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MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO 2020

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Ai de mim, ai das crianças
abandonadas na escuridão.
Graciliano Ramos
O que são métodos de alfabetização?
✔ Um conjunto de princípios teórico-
procedimentais que organizam o trabalho
pedagógico em torno da alfabetização.
MÉTODOS SINTÉTICOS
(alfabético, silábico, fônico) 
✔ O método sintético é o mais antigo usado na Grécia
e Roma Antiga tem mais de 2.000 anos;
✔ Proposta: progressão de unidades menores (letra,
fonema, sílaba) a unidades mais complexas
(palavra, frase, texto).
✔ Enfoque: processos de decodificação. Insistem na
correspondência entre o oral e o escrito. Entre o
som e a grafia.
✔ Estratégia perceptiva utilizada: audição.
MÉTODO SILÁBICO
1º passo: apresenta-se as vogais, com ajuda de ilustrações e
palavras como
 “o” de OVO; “e” de ELEFANTE.
2º passo: Apresentam-se as sílabas canônicas, utilizando palavras
e ilustrações e destacando a sílaba na palavra: ma de
macaco, na de navio, pa de panela, e as não canônicas,
de forma processual.
3º passo: Famílias silábicas da sílaba em destaque na palavra.
4º passo: Formação de palavras.
5º passo: Formação de frases.
6º passo: Formação de pequenos textos.
MÉTODO FÔNICO
1º passo: vogais - nome e som das letras são iguais.
2º passo: palavras formadas apenas por vogais.
3º passo: apresentação os fonemas regulares (d, b, f, j, m, n...) de
forma isolada e processualmente os irregulares.
4º passo: junção dos fonemas regulares e, processualmente os
irregulares, com as vogais, formando sílabas.
5º passo: formação de palavras.
6º passo: formação de frases.
7º passo: formação de textos.
MÉTODOS ANALÍTICOS
(palavração, sentenciação, global contos/textos) 
✔ Proposta: progressão de unidades de
sentido mais amplas (palavra, frase, texto)
a unidades menores (sílabas e sua
decomposição em grafemas e fonemas).
✔ Enfoque: reconhecimento global pela
silhueta da palavra, frase ou texto.
✔ Estratégia perceptiva utilizada: visão.
PALAVRAÇÃO
1º passo: apresentação de palavras ilustradas que fazem parte do
universo infantil.
2º passo: memorização (leitura e escrita da palavra) .
3º passo: divisão silábica das palavras.
4º passo: formação de novas palavras com as sílabas estudadas .
5º passo: estudo e análise de grafemas/fonemas.
6º passo: formação de frases.
7º passo: formação de textos.
SENTENCIAÇÃO
1º passo: apresentação de frases que fazem parte do universo
infantil.
2º passo: memorização (leitura e escrita da frase).
3º passo: observação de palavras semelhantes dentro da sentença.
4º passo: formação de grupo de palavras.
5º passo: isolamento de elementos conhecidos dentro da palavra
(sílaba).
6º passo: estudo e análise de grafemas/fonemas
 
GLOBAL DE TEXTOS/CONTOS
1º passo: apresentação de partes do texto com sentido
completo, em cartazes.
2º passo: memorização - leitura e escrita do texto.
3º passo: decomposição do texto estudado em frases.
4º passo: decomposição das frases em palavras.
5º passo: decomposição das palavras em sílabas.
6º passo: formação de novas palavras com as sílabas
estudadas.
7º passo: estudo e análise de grafemas/fonemas.
MÉTODO ANALÍTICO-SINTÉTICO
Esse método caracteriza-se por explorar o
todo significativo e as partes,
simultaneamente. Dentro desse método, o
professor poderá partir:
a) da palavra, passando para a frase,
formando um texto, retirando novamente a
palavra para decompô-la em sílabas;
b) da frase, retirando a palavra para chegar
à sílaba;
c) da história, retirando a palavra-chave
para depois destacar a sílaba.
Alfabetização: construtivismo e desmetodização
• A partir do início da década de 1980, introduziu-se no
Brasil o pensamento construtivista sobre alfabetização,
resultante das pesquisas sobre a psicogênese da língua
escrita desenvolvidas pela pesquisadora argentina
Emilia Ferreiro e colaboradores.
• Desloca-se o eixo das discussões dos métodos de
ensino para o processo de aprendizagem da criança, o
construtivismo se apresenta, não como um método
novo, mas como uma “revolução conceitual”;
• Mudança no foco: como se ensina para como se
aprende a ler e escrever.
PERSPECTIVA CONSTRUTIVISTA
✔ As crianças pensam, elaboram suas hipóteses
sobre como funciona o sistema de escrita, se
esforçam para compreender para o que serve, e
são capazes de aprender as formas de linguagem
utilizadas para escrever ao mesmo tempo que
aprendem a natureza alfabética do sistema.
✔ Processo de alfabetização: começa assim que a
criança se encontra com material impresso –
desde que alguém lhe diga o que está escrito.
Exemplo de escrita pré-
silábica
PRÉ-SILÁBICO I
• Não estabelecem vinculo entre fala e escrita;
• Supõem que a escrita é outra forma de desenhar ou representar
coisas
• A escrita é pictórica, pois ocorre em forma de rabiscos ou garatujas
(desenhos sem figuração);
O Nível II
Escreve diversas letras para representar palavras.;
Ela percebe que para escrever precisa de letras;
Sua escrita não tem relação com a sonoridade;
A ordem das letras não tem importância;
Para ela a escrita não pode conter menos que três ou
quatro letras;
Sua leitura é global;
Nesta fase pode ocorrer o “Realismo Nominal”, ou seja,
associa o tamanho da palavra ao tamanho do objeto.
Exemplo: A criança acredita que para escrever
“ELEFENTE” ela precisa de muitas letras, por que o
elefante é grande, e para escrever “FORMIGA” ela precisa
de poucas letras, por que a formiga é pequena;
PRÉ–SILÁBICA
• Não consegue relacionar as letras com os
sons da língua falada, esta fase pode-se
dividir em dois níveis: Nível I e Nível II;
• O Nível I pode ser:
• Pictórico em que ocorre na escrita as
garatujas ou os rabiscos (desenhos sem
figuração);
• Ideográfico em que a criança usa desenhos
para representar palavras.
Escrita silábica- escrita sem valor
sonoro
Nesta escrita ainda não há relação entre letra – grafema – e som –
fonema.
Silábico Sem Valor Sonoro, a criança relaciona a escrita e
a fala, para cada vez que pronuncia uma sílaba, ela
escreve uma letra, porém essa letra (grafema) não tem
relação com o som (fonema). Exemplo: XLH (cavalo);
Silábico Com Valor Sonoro, usa uma letra para cada vez
que pronuncia uma sílaba, mas desta vez faz relação
com o fonema (som). Exemplo: CVL, CVO, AAO ou AVL
(cavalo).
Na hipótese silábica com valor sonoro, pode surgir a falha
na alfabetização, a criança pode ser “vocálica” (iniciou a
alfabetização a partir das vogais, exemplo: escreve AAO -
cavalo) ou “consonantal” (iniciou a alfabetização a partir
das consoantes, exemplo: escreve CVL - cavalo).
Escrita silábica- escrita com valor
sonoro
Escrita silábica com valor sonoro
Escrita silábica- alfabética
Alfabético
SILÁBICO-ALFABÉTICA
• Esta é a hipótese intermediária em que a
criança ora escreve silábicamente, ora
alfabéticamente, ou seja, mistura a lógica da
fase anterior com a identificação de algumas
sílabas. Exemplo: escreve SAPT – sapato,
TOMT - tomate
Escrita ALFABÉTICA
• Toda criança nesta hipótese é sonora;
• Domina a maioria das letras do alfabeto,
apresentando apenas dificuldades na ortografia;
• Domina, enfim, o código escrito, distinguindo letras,
sílabas, palavras e frases.
• O princípio de que o processo de conhecimento por
parte da criança deve ser gradual, corresponde aos
mecanismos deduzidos por Piaget, segundo os quais
cada salto cognitivo depende de uma assimilação e
de uma reacomodação dos esquemas internos, que
necessariamente levam tempo.
• A alfabetização é um processo continuo construído ao longo do
desenvolvimento da criança é a ação de ensinar, ou aprender a ler e a
escrever, estando intimamente ligada aos conhecimentos da leitura e
escrita.
• Ao organizar atividades que favoreçam a aquisição da leitura e da escrita,
o alfabetizador deve buscar conhecimentos teóricos nos estudos de
Emília Ferreiro e Ana Teberosky em “Psicogênese da Língua Escrita”, para
que possa compreender que saber ler não é apenas conhecer o sistema
alfabético da língua escrita, mas é tambémsaber ler de forma critica,
reconhecendo diferentes tipos de textos.
• O professor envolvido no processo de aquisição da língua escrita precisa
construir um ambiente alfabetizador, isto significa possibilitar ao aluno o
contato com a diversidade de textos presentes no dia-a-dia e utilizar a
escrita de maneira crítica e ativa na alfabetização.
•
✔ Em vista do que foi aqui apresentado não podemos desconsiderar
o passado desse ensino, ingenuamente supondo que, possamos,
efetuar total ruptura, ou, de maneira saudosista, buscar seu total
resgate, como se não tivesse havido nenhum avanço científico, de
fato, nesse campo de conhecimento.
“É preciso conhecer aquilo que constitui e já constituiu
os modos de pensar, sentir, querer e agir de gerações
de professores alfabetizadores (mas não apenas),
especialmente para compreendermos o que desse
passado insiste em permanecer. Pois é justamente nas
permanências, especialmente as silenciadas ou
silenciosas, mas operantes, e nos retornos ruidosos e
salvacionistas, mas simplistas e apenas travestidos de
novo, que se encontram as maiores resistências”.
Maria Rosário Longo Mortatti

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