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APOSTILA INSTALA__ES EL_TRICAS

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APOSTILA DE INSTALAÇÕES 
ELÉTRICAS 
Prof. Ms Luciano Henrique Duque 
Luciano Henrique Duque 
UNIVERSIDADE DA ELÉTRICA 
1 
 
 
 
Instalações Elétricas 
 
 
 
CONCEITOS DE GERAÇÃO, 
DISTRIBUIÇÃO E POTÊNCIAS 
ELÉTRICAS 
 
 
PROFESSOR – Ms. Luciano Henrique Duque 
 
 
 
 
 
2 
 
Geração e Distribuição da Energia 
 A eletricidade se manifesta de diversas formas através de um efeito magnético, 
térmicos, luminosos e químicos, como por exemplo: o aquecimento de uma 
resistência para esquentar a chapa de um ferro de passar (energia térmica) a luz 
de uma lâmpada (energia luminosa) e a rotação de motor (energia mecânica). 
 Com base nestes exemplos podemos afirmar que a eletricidade não é criada e 
sim transformada e que a energia elétrica não pode ser destruída. 
 
 
 
 
Geração e Distribuição da Energia 
 
Usinas: 
Hidrelétrica, 
Termoelétrica, 
Solar e Eólica. 
Transformadores de 
força. 
Torres e cabos. 
Transformadores de 
força. 
Redes em postes ou 
subterrâneas. 
Transformadores de 
distribuição. 
3 
 
 
 
 A energia elétrica utilizada em nossas casas, nas indústrias, etc, chega até nós 
por meio de uma corrente alternada. 
 Esta corrente é produzida nas grandes centrais elétricas por geradores. Estes 
geradores nada mais são do que dispositivos que transformam uma forma 
qualquer de energia em energia elétrica. 
 Porque a energia é transmitida em alta tensão? O motivo preponderante desta 
escolha está relacionado com as perdas de energia, por efeito Joule, que 
ocorrem nos fios usados para transportar a corrente elétrica a longas distâncias. 
 Para reduzir as perdas por aquecimento nos fios transportadores, a energia 
elétrica deve ser transmitida com baixa corrente e alta tensão. 
 O valor da alta tensão usada em cada caso, depende da potência a ser 
transmitida e da distância entre a usina e o local de consumo. Assim, são usadas 
tensões de 100 kV, 250 kV, 480 kV etc. e, atualmente, já são projetadas 
transmissões com até 1.000 kV 
S S S
S
S
G 
Geração 
(usinas) 
Linhas de 
Transmissão 
230 KV 
69 KV 
4 
 
 
 Uma rede de distribuição deve fazer a energia chegar até os consumidores de 
forma mais eficiente possível. 
 Quanto mais alta a tensão menor a bitola dos condutores para transmitir a 
mesma potência. Assim, redes de distribuição em geral operam com, no mínimo, 
duas tensões. As mais altas para os consumidores de maior porte, e as mais 
baixas para os pequenos 
 A geração e distribuição de energia elétrica para consumo público é sempre feita 
em corrente alternada senoidal com uma freqüencia constante de 60 Hz (Brasil). 
 Além disso, por razões de eficiência, a geração é sempre feita em forma trifásica. 
 Significa que os condutores não serão dois mas sim três, cujas tensões ou 
correntes estão igualmente deslocadas entre si em relação ao tempo. 
 Desde que um período completo equivale a 360°, o deslocamento ou diferença 
de fases entre cada será de 360/3 = 120°. 
 É comum designar os condutores pelas letras R, S, T. São genericamente 
chamados fases. 
 
 
5 
 
Rede de distribuição de energia 
 
 
 
 Transformadores podem ter seus enrolamentos ligados em dois arranjos 
distintos: triângulo e estrela. 
 A tensão entre duas fases quaisquer de uma linha trifásica é a mesma, sendo 
esta a sua referência de tensão (às vezes chamada tensão de linha ou tensão 
entre fases). 
Rede 
primária 
Por 
exemplo: 
13,8KV 
Rede 
secundária 
380/220V ou 
220/127V 
Transformador 
N 
6 
 
 O primário tem seus enrolamentos ligados em triângulo e, assim, cada um recebe 
a tensão de 13,8 kV (poderia ser também em estrela, mas foi colocado desta 
forma para visualizar as diferenças). 
 O condutor neutro é geralmente ligado a um aterramento, ficando, portanto 
com um potencial nulo em relação à terra. 
 
 
 Este arranjo dá uma flexibilidade na ligação aos consumidores. Para a maioria 
dos consumidores de pequeno porte basta os 127 V de uma fase e o neutro, o 
que é chamado de ligação monofásica. 
 Se o consumidor tem um número de cargas maior, pode ser interessante 
fornecer duas fases e o neutro (ligação bifásica), para um melhor equilíbrio de 
cargas na rede. Notar que o consumidor bifásico tem, além dos 127 V entre fases 
e neutro, a tensão de 220 V entre fases. Assim, ele pode optar por usar esta 
tensão para aparelhos de maior potência (chuveiro, por exemplo), a fim de 
reduzir o custo da instalação (bitola menor do condutor). 
 
 
Princípio básico de funcionamento do transformador 
 
BRASÍLIA 380 3 220 
220 3 127 
7 
 
 Um transformador é um dispositivo que transforma uma corrente alternada 
senoidal(Lei de Lenz-Faraday), com uma determinada tensão, numa corrente 
eléctrica senoidal, com uma tensão eventualmente diferente, sendo esta 
transformação realizada através da ação de um fluxo magnético 
 
Transformadores de distribuição 
 
 
 
 
 
8 
 
Tensão Monofásica e o Valor RMS 
 
 
Sistema Trifásico 
 
 
9 
 
Em corrente alternada: Monofásico, Bifásico e Trifásico 
 
 
 
 
 
 
10 
 
Tensões de alimentação de equipamentos no Brasil 
 
 
Ligações típicas de cargas na rede secundária trifásica 380V 
 
 
 
11 
 
Ligações típicas de cargas na rede secundária trifásica 220V 
 
Fornecimento de Energia 
 
Monofásico: Feito a dois 
condutores: um fase e um 
neutro, com tensão de 110 
V(AC), 127 V(AC) ou 220 
V(AC). 
Bifásico: Feito a três 
condutores: duas fases e 
um neutro, com tensão de 
110 ou 127 Va entre fase e 
neutro e de 220 Va entre 
fase e fase. 
Trifásico: Feito a quatro condutores: três 
fases e um neutro, com tensão de 110 ou 
127 Va entre fase e neutro e de 220 Va 
entre fase e fase. 
12 
 
Fornecimento de energia 
 
 Uma vez determinado o tipo de 
fornecimento, pode-se determinar também o 
padrão de entrada, que vem a ser, o poste 
com isolador, a roldana, a bengala, a caixa de 
medição e a haste de terra, que devem ser 
instalados de acordo com as especiações 
técnicas da concessionária para o tipo de 
fornecimento Com o padrão de entrada pronto 
e definido, de acordo com as normas técnicas, 
é dever da concessionária fazer uma inspeção. 
 Se a instalação estiver correta, a 
concessionária instala e liga o medidor e o 
ramal de serviço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
Componentes tipos da entrada de Energia 
 
Potências Elétricas em Corrente Alternada 
Quando a Tensão está em fase com a Corrente, a carga é denominada de Resistiva. 
O circuito elétrico é Resistivo. 
 
Ramal de serviços 
Circuito terminal 
Haste de aterramento 
Quadro de distribuição 
Circuito de distribuição 
14 
 
 
 
 Quando a Corrente está adiantada em seu deslocamento da Tensão, a carga é 
denominada de Capacitiva. Esse adiantamento (defasagem) é de até 90°. 
 
 
 
15 
 
Potências Elétricas em Corrente Alternada: 
 Monofásico 
 
Exemplo de potências Elétricas 
 
 
 
 
16 
 
 
 
 
Instalações Elétricas 
 
 
 
CONCEITOS INICIAS 
 
 
PROFESSOR – Ms. Luciano Henrique Duque 
 
 
 
 
 
17 
 
Cores dos condutores 
 CORES DOS CONDUTORES: NEUTRO / TERRA / FASE Conforme a norma NBR 
5410: 2008 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão, as cores azul-clara e verde / 
amarelo ou simplesmente verde, são exclusivas para essa funções. 
 O condutor com isolação na cor azul-clara, deve ser utilizado como condutor 
neutro. O condutor com isolação verde / amarelo ou simplesmente verde, deve 
ser utilizado como condutor de proteção, também conhecido como fio terra. 
 O condutor utilizado como fase poderá ser de qualquer cor, exceto as cores 
citadas acima indicadas acima. Conforme NBR 5410 temos: 
 
 
Seção dos condutores Neutro e Terra 
 
18 
 
 
 
Seção dos condutores 
 Os condutores possuem uma capacidade de condução de 
corrente de acordo com sua secção transversal. 
A tabela abaixo apresenta as característica de cada 
condutor a respeito da capacidade admissível de corrente. 
 Isolantes elétricos são aqueles materiais que tem pouco 
eletrons livres e que resistem ao fluxo dos mesmos. 
 Alguns materiais desta categoria são: Plástico (resinas), 
Silicone, Borracha, Vidro (cerâmicas), Óleo, Água pura 
deionizada. 
 A resistência desses materiais ao fluxo de cargas é boa, e 
por isso são usados para encapar fios elétricos de cobre, seja em 
uma torre de alta tensão ou cabo de uma secadora. 
 
 
 
 
 
19 
 
Distribuição dos circuitos nos eletrodutos: deve ser bem 
planejada 
 
 
Tipos de Cabos 
20 
 
 
 
Tipos de cabos: Exemplos 
 
 
 
 
21 
 
Seção dos condutores : Tabela de conversão 
 
Ferramentas para o Eletricista 
 Alicates: São instrumentos utilizados por vários profissionais da área 
tecnológica como mecânicos de auto, encanadores, mecânica de motos 
refrigeração. 
 Pode ser divididos em vários grupos dependendo da funcionalidade da 
atividade empregada eles podem ser: do tipo universal, tipo corte, tipo bico, 
tipo bico chato e do tipo desencapador. 
 
22 
 
 
 
Emenda em condutores 
 O eletricista depara com um problema: o percurso da instalação em linha é maior 
que o fio condutor disponível. Que fazer então? 
 Você deverá executar uma ou mais emendas. 
 As emendas, podem se transformar mais tarde fontes de mau contato, 
produzindo aquecimento e, portanto, perigos de incêndio ou de falhas no 
funcionamento da instalação, se forem mal executadas. 
 A função de um eletricista é saber fazer, fiscalizar e identificar as possíveis falhas. 
 Os tipos de emendas conhecidos são:. 
23 
 
• Prolongamento; 
• Derivação; 
• Trançada. 
 Prolongamento: 
1. Desencape as pontas dos condutores, retirando com um canivete ou estilete a 
cobertura isolante em PVC. 
2. Execute sempre cortando em direção à ponta, como se estivesse apontando um 
lápis, com o cuidado de não “ferir” o condutor. 
3. O procedimento correto pode ser visualizado na Figura 1(a). 
Obs.: o comprimento de cada ponta deve ser suficiente para aproximadamente umas 
05 (seis) voltas em torno da ponta do outro condutor. 
 
Obs.: o comprimento de cada ponta deve ser suficiente para aproximadamente umas 
05 (seis) voltas em torno da ponta do outro condutor. 
 Derivação : Primeiro desencape a parte isolante com um canivete ou com um 
alicate tendo o cuidado de não ferir o condutor, em seguida uma as partes 
desencapadas e dobre-as entre si com o alicate universal apoiado por um alicate 
de bico. 
 
 
 Emenda trançada 
24 
 
 
 
Cálculo da Seção dos condutores pela que de tensão 
e capacidade de condução 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
Exemplo de escolha de condutores 
 
 
 
Simbologia elétrica básica dos condutores 
 Fase : Este condutor é responsável pela condução de elétrons em sua periferia e 
tem a utilidade de alimentar os consumidores elétricos por exemplo: lâmpadas, 
motores, maquinas e eletrodomésticos em geral. 
 
 Retorno. Tem a mesma função do condutor fase com diferença de ser 
interrompido por um interruptor ou um disjuntor e só conduz se o dispositivo 
estiver em sua posição fechada ao contrario não conduz. 
 
 Neutro Condutor que possui ima carga neutra ou nula e tem a utilidade de 
referencial no circuito com a ausência deste condutor a carga não tem funciona. 
 
 
 
 
26 
 
 
 O condutor de terra é posto no circuito para proteger contra fuga de corrente 
provocada por uma possível falha na isolação dos consumidores ou mesmo na 
instalação elétrica. Este mesmo condutor é utilizado para aterrar o neutro na 
entrada com o medidor de energia. 
 
 
Simbologia elétrica básica do disjuntor 
 
27 
 
 
 
28 
 
 
 
Instalações Elétricas 
 
COMPENSAÇÃO DA ENERGIA 
REATIVA 
 
FATOR DE POTÊNCIA 
 
CARGAS LINEARES E NÃO-LINEARES 
 
 
PROFESSOR – Ms. Luciano Henrique Duque 
 
 
 
29 
 
 
Introdução 
 
Triângulo de potências 
 
 
 
 
 
S (VA) 
Q (VAr) 
P (W) 
𝚽� 
 
 
 
30 
 
Carga puramente indutiva 
 
 
 
 
31 
 
Cargas lineares 
 Carga linear: uma carga é linear quando a corrente do circuito que alimenta 
não possui outras componentes (harmônicas) de frequências além de 60 Hz. 
 Nesse caso, pode-se considerar a potência aparente como o resultado da 
composição de um modelo vetorial das potências ativa e reativa. 
 
 
Cargas não-lineares 
 Carga não-linear: uma carga é não-linear quando a corrente do circuito que 
alimenta possui outras componentes (harmônicas) de frequências além de 60 
Hz. 
 Nesse caso, a corrente eficaz do circuito torna-se diferente da corrente de 60Hz 
e consequentemente a potência aparente também será diferente. 
 
 
 
32 
 
 
 
Bibliografia 
 Cotrim, Ademaro A.M.B, Instalações Elétricas, Pearson, 2009. 
 
 
33 
 
Instalações Elétricas 
 
COMPENSAÇÃO DA ENERGIA 
REATIVA 
FATOR DE POTÊNCIA 
 
AULA 02: 
 
EXEMPLO PRÁTICO DE CORREÇÃO DE 
FATOR DE POTÊNCIA EM CARGAS 
LINEARES E NÃO-LINEARES 
 
 
PROFESSOR – Ms. Luciano Henrique Duque 
 
 
 
34 
 
Compensação de energia reativa em carga linear 
 
 
Modelo para carga linear 
 
 
 
 
 
 
 
S 
(VA) Q (VAr) 
P (W) 
𝚽� 
 
 
35 
 
 
Dimensionamento 
 
 
 
 
 
S1 (KVA) 
Q1 
(VAr) 
P(KW)=200KW 
𝚽�1 
 
 
Cos(𝚽�1)=0,8 
 
 
S2 (KVA) 
Q2 
(VAr) 
P (KW)=200KW 
𝚽�
1 
 
 
Cos(𝚽�1)=0,95 
 
36 
 
 
 
Compensação de energia reativa em carga não-linear 
 
 
S1=(250KVA) 
Q1=150KVA
r 
P (KW)=200KW 
𝚽�
1
Q2=65,74KVA
r 
S2=210,5KVA) 
 
A injeção de 84,3KVAr capacitivo reduzirá a potência 
aparente de 250KVA para 210,5KVA com 
consequente redução da corrente elétrica. E 
melhoria do fator de potência. 
𝚽�
2
37 
 
 
Modelo utilizado 
 
 
 
Dimensionamento 
 
 
38 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
 
 
Localização dos bancos de capacitores 
 
 
 
 
 
 
 
40 
 
Capacitores ligados a motores 
 
Bibliografia 
 Cotrim, Ademaro A.M.B, Instalações Elétricas, Pearson, 2009. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
41 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instalações Elétricas 
 
DIMENSIONAMENTO DE CARGAS: CÁLCULO DAS 
POTÊNCIAS EM UMA INSTALAÇÃO ELÉTRICA 
 
 
PROFESSOR – Ms. Luciano Henrique Duque 
 
 
 
 
 
 
42 
 
 
Quais as potências em uma instalação elétrica? 
 Potência ativa: é aquela que efetivamente realiza trabalho é medida em watts 
(W) ou quilowatts (KW). É representada por P. 
 Potência reativa: não realiza trabalho e fica armazena em forma de campo 
magnético e é devolvida para rede elétrica a cada ciclo. Cargas : motores 
elétricos , reatores de lâmpadas, ar-condicionado etc. É representada por Q e 
medida em Var ou KVAr. 
 Potência aparente : é a soma da potência ativa e potência reativa. É uma 
grandeza complexa, cuja parte imaginária é a reativa (podendo ser indutiva ou 
capacitiva). É media em VA ou KVA. 
 Consultem as aulas : A-111 Impedância indutiva e capacitiva; A-112 Fasores e 
números complexos, A-114 – Circuitos elétricos trifásicos e A-06 – Fator de 
potência. 
 
Exemplo prático de dimensionamento das potências: 
 Uma carga trifásica ligada em estrela é constituída por impedâncias iguais a 4 + 
j3 (𝛀)/fase. Sendo que a tensão de linha igual a 208V, determine: 
a) Potencia ativa por fase e total; 
b) Potência reativa por fase e total; 
c) Potência aparente e total por fase; 
43 
 
 
Exemplo prático de dimensionamento das potências 
continuação: 
 
1. Como o circuito é equilibrado as correntes nas fases são iguais! Circuito 
equilibrado as impedâncias são iguais! 
 
 
44 
 
 
 
2. O ângulo da impedância da carga é 𝛗 =36,90° e o fator de potência 
Cos𝛗=0,80. 
 
 
 
Exemplo prático de dimensionamento das potências 
continuação: 
 
 
3. O ângulo da impedância da carga é 𝛗 =36,90° e o fator de potênciaSen𝛗=0,60. 
 
 
 
 
 
 
45 
 
 
 
 
 
Exemplo prático de dimensionamento das potências: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
46 
 
 
 
Bibliografia: 
 Ademaro Cotrim, Instalações Elétricas, 5ªEd. Pearson 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
47 
 
 
 
 
Instalações elétricas 
 
 
A-134 Princípios FUNDAMENTAIS 
 
NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa tensão 
 
 
PROFESSOR – Ms. Luciano Henrique Duque 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
48 
 
Objetivo da NBR 5410: 
 Ela estabelece as condições a que devem satisfazer as instalações elétricas de 
baixa tensão, a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o 
funcionamento adequado da instalação e a conservação dos bens. 
 
• Proteção para choques elétricos. 
• Aterramento; 
• Dimensionamento correto para disjuntores e condutores; 
• Ensaios em instalações elétricas. 
 
Definições : item 3 NBR 5410:2004 
 Componente de uma instalação elétrica: Termo usado para designar itens da 
instalação que, dependendo do contexto, podem ser: 
 Materiais; 
 Acessórios; 
 Dispositivos; 
 Instrumentos; 
 equipamentos (de geração, conversão, transformação, transmissão, 
armazenamento, distribuição ou utilização de eletricidade); 
 Máquinas; 
 partes da instalação (por exemplo, linhas elétricas); 
 
49 
 
 
 
 Quadro de distribuição principal: Primeiro quadro de distribuição após a entrada 
da linha elétrica na edificação. Naturalmente, o termo se aplica a todo quadro 
de distribuição que seja o único de uma edificação. 
 
 
50 
 
 Elemento condutivo ou parte condutiva: Elemento ou parte constituída de 
material condutor, pertencente ou não à instalação, mas que não é destinada 
normalmente a conduzir corrente elétrica. 
 
 Proteção básica: Meio destinado a impedir contato com partes vivas perigosas 
em condições normais. 
 Proteção supletiva: Meio destinado a suprir a proteção contra choques elétricos 
quando massas ou partes condutivas acessíveis tornam-se acidentalmente vivas. 
 Dispositivo de proteção a corrente diferencial-residual (formas abreviadas: 
dispositivo a corrente diferencial-residual, dispositivo diferencial, dispositivo 
DR): Dispositivo de seccionamento mecânico ou associação de dispositivos 
destinada a provocar a abertura de contatos quando a corrente diferencial 
residual atinge um valor dado em condições especificadas. 
 SELV (do inglês “separated extra-low voltage”): Sistema de extrabaixa tensão 
que é eletricamente separado da terra, de outros sistemas e de tal modo que a 
ocorrência de uma única falta não resulta em risco de choque elétrico. 
 PELV (do inglês “protected extra-low voltage”): Sistema de extrabaixa tensão que 
não é eletricamente separado da terra mas que preenche, de modo equivalente, 
todos os requisitos de um SELV. 
 Equipotencialização: Procedimento que consiste na interligação de elementos 
especificados, visando obter a equipotencialidade necessária para os fins 
desejados. Por extensão, a própria rede de elementos interligados resultante. 
 A equipotencialização é um recurso usado na proteção contra choques elétricos 
e na proteção contra sobretensões e perturbações eletromagnéticas. Uma 
determinada equipotencialização pode ser satisfatória para a proteção contra 
choques elétricos, mas insuficiente sob o ponto de vista da proteção contra 
perturbações eletromagnéticas. 
51 
 
 Barramento de equipotencialização principal (BEP): Barramento destinado a 
servir de via de interligação de todos os elementos incluíeis na 
equipotencialização principal (ver 6.4.2.1). 
 Barramento de equipotencialização suplementar ou barramento de 
equipotencialização local (BEL): Barramento destinado a servir de via de 
interligação de todos os elementos incluíveis numa equipotencialização 
suplementar ou equipotencialização local. 
 
Princípios fundamentais da NBR 5410:2004 
 
 
Proteção contra choques elétricos 
 As pessoas e os animais devem ser protegidos contra choques elétricos, seja o 
risco associado a contato acidental com parte viva perigosa, seja a falhas que 
possam colocar uma massa acidentalmente sob tensão. 
Seccionamento 
Proteção 
contra 
efeitos térmicos 
Proteção 
contra 
sobrecorrentes 
Proteção contra 
sobretensões 
Independência 
da instalação elétrica 
Acessibilidade 
dos componentes 
Prevenção 
de efeitos 
danosos 
ou indesejados 
 Verificação 
da instalação 
 Qualificação 
profissional 
Segurança das pessoas e animais 
e funcionamento adequado 
da instalação elétrica e conservação dos bens! 
Proteção 
contra 
choques elétricos 
Desligamento 
de emergência 
52 
 
 
 Contato direto: o DR pode ajudar muito!!!! 
 Contato indireto: Sistema de aterramento conforme NBR 
5410:2004!!! 
 
Proteção contra efeitos térmicos: 
 A instalação elétrica deve ser concebida e construída de maneira a excluir 
qualquer risco de incêndio de materiais inflamáveis, devido a temperaturas 
elevadas ou arcos elétricos. 
 Além disso, em serviço normal, não deve haver riscos de queimaduras para as 
pessoas e os animais. 
 
 
Proteção contra sobrecorrentes: 
 As pessoas, os animais e os bens devem ser protegidos contra os efeitos 
negativos de temperaturas ou solicitações eletromecânicas excessivas 
resultantes de sobrecorrentes a que os condutores vivos possam ser submetidos. 
 
Os condutores vivos devem ser 
protegidos, por um ou mais dispositivos de 
seccionamento automático contra 
sobrecargas e contra curtos-circuitos. 
53 
 
 
Proteção contra sobretensões: 
 As pessoas, os animais e os bens devem ser protegidos contra as consequências 
prejudiciais de ocorrências que possam resultar em sobretensões, como faltas 
entre partes vivas de circuitos sob diferentes tensões, fenômenos atmosféricos 
e manobras. 
 
 
Seccionamento: 
 A alimentação da instalação elétrica, de seus circuitos e de seus equipamentos 
deve poder ser seccionada para fins de manutenção, verificação, localização de 
defeitos e reparos. 
54 
 
 
 
Desligamento de emergência: 
 Sempre que forem previstas situações de perigo em que se faça necessário 
desenergizar um circuito, devem ser providos dispositivos de desligamento de 
emergência, facilmente identificáveis e rapidamente manobráveis. 
 
 
Prevenção de efeitos danosos ou indesejados: 
 Na seleção dos componentes, devem ser levados em consideração os efeitos 
danosos ou indesejados que o componente possa apresentar, em serviço normal 
55 
 
(incluindo operações de manobra), sobre outros componentes ou na rede de 
alimentação. 
 Entre as características e fenômenos suscetíveis de gerar perturbações ou 
comprometer o desempenho satisfatório da instalação podem ser citados: 
1. o fator de potência; 
2. as correntes iniciais ou de energização; 
3. o desequilíbrio de fases; 
4. as harmônicas. 
Independência da instalação elétrica: 
 A instalação elétrica deve ser concebida e construída livre de qualquer influência 
mútua prejudicial entre instalações elétricas e não elétricas. 
Acessibilidade dos componentes: 
 Os componentes da instalação elétrica devem ser dispostos de modo a permitir 
espaço suficiente tanto para a instalação inicial quanto para a substituição 
posterior de partes, bem como acessibilidade para fins de operação, verificação, 
manutenção e reparos. 
 
 
 
56 
 
Verificação da instalação: 
 As instalações elétricas devem ser inspecionadas e ensaiadas antes de sua 
entrada em funcionamento, bem como após cada reforma, com vista a assegurar 
que elas foram executadas de acordo com esta Norma. 
 
 
Qualificação profissional: 
 O projeto, a execução, a verificação e a manutenção das instalações elétricas 
devem ser confiados somente a pessoas qualificadas a conceber e executar os 
trabalhos em conformidade com esta Norma. 
 
57 
 
Bibliografia 
ABNT - Associação Brasileirade Normas Técnicas - NBR5410 – Instalações Elétricas de 
Baixa Tensão, 2004. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
58 
 
 
Instalações Elétricas 
 
INSPEÇÕES E ENSAIO EM 
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 
 
CONFORME ESTABELECE A 
NBR 5410/2004 
 
 
PROFESSOR – Ms. Luciano Henrique Duque 
 
 
 
 
 
 
 
59 
 
 
Prescrições gerais 
 Qualquer instalação ou reforma (extensão ou alteração) de instalação existente 
deve ser inspecionada visualmente e ensaiada, durante e/ou quando concluída 
a instalação, antes de ser posta em serviço pelo usuário, de forma a se verificar 
a conformidade com as prescrições da NBR-5410. 
 Deve ser fornecida a documentação da instalação (conforme subitem 6.1.8 — 
NBR-5410) às pessoas encarregadas de verificação, na condição de 
documentação “como construído”. 
 Durante a realização da inspeção e dos ensaios devem ser tomadas precauções 
que garantam a segurança das pessoas e evitem danos a propriedades e aos 
equipamentos instalados. 
 Quando a instalação a verificar constituir reforma de uma instalação existente, 
deve ser investigado se esta não anula as medidas de segurança da instalação 
existente. 
 
Inspeção visual 
 A inspeção visual deve preceder os ensaios e deve ser realizada com a instalação 
dez energizada. 
 A inspeção visual deve ser realizada para confirmar se os componentes elétricos 
permanentes conectados estão: 
a) em conformidade com as normas aplicáveis; 
NOTA: Isso pode ser verificado por marca de conformidade, certificação ou termo de 
responsabilidade emitido pelo fornecedor. 
b) corretamente selecionados e instalados de acordo; 
c) não visivelmente danificados, de modo a restringir o funcionamento adequado à sua 
segurança. A inspeção visual deve incluir no mínimo a verificação dos seguintes pontos: 
- medidas de proteção contra choques; 
- medidas de proteção contra efeitos térmicos; 
- seleção de linhas elétricas; 
60 
 
- escolha, ajuste e localização dos dispositivos de proteção. 
Ensaios nas instalações elétricas 
 Os seguintes ensaios devem ser realizados onde forem aplicáveis e, 
preferivelmente, na sequencia apresentada: 
– continuidade dos condutores de proteção e das ligações equipotenciais principal e 
suplementares; 
– resistência de isolamentos da instalação elétrica; 
– seccionamento automático da alimentação; 
– ensaio de tensão aplicada; 
– ensaios de funcionamento. 
Continuidade dos Condutores e Ligações Equipotenciais 
 A continuidade dos condutores de proteção deve ser feita por meio de ensaio 
sob tensão com fonte apresentando tensão em vazio entre 4 V e 24 V, em CC ou 
CA, e com uma corrente de ensaio de, no mínimo, 0,2 A. 
 
Continuidade dos condutores de protecção 
 
Método A 
61 
 
1º Execute uma ligação temporária (shunt) entre o barramento de fase e o 
barramento de terra no quadro de entrada da instalação. 
2º Usando um aparelho de teste em escala óhmica reduzida verifique a resistência 
entre fase e PE em cada circuito a testar. 
3º Um baixo valor lido indica a desejada continuidade. 
4º Desligue a ligação temporária executada inicialmente. 
 
 
1º Um terminal do aparelho de medida (em escala óhmica reduzida) deve estar 
ligado através de uma longa ligação auxiliar ao barramento de terra da instalação. 
2º O outro terminal de contacto do aparelho de medida estará ligado às partes da 
instalação em que se deseja verificar os valores de continuidade. 
Método B 
62 
 
 
 
Resistência de isolamento 
 A resistência de isolamento deve ser medida: 
– entre os condutores vivos, tomados dois a dois; 
 – entre cada condutor vivo e terra. Nessa medição os condutores de fase e o condutor 
neutro podem ser interligados. 
O isolamento é considerado satisfatório se cada circuito, sem os aparelhos de utilização, 
apresentar uma resistência de isolamento igual ou superior à estabelecida na Tabela 
abaixo. 
 
 
 
 O equipamento de ensaio deve ser capaz de fornecer a tensão de ensaio 
especificada com uma corrente mínima de 1 mA. 
 
63 
 
 Os ensaios podem ser efetuados com os aparelhos de utilização ligados à 
instalação, mas suas chaves desligadas. Cuidados especiais devem ser tomados 
quando o circuito incluir dispositivos eletrônicos e com as bobi- nas dos 
contactores que, se ligadas, estabelecem interligação entre os condutores-fase. 
Monômetro portátil: resistência de isolamento 
 
 
Ensaios Funcionais 
 Devem ser feitos ensaios funcionais nos conjuntos como: quadros elétricos, 
controles, intertravamento e nos dispositivos de proteção a fim de verificar se 
estão corretamente instalados e calibrados. 
 
Manutenção preventiva 
 Toda a instalação deve ser periodicamente verificada por pessoas credenciadas 
ou qualificadas, com uma frequência que varia de acordo com a importância da 
instalação. 
 Devem ser observados, em especial, os seguintes pontos: 
- medidas de proteção contra contato com as partes vivas; 
- estado dos condutores e suas ligações; 
- estado dos cabos flexíveis dos aparelhos móveis e sua proteção; 
- estado dos dispositivos de proteção e manobra; 
- ajuste dos dispositivos de proteção e a correta utilização dos fusíveis; 
64 
 
- valor da resistência de terra etc. 
 Toda a instalação (ou parte) que pareça perigosa deve ser desenergizada e só 
recolocada em serviço após reparação satisfatória. 
Manutenção preventiva instrumentos 
 
 
Manutenção corretiva 
 Toda falha ou anomalia no equipamento elétrico ou em seu funcionamento deve 
ser avisada à pessoa competente para fim de reparação. 
 Quando os dispositivos de proteção contra sob recorrentes ou contra choques 
elétricos atuarem sem causa conhecida, deve ser feita uma verificação imediata 
para se conhecer a causa e os meios de corrigi-la. 
Medição da Impedância do Percurso do Caminho de Falta (Anexo K da NBR-5410/2004) 
65 
 
 Deve ser efetuada pelo método do voltímetro e amperímetro à mesma 
frequência. Também pode ser efetuada pelo calculo quando o condutor de 
proteção for inacessível. 
Bibliografias 
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5410 – Instalações Elétricas de 
Baixa Tensão, 2004. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
66 
 
 
 
Instalações Elétricas 
 
COMO VERIFICAR SE SUA 
INSTALAÇÃO ELÉTRICA É SEGURA 
NBR 5410:2004 
 
PROFESSOR – Ms. Luciano Henrique Duque 
 
 
 
 
 
 
67 
 
Introdução: 
 Utilizamos a energia elétrica todos os dias, para quase tudo, ela está presenta 
no nosso dia a dia. 
 Tenha cuidado com a energia elétrica e para isso uma instalação elétrica deve 
apresentar segurança para as pessoas e animais. 
 A NBR 5410:2004 estabelece as condições a que devem satisfazer as instalações 
elétricas de baixa tensão, a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o 
funcionamento adequado da instalação e a conservação dos bens. 
 Corrente elétrica corresponde ao fluxo ordenado de partículas, ou seja, ao 
deslocamento de cargas elétricas (elétrons), no interior de um condutor, como 
resultado de uma diferença de potencial elétrico entre as suas extremidades. 
 Choque elétrico é o resultado da passagem de corrente elétrica através do corpo, 
que passa a ser o seu condutor. 
 A corrente elétrica, ao atravessar o corpo humano, pode provocar apenas um 
formigueiro, queimaduras ou, em situações mais graves, a morte, dependendo 
da sua intensidade e da zona do corpo percorrida. 
 
 
Contato direto Contato indireto 
 
 
 
 
 
68 
 
Sistema de aterramento: 
 A proteção contra o choque elétrico é feita interrompendo ou desviando a 
corrente (originada por um defeito) do corpo humano. 
 Sendo o cobre um milhão de vezes melhor condutor que o corpo humano, fica 
evidente que, se existirem dois caminhos para a corrente elétrica, esta vai fluir 
pelo condutor de cobre, minimizando o efeito do choqueelétrico na pessoa a ele 
sujeita. 
 É necessário e obrigatório (desde 2006) um sistema de aterramento! 
 Necessário instalar um sistema de aterramento para que a corrente possa ser 
direcionada/dissipada na terra. 
 
 
Proteção contra choques elétricos: 
 As pessoas e os animais devem ser protegidos contra choques elétricos, seja o 
risco associado a contato acidental com parte viva perigosa, seja a falhas que 
possam colocar uma massa acidentalmente sob tensão. 
Contato direto: o DR pode ajudar muito!!!! 
Contato indireto: Sistema de aterramento conforme NBR 5410:2004!!! 
 
 
 
69 
 
Quadro elétrico: 
 
O quadro elétrico está equipado com diversos disjuntores, que protegem cada 
um dos circuitos. 
Em locais úmidos o risco de sofrer um choque elétrico aumenta, porque a água 
é boa condutora de eletricidade. Instalar DR nesses locais ou geral. 
É nesse quadro elétrico que estão instalados todos os aparelhos de proteção, 
nomeadamente, o aparelho diferencial e os disjuntores afetos a cada circuito. 
 
Quadro elétrico: proteção contra surtos de tensão: 
 
 
 
 
70 
 
Proteção contra sobretensões: 
 As pessoas, os animais e os bens devem ser protegidos contra as consequências 
prejudiciais de ocorrências que possam resultar em sobretensões, como faltas 
entre partes vivas de circuitos sob diferentes tensões, fenômenos atmosféricos 
e manobras. 
 
 
Quadro elétrico: 
 
 
Barramento 
de neutro 
Barramento 
de terra 
Disju
ntor 
 Geral 
(DTM
) 
Disju
ntor 
 
DR 
D1 D2 D3 
DPS 
Barrame
nto 
71 
 
Quadro elétrico, Instalações segura: 
 
 
Garanta a segurança elétrica: 
 
Disjun
tor 
Geral 
Diferen
cial 
Residua
l: DR 
DPS 
Barrame
nto de 
neutro 
Barrame
nto de 
terra 
DR 
Barrament
o 
Terminais nos 
cabos 
Tomada padrão 
novo 
72 
 
 
Bibliografia: 
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5410 – Instalações 
Elétricas de Baixa Tensão, 2004. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
73 
 
 
 
Instalações Elétricas 
 
SÉRIE DE AULAS BÁSICAS SOBRE 
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 
 
CAUSAS DA PERDA DO NEUTRO EM 
UMA INSTALAÇÃO ELÉTRICA 
 
 
PROFESSOR – Ms. Luciano Henrique Duque 
 
 
 
 
 
74 
 
 
Introdução 
 O termo "neutro" designa o condutor que está ao mesmo potencial elétrico que 
o da terra, ou seja, não há diferença de potencial elétrico entre ele a terra. 
 O termo "fase" designa o condutor em que o potencial elétrico em relação à terra 
é variável, ou seja, entre o "fase" e a terra encontramos uma diferença de 
potencial elétrico variável no tempo. 
 
Onde surge o neutro? 
 
75 
 
 
Tensão fase-neutro 
 
 
Perda do neutro: situação problema 
 
76 
 
 
 
 
 
Perda do neutro: interrupção do neutro 
 
Carga Z1: P=6500W 
Carga Z2: P=1500W 
 
 
 
 
 
Carga Z1: P=6500W 
Carga Z2: P=1500W 
77 
 
 
 
 
 
 
 
Neutro como terra: Não deve ser utilizado! 
 
Carga Z1: P=6500W 
Carga Z2: P=1500W 
A tensão divide entre as cargas e podemos calcular: 
 
 
 
Poderá provocar a queima 
de aparelhos ligados entre 
uma das fases e o neutro! 
Neutro como terra 
do chuveiro! 
Neutro interrompido 
78 
 
 
Perda do neutro 
 Não se esqueçam : o neutro é aterrado pela concessionária já antes da entrada 
da residência ou do edifício, nos postes, e depois, novamente, na entrada 
destes estabelecimentos. 
 Isto tudo, para se evitar, de forma eficaz, uma possível perda de neutro, mas 
pode ocorrer. 
 Resumindo, o neutro não deverá ser interrompido sob hipótese alguma, 
justamente por causa do risco que uma interrupção destas poderá trazer 
consigo. 
 
Bibliografia 
1. Cotrim, Ademaro A.M.B, Instalações Elétricas, Pearson, 2009. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
79 
 
 
 
Instalações Elétricas 
 
CARACTERÍSTICAS DOS 
CONDUTORES ELÉTRICOS 
 
 
PROFESSOR – Ms. Luciano Henrique Duque 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
80 
 
Condutor elétrico 
 Chama-se condutor elétrico o produto metálico , geralmente de forma 
cilíndrica e de comprimento muito maior que a sua maior dimensão 
transversal, utilizado para transportar energia elétrica ou para transmitir sinais 
elétricos. 
 O termo condutor elétrico, na prática, é usado em um sentido mais amplo: 
além do condutor propriamente dito anteriormente, os condutores isolados, os 
cabos uni e multipolares, os fios e os cabos nus, as barras e os barramentos 
blindados. 
 Chama-se barramento o conjunto de barras de mesma tensão nominal, com 
seus suporte e acessórios. 
 
Condutor elétrico: barramento blindado 
 O barramento blindado é uma linha pré-fabricada cujos condutores são barras, 
acondicionadas em caixas metálicas, por meio de isoladores. (Bus Way) 
 
Barramento blindado e caixa de derivação (caixa cofre) 
81 
 
Condutor elétrico 
 Exemplos de condutores: 
 
 
 Exemplos de condutores: 
 
Condutores isolados 
82 
 
 
 
Condutor elétrico 
 
 
 
 
 Cobre e alumínio são os dois metais mais utilizados na fabricação de 
condutores elétricos tendo em vista suas propriedades elétricas e mecânicas. 
 Ao longo dos anos, o cobre tem sido o mais usado, sobretudo em condutores 
providos de isolação. 
83 
 
 
 
Condutor elétrico: Efeito pelicular 
 O efeito pelicular é o fenômeno pelo qual o valor da densidade de uma 
corrente alternada é maior perto da superfície externa de um condutor do que 
no seu interior. 
 O efeito pelicular é responsável pelo aumento da resistência aparente de um 
condutor eléctrico em função do aumento da frequência da corrente eléctrica 
que o percorre. 
 É caracterizado por uma distribuição não uniforme da densidade de corrente 
em um condutor, causada pela influência da corrente em condutores 
próximos. 
 
 
Condutor elétrico: Isolações 
 Chama-se gradiente de potencial , dado normalmente em KV/m, a relação 
entre a tensão aplicado a uma camada elementar de dielétrico e a espessura 
dessa camada. 
 O gradiente não é uniforme em toda espessura do dielétrico. 
84 
 
 O gradiente de perfuração do dielétrico, ou rigidez dielétrica, é um dos 
parâmetros mais importantes na escolha do material isolante. 
 Tensão de isolação do cabo. 
 
 
Isolação dos cabos: Cloreto de Polivinila 
 É uma mistura de cloreto de polivinila puro (resina sintética), plastificante, 
cargas e estabilizantes. 
 Sua rigidez dielétrica é elevada, porém, comparado com o polietileno, seu 
poder indutor específico e lato e sua resistência de isolamento é mais fraca. 
 Suas perdas dielétricas são elevadas, principalmente acima de 20KV, limitado o 
seu empregos sistemas até 10KV. 
 Transmite mau o fogo, porém sua combustão (em grande quantidade) provoca 
produção de fumaça , gases corrosivos e tóxicos. 
 
Isolação dos cabos: Borracha etileno-propileno (EPR) 
 Seus componentes são, em geral, reticulados por meio de peróxidos orgânicos. 
 Melhor resistência ao envelhecimento térmico e aos agentes oxidantes. 
 Possui uma resistência á deformação térmica que permite temperaturas de 
250°C, durante os curtos circuitos. 
 A borracha EPR é considerada um ótimo isolante sólido. São utilizados em 
baixa, média e alta tensão. 
85 
 
Isolação dos cabos: Polietileno reticulado (XPLE) 
 O material apresenta uma resistência á deformação térmica bastante 
satisfatória em temperaturas de até 250°C. 
 O XPLE é utilizado em cabos de baixa e média tensões. 
 Possui uma resistência á deformação térmica que permite temperaturas de 
250°C, durante os curtos circuitos. 
 A borracha EPR é considerada um ótimo isolante sólido. São utilizados em 
baixa, média e alta tensão. 
 
Isolação dos cabos: características dos cabos 
 
Métodos de referência e a condução de corrente 
 Os métodos de referência são os métodos de instalação, indicados na IEC 
60364-5-52, para os quais a capacidade de condução de corrente foi 
determinada por ensaio ou por cálculo.86 
 
 A1: condutores isolados em eletroduto de seção circular embutido em parede 
termicamente isolante; 
 A2: cabo multipolar em eletroduto de seção circular embutido em parede 
termicamente isolante; 
 B1: condutores isolados em eletroduto de seção circular sobre parede de 
madeira; 
 B2: cabo multipolar em eletroduto de seção circular sobre parede de madeira. 
 C: cabos unipolares ou cabo multipolar sobre parede de madeira; 
 D: cabo multipolar em eletroduto enterrado no solo; 
 E: cabo multipolar ao ar livre; 
 F: cabos unipolares justapostos (na horizontal, na vertical ou em trifólio) ao ar 
livre; 
 G: cabos unipolares espaçados ao ar livre. 
 
Tabelas da ABNT NBR 5410/2008 
 
87 
 
 
 
 
88 
 
 
Dimensionamento da capacidade de condução 
 
 O número de condutores carregados a considerar é o de condutores vivos no 
circuito, isto é, fases e neutro. 
 Em particular , no caso de circuito trifásico com neutro, quando a circulação de 
corrente no neutro não for acompanhada de redução correspondente na carga 
dos condutores, o neutro deve ser computado. (Existência de componentes 
harmônicas de ordem três e múltiplas. 
 Nesse caso a tabela apresenta apenas carregamento com três, você deve 
multiplicar por 0,86. 
 
89 
 
 
 
90 
 
Bibliografia 
1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5410 – Instalações 
Elétricas de Baixa, 2004 Versão Corrigida 17.03.2008 . 
2. Ademaro A.M.B Cotrim, Instalações Elétricas, Pearson Hall, Ed. 2009. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
91 
 
 
Instalações Elétricas 
 
DIMENSIONAMENTO DOS CABOS 
ELÉTRICOS EM 
 
 FUNÇÃO DOS MÉTODOS DE 
REFERÊNCIA 
 
CONFORME 
 
ESTABELECE A NBR 5410:2004 
 
 
PROFESSOR – Ms. Luciano Henrique Duque 
 
 
 
92 
 
Métodos de referência para instalação dos cabos 
 Os métodos de referência são os métodos de instalação, indicados na IEC 
60364-5-52, para os quais a capacidade de condução de corrente foi 
determinada por ensaio ou por cálculo. São eles: 
 A1: condutores isolados em eletroduto de seção circular embutido em 
parede termicamente isolante; 
 A2: cabo multipolar em eletroduto de seção circular embutido em parede 
termicamente isolante; 
 B1: condutores isolados em eletroduto de seção circular sobre parede de 
madeira; 
 B2: cabo multipolar em eletroduto de seção circular sobre parede de 
madeira; 
 C: cabos unipolares ou cabo multipolar sobre parede de madeira; 
 D: cabo multipolar ou unipolar em eletroduto enterrado no solo; 
 E: cabo multipolar ao ar livre; 
 F: cabos unipolares justapostos (na horizontal, na vertical ou em trifólio) ao ar 
livre; 
 G: cabos unipolares espaçados ao ar livre 
Cabos em relação ao isolamento 
 
Tabela de cabos NBR 5410:2004 
93 
 
 
 
94 
 
Condutores carregados 
 
 Em particular, no caso de circuito trifásico com neutro, quando a circulação de 
corrente no neutro não for acompanhada de redução correspondente na carga 
dos condutores de fase, o neutro deve ser computado como condutor 
carregado. 
 É o que acontece quando a corrente nos condutores de fase contém 
componentes harmônicas de ordem três e múltiplos numa taxa superior a 15%. 
 
Fatores de correção 
 
Quantidade 
de circuitos 
no conduto! 
Fator de 
correção de 
número de 
circuitos! 
 
95 
 
 
 
 
Exercício 1 : Dimensionamento de Cabos 
 Uma edificação residencial possui uma demanda máxima projetada de 
235KVA. A tubulação do ramal de entrada utiliza cabo EPR e a tubulação é 
enterrada, com uso de cabos unipolares. Por essa tubulação passa um único 
circuito trifásico a 4 condutores. Sendo o sistema trifásico 380V, especificar a 
seção dos condutores, sabendo que o nível de harmônicas estará abaixo de 
15%. Considerar a temperatura ambiente de 35°C. Queda de tensão máxima 
admitida 4% e o cabo tem 70 metros. 
 
 
 
O carregamento a ser considerado é 3, 
pois o nível de harmônica está abaixo de 15%. 
Método de instalação D. 
96 
 
 
 
 
Devemos utilizar o método que atender os dois casos: 
Pelo método de capacidade de condução de corrente, podemos utilizar uma cabo de 
300mm2 por fase, ou dois condutores de 150mm2 por fase. 
 
 
 
 
 
 
Pelo método de 
capacidade de condução 
de corrente, podemos 
sutilizar uma cabo de 
300mm2 por fase, ou dois 
condutores de 150mm2 
por fase. 
 
97 
 
Exercício 2 : Dimensionamento de Cabos 
 Uma circuito monofásico de TUE (tomada de uso específico) 220V atende uma 
carga de 6500VA e esse circuito está distante 89metros do quadro. O eletroduto 
é embutido na parede (método A1) e temperatura ambiente 35°C. O cabo 
utilizado é de PVC e nesse eletroduto temos 3 circuitos passando no total. Queda 
de tensão 4%. 
 
 
 
 
 
Nesse contexto, o cabo a ser utilizado deve ser de 16mm2 e não 10mm2. 
 
Pelo método de 
capacidade de condução 
de corrente, podemos 
utilizar uma cabo de 
10mm2, porém devemos 
avaliar também pela 
queda de tensão. 
 
98 
 
Bibliografias 
1. Instalações elétricas de Baixa Tensão – NBR 540:2005 
2. Instalações elétricas industriais, João Mamede Filho- 8.ed – Rio de Janeiro : 
LTC,2010. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
99 
 
 
Instalações Elétricas 
 
PROJETO ELÉTRICO RESIDENCIAL E 
COMERCIAL: 
 
COMO CALCULAR CORRETAMENTE A 
CORRENTE ELÉTRICA EM FUNÇÃO 
DOS DIVERSOS FATORES DE 
CORREÇÃO 
 
 
PROFESSOR – Ms. Luciano Henrique Duque 
 
 
 
 
 
100 
 
Fatores de que influenciam no cálculo da corrente 
 Fator de correção de temperatura: a temperatura influência no cálculo das 
correntes dos circuitos elétricos e dependendo da temperatura a ser utilizada 
pode aumentar a corrente de projeto. 
 
 
 
 
 
101 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
102 
 
 
 
 
 
Motor de 2CV e monofásico 220V. A temperatura ambiente é de 35°C e temos 4 
circuitos no eletroduto. O motor possui fator de potência 0,88. Qual a corrente de 
projeto? Temos 4 circuito no eletroduto! 
 
 
 
Bibliografias 
1. Cotrim, Ademaro A.M.B, Instalações Elétricas, Pearson, 2009. 
2. NBR 5410/2004. 
 
 
 
103 
 
Instalações Elétricas 
 
DIMENSIONAMENTO DE 
CONDUTORES ELÉTRICOS NA 
 
 PRESENÇA DE HARMÔNICAS 
 
CONFORME NBR 5410 
 
 
PROFESSOR – Ms. Luciano Henrique Duque 
 
 
 
 
 
 
 
104 
 
Dimensionamento de condutores na presença de harmônicas 
 Em relação ao método tradicional de se determinar a seção dos condutores, o 
que muda é a inserção das harmônicas no cálculo da corrente. 
 Nada de errado com os critérios básicos de queda de tensão, capacidade de 
condução, sobrecarga e curto-circuito. 
 A corrente será equacionada incluindo as harmônicas! 
 Determina-se a corrente de projeto em função das harmônicas! 
 
Dimensionamento de condutores na presença de harmônicas: 
NBR 5410 Anexo F 
 
 
 
 
 
 
 
105 
 
Dimensionamento de condutores na presença de harmônicas: 
NBR 5410 Anexo F tabela 1 
 
Cálculo da corrente de projeto na presença de harmônicas: NBR 5410 Anexo F 
 
 Quando o circuito for constituído de condutores isolados ou de cabos 
unipolares, a determinação da corrente de neutro conforme tabela 1 pode 
significar, em muitos casos, uma seção de neutro maior que a das fases. 
 
 
106 
 
 As seções do neutro e das fases ocasionalmente serão iguais quando, na 
determinação da capacidade de condução de corrente, a menor seção de 
condutor que atende a corrente de fase atender também a corrente de neutro; 
ou, ainda, quando se quiser, por algum motivo, igualar a seção dos condutores 
de fase à do neutro, que é a prevalecente. 
 Neste último caso (sobredimensionamento dos condutores de fase), a 
aplicação do fator de correção devido ao carregamento do neutro, num circuito 
trifásico com neutro, torna-se dispensável quando o cálculo tiver sido feito 
considerando uma taxade terceira harmônica superior a 45%. 
 
Tabela de carregamento dos condutores: NBR 5410 
Esquema de condutores vivos Número de condutores carregados a ser 
adotado 
Monofásico a dois condutores 2 
Monofásico a três condutores 2 
Duas fase sem neutro 2 
Duas fases com neutro 3 
Trifásico sem neutro 3 
Trifásico com neutro 3 ou 4 
 
Circuito trifásico com neutro 
 Quando a corrente nos condutores de fase contém componentes harmônicas 
de ordem três e múltiplos numa taxa superior a 15%. 
 Nessas condições, o circuito trifásico com neutro deve ser considerado como 
constituído de quatro condutores carregados e a determinação da capacidade 
de condução de corrente dos condutores deve ser afetada do “fator de 
correção devido ao carregamento do neutro”. 
107 
 
Exemplo de dimensionamento para circuito alimentador bifásico considerando 
harmônicas 
Um circuito bifásico 2F +N que alimenta um quadro de distribuição, conforme 
figura 1. As correntes presentes nesse circuito são: 1ª ordem, 3ª ordem ,5ª ordem e 7ª 
ordem, com intensidades (valores eficazes) de respectivamente, 110,57,25 e 17A. 
Circuito com eletroduto embutido na parede, seção circular e de Cu/PVC/30°C. 
Determine a seção dos condutores 
 
Exemplo de dimensionamento para circuito alimentador bifásico: cálculo de IB e IN 
 
 
Figura 1 
 
108 
 
 
 
 
Tabelas da ABNT NBR 5410/2008: 
Escolha do método 
 
Capacidade de condução com harmônicas: IB=127/0,8=158,75 A e IN= 184,15 
A/0,8=230,19 A 
 
109 
 
 
Fase: 70mm2 
Neutro: 
95mm2 
 
Bibliografia 
1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5410 – Instalações 
Elétricas de Baixa, 2004 Versão Corrigida 17.03.2008 . 
2. Ademaro A.M.B Cotrim, Instalações Elétricas, Pearson Hall, Ed. 2009. 
 
 
 
 
110 
 
 
 
 
 
Instalações elétricas 
 
 
O uso do barramento blindado “ bus-way” 
 
GRAU DE ISOLAÇÃO E APLICAÇÃO 
 
 
PROFESSOR – Ms. Luciano Henrique Duque 
 
 
 
 
 
111 
 
Barramento blindado: 
 Destinados a transportar e distribuir energia elétrica de pequenas, médias e 
grandes capacidades. 
 Os sistemas de barramentos blindados são indicados também para interligar 
linhas elétricas a sistemas viabilizando flexibilidade, segurança e proteção. 
 De acordo com as últimas versões já disponíveis no mercado, o barramento 
blindado ou “Bus Way”, como originalmente é conhecido, não apenas é 
apropriado a essas funções, mas também a outras, como manobra de circuitos 
e proteção seletiva. 
 Contabilizar economia nas perdas do sistema não era objetivo nem tão pouco 
necessidade como nos dias de hoje, onde a competitividade se estende em 
todos os sentidos. 
 Nesse quesito (redução de perdas), o barramento blindado deu a melhor das 
respostas desde sua criação pela indústria automobilística, reduzindo perdas a 
valores pontuais bem significativos. 
 O bus-way torna viável e essencial na aplicação de prumadas dos grandes 
edifícios comerciais e residenciais, a chamada “Medição Eletrônica na 
Prumada”, onde as perdas: 
 XL = reatância (mΩ/m); 
 Z = impedância (mΩ/m); 
 R = resistência (mΩ/m); 
 As perdas são projetadas a valores pré-determinados, de maneira que a queda 
de tensão percentual em Volts (∆V%) no ponto de entrega é contabilizada pelas 
concessionárias distribuidoras de energia elétrica. 
 Além das perdas reduzidas e pontuais, agrega segurança e confiabilidade, 
qualidade, racionalização da instalação e de espaços, eliminação de eventuais 
fraudes, telemetria (informatização) e automação predial. 
 
 
 
 
112 
 
Barramento blindado aplicaçãoes: 
 
 
Construção do barramento blindado: 
 
Barramento blindado: 
113 
 
 
 
 
 
114 
 
Caixa cofre plug-in: 
 
 
Grau de proteção do bus-way: 
 Níveis de classes de proteção IP ou grau de proteção IP são padrões 
internacionais definidas pela norma IEC 60529, que classifica e avalia o grau de 
proteção de produtos fornecidos contra intrusão (partes do corpo como mãos e 
dedos), poeira, contato acidental e água. 
 A classificação IP possui 3 números, sendo o primeiro, o índice de vedação 
contra poeira, o segundo contra água e o terceiro (normalmente não utilizado 
pelos fabricantes, pois este número não faz parte da IEC 60529), é contra 
impactos mecânicos. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/IEC
115 
 
Exemplo um bus-way : IP 31 
 
 
 
Dimensionamento : queda de tensão: 
 
116 
 
 
 
Exemplo : Qual a queda de tensão no bus-way para trecho AE? 
 
 
Exemplo queda de tensão: 
117 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografias: 
1. ABNT NBR IEC 60529 
2. www.iptengenharia.com 
3. www.beghim.com.br/ 
 
 
 
 
 
http://www.iptengenharia.com/
118 
 
 
 
Instalações Elétricas 
 
LEITURA BÁSICA DE PROJETOS 
ELÉTRICOS 
 
SIMBOLOGIA CONFORME NBR 5444 
 
 
 
PROFESSOR – Ms. Luciano Henrique Duque 
 
 
 
 
 
 
119 
 
Simbologias básicas de interruptores: 
 
Simbologia básica de quadros: 
 
Simbologia básica: eletroduto e condutores: 
120 
 
 
Simbologia básica de tomadas: 
 
 
Exemplo de ligação de uma tomada baixa : 
121 
 
 
 
Exemplo de ligação de chuveiro: 
 
 
Exercício de identificação de ligação abaixo: 
 
Exemplo de ligação de duas lâmpadas em um interruptor: 
122 
 
 
 
Esquema para tree-way: 
 
 
123 
 
 
 
 
 
 
 
 
124 
 
 
Esquema para for-way: 
 
 
 
125 
 
 
 
Ligação uma Interruptor/com tomada e uma tomada: 
 
 
 
126 
 
Bibliografia 
1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5444 – 
Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais. 
2. Ademaro A.M.B Cotrim, Instalações Elétricas, Pearson Hall, Ed. 2009. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
127 
 
 
 
 
Instalações Elétricas 
 
LIGAÇÃO DE INTERRUPTOR DUPLA SEÇÃO 
COM TOMADA 10A 
 
 
PROFESSOR – Ms. Luciano Henrique Duque 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
128 
 
Ligação interruptor dupla seção com tomada em circuitos 
distintos: 
 
 
Diagrama multifilar 
 
 
129 
 
 
Diagrama unifilar 
 
Bibliografia 
1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5410 – Instalações 
Elétricas de Baixa, 2004. . 
2. Ademaro A.M.B Cotrim, Instalações Elétricas, Pearson Hall, Ed. 2009. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
130 
 
 
 
Instalações Elétricas 
 
CONCEITOS FUNDAMENTAIS SOBRE 
DEMANDA 
 
 
 
 
PROFESSOR – Ms. Luciano Henrique Duque 
 
 
 
 
 
 
131 
 
Demanda 
 Em uma instalação elétrica predial qualquer (Industrial, comercial, residencial) 
a potência elétrica instantânea (potência ativa) é variável em função do 
número de cargas ligadas e da soma das potências consumidas por carga. 
 Para fins de projeto é mais conveniente trabalhar com um valor médio da 
potência, e utiliza-se a demanda (D). 
 A demanda é o valor médio da potência ativa, aparente ou reativa (P,S ou Q) 
em um intervalo de tempo 𝜟t especificado. 
 
Demanda e curva de carga 
 
 Define-se curva de carga como a curva que apresenta a demanda em função do 
tempo para um dado período de tempo. 
 Para fins de projeto é mais conveniente trabalhar com um valor médio da 
potência, e utiliza-se a demanda (D). 
 
 
 
 
132 
 
Demanda e fator de demanda 
 
Estudo de caso da demanda em um edificação residencial 
 
 
 
 
 
133 
 
Solucionando o problema 
 Verificar na entrada geral da edificação sua capacidade . 
 
 
 Vamos determinar a capacidade geral de corrente da edificação . 
 
 
Três 
condutores 
carregado. 
Capacidade 
máxima 297A 
134 
 
 
 Agora vamos efetuar a medição da potência consumida na edificação e para 
isso vamos utilizar o analisador de energia, que será colocado no quadro geral 
de entrada da edificação. Utilizaremos o instrumento abaixo: 
 
 
135 
 
 Faremos a coleta de corrente, tensão, potência ativa, aparente, reativa e fator 
de potência. 
 Vamosefetuar a medição durante três dias. 
 Para responder as perguntas (1,2 e 3) o dado importante será a potência 
aparente medida nos três dias. 
 Vamos avaliar qual a demanda média medida nesses três dias. 
 Medida da potência aparente em coletas realizadas 23/11/2015, 24/11/2015 e 
26/11/2015. A demanda nos três dias é mostrada no gráfico. 
 
 
 Para respondermos as perguntas: vamos considerar nos três dias de medição a 
demanda máxima consumida na edificação. 
136 
 
 Essa demanda é de 72,2KVA, conforme visto no gráfico anterior. 
 Podemos calcular qual a demanda que resta na infraestrutura da edificação: 
195,5KVA - 72,2KVA=123,3KVA. 
 Dessa forma, a demanda permitida na edificação será 123,3KVA (trabalhamos 
pela máxima medida). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
137 
 
Solucionando o problema: Para uma área de 35𝒎𝟐 por 
apartamento 
 Tabelas com potência de ar-condicionado conforme CEB e fatores de demanda. 
 
 
 
 
138 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
139 
 
Solucionando o problema: Para uma área de 50𝒎𝟐 por 
apartamento 
 Tabelas com potência de ar-condicionado conforme CEB e fatores de demanda. 
 
 
 
140 
 
 
 
 
 
Bibliografia 
 Cotrim, Ademaro A.M.B, Instalações Elétricas, Pearson, 2009. 
 Norma CEB : NTD - 6.01 de 2014: Fornecimento de Energia em Tensão 
Secundária a Unidades Consumidoras individuas e Agrupadas. 
 NBR 5410: Norma de Instalações Elétricas em Baixa Tensão, 2004. 
 
 
 
 
141 
 
 
 
 
 
Instalações Elétricas 
 
PROJETO ELÉTRICO RESIDENCIAL 
 
 
 
PROFESSOR – Ms. Luciano Henrique Duque 
 
 
 
 
 
 
142 
 
 Projetar uma instalação elétrica consiste em: 
 Quantificar, classificar e alocar os pontos de consumo de energia; 
 Dimensionar e definir os condutores e os condutos; 
 Definir, alocar e dimensionar os sistemas de proteção, de comando e de 
medição. 
Objetivo do projeto elétrico 
“Garantir a transferência de energia elétrica desde uma fonte, em geral a 
concessionária, até o consumidor, de maneira eficaz e segura”. 
 Carga ou Potência Instalada: 
É a soma de todas as potências nominais de todos os aparelhos elétricos 
pertencentes a uma instalação ou sistema. 
 Demanda: 
É a potência elétrica realmente absorvida em um determinado instante por 
aparelho ou sistema. 
 Demanda Média de um Consumidor ou Sistema: 
É a potência elétrica média absorvida durante um intervalo determinado de tempo 
determinado (15min, 30min). 
 
 
143 
 
Critérios a serem observados no projeto elétrico 
 Acessibilidade 
Pontos de utilização, manobra e proteção devem estar perfeitamente acessíveis. 
 Flexibilidade e reserva de carga 
Permite acréscimo de cargas futuras e alterações na carga existente. 
 Confiabilidade 
Atendimento das normas garantindo a integridade dos equipamentos e usuários. 
 
Quantificação do sistema (Dados do cliente e NBR-5410/2008: 
1. Previsão de tomadas 
2. Previsão da iluminação 
3. Motores 
4. Cargas especiais: motores de elevadores, bombas d’água ... 
Etapas na Elaboração de um Projeto 
b) Dimensionamentos (carga e normas) 
1. Dimensionamento dos condutores 
2. Dimensionamento das tubulações 
3. Dimensionamento da proteção 
4. Dimensionamento dos quadros. 
 
b) Memorial de cálculo 
1. Cálculo das previsões de carga 
2. Determinação da demanda provável 
3. Dimensionamento dos condutores 
4. Dimensionamento dos eletrodutos 
5. Dimensionamento da proteção. 
144 
 
c) Desenho do projeto na planta baixa 
1. Escolha do local do (s) quadro (s); 
2. Distribuição dos eletrodutos e tomadas na planta baixa. 
 
 
 
 
 
 
145 
 
 
 
 
146 
 
 
147 
 
 
 
148 
 
 
 
149 
 
 
150 
 
 
 
151 
 
 
Tabela de cargas obtidas na aula 02 (Alimentação 220V/por circuito terminal) 
 
152 
 
 
 Prever circuito de iluminação separados dos circuitos de tomadas TUG e TUE. 
 Prever circuito TUE sempre que a corrente for superior 10A ; 
 A carga de iluminação é de 1080VA; 
 No mínimo dois circuitos de iluminação. 
 Circuito 1: dormitório 1, dormitório 2, banheiro e hall: 620VA 
 Circuito 2: copa, cozinha, área de serviço e área externa: 460VA 
 A carga total de TUG é 6900VA 
 6900/220V= 31,36 A; 
 Regra para evitar condutores carregados 31,36 A / 10 A= 4 circuitos TUG. 
 Circuito 3: Copa = 1900VAA carga total de TUG é 12100W 
 Circuito 7: Chuveiro = 5600W 
 Circuito 8: Torneira elétrica= 5000W 
 Circuito 9: Lavadora = 1000W 
153 
 
 Circuito 10: Geladeira= 500W 
 Circuito 4: Cozinha = 1900VA 
 Circuito 5: Sala, Dorm.1, banheiro e hall = 1500VA 
 Circuito 6: Dorm.2, área serviço = 1600VA 
 
 
154 
 
 
 
155 
 
 
 
156 
 
 
 
157 
 
 
 
158 
 
 
 
159 
 
 
 
160 
 
 
 
161 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
162 
 
 
 
 
Instalações Elétricas 
 
PROJETO ELÉTRICO DE ESCRITÓRIO 
 
 
PROFESSOR – Ms. Luciano Henrique Duque 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
163 
 
Carga de iluminação 
 Na determinação da carga de iluminação, como alternativa a NBR 5413 
(estabelece 500 lux para escritório), pode ser adotado o seguinte critério: 
 Para áreas igual ou inferior a 6m2, deve ser prevista uma carga mínima de 100VA. 
 Área superior a 6m2, deve ser prevista uma carga de 100VA para os primeiros 
6m2, acrescidos de 60VA, para cada aumento de 4m2 inteiros. 
 Nota : esses valores não representam a potência nominal das lâmpadas e sim a 
carga para dimensionar os circuitos. 
 
164 
 
 
165 
 
 
 
166 
 
 
 
167 
 
 
168 
 
 
 
169 
 
 
170 
 
 
171 
 
 
 
172 
 
 
 
173 
 
 
 
174 
 
 
 
175 
 
 
 
176 
 
 
 
177 
 
 
 
178 
 
 
 
 
179 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
180 
 
Instalações Elétricas 
 
QUADROS ELÉTRICOS: 
 
INSPEÇÃO ADEQUADA COM 
 
VISTAS NA INDENTIFICAÇÃO DE 
POSSÍVEIS 
 
PROBLEMAS 
 
 
PROFESSOR – Ms. Luciano Henrique Duque 
 
 
 
 
 
181 
 
Introdução 
 O que é um quadro elétrico? 
É um conjunto de equipamentos, convenientemente agrupados, incluindo as suas 
ligações, estruturas de suporte e invólucro, destinado a proteger, a comandar ou a 
controlar instalações elétricas. 
 Manutenção preditiva? 
 Uma das variáveis mais importantes na implantação do Programa de 
Manutenção Preditiva dos painéis elétricos é a Máxima Temperatura 
Admissível (MTA) de seus componentes, ou seja, a máxima temperatura 
sob a qual se permite que o componente opere. 
 Seus valores podem ser obtidos a partir das especificações técnicas dos 
componentes ou junto aos fabricantes. Não sendo possível obter estes 
valores, recomenda-se a fixação de 90°C como valor de referência para 
conexões e componentes metálicos e de 70°C para cabos isolados. 
 
Quadro Elétrico 
 
 
Carecem de 
Manutenção? 
Estão organizados? 
Estão identificados 
os circuitos 
corretamente? 
Existe o diagrama 
182 
 
MTA 
 Na Tabela abaixo, tem-se alguns valores para a MTA. 
 Tais valores são baseados em normas ABNT (Associação Brasileira de Normas 
Técnicas), NBR 5410, tabelas de fabricantes, referências da IEC (International 
Electrical Commission). 
 
 
Manutenção Preditiva 
 Inspeções sistemáticas para acompanhamento da situação dos equipamentos. 
 É aquela que indica as condições reais de funcionamento das máquinas com 
base em dados que informam o seu desgaste ou processo de degradação. 
 Trata-se da manutenção que prediz o tempo de vida útil dos componentes das 
máquinas e equipamentos e as condições para que este tempo de vida seja 
aproveitado. 
Termografia 
 Fundamentada na manutenção "Preventiva e Preditiva" ; 
 Podemos aplicar em diversos segmentos, tais como: condomínios comerciais, 
residenciais, indústrias metalúrgicas, siderúrgicas, plásticos, cimento etc. 
 A termografia, ou a geração de imagens térmicas, pode ser utilizada em 
aplicações taiscomo a inspeção de equipamentos elétricos, de processos e no 
diagnóstico de construções. 
183 
 
 Os equipamentos elétricos incluem motores, equipamentos de distribuição, 
quadros de comando, subestações entre outras. Equipamentos de processo 
incluem equipamentos de montagem e manufatura automatizados. 
 É a técnica que estende a visão humana através do espectro infravermelho. 
Qualquer corpo emite naturalmente essa frequência eletromagnética com 
intensidade proporcional à sua temperatura 
 
 
Quadro elétrico 
 
Carecem de 
Manutenção? sim 
Revitalização e 
instalação de DPS 
Estão identificados 
os circuitos 
184 
 
 
Quadro : Termografia 
 
Carecem de 
Manutenção? sim 
Revitalização e 
instalação de DPS 
Estão identificados os 
circuitos 
corretamente? Agora 
185 
 
 
 
Quadro: necessitando de revitalização 
 
186 
 
Painel elétrico de entrada 
 
 
Painel elétrico de entrada: Termografia 
 
 
187 
 
 
Painel elétrico de derivação 
 
 
Quadro elétrico: termografia 
 
 
188 
 
Painel de derivações 
 
 
Termografia no painel 
 
189 
 
 
 
 
Instalações Elétricas 
 
Projeto Elétrico- Diagrama Unifilar 
 
 
PROFESSOR – Ms. Luciano Henrique Duque 
 
 
 
 
 
 
 
190 
 
 
 
191 
 
 
192 
 
 
 
193 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
194 
 
Instalações Elétricas 
 
 
 (PROJETO ELÉTRICO EDIFICIO 
RESIDENCIAL) 
 
 
PROFESSOR – Ms. Luciano Henrique Duque 
 
 
 
 
 
195 
 
 
 
196 
 
 
 
197 
 
 
 
198 
 
 
 
199 
 
 
 
200 
 
 
201 
 
 
 
202 
 
 
 
203 
 
 
204 
 
 
 
205 
 
 
 
206 
 
 
 
207 
 
 
 
208 
 
 
 
209 
 
 
 
210 
 
 
 
211 
 
 
 
212 
 
 
 
213 
 
 
 
214 
 
 
 
215 
 
 
216 
 
 
217 
 
 
218 
 
 
 
219 
 
 
 
220 
 
 
221 
 
 
222 
 
 
 
223 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
224 
 
 
 
 
Instalações Elétricas 
 
A-136 DISJUNTORES TERMOMAGNÉTICOS DE BAIXA 
TENSÃO 
 
 
PROFESSOR – Ms. Luciano Henrique Duque 
 
 
 
 
 
 
225 
 
Normalização de disjuntores de Baixa Tensão: 
 0s disjuntores de BT Norma international liderada pela IEC 60947-2; 
 Brasil, NBR IEC 60947-2. Quando a tensão nominal não ultrapassa 1000 VCA ou 
1500 VCC; 
 A IEC 60898 (no Brasil, NBR IEC 60898) especificamente para tensão e corrente 
nominal inferior ou igual a 440 V e 125 A respectivamente - Uso em circuitos CA 
de instalações domésticas e análogas; 
 A IEC 60898 não se aplica aos disjuntores destinados à proteção de motores e 
àqueles cuja regulagem de corrente seja acessível ao usuário; 
 As prescrições relativas aos disjuntores para equipamentos constam da IEC 
60934, enquanto os disjuntores utilizados como dispositivos de partida de 
motores são tratados, pelo menos parcialmente, pela IEC 60947-4. 
 
 
 
 
 
226 
 
Características Gerais – Disjuntores de BT: 
 Segundo NBR5410/2004, o disjuntor deve assegurar as seguintes 
funções: 
 PROTEÇÃO CONTRA SOBRECARGA 
 PROTEÇÃO CONTRA CURTO CIRCUITO 
 COMANDO FUNCIONAL 
 SECCIONAMENTO 
 PROTEÇÃO CONTRA CONTATOS INDIRETOS 
 PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS E FALTAS DE TENSÃO 
 
 Os disjuntores mais tradicionais, para uso geral, são equipados com 
disparadores térmicos, que atuam na ocorrência de sobrecorrentes moderadas 
(tipicamente correntes de sobrecarga), e disparadores magnéticos, para 
sobrecorentes elevadas (tipicamente correntes de curto-circuito). 
 RECEBE O NOME DE DISJUNTORES TERMOMAGNÉTICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
227 
 
 PROTEÇÃO CONTRA SOBRECARGA: 
 Os disparadores podem ser térmicos, magnéticos e eletrônicos; 
 Alguns disparadores térmicos possuem uma faixa de corrente de 
ajustagem. Também existem disparadores térmicos com compensação 
de temperature; 
 O disparador térmico é constituído de uma lâmina bimetálica com 
coeficientes de dilatação diferentes e apresenta características de 
atuação a tempo inverso. 
 
 PROTEÇÃO CONTRA CURTO CIRCUITO: 
 O disparador é magnético constituído por uma bobina (eletroímã); 
 O eletroímã) atrai um peça articulada (armadura) quando a corrente 
atinge um certo valor. Esse deslocamento da armadura provoca, através 
de acoplamentos mecânicos, a abertura dos contatos principais do 
disjuntor; 
 Há disjuntores que têm o disparo magnético ajustável. 
 
 
 
228 
 
Curva de disjuntores: 
 Minidisjuntores Curva B - usados em proteção de circuitos que alimentam 
cargas com características predominantemente resistivas, como lâmpadas 
incandescentes, chuveiros, torneiras e aquecedores elétricos, além dos 
circuitos de tomadas em uso geral. 
 Minidisjuntores Curva C - usados para proteção de circuitos em geral que 
também possa ter cargas de natureza indutiva que apresentam picos de 
corrente no momento de ligação, como microondas, ar condicionado motores 
para bombas, além de circuitos com carga semelhantes a essas. 
 Minidisjuntores de curva D são indicados para cargas com grande corrente de 
partida, a exemplo de transformadores BT/BT (baixa tensão). 
 
Características Nominais: 
 Disparo Instantâneo: 
A IEC 60898 define, para o disparo instantâneo, em geral magnético, as faixas 
de atuação B, C e D: 
B: de 3 In a 5 In; 
 C: de 5 In a 10 In; 
 D: de 10 In a 20 In. 
 
 Regra básica para proteção contra curtos circuitos: 
 
Capacidade de interrupção no mínimo igual à corrente de curto-circuito 
presumida no ponto em que for instalado. 
 
Icu > Ik presumido 
 
 
 
 
229 
 
Curvas de minidisjuntores ABB: 
 
Fonte:ABB 
Curva disjuntores ABB: 
 
230 
 
Curva disjuntores ABB: 
 
Disjuntores ABB dados: 
 
231 
 
Linha ABB exemplo: 
 
 
 
 
 
 
232 
 
Características técnicas ABB: 
 
 
Especificação dos disjuntores: 
 O item 5.3.4 da NBR 5410/2008 estabelece que a proteção deve satisfazer as 
duas inequações: 
e 
IB – corrente de projeto 
IN – corrente nominal do disjuntor 
IZ – capacidade de condução dos condutores vivos 
I2 – corrente convencional de atuação do disjuntor. 
233 
 
Dimensionamento de disjuntor em função da corrente 
 de curto-circuito presumida: 
 
 
 
 
Então; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
234 
 
Bibliografia: 
1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR5410 – Instalações 
Elétricas de Baixa, 2004. . 
2. Ademaro A.M.B Cotrim, Instalações Elétricas, Pearson Hall, Ed. 2009. 
3. Manual de minidisjuntores ABB 2014. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
235 
 
 
 
 
Instalações Elétricas 
 
Dispositivos fusíveis de baixa tensão 
 
 
PROFESSOR – Ms. Luciano Henrique Duque 
 
 
 
 
 
 
 
236 
 
Fusível 
 Dispositivo fusível: é um dispositivo de proteção que, pela fusão de uma parte 
especialmente projetada, abre o circuito no qual se acha inserido e interrompe 
a corrente, quando esta excede um valor de referencia durante um tempo 
especificado. 
 Exemplo de fusíveis: NH e Diazed 
 
 
Chave fusível 
 A chave fusível de rede aérea de distribuição é o dispositivo fusível no qual, 
após a fusão do elo, o porta fusível é levado , pela ação da gravidade, a uma 
posição tal que assegura a distância de isolamento especificada e dá uma 
indicação visível da sua atuação. 
 O elo fusível de uma chave fusível de distribuição é um fusível de construção 
flexível destinado a manter a chave na posição fechada, quando em 
funcionamento, e provocar a sua abertura automática após a fusão do 
elemento fusível. 
 
237 
 
Generalidades dos fusíveis 
 Os dispositivos fusíveis constituem a proteção mais tradicional dos circuitos e dos 
sistemas elétricos. 
 Sua operação consiste na fusão do elemento fusível (elo) contido no fusível. 
 O elemento fusível, isto é, o ponto fraco do circuito, é um condutor de pequena seção 
transversal que , devido a sua alta resistência, sofre um aquecimento maiorque dos 
outros condutores á passagem de corrente. 
 O elemento fusível é um fio ou lâmina, geralmente de cobre, prata, estanho, chumbo 
ou liga, colocado no interior do corpo do fusível, em geral de porcelana, estealite ou 
papelão, hermeticamente fechado. 
 Alguns possuem indicador , que permite verficar se atuou ou não. 
 A maioria dos fusíveis contém material granulado extintor em seu interior, envolvendo 
por completo o elemento fusível. 
 Para isso se utiliza, em geral, areia de quartzo de granulometria conveniente. 
 
 
 
 
 
 
238 
 
 
Operação 
 
 
 
 
 
 
 
 
239 
 
 
 
 
 
240 
 
Formato dos fusíveis 
 A NBR IEC 60269-1- Dispositivos fusíveis de baixa tensão. 
 Fusível cartucho: é um fusível de baixa tensão cujo elemento físico é encerrado 
em um tubo protetor de material isolante, com contatos nas extremidades, 
fechando o tubo. 
 Fusível rolha: é um fusível de baixa tensão em que um dos contatos é uma peça 
roscada, a qual se fixa no contato roscado correspondente a base. 
 Fusível encapsulado: é um fusível cujo elemento fusível é completamente 
encerrado em um invólucro fechado, capaz de impedir a formação de arco. 
Faixa de interrupção e categoria de utilização 
 Faixa de interrupção: primeira letra minúscula g ou a 
 Categoria : segunda letra maiúscula G ou M 
 Fusíveis g: são aqueles capazes de interromper todas as correntes que causam 
fusão do elemento fusível, até sua capacidade de interrupção nominal. são, 
portanto fusíveis que atuam em toda a faixas. 
 Fusíveis a: são capazes de interromper todas as correntes compreendidas entre 
um valor prefixado (superior á corrente nominal) e a capacidade de interrupção 
nominal. São, assim , fusíveis que atuam em faixa parcial. 
 Fusíveis L: são adequados para proteção de cabos e linha. 
 Fusíveis R: são próprios para proteção de dispositivos semicondutores. 
 Fusíveis B: são recomendados para instalações em condições pesadas (por 
exemplo mineração). 
 Nas instalações elétricas de baixa tensão, os tipos mais comuns são: gL, gG, gM 
e aM. 
 gL/gG são de aplicação geral, utilizados na proteção de circuitos contra 
correntes de sobrecarga e curto-circuito. São caracterizados por um único valor 
de corrente nominal (In) 
 aM: destinados a proteção de circuitos de motores elétricos contra sobrecarga 
e curto-circuito, sendo caracterizado por um único valor de corrente nominal 
(In) e apresentando o limite inferior da faixa de atuação indicado por K2.In 
(K2>1). 
241 
 
Diazed e NH 
 Diazed é um fusível limitador de corrente, de baixa tensão, cujo tempo de 
interrupção é tão curto que o valor de crista da corrente presumida do circuito 
não é atingido. 
 Estes fusíveis são usados na proteção de condutores de rede de energia elétrica 
e circuitos de comando. São empregados em correntes de 2 a 100 A. 
 NH é um fusível limitador de corrente de alta capacidade de interrupção, para 
correntes nominais de 6 a 1.000 A em aplicações industriais. Protegem os 
circuitos contra curtos-circuitos e também contra sobrecargas de curta 
duração, como acontece na partida de motores de indução com rotor em 
gaiola. 
Proteção contra sobrecargas 
A protecção contra sobrecargas das canalizações eléctricas é assegurada se as 
características dos aparelhos de protecção respeitarem simultaneamente as seguintes 
condições: 
A corrente estipulada do dispositivo de protecção (In) seja maior ou igual à 
corrente de serviço da canalização respectiva (IB) e menor ou igual que a corrente 
máxima admissível na canalização (IZ). 
 IB ≤ In ≤ IZ 
A corrente convencional de funcionamento do dispositivo de protecção (I2) seja 
menor ou igual que 1,45 a corrente máxima admissível na canalização (IZ). 
 I2 ≤ 1,45 IZ 
 
 
 
 
242 
 
Tensões nominais dos fusíveis 
 
 
Correntes de fusão e não fusão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
243 
 
Zona tempo-corrente 
 
 
 
244 
 
 
 
 
 
 
 
Num circuito, estimou-se 
um tempo de duração de 5 
segundos para uma 
corrente de curto-circuito 
de 20 A. Que fusíveis Diazed 
seriam escolhidos? 
Entrando na curva da Fig. 
5.13 com os valores de I = 
20 A e t =5 s, vemos que as 
coordenadas se 
interceptam acima da curva 
de 6 A. Portanto, o fusível 
escolhido será ́de 10 A. 
 
245 
 
 
Qual a corrente de curto-circuito, com duração de 4 segundos, para a qual um 
fusível NH de 315 A se acha previsto? Entrando na curva, , com os valores t=4 s e 
fusível de 315 A, obtemos, no eixo das abscissas, I = 3.000 A. 
 
Característica de corte de um fusível limitador 
 
246 
 
 
 
Bibliografia 
 Cotrim, Ademaro A.M.B, Instalações Elétricas, Pearson, 2009. 
 
 
 
 
 
 
 
 
247 
 
 
 
Instalações Elétricas 
 
PROTEÇÕES CONTRA SOBRETENSÕES 
 
DPS (Dispositivo de Proteção contra 
Surtos) 
 
 
PROFESSOR – Ms. Luciano Henrique Duque 
 
 
 
 
 
 
248 
 
Introdução 
 As sobretensões que podem ocorrer em uma instalação elétrica de baixa 
tensão são classificadas, de acordo com sua origem: 
1. Sobretensões transitórias: são aquelas originadas principalmente das 
descargas atmosféricas e manobras. 
2. As sobretensões que são provenientes das descargas atmosféricas, que 
incidem diretamente nas edificações, em redes aéras de alimentação ou 
próximos delas, produzem tensões conduzidas e induzidas com impulsos 
caracterizados por seu valor de crista . 
3. Tais sobretensões causam danos frequentes ás instalações , aos 
equipamentos servidos e aos usuários. 
4. A proteção pode ser feita via DPS (Dispositivo de proteção contra surto). 
2. Sobretensões temporárias: falhas de isolamento para outra instalação de tensão 
mais elevada e também a perda do condutor de neutro em esquemas TN e TT. 
 
Surtos induzidos ou indiretos 
 As descargas atmosféricas podem atingir as linhas de transmissão e distribuição 
de energia, incidirem diretamente em árvores e estruturas no solo. 
 As ondas eletromagnéticas originadas pela corrente elétrica que circula no 
canal da descarga atmosférica se propagam pelo meio (geralmente pelo ar). 
 induzindo uma corrente elétrica nos condutores metálicos que estiverem em 
seu raio de alcance. 
 Estima-se essa distância da ordem de 1 a 3Km 
 
249 
 
Surtos conduzidos ou diretos 
 Ocorre quando uma descarga atmosférica atinge diretamente sobre um 
componente da instalação, sobre a edificação ou sobre pontos muito próximos 
a eles. 
 Todos elementos metálicos ali existentes e o eletrodo de aterramento ficam, 
por fração de segundo, submetidos a níveis diferentes de tensão. 
 Essas diferenças de tensão vão gerar correntes de surto que circularão por 
diversos pontos da estrutura, inclusive, e , no nosso caso, principalmente pela 
instalação elétrica. 
 
 
Proteção contra surtos 
 Somente o SPDA (Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas) não é 
suficiente, sendo necessários além dele: 
• Dispositivos de proteção contra surto (DPS); 
• Existência de um aterramento eficiente e 
adequado; 
• Sistema de equipotencialização locais (evitar 
diferença de tensão). 
Dispositivo de Proteção contra Surtos (DPS) 
250 
 
 
Tipos de DPS 
1. DPS comutador de tensão ou curto-circuitante: é um dispositivo que tem 
propriedade de mudar bruscamente o valor de sua impedância, de muito alto 
para praticamente desprezível, em função do aparecimento de um impulso de 
tensão em seus terminais. Obs. Construídos com centelhadores a gás ou 
centelhadores a ar. 
2. DPS atenuador de tensão ou supressor de surto: tem propriedade de mudar 
paulatinamente o valor de sua impedância, de muito alto para praticamente 
desprezível, quando aparece um impulso de tensão em seus terminais. Obs. 
Construídos com varistores ZnO “ Oxido de Zinco” ou SiC “ Carbeto de Silício. 
3. DPS combinado: incorpora no mesmo dispositivo as propriedades dos 
comutadores e dos atenuadores de tensão.

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