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Folha de respostas_ Ética

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Ética
 
Nome: Everton Nascimento de Arruda Matrícula: 041501
Curso: Superior de Tecnologia em Gestão Publica Data: 23/11/2020
Escreva as respostas abaixo
Questão 1 – De acordo com nossos estudos sobre Ética, elabore um texto dissertativo sobre a temática apresentada no filme, comentando sobre à relação entre ética e racismo. (Mínimo de 20 linhas) 
Resposta:
O apartheid ocorrido na África do Sul é sempre lembrado, criticado e está presente em muitos livros didáticos de História e Geografia. O que tem pouco destaque é o fato de que a segregação racial também existiu nos Estados Unidos, e com muita força. Pessoas negras não podiam frequentar os mesmos lugares que as brancas e não tinham o mesmo direito à Educação. O racismo institucional era claro. A partir dos anos 60, começa um movimento muito forte pelo fim da segregação. A organização política da população negra cresce e, em resposta, líderes do movimento são assassinados. Entre as décadas de 1960 e 1970, o feminismo se consolidou como movimento e ganhou força nos Estados Unidos e na Europa. Entretanto, as mulheres ainda estavam (e permanecem) em grande desvantagem em relação aos homens, uma vez que não eram valorizadas devidamente, ou sequer contratadas.
É nesse contexto de corrida espacial, segregação racial e luta das mulheres que Katherine Johnson (interpretada pela atriz Taraji P. Henson), uma matemática negra brilhante, é escolhida para trabalhar no Grupo de Missão Espacial, que pretende enviar o primeiro homem ao espaço (e, posteriormente, à Lua). Computadores ainda não eram utilizados para realizar cálculos complexos, por isso, ela mesma precisa realizar e conferir as contas que vão garantir que os astronautas consigam ir e voltar do espaço em segurança. Katherine é a única mulher e a única pessoa negra nesse grupo e sofre com a desconfiança e desvalorização. Ela tem seu trabalho dificultado e é impedida de assinar os relatórios que realiza. Além disso, ela precisa andar quase um quilômetro para usar o banheiro destinado a pessoas negras e os colegas não aceitam dividir a mesma cafeteira com ela.
Já Dorothy Vaughan (Interpretada por Octavia Spencer) trabalha como supervisora dos “computadores negros” (equipe que realizava cálculos), mas sem receber formalmente esse título, pois é mulher e negra. Ao saber que a NASA comprou um novo e potente computador, o IBM, ela descobre que ele é capaz de realizar 24 mil cálculos por segundo, o que pode colocar em risco seu emprego e de outras colegas. Para evitar que elas sejam dispensadas depois de a máquina começar a funcionar, Dorothy resolve aprender e ensinar as mulheres como programar.
Mary Jackson (Janelle Monáe) sonha em atuar como engenheira, mas tem seu pedido para entrar no programa de treinamento de engenheiros da Nasa negado (os requisitos foram mudados justamente para que ela não pudesse concorrer). Determinada, ela resolve apelar para a justiça com o objetivo de se tornar a primeira mulher negra a estudar na Universidade da Virgínia. Ela consegue, vira a primeira engenheira da NASA e trabalha na construção da cápsula que lançaria o homem ao espaço.
É possível considerar que, alguém sendo boa pessoa, possa privar-se da ética e não respeitar seu próximo?
Nessa perspectiva, penso que talvez a capacidade de ser um bom cidadão, entre outras coisas mais, é exatamente, em primeiro lugar, comportar-se com os outros com solidariedade, responsabilidade e justiça. Ademais, deve aprender a usar o diálogo nas mais diferentes situações e comprometer-se com o que acontece na vida da comunidade e do seu próprio país. Digo isto porque são esses valores que urgentemente necessitamos nos dias de hoje e que deveriam ser aprendidos por todos nós. 
A construção das relações interpessoais dentro das instituições do universo humano necessitaria ter o objetivo explícito de introduzir a capacidade holística na resolução de conflitos internos (psicológicos) e na sua localidade dos espaços de convivência. Uma possibilidade também de ações que levariam a reflexão de conceitos culturais e raciais que entrelaçam o convívio dos seres humanos.
Questão 2: Um dos desafios éticos da contemporaneidade é a questão de gênero. Faça uma pesquisa sobre à realidade da mulher no mercado de trabalho no Brasil, comentando sobre suas razões. Descreva a sua análise baseadas em fontes reais e comprovadas, e dê sua opinião crítica sobre o que podemos esperar para o futuro. 
Resposta:
O papel ocupado pela mulher no mercado de trabalho nunca foi de tanto destaque, mas ainda não motivos para comemorar.
Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), elas estão mais presentes nas vagas de emprego, embora ainda abaixo dos homens.
O dado é confirmado pelo Ministério do Trabalho no Brasil, que aponta o crescimento da ocupação feminina em postos formais de trabalho de 40,8% em 2007 para 44% em 2016.
Apesar do avanço, o dado não condiz com o percentual de mulheres na população brasileira. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), elas já são maioria por aqui, com 51,03%.
As estatísticas são um ingrediente a mais em um debate complexo, que envolve ainda a desigualdade com os homens no que diz respeito à remuneração recebida, por exemplo.
Esse é um tema diretamente ligado ao modo como a sociedade se estruturou século após século. É por isso que, para termos um panorama completo, vale fazer uma visita ao passado.
Os números, como já falamos anteriormente, ajudam muito a entender o crescimento da mulher no mercado de trabalho.
Dados dos censo demográfico do IBGE mostram que, em 1950, apenas 13,6% das mulheres eram economicamente ativas. No mesmo período, o índice dos homens chegava a 80,8%.
Sessenta anos depois, os dados de 2010 mostraram que a participação feminina mais que triplicou, passando para 49,9%. Entre os homens, por outro lado, o dado caiu para 67,1%.
Ao longo das últimas décadas, foi possível perceber sinais de progresso em termos de igualdade de gênero no mercado de trabalho.
Segundo a pesquisa, as mulheres trabalham, em média, três horas a mais por semana do que os homens – considerando trabalho remunerado, atividades domésticas e o cuidado de pessoas.
Mesmo assim, e ainda contando com um nível educacional mais alto, elas ganham 76,5%, em média, do rendimento dos homens – diferença que tem caído ao longo dos anos, mas que ainda existe de maneira marcante.
Para se ter uma ideia, enquanto o IBGE estima o rendimento médio mensal dos homens em R$ 2.306, o das mulheres cai para R$ 1.764.
Mas como explicar essa diferença que, como vimos, já vem desde a inserção da mulher no mercado de trabalho?
Um dos fatores apontados pelo estudo é a presença menos frequente das mulheres no alto escalão das empresas.
Apenas 39,1% dos cargos gerenciais são ocupados por elas – e o número diminui ainda mais conforme aumenta a faixa etária.
Outro ponto importante é a divisão do trabalho doméstico: em média, elas dedicam 18 horas por semana ao cuidado de pessoas e aos afazeres domésticos.
Isso representa uma carga 73% maior que a masculina. A diferença é ainda maior no Nordeste, onde chega a 80%.
Os dados ajudam a explicar porque o número de mulheres ocupadas em trabalhos parciais (aqueles de até 30 horas por semana) representa o dobro dos homens.
Também costuma gerar polêmica e contribuir para o cenário a diferença entre o período de licença-maternidade e de licença-paternidade oferecido pelas empresas.
No Brasil, são garantidos 120 dias para as mães e apenas cinco dias para os pais. Uma disparidade e tanto, não é mesmo?
São muitos os dados que mostram as dificuldades a serem superadas, mas também queremos deixar a mensagem de que existem inúmeras oportunidades para conquistar.
Como mostramos a presença feminina nesse universo só tem a contribuir, seja em termos de qualidade e mesmo economicamente.
Incentivar a redução das desigualdades é também buscar um futuro melhor para todos.
Cada um de nós pode fazer a sua parte, mesmo nos pequenos gestos.
Questão 3 – Produza um texto dissertativocom argumentos sólidos sobre: Liberdade e ética como manifestação da conduta humana.
Seu texto precisa ter no mínimo 30 linhas.
Resposta
Nós, humanos, não vivemos sozinhos. Há uma infinidade de relações que estabelecemos o tempo todo com a nossa família, com os nossos vizinhos, com os nossos amigos, com colegas de escola e trabalho, entre outras. Todos nós somos singulares: temos vontades, pensamentos e modos de expressão diferentes. Foi para possibilitar a vida em comum, ou seja, a vida ao lado das outras pessoas, e para garantir que todas elas possam agir que, ao longo dos anos, apareceu a noção de ética.
A Liberdade e ética como manifestação de conduta humana se faz presente a partir do exercício dos bons valores dentro da sociedade, para que seja possível a implementação de boa conduta em todos os setores.
Para isso, os cidadãos deverão ser conscientes em relação aos valores morais e éticos que são compartilhados pelo senso comum, a fim de estabelecer um equilíbrio entre as relações interpessoais.
Em primeiro lugar, a ética pode ser observada como a práxis da moral, e, é a partir do entendimento dessa noção, que nós, enquanto indivíduos, buscamos o equilíbrio entre nossas ações e o bem do próximo.
A liberdade significa ser livre, porém, viver em uma sociedade requer seguir algumas normas e éticas para a manutenção da cidadania e da vida coletiva, aí se encontra a relação entre liberdade e ética, visto que a ética quando colocada em prática no cotidiano é um ato de liberdade.
Temos, por exemplo, a norma moral de respeitar a propriedade privada: se a respeitamos, estamos agindo de forma “moral”; se não a respeitamos, ou seja, se roubamos ou depredamos a casa de uma pessoa, estamos agindo de forma “imoral”. Da mesma forma, se determinada cultura considera que as pessoas devem vestir-se de algum modo, a pessoa que se veste de acordo está agindo de forma “moral”; se não, está agindo de forma “imoral”. Assim, podemos entender que a moral é um conjunto de normas ou valores por meio do qual as pessoas guiam seu comportamento. Segundo esses valores, suas ações são julgadas
Nós, desde a infância, aprendemos diversos valores morais que dependem do nosso contexto sociopolítico. A partir desses valores, criamos uma noção do que é uma ação moralmente correta ou moralmente incorreta. Ao passo que refletimos sobre a nossa realidade e percebemos que somos afetados por ela, podemos reafirmar os valores que aprendemos ou contestá-los. Assim, nós podemos também transformar a percepção dos valores e ter a legitimação dessa nova percepção de toda a sociedade. Não nos faltam exemplos no decorrer da história: a abolição da escravatura, por exemplo, fez com que a sociedade passasse a ver as pessoas negras como pessoas com igualdade de direitos e que, portanto, não podiam constituir-se como propriedade privada de outra pessoa.

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