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APOSTILA DO CÓDIGO DE ÉTICA

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CÓDIGO DE ÉTICA DO
ASSISTENTE SOCIAL
PARA CONCURSOS
ESQUEMATIZADO E COMENTADO
+
QUESTÕES DE CONCURSOS
Sumário
1. Trajetória Histórica do Código de Ética do Assistente Social
• Código de Ética de 1947
• Código de Ética de 1965
• Código de Ética de 1975
• Código de Ética de 1986
• Código de Ética de 1993
• Mudanças inseridas no código de ética pela resolução n° 594 do CFESS;
2. Princípios Fundamentais do Código de Ética Comentado
3.Competências do CFESS e do CRESS
4.Direitos, Deveres e Vedações Gerais dos Assistentes Sociais;
5-Relações dos Assistentes Sociais com:
• Relação dos Assistentes Sociais com os Usuários: Deveres e Vedações;
• Relação dos Assistentes Sociais com as Instituições Empregadora: Direitos, Deveres e
Vedações;
• Relação dos Assistentes Sociais com outros profissionais: Deveres e Vedações;
• Relação dos Assistentes Sociais com as Entidades da Categoria e demais organizações da
Sociedade Civil: Direitos, Deveres e Vedações;
• Sigilo Profissional;
• Relação do Assistente Social com a Justiça: Deveres e Vedações;
6.Penalidades impostas pelo Código de ética;
• Suspensão da penalidade;
• Antecedentes Profissionais;
• Advertência Reservada;
• Advertência Pública;
• Multa;
• Prazo Prescricional
7.Questões de Concursos
Carta ao Leitor
Concurseiros de serviço social elaboramos esse material sobre o Código de Ética dos
Assistentes Sociais. Esse conteúdo é sempre cobrado nos concursos de serviço social, dessa forma
esse material auxiliará em sua aprovação.
Concurseiros pedimos que não compartilhe esse material, nem com FINS LUCRATIVOS e
nem SEM FINS LUCRATIVOS, esse material é protegido pela lei de direitos autorais, dessa forma
a reprodução dele a terceiros sem a devida autorização do grupo concurseiros de serviço social,
constitui-se crime e quem o pratica está sujeito as penalidades legais.
Esperamos que esse material te ajude em sua aprovação. Conheça também os nossos outros
materiais, temos certeza que vários deles poderão te ajudar, estamos enviando uma lista de nossos
materiais para você.
Concurseiro caso necessite tirar alguma dúvida, ou fazer alguma reclamação, sugestão etc,
entre em contato conosco e teremos prazer em auxiliá-lo.
Contato dos concurseiros de serviço social
E-mail: concurseirosdeservicosocial@gmail.com
WhatsApp: 86999839453 ou 86988939890
FanPage no Facebook:
 https://www.facebook.com/concurseirosdeservicosocial/?fref=ts
Blogger: http://concurseirosdeservicosocial.blogspot.com/
Istagram: @concurseirosdeservicosocial
CÓDIGO DE ÉTICA DO ASSISTENTE SOCIAL
Trajetória Histórica do Código de Ética do Assistente Social
A categoria profissional dos assistentes sociais dispõe de um código de ética, esse micro
sistema jurídico foi instituído pela resolução do Conselho Federal de Serviço Social-CFESS de n°
273 em 1993. Ele apresenta princípios e diretrizes para a constituição ética da profissão. Antes de se
chegar ao código que foi instituído em 1993, houve outros 04 códigos de éticas, cada um de acordo
com o período histórico teve suas características, dessa forma antes de se começar a análise do atual
código de ética do assistente social, faz-se necessário conhecer a sua trajetória histórica, tema
recorrente nos concursos de serviço social.
➢ Código de Ética de 1947
No ano de 1947, ocorreu o I Congresso Brasileiro de Serviço Social, nesse período foi criado o
primeiro código, sua elaboração foi feita pela Associação Brasileira de Assistentes Sociais-ABAS.
Segundo Oliveira (2011) esse código tinha uma estreita vinculação com a igreja católica e seus
paradigmas, tanto que em seu texto aborda-se o respeito à doutrina cristã e a lei de Deus. É
importante ressaltar que já nesse código o sigilo profissional era defendido.
➢ Código de Ética de 1965
Na década de 1960, o serviço social vivenciava o início do movimento de “reconceituação,” no
início dessa década vigorava a vertente modernizadora de base funcionalista, estruturalista, de
matriz positivista, dessa forma revelava traços da modernização conservadora, posta pela autocracia
burguesa. Esse código continha valores liberais, entretanto ainda sem romper com a base
neotomista.
➢ Código de Ética de 1975
O serviço social vivenciava, nesse período, a vertente de reatualização do conservadorismo,
fortemente influenciada pela corrente da Fenomenologia, dessa forma esse código expressava a
reatualização do conservadorismo profissional. Nesse código, foram inseridos os princípios do
pluralismo, da democracia e da justiça social. Esse código suprimiu as referências democráticos
liberais dos códigos anteriores.
➢ Código de Ética de 1986
Esse código foi o primeiro a romper com o histórico conservadorismo dos códigos de ética
brasileiros, ele foi construído coletivamente com a categoria profissional, era articulado com um
projeto societário, visava a superação do tratamento abstrato e a-histórico dos valores éticos, rompia
com a perspectiva imparcial dos códigos anteriores e expressava um compromisso com a luta da
classe trabalhadora. Segundo Barroco (2009) ele não teve sua parte operacional desenvolvida nos
pressupostos do Marxismo, por isso ele foi reformulado em 1993 dando forma ao atual projeto ético
vigente. Esse código passou a usar o termo usuário, nos códigos antigos os usuários eram tidos
como clientes, ele também passou a negar a perspectiva a-histórica.
➢ Código de Ética de 1993
Esse código foi instituído em 13 de Março de 1993 pela resolução n° 273 do CFESS, ele sofreu
alterações em 2011 que foram incorporadas pela resolução n° 594 de 21 de janeiro de 2011, que
trouxe mudanças de caráter formal e de conteúdo para o código. Essas mudanças foram propostas
no 39° Nacional CFESS/ CRESS, que foi realizado no estado de Santa Catarina em setembro de
2010. Veja a seguir quais mudanças foram incorporadas ao código.
MUDANÇA INCORPORADA NO CÓDIGO DE ÉTICA PELA RESOLUÇÃO n°594
Mudanças Formais Mudanças de Conteúdo
• Incorporou-se as mudanças propostas 
pela reforma ortográfica da língua portuguesa ao
código de ética;
• Numerou-se sequencialmente os 
princípios do código de ética;
• Trouxe o reconhecimento da linguagem 
de gênero, onde o termo masculino e feminino 
são adotados simultaneamente em todo código, 
isso representa um posicionamento político.
• Foi feita a substituição do termo “opção 
sexual” por “orientação sexual”;
• Foi incluído no princípio XI o termo 
identidade de gênero;
ATENÇÃO!!
Os detalhes a seguir são sempre cobrados em concursos de serviço social.
• O sigilo profissional esteve presente em todos os códigos de ética;
• É a resolução 273 que instituiu o atual código de ética;
• Foi o 39° encontro do CFESS/CRESS que propôs as mudanças que foram incorporadas no
código pela resolução n° 594.
• O código de ética é um dos pilares do projeto ético-político do serviço social. Os outros
dois pilares são: lei de regulamentação da profissão (lei n° 8.662/93) e as diretrizes curriculares
dos cursos de serviço social de 1996.
O código de ética do assistente social, instituído pela resolução n° 273, possuí 11 princípios
fundamentais, é dividido em 04 títulos e possuí 36 artigos que serão comentados e esquematizados
ao longo desse material. A partir desse momento o código passará a ser estudado.
Código de Ética do Assistente Social
Instituído pela resolução n° 273
➢ Princípios Fundamentais:
Os princípios do código de ética são sempre cobrados nas provas de concursos de serviço social,
dessa forma faz-se necessário a inteira compreensão deles, a começar pelo entendimento de que
princípios são a base norteadora do código de ética, ou seja, em toda ação profissional o assistente
social deve ter me mente cada um deles,pois eles comungam com o projeto profissional, com a
direção social que a profissão tem. Não esqueça que o nosso código de ética tem 11 princípios
fundamentais, que são:
I. Reconhecimento da liberdade como valor ético central e das demandas políticas a ela inerentes -
autonomia, emancipação e plena expansão dos indivíduos sociais;
Comentário
É importante que você saiba que o I princípio é o núcleo do código de ética, a categoria
profissional reconhece que a liberdade é um valor ético central, assim como as demandas que são
inerentes a essa liberdade, que são: emancipação, autonomia e plena expansão dos indivíduos
sociais.
II. Defesa intransigente dos direitos humanos e recusa do arbítrio e do autoritarismo;
Comentário
Os assistentes sociais devem defender de forma veemente os direitos humanos e da mesma forma
devem recusar o arbítrio e práticas autoritárias.
III. Ampliação e consolidação da cidadania, considerada tarefa primordial de toda sociedade, com
vistas à garantia dos direitos civis sociais e políticos das classes trabalhadoras;
Comentário
Nesse princípio ressalta-se que a ampliação e consolidação da cidadania é tarefa de toda sociedade,
ou seja, todos os membros devem lutar e defender essa ampliação. A ampliação e consolidação da
cidadania deve também buscar a garantia dos direitos civis sociais e políticos das classes
trabalhadoras.
IV. Defesa do aprofundamento da democracia, enquanto socialização da participação política e da
riqueza socialmente produzida;
Comentário 
A palavra democracia, em sua acepção mais comum, significa “governo de todos” e é isso que o
código defende, ao afirmar que a participação na política deva ser socializada e que a riqueza
socialmente produzida também seja socializada.
V. Posicionamento em favor da equidade e justiça social, que assegure universalidade de acesso aos
bens e serviços relativos aos programas e políticas sociais, bem como sua gestão democrática;
Comentário
Nesse princípio, reafirma-se a importância de todos terem acesso a bens e a serviços, entretanto
relacionados aos programas e políticas sociais e defende-se também uma gestão democrática, ou
seja, onde todos possam participar.
VI. Empenho na eliminação de todas as formas de preconceito, incentivando o respeito à
diversidade, à participação de grupos socialmente discriminados e à discussão das diferenças;
Comentário
O assistente social deve recusar não apenas o autoritarismo e o arbítrio que estão postos no
princípio II, como qualquer forma de preconceito, o profissional deve sempre empenhar-se para
buscar meios de eliminar o preconceito e deve buscar sempre o respeito às diversidades,
incentivando e lutando para que sempre haja a participação dos grupos que são socialmente
discriminados e deve buscar também uma ampla discussão sobre as diferenças.
VII. Garantia do pluralismo, através do respeito às correntes profissionais democráticas existentes e
suas expressões teóricas, e compromisso com o constante aprimoramento intelectual;
Comentário
Como mencionamos no início do material, o pluralismo foi inserido desde 1975 e está presente até
hoje no código atual, assim o assistente social deve garantir que exista esse pluralismo no meio
profissional, onde sejam sempre respeitadas as diversas correntes profissionais democráticas. O
assistente social deve buscar também o constante aprimoramento intelectual.
VIII. Opção por um projeto profissional vinculado ao processo de construção de uma nova ordem
societária, sem dominação, exploração de classe, etnia e gênero;
Comentário
Nesse princípio demonstra-se a vertente marxista, que é a que o serviço social segue. Dessa forma
a categoria busca uma sociedade onde exista uma nova ordem societária, onde não se tenha
dominação, exploração de classe, etnia e gênero, ou seja, onde todos são tratados de forma igual,
possam usufruir do que é socialmente produzido e dos mesmos direitos.
IX. Articulação com os movimentos de outras categorias profissionais que partilhem dos princípios
deste Código e com a luta geral dos/as trabalhadores/as;
Comentário
O serviço social não trabalha de forma isolada, por isso deve buscar articular-se com outras
categorias que partilhem dos princípios que estão no código de ética e também da luta geral dos
trabalhadores (as).
X. Compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população e com o aprimoramento
intelectual, na perspectiva da competência profissional;
Comentário
O assistente social deve ser comprometido com a prestação de serviço de qualidade a população
usuária. Nesse princípio, mais uma vez cita-se o aprimoramento intelectual, frisando que ele deve
ser estimulado.
XI. Exercício do Serviço Social sem ser discriminado/a, nem discriminar, por questões de inserção
de classe social, gênero, etnia, religião, nacionalidade, orientação sexual, identidade de gênero,
idade e condição física.
Esse princípio é muito cobrado nos concursos de serviço social. O profissional de serviço social
tem o direito de exercer sua profissão sem sofrer discriminação por questões de inserção de classe
social, gênero, etnia, religião, nacionalidade, orientação sexual, identidade de gênero, idade e
condição física, da mesma forma que ele tem esse direito o código afirma que todo tem, dessa
forma o profissional também não pode ter atitudes preconceituosas, ou seja, o profissional não
pode discriminar e nem ser discriminado.
TÍTULO I
(Disposições Gerais)
Artigo n° 1
O título I do código de ética traz as disposições gerais sobre a competência do CFESS e do CRESS.
O que está posto no código será esquematizado a seguir. 
COMPETÊNCIA DO CFESS
SEGUNDO O CÓDIGO DE ÉTICA DO
ASSISTENTE SOCIAL
COMPETÊNCIA DO CRESS
SEGUNDO O CÓDIGO DE ÉTICA DO
ASSISTENTE SOCIAL
• Zelar pela observância dos princípios e
diretrizes do código de ética;
• Fiscalizar as ações dos Conselhos
Regionais;
• Fiscalizar a prática exercida pelos
profissionais;
• Fiscalizar instituições e organizações na
área do Serviço Social;
• Introduzir alteração, no código de ética,
através de uma ampla participação da categoria,
num processo desenvolvido em ação conjunta
com os Conselhos Regionais;
• Atuar como Tribunal Superior de Ética
Profissional, firmar jurisprudência na
observância do Código e nos casos omissos. 
• Em suas áreas de jurisdições zelar pela
observância dos princípios e diretrizes do Código
de ética;
• Funcionar como órgão julgador de
primeira instância
TÍTULO II
DOS DIREITOS E DAS RESPONSABILIDADES GERAIS DO/A ASSISTENTE SOCIAL
(Art. n°2 ao 4)
Antes de começar a estudar os direitos, dever e vedações, analise o nosso esquema, para 
nortear o seu estudo:
➢ Constituem direitos do/a assistente social (Art. 2°)
1) Garantia e defesa de suas atribuições e prerrogativas, estabelecidas na Lei de
Regulamentação da Profissão e dos princípios firmados neste Código;
Comentário
Os assistentes sociais têm legalmente assegurado o direito de exercer sua profissão, tendo
respeitado suas competências privativas, suas atribuições e todas as prerrogativas que estão na
Lei n° 8.662 e na resolução n° 273 do CFESS.
2) Livre exercício das atividades inerentes à Profissão;
Comentário
O exercício profissional é livre, desde que quem queira exercer a profissão esteja de acordo
com os requisitos exigidos na lei n° 8.662, artigo 2°. Dessa forma só podem exercer a
profissão de assistentes sociais aqueles que são:
• Os possuidores de diploma em curso de graduação em Serviço Social, oficialmente
reconhecido, expedido por estabelecimento de ensino superior existente no País,
devidamente registradono órgão competente;
• os possuidores de diploma de curso superior em Serviço Social, em nível de
graduação ou equivalente, expedido por estabelecimento de ensino sediado em países
estrangeiros, conveniado ou não com o governo brasileiro, desde que devidamente
revalidado e registrado em órgão competente no Brasil;
• os agentes sociais, qualquer que seja sua denominação com funções nos vários órgãos
públicos, segundo o disposto no art. 14 e seu parágrafo único da Lei nº 1.889, de 13
de junho de 1953. 
3) Participação na elaboração e gerenciamento das políticas sociais, e na formulação e
implementação de programas sociais;
Comentário
Os assistentes sociais como profissionais que atuam no campo das políticas sociais têm o
direito de participar na elaboração e gerenciamento dessas políticas, assim como da
formulação e implementação de programas sociais.
4) Inviolabilidade do local de trabalho e respectivos arquivos e documentação, garantindo o
sigilo profissional;
Comentário
Esse ponto do código é muito cobrado em concursos, é importante que você saiba que o
assistente social tem o direito de trabalhar em um ambiente onde seja respeitado o seu espaço
sócio-ocupacional, assim como também sejam respeitados os usuários. O assistente social
tem o direito de ter um local de trabalho inviolável e que os documentos por ele produzidos
também sejam invioláveis. É importante ressaltar que em muitos documentos produzidos por
assistentes sociais abordam situação sigilosa dos usuários, dessa forma essas informações
têm que ser protegidas, daí a proteção à documentação.
5) Desagravo público por ofensa que atinja a sua honra profissional;
Comentário
Sempre que o assistente social tiver sua honra profissional atingida ele tem direito a um
pedido de desculpas público, ou seja, direito ao desagravo público por ofensa que atinja a sua
honra profissional.
6) Aprimoramento profissional de forma contínua, colocando-o a serviço dos princípios deste
Código;
Comentário
Aqui, reafirma-se o que está posto nos princípios desse código (VII e X), que é o direito de
ter um contínuo aprimoramento intelectual.
7) Pronunciamento em matéria de sua especialidade, sobretudo quando se tratar de assuntos de
interesse da população;
Comentário
Como um profissional capacitado o assistente social tem o direito de se pronunciar em
material de sua especialidade. Aqui, também se ressalta que esse direito torna-se mais latente
quando se trata dos interesses populacionais.
8) Ampla autonomia no exercício da Profissão, não sendo obrigado a prestar serviços
profissionais incompatíveis com as suas atribuições, cargos ou funções;
Comentário
O assistente social não é obrigado a fazer algo que não esteja de acordo com suas
competências, atribuições, ou seja, aquilo que foge de sua área de atuação, pois ele é um
profissional protegido por lei, que tem atribuições definidas, revelando sua relativa-
autonomia.
9) liberdade na realização de seus estudos e pesquisas, resguardados os direitos de participação
de indivíduos ou grupos envolvidos em seus trabalhos.
Comentário
O assistente social não pode ter sua liberdade de realizar estudos e pesquisas cerceadas. Os
indivíduos ou grupos envolvidos em seus trabalhos dispõem do direito de participar de
pesquisa e estudos.
➢ São deveres do/a assistente social (Artigo 3°):
1) Desempenhar suas atividades profissionais, com eficiência e responsabilidade, observando
a legislação em vigor;
Comentário
O assistente social tem obrigações com os usuários como a de prestar um serviço de
qualidade, tem obrigações com as instituições empregadoras, com os outros profissionais etc,
dessa forma sempre em sua atuação ele deve primar pelo desempenho de suas funções de
forma eficiente e com responsabilidade, sempre respeitando o que está posto na lei. Para
melhor compreensão, tenha em mente que o assistente social ao chegar atrasado, ao não
prestar um atendimento de qualidade, ao não repassar as informações necessárias ao usuário
está descumprindo o código de ética, pois desempenhar suas atividades profissionais, com
eficiência e responsabilidade é um DEVER de sua atuação.
2) Utilizar seu número de registro no Conselho Regional no exercício da Profissão;
Comentário
Sempre que estiver no exercício de suas atividades funcionais o assistente social deve usar o
número de registro de sua carteira profissional, dessa forma poderá ser facilmente
identificado, por exemplo, poderá se identificar quem foi o responsável pela emissão de um
parecer, ou quem realizou o atendimento de determinado usuário, etc.
3) Abster-se, no exercício da Profissão, de práticas que caracterizem a censura, o cerceamento
da liberdade, o policiamento dos comportamentos, denunciando sua ocorrência aos órgãos
competentes;
Comentário
O assistente social não deve praticar a censura, o cerceamento da liberdade, o policiamento
dos comportamentos. Caso o assistente social tome conhecimento de outro profissional que
tenha essas atitudes, ele não pode deixar de denunciar, ou seja, não pode ser conivente com
tais práticas, essa denúncia é feita nos órgãos competentes.
4) Participar de programas de socorro à população em situação de calamidade pública, no
atendimento e defesa de seus interesses e necessidades.
Comentário
Sempre que houver uma situação de calamidade pública, o assistente social deve participar
dos programas de socorro à população que está vivendo tal situação, atendendo e
defendendo os interesses e necessidades dessa população.
➢ É vedado ao/à assistente social (Artigo 4°):
1) Transgredir qualquer preceito deste Código, bem como da Lei de Regulamentação da
Profissão;
Comentário
O código de ética assim como a Lei de Regulamentação da Profissão servem para
normatizar os assistentes sociais como pertencentes de uma categoria profissional, dessa
forma não é permitido a violação do que está posto neles.
2) Praticar e ser conivente com condutas antiéticas, crimes ou contravenções penais na
prestação de serviços profissionais, com base nos princípios deste Código, mesmo que estes
sejam praticados por outros/as profissionais;
Comentário
Nesse tópico, afirma que o profissional não deve praticar e nem ser conivente com condutas
antiéticas, crimes ou contravenções penais na prestação de serviços profissionais e afirma
que essa não conivência estende-se também a outros profissionais, ou seja, ele não pode de
forma nenhuma ser conveniente com esse tipo de ação ou praticá-la.
3) Acatar determinação institucional que fira os princípios e diretrizes deste Código;
Comentário
O assistente social quando estiver na situação de empregado, deve ter em mente que ele não
pode acatar as determinações institucionais que transgridam os princípios e diretrizes do
código de ética, que foram acima citados.
4) Compactuar com o exercício ilegal da Profissão, inclusive nos casos de estagiários/as que
exerçam atribuições específicas, em substituição aos/às profissionais;
Comentário
Para exercer a profissão de assistente social, segundo a lei 8.662 (Art. n° 2) é necessário ser:
• Possuidor de diploma em um curso de graduação em serviço social oficialmente
reconhecido, expedido por estabelecimento de ensino superior existente no País,
devidamente registrado no órgão competente; ou
• Possuir diploma de curso superior em Serviço Social, em nível de graduação ou
equivalente, expedido por estabelecimento de ensino sediado em países estrangeiros,
conveniado ou não com o governo brasileiro, desde que devidamente revalidado e registrado
em órgão competente no Brasil; ou
• Ser agentessociais, qualquer que seja sua denominação com funções nos vários
órgãos públicos, segundo o disposto no art. 14 e seu parágrafo único da Lei nº 1.889, de 13
de junho de 1953.
Tendo em vista os critérios que foram citados, afirma-se que qualquer pessoa que não se
encaixe em nenhuma das situações está exercendo irregularmente a profissão, inclusive
estagiários, que ainda não conseguiram concluir a graduação, dessa forma não podem
substituir um profissional graduado. Então o assistente social não pode de forma alguma
compactuar com o exercício ilegal da profissão.
5) Permitir ou exercer a supervisão de aluno/a de Serviço Social em Instituições Públicas ou
Privadas que não tenham em seu quadro assistente social que realize acompanhamento direto
ao/à aluno/a estagiário/a;
Comentário
As instituições públicas ou privadas, em que existirem estagiários de serviço social, devem
ter em seu quadro um supervisor técnico de campo estiverem e um supervisor docente. Não é
permitido que se tenha estagiários em instituições públicas ou privadas, onde não exista no
quadro assistente social que realize acompanhamento direto ao/à aluno/a estagiário/a.
6) assumir responsabilidade por atividade para as quais não esteja capacitado/a pessoal e
tecnicamente;
Comentário
Ao assumir uma atividade no campo de trabalho, o assistente social assume também a
responsabilidade por executá-la adequadamente, por isso que está posto no art. 3 desse
código que é dever do assistente social “ desempenhar suas atividades profissionais, com
eficiência e responsabilidade “, se o assistente social não estiver capacitado/a pessoal e
tecnicamente ele não poderá cumprir esse dever.
7) Substituir profissional que tenha sido exonerado/a por defender os princípios da ética
profissional, enquanto perdurar o motivo da exoneração, demissão ou transferência;
Comentário
Esse ponto é sempre cobrado em concursos de serviço social, atente-se ao fato que o
assistente social não pode ser conveniente com condutas antiética e quando o profissional
aceita substituir alguém que foi exonerado/a por defender os princípios da ética profissional
ele está sendo antiético, por isso ele está vedado a ter tal conduta. Dessa forma enquanto
perdurar o motivo da exoneração, demissão ou transferência ele não poderá o substituir.
8) Pleitear para si ou para outrem emprego, cargo ou função que estejam sendo exercidos por
colega;
Comentário
Da mesma forma que o assistente social não pode substituir profissional que tenha sido
exonerado/a por defender os princípios da ética profissional, ele também não pode pleitear
para si ou para outrem emprego, cargo ou função que estejam sendo exercidos por colega,
pois isso também é um comportamento antiético.
9) Adulterar resultados e fazer declarações falaciosas sobre situações ou estudos de que tome
conhecimento;
Comentário
Tanto os assistentes sociais como qualquer outro profissional não podem adulterar resultados
e fazer declarações falaciosas, isso se constitui crime. Quando o assistente social toma
conhecimento sobre situações ou estudo, ele deve manter o sigilo profissional, ou seja, não
pode usar essas informações para adulterar resultados e fazer declarações falaciosas.
10) assinar ou publicar em seu nome ou de outrem trabalhos de terceiros, mesmo que
executados sob sua orientação.
Comentário
Quando um assistente social assina ou publica em seu nome ou de outrem trabalhos de
terceiros, mesmo que executados sob sua orientação ele está cometendo um crime, por isso a
vedação.
TÍTULO III
DAS RELAÇÕES PROFISSIONAIS
O título III é o mais extenso do código de ética, nele você aprenderá como é norteado o
relacionamento dos assistentes sociais com os usuários, com os outros profissionais, com as
instituições empregadoras, com as organizações da sociedade civil e com a justiça.
Das Relações com os/as Usuários/as
(Capítulo I- Art. n° 5 e 6)
Antes de ler esse tópico é importante que você saiba que quando se trata da relação assistente
social com os usuários, os assistentes sociais apenas têm deveres e vedações, eles não tem
direitos posto no código de ética.
➢ DEVERES DOS ASSISTENTES SOCIAIS PARA COM OS USUÁRIOS (Artigo 5°)
1) Contribuir para a viabilização da participação efetiva da população usuária nas decisões
institucionais;
Comentário
Os assistentes sociais têm deveres para com os usuários, dentre eles: o direito de participar nas
decisões institucionais, ou seja, com isso ele é considerado um sujeito ativo e capaz e não
apenas como receptor das decisões tomada por terceiros.
2) Garantir a plena informação e discussão sobre as possibilidades e consequências das
situações apresentadas, respeitando democraticamente as decisões dos/as usuários/as, mesmo que
sejam contrárias aos valores e às crenças individuais dos/as profissionais, resguardados os
princípios deste Código;
Comentário
Em sua relação com o usuário, o assistente social deve informar a ele tudo sobre sua situação,
sobre seus direitos, e deve permitir que o usuário faça suas escolhas, mesmo que o profissional
não concorde com elas, ele deve respeitar.
3) Democratizar as informações e o acesso aos programas disponíveis no espaço institucional,
como um dos mecanismos indispensáveis à participação dos/as usuários/as;
Comentário
Essa democratização de informações serve para empoderar o usuário, fazer com que ele tenha
acesso a seus direitos.
4) Devolver as informações colhidas nos estudos e pesquisas aos/às usuários/as, no sentido de
que estes possam usá-los para o fortalecimento dos seus interesses;
Comentário
Quando o assistente social realizar pesquisa ou estudo com os usuários, ele deve mostrar aos
usuários quais os resultados de sua pesquisa ou de seu estudo, assim ele contribuirá para que
esses usuários possam usar essas informações para fortalecer os seus interesses.
5) Informar à população usuária sobre a utilização de materiais de registro audiovisual e
pesquisas a elas referentes e a forma de sistematização dos dados obtidos;
Comentário
Antes de realizar uma pesquisa os usuários têm o direito de saber sobre a utilização de
materiais de registro audiovisual e pesquisas a eles referentes e a forma de sistematização dos
dados obtidos, dessa forma ele poderá decidir de forma mais consciente se quer ou não
participar, se ele autoriza a não o uso de tais mecanismos.
6) Fornecer à população usuária, quando solicitado, informações concernentes ao trabalho
desenvolvido pelo Serviço Social e as suas conclusões, resguardado o sigilo profissional;
Comentário
Mais uma vez afirma-se, aqui, a necessidade de munir os usuários de todas as informações
necessárias antes de desenvolver o trabalho com ele, deve também dá ele conhecimento das
conclusões dos estudos e deve sempre guardar o sigilo profissional, ou seja, não pode
compartilhar a terceiro as informações que obteve em sua relação com os usuários.
7) Contribuir para a criação de mecanismos que venham desburocratizar a relação com os/as
usuários/as, no sentido de agilizar e melhorar os serviços prestados;
Comentário
Aqui se afirma a necessidade de facilitar a relação com os/as usuários/as, dessa forma os
serviços prestados serão agilizados e melhorados.
8) Esclarecer aos/às usuários/as, ao iniciar o trabalho, sobre os objetivos e a amplitude de sua
atuação profissional.
Comentário
Mais uma vez afirma-se a necessidade de munir o usuário com informações, esclarecendo a
ele ao iniciar o trabalho, sobre os objetivos e a amplitude de sua atuação profissional.
➢ VEDAÇÕES DOS ASSISTENTES SOCIAIS EM SUASRELAÇÕES COM OS
USUÁRIOS (Artigo 6°)
1) exercer sua autoridade de maneira a limitar ou cercear o direito do/a usuário/a de participar e
decidir livremente sobre seus interesses;
Comentário
Como foi visto no tópico referente aos direitos, o assistente social deve trabalhar esclarecendo
para os usuários os seus direitos, empoderando esses usuários para que possam acessá-los,
deixar que esses eles tomem suas decisões livremente. Esse dever explicita que profissional
não deve de forma nenhuma exercer sua autoridade de maneira a limitar ou cercear o direito
do/a usuário/a de participar e decidir livremente sobre seus interesses;
2) Aproveitar-se de situações decorrentes da relação assistente social-usuário/a, para obter
vantagens pessoais ou para terceiros;
Comentário
Em sua relação com os usuários o assistente social tem o dever de prestar um serviço de
qualidade, de forma eficiente, isso está citado no art. 3 do código, isso é sua obrigação, dessa
forma o assistente social não pode utilizar-se de sua autoridade para a limitar ou cercear o
direito do/a usuário/a de participar e decidir livremente sobre seus interesses, isso é uma
atitude antiética e vedada pelo código.
3) Bloquear o acesso dos/as usuários/as aos serviços oferecidos pelas instituições, através de
atitudes que venham coagir e/ou desrespeitar aqueles que buscam o atendimento de seus direitos.
Comentário
No artigo art. 5° cita-se que o assistente social deve “democratizar as informações e o acesso
aos programas disponíveis no espaço institucional, como um dos mecanismos indispensáveis
à participação dos/as usuários/as” e também deve “contribuir para a criação de mecanismos
que venham desburocratizar a relação com os/as usuários/as, no sentido de agilizar e
melhorar os serviços prestados”, dessa forma tendo esses preceitos como deveres fica
explícito que ele deve contribuir para a criação de mecanismos que venham desburocratizar a
relação com os/as usuários/as, no sentido de agilizar e melhorar os serviços prestados 
Das Relações com as Instituições Empregadoras e outras
CAPÍTULO II (art. n° 7 e 8)
➢ Constituem direitos do/a assistente social (Artigo 7°)
1) Dispor de condições de trabalho condignas, seja em entidade pública ou privada, de forma a
garantir a qualidade do exercício profissional;
Comentário
O assistente social tem direito a ter um ambiente de trabalho em condições aptas para realizar o
seu trabalho, onde ele seja respeitado e o usuário também, dessa forma as entidades sejam
públicas ou privadas devem proporcionar esse ambiente, caso não façam o profissional tem
direito a fazer uma denúncia no CRESS, para que as devidas medidas legais se cumpram.
2) Ter livre acesso à população usuária;
Comentário
Ao chegar em uma instituição, o assistente social irá se deparar com um público a qual aquela
instituição assiste, dessa forma esse profissional deve ter um livre acesso a essa população
usuária, as instituições não podem cercear esse direito do profissional.
3) Ter acesso a informações institucionais que se relacionem aos programas e políticas sociais
e sejam necessárias ao pleno exercício das atribuições profissionais;
Comentário
Para que o profissional possa exercer um trabalho de qualidade e para que possa cumprir o
que está posto no capítulo II do título III do código de Ética do assistente social que trata
sobre os deveres dos assistentes sociais para com os usuários, o assistente social deve ter
acesso a informações institucionais que se relacionem aos programas e políticas sociais e que
sejam necessárias ao pleno exercício das atribuições profissionais, esse é um direito do
profissional.
4) Integrar comissões interdisciplinares de ética nos locais de trabalho do/a profissional, tanto
no que se refere à avaliação da conduta profissional, como em relação às decisões quanto às
políticas institucionais.
Comentário
Esse tópico é muito cobrado nos concursos de serviço social é importante que você saiba que
o assistente social tem direito de participar como integrante das comissões interdisciplinares
de ética nos locais de trabalho do/a profissional, nos casos de :
• Avaliação da conduta profissional;
• Avaliação das decisões quanto às políticas institucionais.
Os concursos tentam confundir o candidato afirmando que ele apenas pode participar se for
referente à avaliação da conduta profissional, e acabamos de ver que não é apenas nessa
situação, então fique atento na hora da prova.
➢ São deveres do/a assistente social (Artigo 8°)
1) Programar, administrar, executar e repassar os serviços sociais assegurados
institucionalmente;
Comentário
Esse dever é muito cobrado em concursos, é necessário que você saiba que ao chegar a uma
instituição, o assistente social terá acesso aos serviços sociais que lá são ofertados, dessa forma
ele deve agir de forma responsável e ética e deve programar, administrar, executar e repassar
os serviços sociais assegurados institucionalmente.
2) Denunciar falhas nos regulamentos, normas e programas da instituição em que trabalha,
quando os mesmos estiverem ferindo os princípios e diretrizes deste Código, mobilizando,
inclusive, o Conselho Regional, caso se faça necessário;
Comentário
Nesse tópico do código de ética, fica claro que o assistente social não está sujeito a aceitar
qualquer tipo de trabalho ou qualquer conduta institucional, ele como um profissional que
segue um código de ética e possui uma lei de regulamentação deve denunciar as falhas nos
regulamentos, normas e programas da instituição em que trabalha, quando os mesmos
estiverem ferindo os princípios e diretrizes do Código, e caso faça-se necessário ele poderá
mobilizar falhas nos regulamentos, normas e programas da instituição em que trabalha,
quando os mesmos estiverem ferindo os princípios e diretrizes do Código.
3) Contribuir para a alteração da correlação de forças institucionais, apoiando as legítimas
demandas de interesse da população usuária;
Comentário
Esse tópico é muito cobrado em concursos, geralmente as bancas tentam induzir o candidato a
acreditar que isso se refere à relação “assistentes sociais com os usuários” , no entanto, se
refere a relação dos assistentes sociais com as instituições empregadoras. Em seu trabalho o
assistente social deve colaborar para a alteração da correlação de forças institucionais,
apoiando as legítimas demandas de interesse da população usuária.
4) Empenhar-se na viabilização dos direitos sociais dos/as usuários/as, através dos programas e
políticas sociais;
Comentário
Os assistentes sociais dentro das instituições empregadora deve empenhar-se na viabilização
dos direitos sociais dos/as usuários/as, através dos programas e políticas sociais; . Esse tópico
também é muito cobrado em concursos, geralmente as bancas tentam induzir o candidato a
acreditar que isso se refere à relação “assistentes sociais com os usuários” , no entanto se
refere a relação dos assistentes sociais com as instituições empregadoras. Dessa forma fica
claro que o assistente social deve sempre buscar que a população tenha acesso aos direitos
sociais e para alcançar tal fim utiliza-se dos programas e políticas sociais.
5) Empregar com transparência as verbas sob a sua responsabilidade, de acordo com os
interesses e necessidades coletivas dos/as usuários/as.
Comentário
Quando o assistente social chega a uma determinada instituição, ele terá acesso as verbas lá
existentes para execução de programas, projetos, benefícios, dessa forma ele deve empregar
com transparência as verbas sob a sua responsabilidade, de acordo com os interesses e
necessidades coletivas dos/as usuários/as.➢ É vedado ao/à assistente social (Artigo 9°):
1) Emprestar seu nome e registro profissional a firmas, organizações ou empresas para
simulação do exercício efetivo do Serviço Social;
Comentário
O assistente social não pode emprestar seu nome e registro profissional a firmas,
organizações ou empresas para simulação do exercício efetivo do Serviço Social, ou seja,
colocar seu nome em um trabalho que não é seu, afirmar que fez algo que não fez, essa
atitude constitui-se como uma infração ao código.
2) Usar ou permitir o tráfico de influência para obtenção de emprego, desrespeitando concurso
ou processos seletivos;
Comentário
Tráfico de influência é sempre que se usam pessoas para conseguir vantagens, como
emprego, dessa forma o assistente social não pode utilizar-se de tal artimanha para obter
emprego, pois isso é um desrespeito aos concursos e ao processo seletivo. Além de não poder
praticar tal ação, ele também não pode ser conivente com elas.
3) Utilizar recursos institucionais (pessoal e/ou financeiro) para fins partidários, eleitorais e
clientelistas.
Comentário
O assistente social não pode utilizar recursos institucionais (pessoal e/ou financeiro) para
fins partidários, eleitorais e clientelistas, isso foge do objetivo de seu trabalho.
Das Relações com Assistentes Sociais e outros/as Profissionais
CAPÍTULO III (Art. 10 e 11)
➢ São deveres do/a assistente social (Artigo 10°)
1) Ser solidário/a com outros/as profissionais, sem, todavia, eximir-se de denunciar atos que
contrariem os postulados éticos contidos neste Código;
Comentário
Em sua relação com os outros profissionais, o assistente social deve ser solidário com os outros
profissionais, entretanto ser solidário não significa compactuar com atitudes antiéticas que
outros profissionais venham a cometer, dessa forma o assistente social tem por dever
denunciar atos que contrariem os postulados éticos contidos no código de ética do assistente
social.
2) Repassar ao seu substituto as informações necessárias à continuidade do trabalho;
Comentário
O assistente social no seu espaço de trabalho tem acesso a inúmeras informações, dessa forma
quando ele não for mais o executor dos serviços e for substituído deverá repassar ao seu
substituto as informações necessárias à continuidade do trabalho. Concurseiro, é importante
que você se lembre do que está posto nas vedações gerais dos assistentes sociais (Art n° 4),
onde o assistente social é proibido de substituir outro profissional que foi exonerado ou
demitido por defender os princípios do código, não se esqueça dessa informação.
 
3) Mobilizar sua autoridade funcional, ao ocupar uma chefia, para a liberação de carga horária
de subordinado/a, para fim de estudos e pesquisas que visem o aprimoramento profissional, bem
como de representação ou delegação de entidade de organização da categoria e outras, dando igual
oportunidade a todos/as;
Comentário
O assistente social quando estiver na função de chefe tem por dever facilitar a liberação dos
seus subordinados para que eles possam se qualificar profissionalmente, através de estudo e
pesquisas, essa liberação se estende a quem deseja representar organização da categoria. É
importante destacar que quando o assistente social for chefe, ele deve dar iguais oportunidades
a todos, não pode agir de forma antiética.
4) Incentivar, sempre que possível, a prática profissional interdisciplinar;
Comentário
O assistente social deve incentivar a prática profissional interdisciplinar. Segundo Raichelis
(2009) “o trabalho interdisciplinar demanda a capacidade de expor com clareza os ângulos
particulares de análise e propostas de ações diante dos objetos comuns a diferentes profissões,
cada uma delas buscando colaborar a partir dos conhecimentos e saberes desenvolvidos e
acumulados pelas suas áreas” (p. 15)
5) Respeitar as normas e princípios éticos das outras profissões;
Comentário
O assistente social além de respeitar as normas e princípios éticos de seu código deve também
respeitar as normas e princípios éticos das outras profissões.
6) Ao realizar crítica pública a colega e outros/ as profissionais, fazê-lo sempre de maneira
objetiva, construtiva e comprovável, assumindo sua inteira responsabilidade.
Comentário
O assistente social pode fazer uma crítica a um colega de trabalho, entretanto ele deve ser
objetivo ao fazer essa crítica, deve comprovar tudo que está falando e sua crítica deve ser
construtiva, ao fazer tal crítica o assistente social assumi toda responsabilidade por ela.
É vedado ao/à assistente social (Artigo 11°)
1) Intervir na prestação de serviços que estejam sendo efetuados por outro/a profissional, salvo
a pedido desse/a profissional; em caso de urgência, seguido da imediata comunicação ao/à
profissional; ou quando se tratar de trabalho multiprofissional e a intervenção fizer parte da
metodologia adotada;
Comentário
O assistente social como regra não pode intervir no trabalho de outros profissionais, entretanto
o código apenas permite que haja intervenção em 03 casos apenas:
1-Quando o profissional que estiver executando o serviço pedir ao assistente social sua ajuda;
2-Em caso de urgência- quando ocorrer esses casos o assistente social deverá comunicar o
outro profissional imediatamente;
3- Em trabalho multiprofissional, quando a intervenção fizer parte da metodologia adotada.
2) Prevalecer-se de cargo de chefia para atos discriminatórios e de abuso de autoridade;
Comentário
Quando o assistente social usa de cargo de chefia para atos discriminatórios e de abuso de
autoridade ele está cometendo uma infração ao código e isso é proibido.
3) Ser conivente com falhas éticas de acordo com os princípios deste Código e com erros
técnicos praticados por assistente social e qualquer outro/a profissional;
Comentário
Em sua relação com outros assistentes sociais e com outros profissionais, o assistente social
não pode aceitar, concordar, ou seja, ser conivente com falhas éticas de acordo com o código
de ética e com erros técnicos praticados por assistente social e qualquer outro/a profissional.
4) Prejudicar deliberadamente o trabalho e a reputação de outro/a profissional.
Comentário
O assistente social não pode prejudicar o trabalho e a reputação de qualquer profissional,
sendo esse profissional assistente social ou não, de forma deliberada, quando pratica tal ação
o assistente social está sujeito as penalidades impostas pelo código.
Das Relações com Entidades da Categoria e demais organizações da Sociedade Civil
CAPÍTULO IV
➢ Constituem direitos do/a assistente social (Artigo 12°)
1) Participar em sociedades científicas e em entidades representativas e de organização da
categoria que tenham por finalidade, respectivamente, a produção de conhecimento, a defesa e a
fiscalização do exercício profissional;
Comentário
Os assistentes sociais têm direito de participar em sociedades científicas e em entidades
representativas e de organização da categoria que tenham por finalidade, essas entidades
devem ser voltadas a :
1- Produção de conhecimento;
2-Defesa e fiscalização do exercício profissional (ex:CRESS/ CFESS).
2) Apoiar e/ou participar dos movimentos sociais e organizações populares vinculados à luta
pela consolidação e ampliação da democracia e dos direitos de cidadania.
Comentário
Os assistentes sociais têm o direito de apoiar e/ou participar dos movimentos sociais e
organizações populares vinculados à luta pela consolidação e ampliação da democracia e dos
direitos de cidadania.
➢ São deveres do/a assistente social:
1) Denunciar ao Conselho Regional as instituições públicas ou privadas, ondeas condições de
trabalho não sejam dignas ou possam prejudicar os/as usuários/as ou profissionais;
Comentário
Quando um assistente social trabalhar em instituições públicas ou privadas e essas instituições
não proporcionem condições dignas de trabalho ou quando as condições de trabalho
prejudiquem os usuários ou os profissionais o assistente deve denunciar para o CRESS tais
situações.
2) Denunciar, no exercício da Profissão, às entidades de organização da categoria, às
autoridades e aos órgãos competentes, casos de violação da Lei e dos Direitos Humanos, quanto a:
corrupção, maus tratos, torturas, ausência de condições mínimas de sobrevivência, discriminação,
preconceito, abuso de autoridade individual e institucional, qualquer forma de agressão ou falta de
respeito à integridade física, social e mental do/a cidadão/cidadã;
Comentário
A violação dos direitos humanos não está posta apenas no código de ética, a Constituição
Federal proíbe esse prática. Dessa forma, o assistente social deve sempre denunciar no
exercício da Profissão, às entidades de organização da categoria, às autoridades e aos órgãos
competentes, casos de violação da Lei e dos Direitos Humanos.
 
3) Respeitar a autonomia dos movimentos populares e das organizações das classes
trabalhadoras.
Comentário
O assistente social deve, no exercício da Profissão, respeitar às entidades de organização da
categoria, às autoridades e aos órgãos competentes, casos de violação da Lei e dos Direitos
Humanos.
➢ É vedado ao/à assistente social (Artigo 14°)
1) valer-se de posição ocupada na direção de entidade da categoria para obter vantagens pessoais,
diretamente ou através de terceiros/as.
Comentário
O assistente social não pode utilizar-se de sua posição ocupada na direção de entidade da
categoria para obter vantagens pessoais, diretamente ou através de terceiros/as, essa atitude
constitui-se atitude antiética.
Do Sigilo Profissional
CAPÍTULO V
Concurseiro de serviço social tenha uma atenção redobrada no artigo n° 15, 16, 17 e 18, são os
mais cobrado nos concursos de serviço social, para sua melhor compreensão eles estão
esquematizados a seguir.
Manter o Sigilo Profissional é um :
(Artigo n° 15) DIREITO
Função do Sigilo Profissional:
(Artigo n° 16)
Proteger o usuário/a em tudo aquilo
Que o assistente social tome
Conhecimento
Como deverão ser prestada as
Informações nos
trabalho em equipe
 MULTIDISCIPLINAR?
(Parágrafo único)
Em trabalho multidisciplinar as
Informações só devem ser prestadas
Dentro dos limites estritamente
necessário
É vedado ao Assistente Social
(Artigo n° 17) Revelar o sigilo profissional
Quando é permitido quebrar o
Sigilo profissional?
(Artigo n° 18)
A quebra do sigilo só é admissível quando
se tratarem de situações cuja gravidade possa,
 Envolvendo ou não fato delituoso, trazer
prejuízo aos interesses do/a usuário/a,
 de terceiros/as e da coletividade
A revelação será feita dentro do estritamente necessário,
quer em relação ao assunto revelado, quer ao grau e
 número de pessoas que dele devam tomar conhecimento.
Das Relações do/a Assistente Social com a Justiça
CAPÍTULO VI
➢ Deveres dos Assistentes Sociais em sua relação com a Justiça (Artigo 19°)
O assistente social tem o dever de se apresentar a justiça. quando isso ocorre ele pode ser
convocado ou intimado e isso determinará a forma como o profissional deverá proceder. O que
ocorre é que quando o assistente social é CONVOCADO para apresenta-se à justiça na qualidade
de PERITO ou TESTEMUNHA, ele deve apresentar as conclusões do seu laudo ou depoimento,
entretanto sem extrapolar o âmbito da competência profissional e sem violar os princípios éticos
contidos no Código. Já quando o assistente social é INTIMADO a PRESTAR DEPOIMENTO à
justiça ele deve declarar que está obrigado/a a guardar sigilo profissional de acordo como código de
ética do assistente social. O esquema a seguir exemplificará esse assunto:
➢ Vedações dos Assistentes Sociais em sua relação com a Justiça (Artigo 20°)
O assistente social é proibido a DEPOR como testemunha sobre situação sigilosa do/a
usuário/a de que tenha conhecimento no exercício profissional, mesmo quando autorizado, ou seja,
mesmo que o usuário autorize que o profissional revele as informações a que teve acesso sobre ele
quando estava em pleno exercício de trabalho, ainda assim o profissional não poderá em
depoimento revelar sobre o que teve conhecimento.
O Assistente Social
deve se apresentar
a justiça quando:
(Artigo n° 19)
CONVOCADO
INTIMADO
Na qualidade de:
Perito ou
Testemunha
Quando convocado como perito ou
Testemunha, o assistente social deve
Apresentar a justiça as conclusões do
Seu laudo ou depoimento, sem extrapolar
O âmbito da competência profissional e sem
Violar os princípios do código de ética do
Assistente social
 
Comparecer perante a autoridade competente,
 quando intimado/a a prestar depoimento,
 para declarar que está obrigado/a a guardar sigilo
profissional nos termos do Código de Ética e da
Legislação em vigor.
O Assistente social também não pode aceitar ser nomeado como perito e/ou atuar em perícia
quando a situação não se caracterizar como área de sua competência ou de sua atribuição
profissional, ou quando infringir os dispositivos legais relacionados a impedimentos ou suspeição.
Para esclarecer melhor para vocês, o assistente social não poderá exercer função de perito médico,
já que não está habilitado para essa função, a área médica não é de sua competência. Da mesma
forma ela não pode aceitar ser perito quando houver a violação dos dispositivos legais. 
Essas vedações serão explicitadas no esquema a seguir:
TÍTULO IV
Da Observância, Penalidades, Aplicação e Cumprimento Deste Código
➢ deveres do/a assistente social (Artigo 21°):
VEDAÇÕES
Depor sobre situação
Sigilosa a qual teve conhecimento
Em seu exercício profissional,
Mesmo quando autorizado pelo
usuário
Ser nomeado como perito e/ou atuar
em perícia quando:
Não for em área de sua competência
ou de sua atribuição profissional
 infringir os dispositivos legais
 relacionados a impedimentos ou
 suspeição.
Deveres dos Assistentes Sociais
(Artigo n° 21)
 Cumprir e fazer cumprir o
Código de Ética
Denunciar ao CRESS de forma
Fundamentada as formas de
Exercício irregular, infrações aos
Princípios e diretrizes do
código de ética.
 Informar, esclarecer e orientar os/as
Estudantes, na docência ou supervisão,
 quanto aos princípios e normas contidas
no Código de Ética
➢ Infrações Disciplinares (Artigo 22°)
 Penalidades
➢ As infrações a este Código (Artigo 23°)
Quando um assistente social infringe o código de ética, essas infrações acarretarão penalidades, que
vão desde a multa à cassação do exercício profissional, na forma dos dispositivos legais e/ ou
regimentais. É importante lembrar que serão eliminados/as dos quadros dos CRESS aqueles/as que
fizerem falsa prova dos requisitos exigidos nos Conselhos para se tornar assistentes sociais. As
Constituem Infrações Disciplinares
Exercer a Profissão quando impedido/a de fazê- lo, ou facilitar,
por qualquer meio, o seu exercício ao/às não inscritos/as ou impedidos/as
Não cumprir, no prazo estabelecido, determinação emanada do órgão ou
autoridade dos Conselhos, em matéria destes, depois de regularmente notificado/a;
Deixar de pagar, regularmente, as anuidades e contribuições devidas ao
 Conselho Regional de Serviço Social a que esteja obrigado/a;
 Participar de instituição que, tendo por objeto o Serviço Social,
não esteja inscrita no Conselho Regional
Fazer ou apresentar declaração, documento falso ou adulterado,
perante o Conselho Regional ou Federalpenalidades que são aplicadas aos assistentes sociais são: multa, advertência reservada, advertência
pública, suspensão do exercício profissional e cassação do registro profissional. As penalidades
estão esquematizadas a seguir:
Esquema das Penalidades Aplicáveis
➢ O artigo n° 25 aborda sobre a pena de suspensão, ela leva à interdição do exercício
profissional em todo o território nacional, pelo prazo de 30 (trinta) dias a 2 (dois) anos. O parágrafo
único desse artigo afirma que a suspensão por falta de pagamento de anuidades e taxas só cessará
com a satisfação do débito, podendo ser cassada a inscrição profissional após decorridos três anos
da suspensão. As informações aqui citadas serão esquematizados a seguir:
➢ De acordo com o artigo n° 26 os antecedentes profissionais serão considerados na aplicação
das penas de quem infringiu o código de ética, as circunstâncias em que ocorreu a infração, também
devem ser consideradas. A banca Cespe/UNB já cobrou várias vezes esse artigo.
SUSPENSÃO
(Artigo n° 25)
A suspensão acarreta ao Assistente Social
A interdição do exercício profissional em
Todo território nacional
A suspensão dura pelo prazo de
30 (trinta) dias a 2 (dois) anos
Quando a suspensão é por falta de pagamento
Das anuidades e taxas só cessará quando o
Débito for pago
A suspensão poderá acarretar na cassação
da inscrição profissional, após 03 anos
➢ O código de ética também aborda no artigo n° 27 que salvo nos casos de gravidade
manifesta, que exigem aplicação de penalidades mais rigorosas, a imposição das penas obedecerá à
gradação estabelecida pelo artigo 24, que é de: Multa, Advertência reservada, Advertência pública,
Suspensão do exercício profissional e cassação do registro profissional.
➢ O artigo n° 29 aborda sobre a advertência reservada, onde é explicitado que ela será
confidencial, exceto nos casos em que o penalizado não é encontrado ou se este/a, após duas
convocações, não comparecer no prazo fixado para receber a penalidade, deverá ser ela tornada
pública. Já a advertência pública, suspensão e a cassação do exercício profissional serão efetivadas
através de publicação em Diário Oficial e em outro órgão da imprensa, e afixado na sede do
Conselho Regional onde estiver inserido/a o/a denunciado/a e na Delegacia Seccional do CRESS da
jurisdição de seu domicílio.
➢ O artigo n°30 afirma que é o Conselho Regional que fica responsável pela execução das
decisões proferidas nos processos disciplinares. É afirmado também no artigo n° 31 que quem foi
penalizado pode recorrer junto ao CFESS, podendo o caso ser reavaliado e a pena que foi aplicada
ser supena, pois como mencionado anteriormente o CFESS funciona como superior tribunal de ética
da categoria profissional.
➢ O prazo prescricional por falta sujeita a processo ético e disciplinar, prescreve em 5 (cinco)
anos, contados da data da verificação do fato respectivo.
➢ O artigo n° 33 na execução da pena de advertência reservada, não sendo encontrado o/a
penalizado/a ou se este/a, após duas convocações, não comparecer no prazo fixado para receber a
penalidade, será ela tornada pública. Isso será esquematizado a seguir:
➢ Multa: O artigo n° 33 é o que aborda também sobre a multa, nele é explicitado que na pena
de multa, ainda que o/a penalizado/a compareça para tomar conhecimento da decisão, mas ele não
efetive o pagamento devido de sua dívida em 30 dias, ele terá seu nome publicação em Diário
Oficial e em outro órgão da imprensa, e afixado na sede do Conselho Regional onde estiver
inserido/a o/a denunciado/a e na Delegacia Seccional do CRESS da jurisdição de seu domicílio,
sem prejuízo da cobrança judicial.
1°- Advertência Reservada 2° Advertência Pública
Após duas convocações se o penalizado/a não comparecer ela se tornará
➢ O código afirma que a pena de multa variará entre o mínimo correspondente ao valor de
uma anuidade e o máximo do seu décuplo. Ou seja, o menor valor a se pagar em uma multa é o
valor de uma anuidade, o valor máximo são dez anuidades.
➢ O artigo n° 33 também aborda sobre a cassação do exercício profissional, e informa quando
ela ocorrer, além dos editais e das comunicações feitas às autoridades competentes interessadas no
assunto, deverá também haver a apreensão da Carteira e Cédula de Identidade Profissional do/a
infrator/a .
 
➢ As dúvidas na observância do Código e os casos omissos serão resolvidos pelos Conselhos
Regionais de Serviço Social “ad referendum” do Conselho Federal de Serviço Social, a quem cabe
firmar jurisprudência.
Prazo para o pagamento
 da Multa: 30 (trinta) dias
Quais procedimentos devem ser
Feitos quando houver a cassação
Do exercício profissional?
Publicação em edital das comunicações
feitas às autoridades competentes
 interessadas no assunto
 Apreensão da Carteira e Cédula de
Identidade Profissional do/a infrator/a
Revisão Para Concursos
Tema: Código de Ética do Assistente Social
COPESE/2016-Prefeitura de Bom Jesus
1. A quantidade de Códigos de Ética Profissional que regulamentaram a profissão de
assistentes sociais desde a Lei n 3.252, de 27 de agosto de 1957, até os dias atuais é:
(A) Dois 
(B) Três 
(C) Quatro
(D) Cinco
(E) Seis 
2. A orientação filosófica e metodológica presente no maior número de Códigos de Ética
Profissional do/a Assistente Social é:
(A) Marxista e dialética.
(B) Funcionalista e positivista.
(C) Neotomista e positivista. 
(D) Neotomista e dialética.
(E) Marxista e positivista. 
3. A orientação filosófica e metodológica presente no maior número de Códigos de Ética
Profissional do/a Assistente Social é atestada na afirmação:
(A) ―É dever do Assistente Social cumprir [...] os compromissos assumidos, respeitando a
lei de Deus, os direitos naturais do homem, inspirando-se, sempre em todos seus atos
profissionais, no bem comum e nos dispositivos da lei, tendo em mente o juramento
prestado diante do testemunho de Deus‖. 
(B) É princípio norteador da prática profissional ―o respeito à tomada de decisão dos
usuários, ao saber popular e à autonomia dos movimentos e organizações da classe
trabalhadora‖. 
(C) ―Os princípios e diretrizes norteadores da prática profissional estão expressos neste
Código [...] serão destacados aqueles que dão indicações de uma nova ética, tendo como
referência o encaminhamento da prática profissional articulada às lutas da classe
trabalhadora‖.
(D) ―A quebra do sigilo só é admissível, quando se tratar de situação cuja gravidade possa
trazer prejuízos aos interesses da classe trabalhadora‖.
(E) ―Reconhecimento da liberdade como valor ético central e das demandas políticas a ela
inerentes - autonomia, emancipação e plena expansão dos indivíduos sociais‖. 
4. São deveres do Assistente Social, conforme o Código de Ética Profissional do/a
Assistente Social aprovado pela Resolução CFESS n.º 273/93, de 13 de março de 1993, e
alterado pelas Resoluções CFESS n.º 290/94, 293/94, 333/96 e 594/11:
I. Desempenhar suas atividades profissionais, com eficiência e responsabilidade,
observando a legislação em vigor;
II. Guardar rigoroso sigilo, mesmo em depoimentos policiais, sobre o que saiba em razão do
seu ofício;
III. Utilizar seu número de registro no Conselho Regional no exercício da profissão;
IV. Participação em manifestações de defesa dos direitos da categoria e dos interesses da
classe trabalhadora;
V. Abster-se, no exercício da profissão, de práticas que caracterizem a censura, o
cerceamento da liberdade, o policiamento dos comportamentos, denunciando sua ocorrência
aos órgãos competentes.
Está CORRETO apenas o que se afirma na opção:(A) I, II e IV. 
(B) I.
(C) I, III e V. 
(D) I e IV.
(E) III, IV e V. 
5. Nas relações com as instituições empregadoras e outras, conforme o Código de Ética
Profissional do/a Assistente Social aprovado pela Resolução CFESS n.º 273/93, de 13 de
março de 1993, e alterado pelas Resoluções CFESS n.º 290/94, 293/94, 333/96 e 594/11, é
VEDADO ao Assistente Social:
(A) Denunciar falhas nos regulamentos, normas e programas da instituição em que trabalha,
quando os mesmos estiverem ferindo os princípios e diretrizes deste Código, mobilizando,
inclusive, o Conselho Regional, caso se faça necessário. 
(B) Usar ou permitir o tráfico de influência para obtenção de emprego, desrespeitando
concurso ou processos seletivos. 
(C) Contribuir para a alteração da correlação de forças institucionais, apoiando as legítimas
demandas de interesse da população usuária.
(D) Intervir na prestação de serviços que estejam sendo efetuados por outro/a profissional,
salvo a pedido desse/a profissional; em caso de urgência, seguido da imediata comunicação
ao/à profissional; ou quando se tratar de trabalho multiprofissional e a intervenção fizer
parte da metodologia adotada.
(E) Ser conivente com falhas éticas de acordo com os princípios deste Código e com erros
técnicos praticados por assistente social e qualquer outro/a profissional. 
CESPE/UNB-2015-SERVIÇO SOCIAL-DEPEN-2015
Acerca da ética profissional pertinente ao assistente social, julgue os itens a seguir à luz
da legislação específica do assistente social e do vigente Código de Ética do Assistente
Social, publicado em 1993. 
6-De acordo com os princípios éticos pertinentes ao assistente social, a ele é vedado
substituir outro profissional da categoria que tenha sido exonerado por defender os
princípios da ética profissional, enquanto durar o período da exoneração. 
7-Constitui dever do assistente social, em sua relação com os usuários do serviço social,
esclarecê-los sobre os objetivos e a amplitude de sua atuação ao iniciar o processo de
intervenção profissional. 
8- É dever do assistente social denunciar possíveis falhas nos regulamentos, nas normas e
nos programas da instituição em que trabalhe quando estes ferirem princípios e diretrizes do
seu código de ética profissional. 
9- De acordo com o Conselho Federal de Serviço Social, a versão anterior do Código de
Ética do Assistente Social, publicada em 1986, expressava clara conformidade com as bases
filosóficas tradicionais, nitidamente conservadoras, orientadoras da ética da neutralidade. 
CESPE/2014-TJ/SE- ASSISTENTE SOCIAL
10-A exigência de que em cada capital de estado, de território e no Distrito Federal haja um
CRESS é estabelecida pelo Código de Ética dos Assistentes Sociais de 1986. 
11-Apesar de o sigilo profissional constituir um direito do usuário a ser defendido pelo
assistente social, tal prerrogativa poderá ser dispensada em caso de atuação em equipe
multiprofissional, haja vista que todas as informações relativas ao usuário devem ser
transmitidas à equipe. 
FUNRIO/2015-UFRB-ASSISTENTE SOCIAL
12-A fundamentação ética, concebe uma projeção de sociedade, que propicia aos
trabalhadores o pleno desenvolvimento para a invenção e vivência de novos valores, e
pressupõe a erradicação de todos os processos de exploração, opressão e alienação. Este
código, se opõe não apenas ao liberalismo, mas também ao humanismo cristão tradicional e
ao marxismo antihumanista. Estes conceitos estão expressos no código de ética profissional
de 
A) 1947. 
B) 1965. 
C) 1986.
D) 1993.
E) 1975. 
FUNCAB-2015-FUNASG- ASSISTENTE SOCIAL
13-O atual código de ética profissional dos assistentes sociais é uma revisão do código
anterior, de 1986, que foi um marco na consolidação das conquistas profissionais, pois,
coroou o rompimento com o conservadorismo. As lacunas revisadas pelo Código de 1993
estão localizadas nas dimensões: 
A) política e social. 
B) ética e profissional. 
C) profissional e teórica.
D) jurídica e política.
E) teórica e ética. 
FUNRIO/2015-UFRB-ASSISTENTE SOCIAL
14-A profissão, em sua trajetória, expressou através de seus códigos de ética, suas diretrizes.
O primeiro código de ética (1947), expressou a estreita vinculação do Serviço Social com a
doutrina social da igreja. O segundo código de ética (1965), revelou traços da renovação
profissional, no contexto da modernização conservadora posta pela autocracia burguesa. O
terceiro código de ética (1975), suprimiu as referências democráticos- liberais do código de
1965, configurando-se como uma das expressões da reatualização do conservadorismo
profissional. Com relação ao código de 1965, sobre suas diretrizes, é correto afirmar que 
A) estava intimamente ligado a concepção dos dogmas católicos e revelou em seu interior o
preceito de “ ajustar” os indivíduos dentro dos paradigmas marxistas. 
B) o código legitima as exigências do bem comum, com efeito da ação disciplinadora do
Estado, formas de vinculação do homem à ordem social, considerando a luta de classe
trabalhadora. 
C) propiciou a superação da perspectiva a-histórica e acrítica, onde os valores são tidos
como universais e acima dos interesses de classe.
D) defendeu a parcialidade, e legitimou a ação disciplinadora do Estado, conferindo-lhe o
direito de dispor sobre as atividades profissionais, no contexto da ditadura militar.
E) considerou o assistente social como profissional liberal e inseriu os princípios do
pluralismo, da democracia e da justiça, numa concepção liberal. 
FCC - 2012 - TJ-RJ - Analista Judiciário - Assistência Social
15-A revisão realizada em 1993 relativa ao Código de Ética Profissional do Assistente
Social de 1986, considerou alguns aspectos essenciais. São eles: 
(A) direitos, compromisso e seguridade. 
(B) transformação, compromisso e liberdade. 
(C) política, inclusão e emancipação.
(D) liberdade, autonomia e justiça social.
(E) universalidade, equidade e emancipação. 
CESPE/UNB-2010-TJ/BA-SERVOÇO SOCIAL
Acerca de ética, julgue os itens a seguir. 
16-O Código de Ética Profissional do Assistente Social, publicado em 1986, é considerado
um orientador da ação profissional suficientemente desenvolvido em sua parte operacional e
em seus pressupostos teóricos, haja vista ter sido reformulado em um contexto semelhante
ao do Código de 1980. 
17-Ao elaborar uma proposta de trabalho, o assistente social deve fazer referência aos
princípios éticos fundamentais, como o compromisso com a qualidade dos serviços
prestados à população e com o aprimoramento intelectual na perspectiva da competência
profissional. 
18-Entendida como uma ação prática consciente que resulta de uma escolha racional, a ética
orienta-se por valores que buscam objetivar algo que se considera valoroso, bom, justo,
sendo permeada por mediações como a razão, a definição do projeto que se quer realizar e a
responsabilidade em face das implicações objetivas da ação voltada para outros cidadãos, ou
seja, para a sociedade. 
19-A ética tem caráter universalizante, dado que estabelece conexão entre a singularidade e
a genericidade do ser humano. A autonomia, por sua vez, implica racionalidade crítica capaz
de ultrapassar o nível do que é repetido espontaneamente, para recriar a vida em patamares
cada vez mais criativos e livres. 
FUNRIO - 2009 - INSS - Analista - Serviço Social
20-De acordo com Barroco (2005), a elaboração do Código de Ética de 1986 
A) orienta um ethos neoconservador para o Serviço Social. 
B) abre caminho para o militantismo e o basismo na prática profissional. 
C) evidencia o ecletismo teórico-metodológico presente naprofissão. 
D) determina o trabalho do assistente social junto aos movimentos sociais, não mais nas
instituições. 
E) expressa formalmente a ruptura ética com o tradicionalismo do Serviço Social. 
GABARITO DAS QUESTÕES
1-C 2-C 3-A 4-C 5-B
6-CORRETO 7-CORRETO 8-CORRETO 9-ERRADO 10-ERRADO
11-ERRADO 12-D 13-B 14-E 15-D
16-ERRADO 17-CORRETO 18-CORRETO 19-CORRETO 20-E
Referência:
BRASIL. Constituição Federal de 1988.
BRASIL. Lei 8.662 de 1993.
BARROCO, Maria Lúcia Silva. Os Fundamentos Éticos do Serviço Social. CFESS, 2009.
OLIVEIRA, Rayanne Danielle Cardoso. O SIGILO PROFISSIONAL DOS ASSISTENTES
SOCIAIS: Um estudo dos Códigos de Ética e da concepção de profissionais. 
RAICHELIS. Raquel. O trabalho do assistente social na esfera estatal. CFESS, 2009.

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