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˗ˏˋ Contabilidade e Finanças Empresariais ˎˊ̠ Vantagens Competitivas As empresas se apoiam sobre vantagens competitivas para construir um foco estratégico. Existem duas: ● A vantagem do custo ● A vantagem de diferenciação Dinheiro de receita ≠ Dinheiro de Custo ● As receitas geram dinheiro para os custos ● Porém, a menos que a direção dirija esses custos para atividades produtoras de receitas, eles tenderão a se alocar, por deriva, em atividades “nada produtivas” Informação Gerencial ● Abordagem tradicional: informações de natureza econômico e financeira para propósitos externos. Ex: ○ Acionistas ○ Autoridades governamentais ○ Credores ○ Instituições Financeiras, etc ● Abordagem atual: informações mais relevantes sobre custos efetivos, produtividade dos recursos e lucratividade dos serviços e produtos, inclusão de informações operacionais ou físicas não financeiras, tais como rendimento, produtividade, qualidade e tempo de execução de projetos, tempo de atendimento, além de informações mais subjetivas, como mensuração do nível de satisfação dos clientes, capacitação dos funcionários e desempenho do serviço e do novo produto. Sistema de Custos ● Sistema: conjunto de elementos, materiais ou ideais, entre os quais se pode encontrar ou definir alguma relação. Disposição das partes ou dos elementos de um todo, coordenados entre si, e que funcionam como estrutura organizada. ● Sistema convencional de custos: ○ Setorização dos custos nos centros de responsabilidade ○ Distribuição por rateio aos centros da atividade-fim ○ Repasse dos custos para os produtos e serviços ● Sistema não convencional: Identificação e direcionamento dos custos por atividades ● Avaliação custo ≠ benefício: aumento exponencial na complexidade do sistema em função do nível de detalhamento. Terminologia e Natureza dos Custos ● Custos: São todos os gastos consumidos direta ou indiretamente para a produção de bens, mercadorias ou serviços, visando a obtenção de receitas. Ex: ○ material direto ○ matérias-primas ○ gastos com depreciação de equipamentos ○ manutenção e reparos ○ mão-de-obra direta e indireta ○ combustíveis e lubrificantes ○ energia elétrica, etc. ● Despesas: São gastos de gestão administrativa, comercial ou financeira, que competem a um período, independente da geração de receitas ou dos volumes de produção. Ex: ○ despesas administrativas ○ despesas com propaganda e publicidade ○ despesas com encargos financeiros ○ taxas e comissões ○ fretes de vendas de produtos ○ despesas com salários e encargos sociais do pessoal da administração e da diretoria ○ despesas tributárias, etc ● Perdas: São gastos que representam reduções do valor patrimonial, para os quais não ocorrerá nenhum valor compensante. Ex: ○ perdas por incêndio ○ perdas técnicas ○ greve ○ obsoletismo de estoque ○ ociosidade de máquinas e mão-de-obra, etc ● Desperdícios: São gastos que podem ser eliminados sem afetar a qualidade ou quantidade de bens, serviços ou receitas geradas. Ex: Custos e Controle ○ retrabalho decorrente de defeitos de fabricação ○ relatórios financeiros ○ administrativos e contábeis sem qualquer utilidade ○ cargos intermediários de chefia e supervisão desnecessários ○ restocagem e movimentação desnecessária de materiais e produtos. Custos nas diversas áreas do comércio Terminologia em Custos ● Custos evitáveis: São custos que podem ser eliminados no todo ou em parte, pela escolha de uma alternativa em detrimento de um outra. São chamados também de custos incrementais, custos relevantes ou diferenciais. Ex: ○ Material direto ● Custos perdidos: São gastos (investimentos) realizados no passado que provocam custos contábeis, mas são irrelevantes para certas decisões, por não alterarem fluxos financeiros. São chamados também de custos inevitáveis. Por já terem sido incorridos, são irrecuperáveis. Ex: ○ Depreciações ○ Amortizações Outros Conceitos ● Custo de oportunidade: Representa o quanto a empresa sacrificou em termos de remuneração por ter aplicado seus recursos numa alternativa ao invés de em outra. ● Custos imputados: Valores que a empresa tem de sacrifício econômico real, mas que não são contabilizados, pois não provocam gastos para a empresa. São subjetivos e polêmicos. Ex: ○ imputação de um valor de aluguel para imóveis próprios. Controle de Custos ● Custos controláveis: Quando podem ser controlados por pessoa, dentro de uma escala hierárquica predefinida. A pessoa responsável poderá ser cobrada por eventuais desvios e gastos não previstos. ● Custos não controláveis: Quando fogem ao controle do responsável pelo setor ou departamento, por exemplo, rateio do aluguel. Em uma escala hierárquica superior, todos os custos são controláveis. Classificações dos Custos ● Base Contábil: Objetiva permitir a identificação dos custos aos produtos e serviços, diferenciando custos primários (diretos) dos secundários (indiretos). ○ Custos diretos: São aqueles diretamente identificados aos produtos fabricados e aos serviços prestados, sem necessidade de rateios. ■ Material direto ■ Mão-de-obra ○ Custos indiretos: São custos não diretamente identificados aos produtos, exigindo a adoção de critérios de rateio distintos a cada item de gasto, para possibilitar sua alocação a diferentes produtos e serviços. ■ Depreciação de instalações e equipamentos ■ mão-de-obra indireta ■ manutenção e reparos ■ energia elétrica ■ combustíveis, etc. ● Base Gerencial: Tem por finalidade distinguir os custos em função de seus comportamentos perante o volume da atividade. ○ Custos variáveis: Dependem da quantidade produzida sendo, portanto, diretamente proporcionais ao volume. ■ Material direto ■ Combustíveis ● Custos fixos: Vinculados à estrutura industrial e à capacidade produtiva, independem do volumeproduzido. ○ Depreciações de equipamentos ○ MOD ○ MOI ○ manutenção e reparos, etc. Indústria Comércio Serviços Compra, tranformação, venda Compra e venda Prestação de serviços Custos Matérias-primas Mão-de-obra direta Custos indiretos de fabricação Mercadoria Material direto Mão-de-obra direta Custos indiretos Despesas Administrativas Comerciais Financeiras Tributárias Administrativas Comerciais Financeiras Tributárias Administrativas Comerciais Financeiras Tributárias Comportamento dos custos e das despesas Total Por Unidade Métodos de Custeamento ● Custeio de absorção: Baseia-se na identificação dos custos diretos de produção e das alocações da totalidade dos custos indiretos aos diferentes produtos e serviços prestados, independentemente de eles terem sido concluídos no período, vendidos ou estocados. ○ Apresenta o custo real para os efeitos contábeis e fiscais, obedecendo ao princípio da competência do exercício. ○ Nos modelos tradicionais, não possibilita a plena identificação da relação custo x volume x lucro. ○ Não faz distinção entre custos fixos e variáveis ● Custeio variável: Baseia-se na identificação e na análise dos custos e das despesas (fixas e variáveis), sendo um sistema de custeio eminentemente gerencial, pois mantém uma relação direta com o volume de produção e o de comercialização. É estruturado para a identificação e análise das contribuições marginais de cada produto e serviço. ○ Destaca os custos (e as despesas) fixos como responsabilidade do período, e, pela imputação dos custos e das despesas variáveis diretamente aos produtos e serviços vendidos. Possibilita gerenciar a margem real de rentabilidade de cada item do mix, sem interferência manipuladora dos critérios de rateio. ○ Fornece o ponto de equilíbrio e a análise dos efeitos da alavancagem produtiva. ○ Não é permitido para efeitos contábeis e fiscais. Medidas de Referência - Ponto de Equilíbrio ● Ponto de equilíbrio(PE): Quanto é necessário vender para cobrir todos os gastos (custos, despesas, impostos) da empresa (fixos e variáveis). ● Ponto de equilíbrio econômico(PEC): Quanto é necessário vender para cobrir todos os gastos (custos, despesas, impostos) da empresa (fixos e variáveis) e gerar um retorno econômico (lucro com rentabilidade adequada ao negócio). ● Ponto de equilíbrio financeiro(PEF): Em situações excepcionais, quanto é necessário vender para cobrir somente os gastos desembolsáveis pelo caixa (em pagamento de custos, despesas e impostos). Contribuição Marginal ● Contribuição marginal(CM): Quanto cada produto vendido e cada serviço prestado contribui para a cobertura dos custos e despesas fixas da empresa e para a geração do resultado positivo para a empresa. ○ CM = Preço de venda menos impostos, custos e despesas variáveis ○ A utilização da margem de contribuição facilita o planejamento de vendas, eliminando a subjetividade inerente a qualquer critério de alocação de custos e despesas indiretas. Os gastos fixos não se alteram pelas decisões envolvendo preços e quantidades de produtos Gráfico do Ponto de Equilíbrio Volume de vendas em unidades Alavancagem Operacional ● Grau de alavancagem operacional(GAO): É uma medida da sensibilidade do lucro operacional a variações percentuais das vendas: é menor quando vendas e lucros sobem. Quanto mais distante a empresa estiver do seu PE, menor é o GAO. É influenciado pela estrutura de custos e despesas fixas operacionais. Quanto MENOR o GAO, melhor é para a empresa. ○ ○ Ou Aplicações do Sistema de Custos ● Análise do Ponto de Equilíbrio ● Contribuição marginal ● Alavancagem operacional ● Margem de contribuição no fator escasso ● Resultado de vendas por produto, linhas, clientes ● Eficiência da força de trabalho e dos materiais ● Formação do preço de venda ● Gestão de desempenho ● Gerenciamento e controle de projetos ● Planejamento estratégico e orçamento das operações. ˗ˏˋ Contabilidade e Finanças Empresariais ˎˊ̠ Contextualização A administração financeira envolve-se tanto com a problemática da escassez de recursos, quanto com a realidade operacional e prática da gestão financeira das empresas, demonstrando ao longo do tempo notável evolução conceitual e prática. As decisões de investimento envolvem a elaboração, avaliação e seleção de propostas de aplicações de capital efetuadas com o objetivo, normalmente de médio e longo prazos, de produzir determinado retorno aos proprietários de ativos. Objeto da Análise Financeira O dinheiro ou capital é o objetivo das finanças, enquanto o lucro é a principal finalidade das empresas. Dinheiro é uma variável que possui quatro dimensões: ● Valor (montante do capital) ● Moeda (denominador monetário) ● Tempo (data) ● Direção (pagamento ou recebimento) Diagrama de Fluxo de Caixa Matemática Financeira É o conjunto de conceitos, técnicas e métodos que têm por objetivo o estudo das variações do valor do capital ao longo do tempo, através de transformações que permitam comparações fáceis e seguras. Busca, essencialmente, analisar a evolução do dinheiro ao longo do tempo, determinando o valor das remunerações relativas a seu emprego, ou seja, o valor dos juros correspondentes. Com a matemática financeira, podem-se comparar diversas alternativas de empréstimos e de investimentos, decidindo pelas mais vantajosas. Fatores Necessários para o Cálculo dos Juros ● Capital, principal ou valor presente: quantia de dinheiro envolvida numa operação financeira, que será emprestada ou aplicada emdeterminada data. É indicado em calculadoras financeiras como PV (Present value). ● Taxa de juros: unidade de medida de juros, que é o custo ou remuneração percentual paga pelo uso do dinheiro durante determinado tempo. É representada por i (Interest rate). ● Tempo, prazo ou período: prazo em determinada unidade de tempo (dias, meses, anos etc.) em que o capital foi empregado a determinada taxa de juros. É representado por n (number). ● Regime de capitalização: processo de formação dos juros, que pode ser simples ou composto. Séries Financeiras Uniformes Séries uniformes são situações financeiras em que o valor de um empréstimo ou aplicação financeira (PV) será saldado por meio de uma quantidade (n) de prestações iguais e sucessivas, a uma taxa de juros compostos constante (i) . Os registradores de séries uniformes são representados pelas teclas localizadas logo abaixo do visor na HP 12 C : ● [n] = Prazo ou número de prestações (sigla do inglês number) ● [i] = Taxa de juro (sigla do inglês interest rate) ● [PV] = Principal ou capital no valor presente (sigla do inglês Present Value) ● [PMT] = Prestação (sigla do inglês Periodic Payment Amount) ● [FV] = Valor futuro (sigla do inglês Future Value) Séries Financeiras Não Uniformes Séries não uniformes são situações financeiras com fluxos de caixa variáveis, em que as entradas e saídas de recursos em caixa ao longo do tempo, podem ser de valores e prazos variados. Os registradores de séries não uniformes são representados pelas teclas localizadas logo abaixo do visor na HP 12 C e acessadas pelas teclas coloridas [g] e [f] : Cálculo Financeiro: Juros e Capitalização ● [g] [CFo] = do inglês Cash Flow 0, armazena o fluxo de caixa na data zero ● [g] [CFj] = do inglês Cash Flow j, armazena o fluxo de caixa na data j (j entre 1 e 20) ● [g] [Nj] = armazena o número de fluxos de caixa repetidos ● [f] [NPV] = Valor Presente Líquido (sigla do inglês Net Present Value) ● [f] [IRR] = Taxa Interna de Retorno (sigla do inglês Internal Rate of Return) Regimes de Capitalização ● Capitalização simples: O valor dos juros é calculado aplicando-se a taxa de juros sempre sobre o valor do capital inicial. Os juros variam linearmente (de forma constante) ao longo do tempo. Utilizado em países com custo do dinheiro e inflação muito baixa, e em operações de curtíssimo prazo. ● Capitalização composta: Ocorre quando os juros de cada período são incorporados ao capital, de forma que o resultado renda juros no próximo período. Nesse regime de capitalização, o valor dos juros cresce exponencialmente em relação ao tempo. Operações comuns do mercado financeiro: crédito direto ao consumidor, financiamentos imobiliários e de capital de giro, leasing etc. Juros Simples No regime de juros simples, a taxa incide sobre o capital inicial em todos os períodos, fazendo com que o capital tenha um crescimento linear (o valor dos juros é igual em todos os períodos de cálculo). Equações: Exemplo: PV = R$1.000,00 i = 8% a.a. n = 3 anos J = R$ 1.000,00 x 0,08 x 3 = R$ 240,00 ou FV = R$ 1.000,00 x (1 + 0,08 x 3) = R$ 1.240,00 Capitalização Simples Valor futuro de um investimento de R$1.000,00 a 8% ao ano. Juros Compostos No regime de juros compostos, os juros obtidos em cada período são incorporados ao capital, formando um montante que passará a produzir juros no período seguinte. Assim, os juros são capitalizados e o capital acumulado tem um crescimento exponencial em relação ao tempo. Exemplo: PV = R$ 1.000,00 i = 8% a.a. n = 3 anos FV = R$ 1.000,00 x (1 + 0,08)³ = R$ 1.259,71 Capitalização Composta Valor futuro de um investimento de R$1.000,00 a 8% ao ano. Ano Juros por ano Valor por ano Total no final do ano 0 0 0 R$1.000,00 1 R$ 80,00 (0,08 x R$ 1.000,00) R$80,00 R$ 1.080,00 2 R$80,00 R$80,00 R$ 1.160,00 3 R$ 80,00 (0,08 x R$ 1.000,00) R$80,00 R$ 1.240,00 Ano Juros por ano Valor por ano Total no final do ano 0 0 0 R$1.000,00 1 R$ 80,00 (0,08 x R$ 1.000,00) R$80 R$ 1.080,00 2 R$ 86,40 (0,08 x R$ 1.080,00) R$166,40 R$ 1.166,40 3 R$ 93,31 (0,08 x R$ 1.166,40) R$259,71 R$ 1.259,71 Juros e Equivalência de Capitais ˗ˏˋ Contabilidade e Finanças Empresariais ˎˊ̠ Taxas de Juros: tipos e terminologias As taxas de juros podem ser: ● Linear ou Exponencial (Juros simples ou juros compostos) ● Equivalente: produzem o mesmo montante para o mesmo período de tempo. É utilizada mais para o regime composto. ● Proporcional: utiliza apenas no regime de capitalização simples. ● Pré-fixada: possibilita saber o valor final a ser pago ou resgatado. ● Bruta : sem os efeitos dos impostos. ● Líquida: com a dedução dos impostos. ● Nominal: não corresponde ao efetivo (taxa aparente) ● Efetiva: tem por base de cálculo o valor do capital real utilizado. ● Real: com desconto dos efeitos da variação monetária sobre a taxa efetiva. Taxa Equivalente Aplicadas sobre um mesmo capital, pelo mesmo período de tempo, produzem o mesmo montante. Por exemplo: taxa de juros de 10% ao mês: ● No regime de capitalização simples(taxa proporcional): Equivale a 20% ao bimestre, 60% ao semestre ou 120% ao ano. ● No regime de capitalização composta: Equivale a 21% no bimestre, 77,16% ao semestreou 213,84% ao ano. Exemplo: Qual é a taxa mensal equivalente à taxa real de 36% a.a? Taxa Bruta e Taxa Líquida Na taxa bruta não são considerados os efeitos dos impostos sobre a rentabilidade da aplicação financeira. Exemplo: Taxa bruta do CDB para aplicações: 16,80% ao ano. Alíquota do Imposto de Renda: 25%. Taxa equivalente ao mês: Taxa líquida dos impostos = 1,30 * (1 - 25/100) = 0,975%. Taxa Nominal e Taxa Efetiva A taxa nominal é a taxa indicada na operação (é a taxa aparente). A taxa efetiva é a que representa o custo ou remuneração efetiva da operação financeira, tomando-se como base de cálculo o valor do capital que realmente foi recebido ou desembolsado na data da contratação. Exemplo: Capital de R$ 1.000,00 em CDB, a uma taxa de 12% a.a., capitalizado trimestralmente. Ao final do ano: R$ 1.000 x (1 + 0,12) R$ 1.120,00 Mas os juros são capitalizados trimestralmente: 12% / 4 = 3% a.t. FV = 1.000 x (1 + 0,03)⁴ = 1.125,51 Chega-se à conclusão que a taxa efetiva que transforma o capital de R$ 1.000,00 em R$ 1.125,51 no fim de um ano é: 1.125,51 = 1.000 (1 + iₑ) iₑ = 12,551% ao ano Taxa Real É obtida por meio do desconto dos efeitos da variação monetária sobre a taxa aparente (seja ela efetiva ou nominal), utilizando um indicador econômico (IGP-M etc.). Onde: i = taxa de juros aparente iᵣ = taxa de juros real I = taxa de inflação Cálculo Financeiro: Taxas e Conversões Exemplo de cálculo da taxa de juros real (iᵣ), considerando a taxa Selic de 3,00%, inflação 2,10% a.a. (1 + i) = (1 + iᵣ) x ( 1 + I) (1 + 0,030) = (1 + iᵣ) x (1 + 0,021) iᵣ = (1,030 / 1,021) - 1 iᵣ = 0,88% a.a ˗ˏˋ Contabilidade e Finanças Empresariais ˎˊ̠ Avaliação de Investimentos Trata da sistemática de avaliação dos custos e dos benefícios que fazem parte de empreendimentos de empresas privadas, públicas ou simplesmente pessoais. A avaliação ajuda na decisão de aceitar ou não um projeto de investimento, visando a maximização do retorno do capital investido. Envolve as seguintes etapas: ● O processo de decisão: ○ Reconhecimento da existência de uma oportunidade ○ Procura e desenvolvimento de projetos diferentes ○ Análise dos projetos selecionados ○ Escolha do melhor projeto ○ Implantação e acompanhamento do melhor projeto ● Critérios de decisão e medidas de desempenho ● Custo de oportunidade e retorno do capital Critérios de Avaliação de Investimentos Levando em conta que R$ 1,00 recebido hoje tem mais valor que o mesmo R$ 1,00 recebido daqui a um ano, o valor da empresa poderá ser medido pelo valor presente de seu fluxo de caixa futuro. O fluxo de caixa futuro é gerado pelos ativos existentes e pelos novos ativos que serão adicionados aproveitando novas oportunidades de investimento. ● Procedimentos usuais de avaliação: ○ Método do Payback Simples ○ Método do Payback Descontado ○ Método do Valor Presente Líquido ○ Método da Taxa Interna de Retorno ○ Método do Valor Econômico Adicionado Valor Presentes Líquidos - VPL Valor presente de um investimento, a 6% ao ano, cedido para pagamento em cinco prestações anuais de R$ 1.000,00. Valor presente de um investimento, a 6% ao ano, cedido para pagamento em cinco anos. Valor presente de um investimento, a 6% ao ano, cedido para pagamento em cinco anos. Cálculo Financeiro: Avaliação de Investimentos
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