ao solicitante da análise e à Sabesp. 
O sistema só pode ser executado após a aprovação do projeto pela Sabesp. 
Observação: se o edifício não tem sistema de drenagem e não houver previsão para a sua 
execução quandoda implantação do sistema de medição individualizada de água, o condomínio 
deve ser informado sobre as consequências no caso de ocorrência de eventual vazamento. 
 
 
 
4. VISTORIA (AUDITORIA) 
A Vistoria tem o objetivo de verificar a conformidade do sistema executado ao projeto aprovado 
e constatar o desempenho dos componentes do sistema de medição. 
As solicitações de Vistoria devem ser feitas através do e-mail do ProAcqua: 
proacqua@proacqua.org.br . 
Serão agendadas vistorias apenas para condomínios cujos projetos de Sistema de Medição 
Individualizada tenham sido aprovados pela Sabesp. 
Ao solicitar o agendamento da Vistoria deve ser enviada a ART/RRT registrada e assinada pelo 
responsável técnico pela execução do sistema, recolhida junto ao CREA-SP ou CAU-SP. A 
ART/RRT de execução deve abranger a responsabilidade técnica sobre as intervenções 
executadas no sistema hidráulico. 
Deve também ser fornecido um arquivo (editável) com o número dos hidrômetros instalados nas 
unidades. 
A Sabesp não aceita a instalação de hidrômetros com data de fabricação superior a 3 anos do 
ano vigente. A numeração dos hidrômetros deve ser fornecida com antecedência mínima de 5 
dias da data agendada, para a viabilidade do preparo dos formulários da vistoria. 
A Vistoria deve sempre ser acompanhada por um representante do condomínio e por um 
representante da empresa responsável pelo sistema de medição individualizada. 
Antes de solicitar o agendamento de uma Vistoria o responsável pelo sistema de medição deve 
verificar e testar o sistema instalado e proceder aos ajustes eventualmente necessários para 
garantir o desempenho de 100% do sistema instalado. Desta forma será necessária apenas uma 
única Vistoria para aprovação do sistema de medição. 
 
DOCUMENTO OPERACIONAL 
Emitente Sabesp Revisão: 01 Pág. 13/18 
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Recomenda-se que sejam verificados, entre outros: 
 que os hidrômetros foram instalados conforme especificações do projeto aprovado; 
 não haver ligações cruzadas ou cadastros invertidos; 
 que cada hidrômetro de fato mede o consumo de água da unidade à qual se refere o 
respectivo cadastro. No caso de edifícios ainda não ocupados, recomenda-se que seja 
acionada uma torneira na unidade e seja constatado se o respectivo hidrômetro entrou em 
operação, para todas as unidades. 
 se não foram instalados hidrômetros invertidos; 
 testar as válvulas de bloqueio e constatar que todas efetuam o bloqueio total da água; 
 confirmar que não há vazamentos visíveis nos tubos, conexões e componentes do sistema 
de medição individualizada de água; 
 confirmar que todos os hidrômetros estão identificados com as unidades que medem; 
 confirmar que os hidrômetros foram instalados em abrigos trancados com chave ou 
cadeado ou que foram instalados lacres e cordoalhas, conforme especificações do projeto 
aprovado. 
Durante a realização de uma Vistoria, o técnico do ProAcqua não está autorizado a aguardar por 
manutenções em hidrômetros, válvulas ou de qualquer outro tipo. 
Uma Vistoria pode ser cancelada até 10 dias antes da data programada. Cancelamentos 
realizados em prazo inferior implicarão em novo agendamento a partir de 3 meses da data 
cancelada, conforme disponibilidade da equipe do ProAcqua. 
Quando do comparecimento da equipe do ProAcqua ao local, se por qualquer motivo a Vistoria 
não puder ser realizada, ela será considerada cumprida. Neste caso, os custos de nova Vistoria 
serão de responsabilidade do solicitante. 
Após a realização da Vistoria é emitido um relatório que é enviado para o solicitante da Vistoria 
e para o setor de aprovação da Sabesp. 
Durante a vistoria serão verificados, entre outros: 
4.1 Instalação dos componentes 
− localização do concentrador geral; 
− localização, proteção e características técnicas dos hidrômetros individuais; 
− posição da instalação dos hidrômetros; 
 
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de Medição individualizada de água 
 
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− drenagem do local que abriga os hidrômetros; 
− existência de vazamentos visíveis e condições gerais dos equipamentos e da instalação; 
− identificação dos hidrômetros de acordo com as unidades; 
− fabricantes dos componentes instalados. 
4.2 Compatibilização entre leituras 
Durante a vistoria é realizada a leitura visual e remota (no concentrador de dados) de todos os 
hidrômetros individuais em m³. Recomenda-se a atualização do concentrador de dados logo 
antes do início da vistoria. Como é possível ocorrer um pequeno consumo de água no período 
entre a leitura no concentrador e a leitura no hidrômetro, são aceitas diferenças de até 1m3 entre 
as leituras visual e remota. 
4.3 Operação de válvulas de bloqueio 
A operação de válvulas de bloqueio é verificada através de “testes de bloqueio” realizados em 
uma amostra de válvulas. 
Para a realização dos testes de bloqueio é necessário o acesso às unidades selecionadas, para 
verificar se de fato houve o bloqueio do fornecimento de água na unidade. Como alternativa, o 
funcionamento da válvula pode ser testado por uma saída de água existente a jusante do 
hidrômetro da unidade. 
São permitidas até 3 tentativas de bloqueio e liberação, seguidas, sem manutenção ou troca da 
válvula. Se não ocorrer o bloqueio ou a liberação da água, considera-se que a válvula não 
funciona. 
5. CRITÉRIOS DE APROVAÇÃO DA VISTORIA 
 
5.1 Instalação dos componentes 
Devem atender o Projeto Aprovado, caso não atendam, a Vistoria não será aprovada até a 
regularização da situação, conforme segue: 
 
− localização do concentrador geral: 
Poderá ser enviado foto ou vídeo evidenciando sua regularização. 
 
− drenagem do local que abriga os hidrômetros: 
 
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Não implica em Reprovação. Entretanto, o condomínio deve ser informado sobre as 
consequências de ocorrência de vazamento sem existência de sistema de drenagem. 
 
− existência de vazamentos visíveis e condições gerais dos equipamentos e da instalação; 
Se a quantidade de vazamentos detectados for inferior a 6, poderá ser enviadas fotos ou 
vídeos evidenciando sua regularização, caso contrário deverá ser feita nova vistoria de 
obra. 
 
− fabricantes dos componentes instalados. 
Deverá ser providenciada carta do síndico com firma reconhecida em cartório, atestando 
ciência desta condição. 
 
E para os itens: 
− localização, proteção e características técnicas dos hidrômetros individuais; 
− posição da instalação dos hidrômetros; 
− identificação dos hidrômetros de acordo com as unidades; 
− compatibilização entre leituras. 
 
Será avaliado se a irregularidade é pontual ou sistêmica utilizando-se a Norma da ABNT 
NBR5426 - Planos de Amostragem e Procedimentos na Inspeção por Atributos Plano de 
Amostragem Simples – Normal, NQA=6,5. 
 
Se a quantidade de itens que apresentaram irregularidade for menor ou igual ao “Ac – Número 
de peças defeituosas (ou falhas) que ainda permite aceitar o lote” da Tabela 2, este quesito é 
considerado Aprovado após a regularização com apresentação de evidências (fotos ou vídeos). 
Pois é considerado que foram problemas pontuais, com correção somente dos itens que 
apresentaram problema. 
Se a quantidade de itens que apresentaram irregularidade for maior ou igual ao “Re – Número de 
peças defeituosas (ou falhas)que implica a rejeição do lote” da Tabela 2, este quesito é 
considerado reprovado e deverá ser feita uma nova vistoria. Pois é considerado que o problema 
é sistêmico (lote de material defeituoso, execução problemática e etc...) e necessita de uma 
revisão geral no item para evitar problemas futuros. 
 
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A empresa de medição individualizada deverá providenciar uma revisão completa em todos os 
itens, regularizando todos os itens que por ventura apresentem problema antes de solicitar uma 
nova vistoria. 
5.2 Altura dos Hidrômetros 
Excepcionalmente serão aceitos hidrômetros instalados em altura maior que a definida na NTS 
277, desde que esteja a no mínimo 30cm do solo/ piso, a 20cm dos demais hidrômetros, no 
mínimo 30cm do teto/ forro e que possibilite a leitura e manutenção dos mesmos. 
5.3 Idade dos Hidrômetros 
Só serão aceitos hidrômetros que tenham sido fabricados a até 3 anos da data da vistoria, que 
será auferida através do número do hidrômetro. 
Esta restrição tem por objetivo garantir que os hidrômetros instalados ainda estão medindo 
adequadamente o consumo de água dentro dos requisitos estipulados pelo INMETRO. 
5.4 Lacre dos Hidrômetros 
Excepcionalmente serão aceitos lacres de cordoalha de aço instalados em todos os hidrômetros 
nos locais onde não é possível a instalação de porta com chave ou cadeado. Conforme a seguinte 
especificação: 
"Lacre com mecanismo interno metálico blindado e independente, com Inserção de código de 
barra, sem fecho de ruptura, capa protetora do Corpo em plástico - PSCR (poliestireno cristal) 
e/ou PSAI (poliestireno de Alto impacto), ou corpo metálico 100% Zamac, com cordoalha de aço 
Galvanizado, com tensão (que se desfaz quando cortado) e caldeada na ponta, diâmetro 1,21 a 
1,71 mm e comprimento útil de 1,00 m. Marca do fabricante estampada no lacre e numerados 
sequencialmente com sistema de gravação a laser. Deverá dispensar utilização de ferramental 
para sua aplicação." 
 
5.5 Válvula de bloqueio 
O critério para a Aprovação ou Reprovação das válvulas de corte da Torre é de acordo com a 
Norma da ABNT NBR5426 - Planos de Amostragem e Procedimentos na Inspeção por Atributos, 
Plano de Amostragem Simples – Normal, NQA=6,5, Tabela 2: 
 
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Se a quantidade de válvulas de corte que apresentaram defeito for menor ou igual ao “Ac – 
Número de peças defeituosas (ou falhas) que ainda permite aceitar o lote” da Tabela 2, este 
quesito é considerado aprovado após o conserto ou substituição das válvulas de corte que por 
ventura tenham apresentado defeito, evidenciado através de vídeo. 
Se a quantidade de válvulas de corte que apresentaram defeito for maior ou igual ao “Re – 
Número de peças defeituosas (ou falhas) que implica a rejeição do lote” da Tabela 2, este quesito 
é considerado reprovado e deverá ser feita uma nova vistoria. 
Conforme itens 5.1.1 e 4.12.2 da Norma da ABNT NBR5426 - Planos de Amostragem e 
Procedimentos na Inspeção por Atributos. 
 
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A empresa de medição individualizada deverá providenciar uma revisão completa em todas as 
válvulas de corte e providenciar o conserto ou substituição das válvulas de corte defeituosas 
antes de solicitar uma nova vistoria, conforme item 4.12.4 Reapresentação de lotes da Norma da 
ABNT NBR5426 - Planos de Amostragem e Procedimentos na Inspeção por Atributos:

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