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Bases da Biomedicina - Órgãos reguladores da Biomedicina e educação continuada

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Disciplina Bases Da Biomedicina
Aula 3: Órgãos reguladores da Biomedicina e educação continuada
Definição e Conceito: Diferenças entre conselhos, associações e sindicatos
Os biomédicos criaram o Conselho Federal de Biomedicina em 03 de setembro 1979 com a Lei 6.684, a mesma que regulamentou as profissões de biomédico e biólogo.
Há dois conselhos profissionais, o Federal e o Regional:
1. Conselho Federal de Biomedicina (CFBM) Atua em esfera nacional, ou seja, responsável por todo o Brasil. Responsável por normatizar, habilitar, ter responsabilidade técnica, organizar pagamento de anuidades, documentações relacionadas a inscrições etc.
2. Conselho Regional de Biomedicina (CRBM) Atua em esfera Estadual, ou em mais de um estado. Responsável pelo registro profissional de cada um dos profissionais biomédicos e à fiscalização de atividades dentro de cada uma das regiões para as quais tem responsabilidade.
CONSELHO FEDERAL
Os Conselhos Federais são autarquias (ou administração pública indireta): serviço autônomo criado por lei, com personalidade jurídica e com patrimônio próprio. O patrimônio é construído com a contribuição de todos os profissionais registrados. Sua diferença para administrações públicas diretas (como prefeituras) é que a autarquia NÃO tem capacidade política, nem poder de criar o próprio direito, tem apenas o poder de administração.
Os conselhos executam atividades de administração pública, por meio de uma gestão eleita entre os profissionais legalmente registrados. Para os funcionários são realizados concursos, que você já deve ter observado em sites especializados.
O CFBM é formado por dez membros eleitos para um mandato de quatro anos. Um profissional registrado no conselho tem como uma das suas obrigações votar nas eleições para o conselho. Estamos escolhendo os nossos representantes.
Alguns pontos extraídos do documento que regulamenta os Conselhos:
· Primeiro, e muito importante, é a deliberação de normas que devem ser seguidas por profissionais biomédicos, normas essas que foram pensadas visando o perfil profissional, suas competências e na inserção no mercado de trabalho.
· Além de supervisionar os profissionais, também é trabalho do Conselho Federal, propor instalações de Conselhos Regionais. E o Conselho Federal supervisiona e fiscaliza cada Conselho Regional, examinando suas prestações de contas e intervindo quando necessário. Ele também apresenta a sua prestação e encaminha de todos para o Tribunal de Contas.
Como órgão máximo, o CFBM deve prestar assistência técnica permanente aos conselhos, tirando todas as suas dúvidas. E quando são necessárias alterações na legislação da prática profissional, apenas o conselho é que deve propor ao Ministério da Economia essas mudanças fundamentadas.
CONSELHO REGIONAL
Os conselhos regionais de Biomedicina (CRBM) foram criados para supervisionar regionalmente o exercício da profissão, e a sua estrutura é igual a do CFBM: uma diretoria renovada a cada quatro anos, formada por dez membros efetivos e dez suplentes.
· Competências e ações definidas para os Conselhos Regionais
Observação: Quem emite a carteira de identidade profissional e o Cartão de Identificação do Profissional Registrado é o Conselho Federal.
Resumidamente, se formos analisar a diferença hierárquica entre os Conselhos Regional e Federal, o Federal que determina as regras a serem seguidas pelos Regionais.
Federal Regional
· Localização
Existem espalhados pelo Brasil seis conselhos. O primeiro, que denominamos de primeira região, é o CRBM-1. A sua sede fica em São Paulo (capital).
1. CRBM-1: cobre todos os assuntos profissionais dos estados de São Paulo (onde está a sede), Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo.
2. CRBM-2 é responsável pelos estados de Pernambuco, Bahia, Alagoas, Sergipe, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Paraíba e Maranhão, com sede no Recife.
3. CRBM-3 comporta os estados de Goiás onde se localiza a sede, Tocantins, Distrito Federal, Mato Grosso e Minas Gerais.
4. CRBM-4 responde aos estados do Pará, Amazonas, Roraima, Acre, Amapá, Rondônia, e a sede fica em Belém.
5. CRBM-5 representa o Rio Grande do Sul, com a sede em Porto Alegre e Santa Catarina.
6. CRBM-6 é o último conselho a ser formado, representando o Paraná.
· Documentos exigidos para o registro profissional
1. Documentos de identificação Individual (Habilitação, RG etc.) – Original e Cópia
2. Foto
3. Preencher um requerimento que constará a especialização profissional
4. Deve ser incluído o histórico escolar com a área do estágio supervisionado e o certificado de conclusão do curso
O estágio supervisionado deve ter a duração mínima de 500 horas com duração igual ou superior a 500 horas cursadas em instituições oficiais ou particulares, reconhecidas pelo órgão competente do Ministério da Educação ou em laboratório conveniado com instituições de nível superior ou cursos de especialização ou pós-graduação, reconhecidos pelo MEC.
O biomédico pode:
1. Capacitar-se em mais de uma habilitação desde que cumpra os requisitos do CFBM.
2. Concluir um curso de especialização, mestrado ou doutorado em uma das habilitações, respeitando as normas do MEC
3. Realizar o exame de Título de Especialista oferecido pela Associação Brasileira de Biomedicina (ABBM).
4. Apresentar também um certificado de aprimoramento profissional em instituição de ensino superior reconhecida pelo MEC e da residência multiprofissional, sempre ofertado por IES ou instituições reconhecidas pelo MEC.
E quando um concurso não oferece uma vaga para biomédico
mesmo que o perfil esteja contemplado no edital?
Infelizmente, por sermos uma profissão “nova” no campo na saúde se comparados com medicina, enfermagem, nutrição e afins, acaba que muitos organizadores desconhecem as habilitações de um biomédico. Mas os CFBM e CRBM sempre atuam para que essas situações se revertam, e se um candidato (profissional biomédico) se deparar com essa situação, deve entrar em contato com os órgãos referentes.
Quando procurar o Conselho Regional?
Situações nas quais o profissional contempla tarefas que não são contempladas na Biomedicina, em casos de demissões, ou afastamento por entender que determinadas práticas estão em oposição às normas do Código de Ética, entre outros motivos.
ASSOCIAÇÕES
São responsáveis pela formação e atualização profissional aprimorando o biomédico com informações de cunho científico. Cabe à Associação Brasileira de Biomedicina organizar e divulgar cursos, simpósios, congressos e outras atividades para que o profissional atue em uma sociedade cada vez mais exigente. 
(Nota: Basicamente, as associações mantêm os profissionais ATUALIZADOS em relação a profissão, seja por informar e ensinar novos métodos, seja por novas habilitações etc. É muito importante para o profissional estar por dentro de todas as atividades da Associação) Dessa forma, o profissional biomédico está mais bem inserido nas novas demandas da profissão, tendo em vista os constantes avanços tecnológicos da ciência.
A ABBM (Associação Brasileira de Biomedicina) também dá apoio ao biomédico proprietário na gestão da sua empresa (Clínicas, laboratórios e afins), afinal o perfil empreendedor do profissional é mais recente e faz uma enorme diferença no meio de atuação.
IMPORTANTE: Diante da facilidade na formação a distância, a ABBM também disponibiliza “webinários” com profissionais especialistas. Está tudo lá, informações sobre documentos para exame de especialista, cursos, divulgação de estágios e novidades no meio científico.
SINDICATO
O sindicato é o representante de categorias econômicas ou de trabalhadores, defendendo os direitos e interesses individuais e coletivos da categoria.
	Orientam sobre os direitos trabalhistas e a maioria conta com um departamento jurídico para a defesa dos seus associados. O sindicato colabora como um órgão técnico consultivo, com poder de realizar acordos, convenções e contratos coletivos de trabalho ou suscitar os dissídios coletivos.
	O início dos sindicatos dos biomédicosfoi em 2003, com o Sindicato de Biomédicos Profissionais do Estado de São Paulo (SINBIESP). A partir desse todas as regiões do Brasil possuem sindicatos representando os interesses da classe. Em 2012 os representantes dos sindicatos criaram a Federação Nacional dos Biomédicos.

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