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Aula 01-00 -lei-de-execucao-penal-teoria-blocos-iii-e-iv-modelo-novo-convertido-1

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00948629231 - RAFAEL HENRIQUE DA SILVA
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LEI Nº 7.210/1984
(LEI DE EXECUÇÃO PENAL)
Prof. Marcos Girão
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BLOCO III (ARTS. 61 AO 81-B)
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ORGÃOS DA EXECUÇÃO PENAL
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ÓRGÃOS DA EXECUÇÃO 
PENAL
Conselho Nacional de Política Criminal e 
Penitenciária
Juízo da Execução
Ministério Público
Conselho Penitenciário
Lei de Execução Penal
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ÓRGÃOS DA EXECUÇÃO 
PENAL
Departamentos Penitenciários
Patronato
Conselho Da Comunidade
Defensoria Pública
Lei de Execução Penal
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CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CRIMINAL E 
PENITENCIÁRIA
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Lei de Execução Penal
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Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária:
✓ sede na capital da república;
✓ subordinado ao Ministério da Justiça;
✓ 13 membros, designados através de ato do Ministério da Justiça dentre
professores e profissionais da área do direito penal, processual penal,
penitenciário e ciências correlatas, bem como por representantes da
comunidade e dos ministérios da área social.
✓ mandato de 02 anos, renovado 1/3 (um terço) em cada ano.
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CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA 
CRIMINAL E PENITENCIÁRIA
Incumbências:
✓ Propor diretrizes da política criminal
quanto à prevenção do delito,
administração da Justiça Criminal e
execução das penas e das medidas de
segurança;
✓ Contribuir na elaboração de planos
nacionais de desenvolvimento,
sugerindo as metas e prioridades da
política criminal e penitenciária;
Lei de Execução Penal
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CONSELHO NACIONAL DE 
POLÍTICA CRIMINAL E 
PENITENCIÁRIA
✓ Promover a avaliação periódica do sistema
criminal para a sua adequação às
necessidades do País;
✓ Estimular e promover a pesquisa
criminológica;
✓ Elaborar programa nacional penitenciário
de formação e aperfeiçoamento do
servidor;
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CONSELHO NACIONAL DE 
POLÍTICA CRIMINAL E 
PENITENCIÁRIA
✓ Estabelecer regras sobre a arquitetura e
construção de estabelecimentos penais e casas
de albergados;
✓ Estabelecer os critérios para a elaboração da
estatística criminal;
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CONSELHO NACIONAL DE 
POLÍTICA CRIMINAL E 
PENITENCIÁRIA
✓ Inspecionar e fiscalizar os estabelecimentos penais,
bem assim informar-se, mediante relatórios do
Conselho Penitenciário, requisições, visitas ou
outros meios, acerca do desenvolvimento da
execução penal nos Estados, Territórios e Distrito
Federal, propondo às autoridades dela incumbida as
medidas necessárias ao seu aprimoramento;
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CONSELHO NACIONAL DE 
POLÍTICA CRIMINAL E 
PENITENCIÁRIA
✓ Representar ao Juiz da execução ou à autoridade
administrativa para instauração de sindicância ou
procedimento administrativo, em caso de violação
das normas referentes à execução penal;
✓ Representar à autoridade competente para a
interdição, no todo ou em parte, de
estabelecimento penal.
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JUIZ DA EXECUÇÃO PENAL
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Lei de Execução Penal
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A execução penal competirá ao JUIZ INDICADO NA LEI LOCAL DE
ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA e, na sua ausência, ao da sentença.
Art. 65
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JUIZ DA EXECUÇÃO PENAL
Compete ao Juiz da execução:
▪ Aplicar aos casos julgados lei posterior
que de qualquer modo favorecer o
condenado;
▪ Declarar extinta a punibilidade;
▪ Decidir sobre:
✓ Soma ou unificação de penas;
✓ Progressão ou regressão nos regimes;
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JUIZ DA EXECUÇÃO PENAL
✓ detração e remição da pena;
✓ suspensão condicional da pena;
✓ livramento condicional;
✓ incidentes da execução.
✓ autorizar saídas temporárias;
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JUIZ DA EXECUÇÃO PENAL
➢ Determinar:
✓ a forma de cumprimento da pena restritiva
de direitos e fiscalizar sua execução;
✓ a conversão da pena restritiva de direitos e
de multa em privativa de liberdade;
✓ a conversão da pena privativa de liberdade
em restritiva de direitos;
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JUIZ DA EXECUÇÃO PENAL
✓ a aplicação da medida de segurança, bem
como a substituição da pena por medida de
segurança;
✓ a revogação da medida de segurança;
✓ a desinternação e o restabelecimento da
situação anterior;
✓ o cumprimento de pena ou medida de
segurança em outra comarca;
✓ a remoção do condenado na hipótese prevista
no § 1º, do artigo 86, desta lei.
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JUIZ DA EXECUÇÃO PENAL
➢ Zelar pelo correto cumprimento da pena e
da medida de segurança;
➢ Inspecionar, mensalmente, os
estabelecimentos penais, tomando
providências para o adequado
funcionamento e promovendo, quando for
o caso, a apuração de responsabilidade;
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JUIZ DA EXECUÇÃO PENAL
➢ Interditar, no todo ou em parte,
estabelecimento penal que estiver
funcionando em condições inadequadas ou
com infringência aos dispositivos desta Lei;
➢ Compor e instalar o Conselho da
Comunidade.
➢ Emitir anualmente atestado de pena a
cumprir.
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MINISTÉRIO PÚBLICO
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Lei de Execução Penal
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O MINISTÉRIO PÚBLICO fiscalizará a execução da pena e da medida de
segurança, oficiando no processo executivo e nos incidentes da execução.
Arts. 67 e 68
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MINISTÉRIO PÚBLICO
Incumbe, ainda, ao Ministério Público:
✓ Fiscalizar a regularidade formal das guias de
recolhimento e de internamento;
✓ Requerer:
▪ todas as providências necessárias ao
desenvolvimento do processo executivo;
▪ a instauração dos incidentes de excesso ou
desvio de execução;
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MINISTÉRIO PÚBLICO
▪ a revogação da medida de segurança;
▪ a aplicação de medida de segurança, bem
como a substituição da pena por medida de
segurança;
▪ a conversão de penas, a progressão ou
regressão nos regimes e a revogação da
suspensão condicional da pena e do
livramento condicional;
▪ a internação, a desinternação e o
restabelecimento da situação anterior.
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MINISTÉRIO PÚBLICO ✓ Interpor recursos de decisões proferidas pela
autoridade judiciária, durante a execução.
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Lei de Execução Penal
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O órgão do Ministério Público visitará MENSALMENTE os estabelecimentos
penais, registrando a sua presença em livro próprio.
Art. 68
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CONSELHO PENITENCIÁRIO
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Lei de Execução Penal
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O Conselho Penitenciário é:
✓ órgão consultivo;
✓ fiscalizador da execução da pena;
✓ integrado por membros nomeados pelo governador do estado, do distrito
federal e dos territórios, dentre professores e profissionais da área do
direito penal, processual penal, penitenciário e ciências correlatas, bem
como por representantes da comunidade;
✓ legislação federal e estadual regulará o seu funcionamento;
✓ mandato terá a duração de 04 (quatro) anos.
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CONSELHO 
PENITENCIÁRIO
Incumbe ao Conselho Penitenciário:
✓ Emitir parecer sobre indulto e comutação de
pena, excetuada a hipótese de pedido de indulto
com base no estado de saúde do preso;
✓ Inspecionar os estabelecimentos e serviços
penais;
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CONSELHO 
PENITENCIÁRIO
✓ Apresentar, no 1º (primeiro) trimestre de cada
ano, ao Conselho Nacional de Política Criminal e
Penitenciária, relatório dos trabalhos efetuados
no exercício anterior;
✓ Supervisionar os patronatos, bem como a
assistência aos egressos.
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ORGÃOS DA EXECUÇÃO PENAL
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ÓRGÃOS DA EXECUÇÃO 
PENAL
Conselho Nacional de Política Criminal e 
Penitenciária
Juízo da Execução
Ministério Público
Conselho Penitenciário
Lei de Execução Penal
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ÓRGÃOS DA EXECUÇÃO 
PENAL
Departamentos Penitenciários
Patronato
Conselho Da Comunidade
Defensoria Pública
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DEPARTAMENTO PENITENCIÁRIO NACIONAL
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Lei de Execução Penal
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O Departamento Penitenciário Nacional é:
✓ subordinado ao Ministério da Justiça;
✓ órgão executivo da Política Penitenciária Nacional
✓ apoio administrativo e financeiro do Conselho Nacional de Política
Criminal e Penitenciária.
Art. 71
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DEPARTAMENTO PENITENCIÁRIO 
NACIONAL
São atribuições do Departamento
Penitenciário Nacional:
✓ Acompanhar a fiel aplicação das normas
de execução penal em todo o Território
Nacional;
✓ Inspecionar e fiscalizar periodicamente
os estabelecimentos e serviços penais;
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DEPARTAMENTO PENITENCIÁRIO 
NACIONAL
✓ Assistir tecnicamente as Unidades
Federativas na implementação dos
princípios e regras estabelecidos
nesta Lei;
✓ Colaborar com as Unidades
Federativas mediante convênios, na
implantação de estabelecimentos e
serviços penais;
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DEPARTAMENTO 
PENITENCIÁRIO NACIONAL
✓ Colaborar com as Unidades Federativas para a
realização de cursos de formação de pessoal
penitenciário e de ensino profissionalizante do
condenado e do internado.
✓ Incumbem também ao Departamento a
coordenação e supervisão dos
estabelecimentos penais e de internamento
federais;
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DEPARTAMENTO 
PENITENCIÁRIO NACIONAL
✓ Estabelecer, mediante convênios com as
unidades federativas, o cadastro nacional das
vagas existentes em estabelecimentos locais
destinadas ao cumprimento de penas
privativas de liberdade aplicadas pela justiça de
outra unidade federativa, em especial para
presos sujeitos a regime disciplinar.
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DEPARTAMENTO PENITENCIÁRIO LOCAL
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Lei de Execução Penal
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O Departamento Penitenciário LOCAL, ou órgão similar, tem por finalidade
supervisionar e coordenar os estabelecimentos penais da Unidade da
Federação a que pertencer.
Art. 74
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Lei de Execução Penal
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O ocupante do cargo de DIRETOR DE ESTABELECIMENTO deverá satisfazer os
seguintes requisitos:
▪ ser portador de diploma de nível superior de Direito, ou Psicologia, ou
Ciências Sociais, ou Pedagogia, ou Serviços Sociais;
▪ possuir experiência administrativa na área;
▪ ter idoneidade moral e reconhecida aptidão para o desempenho da função.
Art. 75
O diretor deverá residir no estabelecimento, ou nas proximidades, e
dedicará tempo integral à sua função.
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Lei de Execução Penal
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O Quadro do Pessoal Penitenciário será organizado em diferentes categorias
funcionais, segundo as necessidades do serviço, com especificação de
atribuições relativas às funções de direção, chefia e assessoramento do
estabelecimento e às demais funções.
No estabelecimento para MULHERES somente se permitirá o trabalho de
pessoal do SEXO FEMININO, salvo quando se tratar de pessoal técnico
especializado.
Art. 76 e 77, §2º
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PATRONATO PÚBLICO
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O PATRONATO PÚBLICO ou particular destina-se a prestar assistência aos
albergados e aos egressos.
Arts. 78 e 79
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PATRONATO
Incumbe também ao Patronato:
✓ orientar os condenados à pena restritiva de
direitos;
✓ fiscalizar o cumprimento das penas de
prestação de serviço à comunidade e de
limitação de fim de semana;
✓ colaborar na fiscalização do cumprimento das
condições da suspensão e do livramento
condicional.
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CONSELHO DA COMUNIDADE
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Lei de Execução Penal
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Conselho da Comunidade:
✓ haverá em cada comarca e composto, no mínimo, por:
▪ 1 (um) representante de associação comercial ou industrial;
▪ 1 (um) advogado indicado pela Seção da Ordem dos Advogados do Brasil;
▪ 1 (um) Defensor Público indicado pelo Defensor Público Geral; e
▪ 1 (um) assistente social escolhido pela Delegacia Seccional do Conselho
Nacional de Assistentes Sociais.
✓ Na falta da representação prevista, ficará a critério do Juiz da execução a
escolha dos integrantes do Conselho.
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CONSELHO DA COMUNIDADE
Incumbe ao Conselho da Comunidade:
✓ visitar, pelo menos mensalmente, os
estabelecimentos penais existentes na
comarca;
✓ entrevistar presos;
✓ apresentar relatórios mensais ao Juiz da
execução e ao Conselho Penitenciário;
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CONSELHO DA COMUNIDADE
✓ diligenciar a obtenção de recursos materiais
e humanos para melhor assistência ao
preso ou internado, em harmonia com a
direção do estabelecimento.
Lei de Execução Penal
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DEFENSORIA PÚBLICA
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Lei de Execução Penal
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A Defensoria Pública velará pela regular execução da pena e da medida de
segurança, oficiando, no processo executivo e nos incidentes da execução,
para a defesa dos necessitados em todos os graus e instâncias, de forma
individual e coletiva.
Arts. 81-A
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DEFENSORIA PÚBLICA
Incumbe, ainda, à Defensoria Pública:
✓ Requerer:
▪ todas as providências necessárias ao
desenvolvimento do processo executivo;
▪ a aplicação aos casos julgados de lei posterior que
de qualquer modo favorecer o condenado;
▪ a declaração de extinção da punibilidade;
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DEFENSORIA PÚBLICA
▪ a unificação de penas;
▪ a detração e remição da pena;
▪ a instauração dos incidentes de excesso ou desvio
de execução;
▪ a aplicação de medida de segurança e sua
revogação, bem como a substituição da pena por
medida de segurança;
Lei de Execução Penal
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DEFENSORIA PÚBLICA
▪ a conversão de penas, a progressão nos regimes, a
suspensão condicional da pena, o livramento
condicional, a comutação de pena e o indulto;
▪ a autorização de saídas temporárias;
▪ a internação, a desinternação e o restabelecimento da
situação anterior;
▪ o cumprimento de pena ou medida de segurança em
outra comarca;
▪ A remoção do condenado na hipótese prevista no §
1o do art. 86 desta Lei.
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DEFENSORIAPÚBLICA
✓ Requerer a emissão anual do atestado de pena a
cumprir
✓ Interpor recursos de decisões proferidas pela
autoridade judiciária ou administrativa durante a
execução
✓ Representar ao Juiz da execução ou à autoridade
administrativa para instauração de sindicância ou
procedimento administrativo em caso de violação das
normas referentes à execução penal;
Lei de Execução Penal
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DEFENSORIA 
PÚBLICA
✓ Visitar os estabelecimentos penais, tomando providências
para o adequado funcionamento, e requerer, quando for o
caso, a apuração de responsabilidade;
✓ Requerer à autoridade competente a interdição, no todo ou
em parte, de estabelecimento penal;
✓ O órgão da Defensoria Pública visitará periodicamente os
estabelecimentos penais, registrando a sua presença em livro
próprio.
Lei de Execução Penal
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BLOCO IV (ARTS. 82 AO 104)
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OS ESTABELECIMENTOS PENAIS
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Os estabelecimentos penais destinam-se :
✓ ao condenado;
✓ ao submetido à medida de segurança;
✓ ao preso provisório; e
✓ ao egresso.
Lei de Execução Penal
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Art. 82
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➢ A MULHER e o MAIOR DE 60 ANOS, separadamente, serão recolhidos a
estabelecimento próprio e adequado à sua condição pessoal.
➢ O mesmo conjunto arquitetônico poderá abrigar estabelecimentos de
destinação diversa desde que devidamente isolados.
Lei de Execução Penal
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Art. 82
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O estabelecimento penal, conforme a sua natureza, deverá contar em suas
dependências com áreas e serviços destinados a dar assistência, educação,
trabalho, recreação e prática esportiva.
Lei de Execução Penal
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Art. 83
Haverá instalação destinada a estágio de estudantes universitários.
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Os estabelecimentos penais destinados a MULHERES:
▪ serão dotados de berçário, onde as condenadas possam cuidar de seus
filhos, inclusive amamentá-los, no mínimo, até 06 meses de idade.
▪ deverão possuir, exclusivamente, agentes do sexo feminino na segurança
de suas dependências internas.
Lei de Execução Penal
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Art. 83
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O preso provisório ficará SEPARADO do condenado por sentença transitada
em julgado.
Os presos provisórios ficarão separados de acordo com os seguintes
critérios:
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Art. 84
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I - acusados pela prática de crimes hediondos ou equiparados;
Lei de Execução Penal
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I - acusados pela prática de crimes hediondos
ou equiparados; 
II - acusados pela prática de crimes cometidos 
com violência ou grave ameaça à pessoa; 
III - acusados pela prática de outros crimes ou 
contravenções diversos dos apontados nos 
incisos I e II. 
Art. 84
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Os presos CONDENADOS ficarão separados de acordo com os seguintes
critérios:
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Art. 84, §3º
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Lei de Execução Penal
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I - acusados pela prática de crimes hediondos ou equiparados; 
II - reincidentes condenados pela prática de crimes cometidos com 
violência ou grave ameaça à pessoa; 
III - primários condenados pela prática de crimes cometidos com 
violência ou grave ameaça à pessoa
IV – demais condenados pela prática de outros crimes ou 
contravenções diversos dos apontados nos incisos I, II e III. 
Art. 84, §3º
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➢ O preso que tiver sua integridade física, moral ou psicológica ameaçada
pela convivência com os demais presos FICARÁ SEGREGADO EM LOCAL
PRÓPRIO.
➢ O preso que, ao tempo do fato, era funcionário da Administração da Justiça
Criminal ficará em DEPENDÊNCIA SEPARADA.
➢ Em TODOS os estabelecimentos penais, haverá instalação destinada à
Defensoria Pública.
Lei de Execução Penal
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Art. 84
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O estabelecimento penal deverá ter lotação compatível com a sua estrutura e
finalidade.
Lei de Execução Penal
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O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária determinará
o limite máximo de capacidade do estabelecimento, atendendo a sua
natureza e peculiaridades.
Art. 85
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As penas privativas de liberdade aplicadas pela Justiça de uma Unidade
Federativa podem ser executadas EM OUTRA UNIDADE, em ESTABELECIMENTO
LOCAL ou da UNIÃO.
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A União Federal poderá construir estabelecimento penal em local distante
da condenação para recolher os condenados, quando a medida se
justifique no interesse da segurança pública ou do próprio condenado.
Art. 86
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Conforme a natureza do estabelecimento, nele poderão trabalhar os liberados
ou egressos que se dediquem a obras públicas ou ao aproveitamento de
terras ociosas.
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Art. 86
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São INDELEGÁVEIS as funções de direção, chefia e coordenação no âmbito do
sistema penal, bem como todas as atividades que exijam o exercício do poder
de polícia, e notadamente:
✓ classificação de condenados;
✓ aplicação de sanções disciplinares;
✓ controle de rebeliões;
✓ transporte de presos para órgãos do Poder Judiciário, hospitais e outros
locais externos aos estabelecimentos penais.
Art. 86
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AS PENITENCIÁRIAS
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Código Penal Brasileiro:
Art. 33 - A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semi-aberto
ou aberto. A de detenção, em regime semiaberto, ou aberto, salvo necessidade
de transferência a regime fechado.
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Art. 33 (...)
§ 1º - Considera-se:
a) regime fechado a execução da pena em estabelecimento de segurança
máxima ou média;
b) regime semi-aberto a execução da pena em colônia agrícola, industrial ou
estabelecimento similar;
c) regime aberto a execução da pena em casa de albergado ou
estabelecimento adequado.
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Art. 33 (...)
§ 2º - As penas privativas de liberdade deverão ser executadas em forma
progressiva, segundo o mérito do condenado, observados os seguintes
critérios e ressalvadas as hipóteses de transferência a regime mais rigoroso:
a) o condenado a pena superior a 8 (oito) anos deverá começar a cumpri-la
em regime fechado;
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b) o condenado não reincidente, cuja pena seja superior a 04 (quatro) anos e
não exceda a 08 (oito), poderá, desde o princípio, cumpri-la em regime semi-
aberto;
c) o condenado não reincidente, cuja pena seja igual ou inferior a 04 (quatro)
anos, poderá, desde o início, cumpri-la em regime aberto.
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Lei de Execução Penal
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➢ A penitenciária destina-se ao condenado à pena de RECLUSÃO, em regime
FECHADO.
➢ A União Federal, os Estados, o Distrito Federal e os Territórios poderão
construir Penitenciárias destinadas, exclusivamente, aos presos provisórios
e condenados que estejam em regime FECHADO, sujeitos ao regime
disciplinar diferenciado.
Lei de Execução Penal
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Art. 87
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O condenado será alojado em cela individual que conterá dormitório,
aparelho sanitário e lavatório.
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São requisitos básicos da UNIDADE CELULAR:
✓ salubridade do ambiente pela concorrênciados fatores de aeração,
insolação e condicionamento térmico adequado à existência humana;
✓ área mínima de 6,00m2 (seis metros quadrados).
Art. 88
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Além dos requisitos citados, a penitenciária de mulheres será dotada:
▪ de seção para gestante e parturiente; e
▪ de creche para abrigar crianças maiores de 06 meses e menores de 07
anos, com a finalidade de assistir a criança desamparada cuja
responsável estiver presa.
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Art. 89
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A penitenciária de HOMENS será construída, em local afastado do centro
urbano, à distância que NÃO restrinja a visitação.
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Art. 90
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COLÔNIA AGRÍCOLA, INDUSTRIAL OU SIMILAR
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O condenado que cumpre pena privativa de liberdade em regime
semiaberto deve ser recolhido em COLÔNIA AGRÍCOLA, INDUSTRIAL OU
SIMILAR.
Lei de Execução Penal
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Art. 91
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CASA DO ALBERGADO 
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➢ A Casa do Albergado destina-se ao cumprimento:
▪ de pena privativa de liberdade, em regime ABERTO; e
▪ da pena de limitação de fim de semana.
➢ O prédio deverá situar-se em centro urbano, separado dos demais
estabelecimentos, e caracterizar-se pela ausência de obstáculos físicos
contra a fuga.
Lei de Execução Penal
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Arts. 93 e 94
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Em cada região haverá, PELO MENOS, UMA Casa do Albergado, a qual deverá
conter, além dos aposentos para acomodar os presos, local adequado para
cursos e palestras.
Lei de Execução Penal
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O estabelecimento terá instalações para os serviços de fiscalização e
orientação dos condenados.
Art. 95
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HOSPITAL DE CUSTÓDIA E TRATAMENTO 
PSIQUIÁTRICO
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Código Penal:
Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou
desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou
da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de
determinar-se de acordo com esse entendimento.
Art. 97 - Se o agente for inimputável, o juiz determinará sua internação (art.
26). Se, todavia, o fato previsto como crime for punível com detenção, poderá
o juiz submetê-lo a tratamento ambulatorial.
Lei de Execução Penal
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➢ O Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico destina-se aos
INIMPUTÁVEIS e SEMI-IMPUTÁVEIS referidos no artigo 26 e seu parágrafo
único do Código Penal.
➢ O tratamento ambulatorial, previsto no artigo 97, segunda parte, do
Código Penal, será realizado no Hospital de Custódia e Tratamento
Psiquiátrico ou em outro local com dependência médica adequada.
Lei de Execução Penal
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Arts. 99 e 101
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O exame psiquiátrico e os demais exames necessários ao tratamento são
OBRIGATÓRIOS para TODOS os internados.
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Art. 100
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CADEIA PÚBLICA
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A cadeia pública destina-se ao recolhimento de PRESOS PROVISÓRIOS.
Lei de Execução Penal
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Art. 102 e 103
Cada COMARCA terá, pelo menos 1 (uma) cadeia pública a fim de
resguardar o interesse da Administração da Justiça Criminal e a
permanência do preso em local próximo ao seu meio social e familiar.
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A Cadeia Pública será instalada próximo de centro urbano, observando-se na
construção as exigências mínimas referidas no artigo 88 e seu parágrafo
único desta Lei.
Lei de Execução Penal
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Art. 104
• salubridade do ambiente pela concorrência dos fatores de aeração,
insolação e condicionamento térmico adequado à existência humana;
• área mínima de 6,00m2 (seis metros quadrados).
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OBRIGADO
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@profmarcosgirao
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