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GABRIELA M. D. FARIAS PATRÍCIA S. RIBEIRO MEDICINA FIPGUANAMBI RESUMO PEDIATRIA ESCALA DE APGAR Avalia o ajuste imediato do RN à vida extrauterina; A avaliação deve ser feita no 1º e 5º minuto de vida e os procedimentos devem durar entre 20-30 segundos; Caso, no 5º minuto, o índice persista abaixo de sete, deve-se reavaliar o RN periodicamente a cada cinco minutos até o 20º período de vida, anotando o tempo que demorou a atingir esta marca. . O QUE AVALIAR? COR DA PELE: azul/pálido (0); corpo rosado e extremidades azuis (1); completamente rosado (2). FREQUÊNCIA CARDÍACA (FC): ausência (0); < 100 (1); >100 (2). RESPIRAÇÃO: ausência (0); irregular (1); regular (2). IRRITABILIDADE REFLEXA: ausência (0); careta (1); tosse, espirros e choro (2). TÔNUS MUSCULAR: flácido (0); flexão em extremidades (1); boa movimentação (2). GABRIELA M. D. FARIAS PATRÍCIA S. RIBEIRO MEDICINA FIPGUANAMBI EXAME FÍSICO DO RN Avaliar no sentido crânio-caudal. Inspeção, palpação, percussão e ausculta devem ser aplicadas nos diversos segmentos examinados. Avaliação do RN quanto ao Peso/IG Pequenos para IG (PIG): RN que apresenta peso ao nascer abaixo do percentil 10 na curva de crescimento intra-uternio. Obs: Em crianças a termo peso abaixo de 3 kg. Adequado para IG (AIG): situado entre os percentis 10 e 90 na curva de crescimento intra-uterino. Obs: Em crianças a termo peso entre 3-4 kg. Grandes para IG (GIG): superior ao percentil 90 na curva de crescimento intra-uterino. Obs: Em crianças a termo peso > 4 kg. Obs: O crescimento fetal ocorre principalmente devido a fatores genéticos, entretanto pode sofrer influência de condições patológicas, como, por exemplo, hipertensão arterial materna, toxoplasmose e rubéola. Dados Antropométricos Comprimento - média de 50 cm; Perímetro cefálico (PC) - média de 34 cm; Perímetro torácico (PT) - 2-3 cm < o PC; Perímetro abdominal (PA) – próximas ao do PT. Obs: Consideram-se normais tanto uma perda de peso de até 10% ao nascer quanto a sua recuperação até o 15º dia de vida. Sinais Vitais: Temperatura - Normal entre 36,4ºC e 37,5ºC (axilar) Frequência Respiratória (FR) – 40 a 60 irpm – predominante abdominal, todavia em prematuros é torácica. Frequência Cardíaca (FC) - 120 a 160 bpm Pressão Arterial (PA) – Sistólica 60/110 mmHg e Diastólica 30/60 mmHg. *TODOS OS DADOS MENCIONADOS SÃO BASEADOS EM CRIANÇAS A TERMO. GABRIELA M. D. FARIAS PATRÍCIA S. RIBEIRO MEDICINA FIPGUANAMBI Ectoscopia: Impressão geral: estado geral, consciência, irritabilidade, postura, tônus, fáceis, proporcionalidade, presença de malformaões congênitas, atividade, estado nutricional. Pele e anexos: Cor: RN de etnia branca nasce com tom de pele rosado e de etnia negra nasce mais avermelhado. Palidez pode indicar anemia aguda ou crônica, vasoconstrição periférica ou choque. Fenômeno de Arlequim: presença de uma linha delimitando o hemicorpo com eritema e o outro com coloração normal. É uma ocorrência em geral benigna, sugere algum grau de instabilidade vasomotora. Textura: RN pré- termo apresenta pele muito fina e gelatinosa, o a termo apresenta pele lisa, brilhante, úmida e fina, e o pós-termo apresenta pele seca, enrugada, apergaminhada e com descamação acentuada. Icterícia: é a cor amarelada da pele e das mucosas devido a uma hiperbilirrubinemia (aumento de bilirrubina no sangue). Pode ser fisiológica (não amadurecimento do fígdo) ou patológica (incompatibilidade sanguínea- DHRN). GABRIELA M. D. FARIAS PATRÍCIA S. RIBEIRO MEDICINA FIPGUANAMBI Cianose: se localizada nas extremidades, é comum, sendo indicativo de hipotermia. Caso seja generalizada, pode insinuar a presença de doenças cardiorrespiratórias graves. Vérnix caseoso: substância gordurosa e esbranquiçada comum em RN pré- termo de 34 a 36 semanas, cuja função é proteção da pele, impede à perca de líquidos e isolamento térmico. Lanugo: pelugem fina e longa. Abundante em RN pré-termo. Millium sebáceo: são pequenos pontos epidérmicos brancos, localizados na base do nariz, queixo e fronte, devido à distensão e obstrução das glândulas sebáceas, decorrentes da ação do estrógeno materno; desaparecem em poucas semanas. GABRIELA M. D. FARIAS PATRÍCIA S. RIBEIRO MEDICINA FIPGUANAMBI Eritema Tóxico: são lesões eritematosas caracterizadas por máculas, pápulas ou vesículas que se espalham pelo tronco, membros e face. CAUSAS DESCONHECIDAS. Máculas Vasculares: são manchas de cor salmão que desaparecem à pressão, não acometem outras estruturas. Localizadas na nuca, pálpebras superiores ou face. Desaparecem no 1º ano de vida. Hemangioma: são más formações vasculares que podem ter significado patológico e acometem estruturas internas. GABRIELA M. D. FARIAS PATRÍCIA S. RIBEIRO MEDICINA FIPGUANAMBI Manchas Mongólicas: são manchas azul-acinzentadas localizadas preferencialmente no dorso e nas regiões glútea e lombossacral, podendo ser disseminadas. Mas comum em pessoas de etnia negra. Desaparecem nos 4 primeiros anos de vida. Crânio: Fontanelas (‘’moleira’’): espaços delimitados entre as suturas ósseas do crânio. A fontanela anterior ou bregmática fecha com 9- 18 meses e seu tamanho varia de 1 a 4 cm, sendo palpada com 1 a 3 polpas digitais. A fontanela posterior ou lambdoide fecha com 1-2 meses de vida e seu tamanho varia de 0,5 a 0,7 cm, sendo palpada com 1 polpa digital. Bossa Serossanguínea: caracteriza-se por edema de couro cabeludo. Oriundo do trabalho de parto. Pode-se deslocar para outras regiões conforme o decúbito. GABRIELA M. D. FARIAS PATRÍCIA S. RIBEIRO MEDICINA FIPGUANAMBI Cefalohematoma: extravasamento de sangue no subperiósteo. É arredondado e limitado a um osso (parietal). Pode ser causado durante o parto fórceps. Pode calcificar e a regressão é espontânea, podendo demorar 2 semanas a 3 meses para ser reabsorvido. Pode causar hiperbilirrubinemia. Craniotabes: é uma zona de osso depressível localizada entre os ossos parietais. É normal no RN, mas se não desaparecer em 3 meses, é patológico e indicativo de raquitismo. Olhos: observar simetria, tamanho, forma, posição do olho em relação à órbita, cor e aspecto da conjuntiva, esclera, córnea, íris e pupila, tamanho e inclinação das pálpebras e movimento ocular. Deve-se avaliar o reflexo vermelho, usando um oftalmoscópio. Sua ausência pode ser sinal de catarata congênita. Hemorragias conjuntivas são comuns e decorrem da ruptura de pequenos capilares conjuntivas. São absorvidas espontaneamente e, portanto, não necessitam de qualquer tratamento. Nas primeiras 48 horas, devido ao uso de nitrato de prata, são comuns o edema palpebral e a presença de pequena quantidade de secreção ocular. A presença de estrabismo não tem significado nessa idade e pode persistir por 3 a 6 meses. O sinal de sol poente é encontrado em RN com hidrocefalia, encefalopatia bilirrubínica e em lesões de tronco. Orelha: observar o formato, tamanho, inclinação, implantação, presença de meato acústico externo e anomalias. Pesquisar papilomas pré-auriculares e fístulas retroauriculares. Pesquisar a acuidade auditiva. GABRIELA M. D. FARIAS PATRÍCIA S. RIBEIRO MEDICINA FIPGUANAMBI Nariz: avaliar forma, tamanho, simetria, permeabilidade, ruídos e secreção nasal (coriza intensa – uso de reserpina pela mae e muco- sanguinolenta – sífilis congênita). Boca: avaliar a região perioral (ao redor da boca) e orofaringe com relação a coloração, formato, tamanho e continuidade do septo nasal, lábios, gengivas, palato mole e duro, úvula, mucosa oral, língua, presença de massas e quantidade de saliva(saliva excessiva, pensar em atresia de esôfago). Pérolas de Epstein – pequenas formações esbranquiçadas no palato e, às vezes, na gengiva sem repercussão clínica. Aftas de Bednar – lesões erosivas na mucosa decorrente de aspiração ou limpeza agressiva logo após o parto. Observar presença de fenda palatina, fissura labial (lábio leporino), desvio da comissura labial (paralisia facial). Pescoço: avaliar a presença de bócio, fístulas, cistos, presença de pele redundante na nuca pode estar associada à síndrome de Down, e na parte lateral (o chamado pescoço alado) à síndrome de Turner. Deve-se palpar ainda as clavículas para descartar a presença de fratura possivelmente oriunda do trabalho de parto. Palpar todas as cadeias ganglionares: cervicais, occipitais, submandibulares, axilares e inguinais; e descrever o número de gânglios palpáveis, seu tamanho, consistência, mobilidade e sinais inflamatórios. Mucosas: Avalia-se cor, grau de hidratação, umidade e presença de lesões na mucosa oral. Esqueleto, musculatura e articulações: avaliar cuidadosamente a presença de deformidades ósseas, inadequações de mobilidade e dor à palpação de todos os ossos e articulações do RN. Ainda assim, avaliar o tônus e o trofismo. Procurar por polidactilia e outras anomalias como sindactilia (dedos unidos), aracnodactilia (dedos muito longos), clinodactilia (dedos desviados do eixo), agenesias (de rádio, fêmur, tíbia, úmero, etc.) devem ser atentamente procuradas; A simetria e a adequação da movimentação dos membros devem ser bem avaliadas. Atenção especial deve ser dada à movimentação dos GABRIELA M. D. FARIAS PATRÍCIA S. RIBEIRO MEDICINA FIPGUANAMBI membros superiores, que pode estar comprometida por lesões traumáticas do parto; Os RN possuem hipertonia fisiológica, tendo predominância do tônus flexor sobre o extensor; O tônus muscular depende da idade gestacional; quanto mais próximo do termo, maior o tônus flexor; O trofismo pode ser averiguado pela palpação do músculo peitoral; A articulação coxo-femural deve receber atenção especial. É importante que se afaste a presença de displasia do desenvolvimento do quadril; (Manobra de Ortolani) Manobra de Ortolani: a criança é colocada em decúbito dorsal, segurando-se os membros inferiores com os joelhos dobrados, e quadris fletidos a 90º e aduzidos (juntos à linha média). A partir dessa posição, faz-se a abdução das coxas com leve pressão nos joelhos. A manobra deve ser repetida várias vezes, simultaneamente, para os dois lados dos quadris ou fixando-se um lado e testando-se o outro, aplicando-se diferentes pressões. O achado de pequenos estalidos (“clicks”) causados pela movimentação e pelo deslize de fáscia ou tendão sobre saliências ósseas é considerado normal. Tórax: Avalia-se a forma e tamanho do tórax, além das glândulas mamárias e mamilos. Assimetria pode estar associada à malformação cardíaca, pulmonar, da coluna e do arcabouço costal. O apêndice xifoide é frequentemente saliente. Os mamilos e as glândulas mamárias crescem com a idade gestacional e em RN a termo medem, à palpação, cerca de 1 cm. Pode ocorrer hipertrofia bilateral das glândulas mamárias decorrente de estímulo estrogênico materno; GABRIELA M. D. FARIAS PATRÍCIA S. RIBEIRO MEDICINA FIPGUANAMBI Aparelho Respiratório: São comuns as variações de frequência e ritmo respiratório, observando-se pausas respiratórias curtas (cerca de 5 segundos) nos RN prematuros. Configura-se apneia quando o tempo de parada respiratória é maior que 20 segundos ou menor, mas associada à cianose ou bradicardia. A palpação, percussão e ausculta devem ser feitas em toda a área de extensão do parênquima pulmonar. A percussão deve revelar o som claro pulmonar característico, exceto na área de projeção do fígado, onde o som pode ser submaciço ou maciço. Se por um lado a ausculta do murmúrio vesicular pode ser facilitada pela pequena espessura da parede torácica, por outro a respiração superficial pode dificultá-la. Estertores finos ou crepitantes são comuns logo após o nascimento, assim como roncos de transmissão, decorrentes de obstrução nasal. Aparelho Cardiovascular: Inicia-se pela avaliação de sinais gerais como cianose generalizada. Deve-se palpar e comparar a amplitude dos pulsos periféricos e no precórdio analisar frêmitos (pouco perceptível) e o íctus cardíaco (em geral, não é visível). Na ausculta observar frequência, ritmo, intensidade das bulhas cardíacas e sopros. Nos RN normais, há uma hiperfonese da 2º bulha, podendo ouvir sopros, presentes devido ao não fechamento completo das comunicações do sistema arteriovenoso. No RN, a posição horizontalizada do coração faz com que o ictus, quando palpável, encontre-se no 4° espaço intercostal esquerdo, lateralmente, à esquerda da linha hemiclavicular. A ausculta cardíaca deve ser sistematizada, realizada com a criança calma e repetidas vezes, avaliando-se as bulhas nos focos em que são normalmente mais audíveis. Assim, a primeira bulha (fechamento das valvas atrioventriculares no início da sístole ventricular) é mais bem avaliada nos focos do ápice; e a segunda, nos focos da base. A detecção de terceira e quarta bulhas (galope) são sugestivas de cardiopatia Pulsos cheios em RN prematuro sugerem persistência do canal arterial; pulsos femorais débeis ou ausentes apontam para coarctação da aorta (estreitamento da aorta). Abdômen: apresenta-se semigloboso. Deve-se, ainda, inspecionar as condições do coto umbilical. Inicialmente gelatinoso, ele seca progressivamente, mumificando-se perto do 3º ou 4º dia de vida, e costuma desprender-se do corpo em torno do 6º ao 15º dia (secreção, edema e hiperemia periumbilical indicam onfalite). A eliminação de mecônio costuma ocorrer nas primeiras 24 a 36 horas de vida. Obs: Habitualmente o cordão umbilical apresenta duas artérias e uma veia. A presença de artéria umbilical única pode estar associada a anomalias renais ou problemas genéticos, principalmente trissomia do 18. A distensão abdominal indica a presença de líquido, visceromegalia, obstrução e perfuração intestinal. GABRIELA M. D. FARIAS PATRÍCIA S. RIBEIRO MEDICINA FIPGUANAMBI O abdome escavado indica hérnia diafragmática. Observar a presença de agenesia de musculatura abdominal, hérnia inguinal e umbilical, onfalocele, cisto e hemorragia do cordão. ONFALOCELE Com a percussão abdominal (e torácica) pode-se determinar o tamanho do fígado acompanhando o som sub-maciço. Caracteristicamente, encontra-se som timpânico no resto do abdome. Fígado é palpável até 2 cm do rebordo costal. No RN a borda do fígado é um pouco mais arredondada, diferentemente da borda fina encontrada em crianças maiores e adultos. A presença de massas abdominais sugere alguma enfermidade. Ao auscultar o abdome, verifica-se que no RN os ruídos hidroaéreos são bem frequentes. Ruídos aumentados, que ocorrem nas situações de luta contra obstrução, ou ausência de ruídos são sinais preocupantes que indicam doença grave. Aparelho Geniturinário: Masculino: O pênis normal de um RN mede de 2 a 3 cm. A glande não costuma ser exposta, nem com a tentativa de retração do prepúcio, e o orifício prepucial é estreito. Palpar a bolsa escrotal e verificar a presença de testículos que podem encontrar-se também nos canais inguinais (comum em RN prematuro extremo). Hipospádia= caracterizada por um desenvolvimento incompleto da uretra com disposição do meato uretral na face inferior do pênis (face ventral). O orifício pode localizar-se desde a transição bálano-prepucial até a região pene-escrotal. Epispádia= caracterizada pela disposição do meato uretral na dorsal do pênis. É classificada conforme a posição do meato uretral: balânica, peniana e peno- pubiana. Fimose= é o excesso de pele que recobre o pênisdificultando que a glande (cabeça do pênis) seja exposta. É fisiológica ao nascimento e resolutiva dentre os 5 primeiros anos de vida. Após os 2 anos, se o menino persistir com a fimose primária sem complicações e a família preferir acelerar o processo de retração prepucial, pode ser utilizado tratamento com creme ou pomada de corticoide tópico, duas vezes ao dia, por 4 a 8 semanas. GABRIELA M. D. FARIAS PATRÍCIA S. RIBEIRO MEDICINA FIPGUANAMBI * A distopia testicular é a ausência de testículos na bolsa escrotal ou canal inguinal. A não palpação dos testículos na bolsa pode significar criptorquidia. Feminino= os pequenos lábios e clitóris estão proeminentes. Afastados os grandes lábios, avalia-se o sulco entre os grandes e pequenos lábios. Afastando-se os pequenos lábios examina-se o hímen. Deve-se observar a perfuração himenal por onde é comum a saída de secreção esbranquiçada ou translúcida em consequência da ação do estrógeno materno, e que costuma desaparecer ao final da primeira semana de vida. No segundo ou terceiro dia pode ocorrer discreto sangramento vaginal. Sistema Nervoso: EXAME NEUROLÓGICO Não há necessidade de realizar um exame neurológico completo de rotina, especialmente quando não existem queixas diretamente relacionadas a esta área. Um roteiro de exame mínimo satisfatório incluiria: FUNÇÃO CEREBRAL: Comportamento geral, consciência, memória, orientação, comunicabilidade e compreensão, fala, escrita e atividade motora. NERVOS CRANIANOS: OLFATÓRIO: identificação de odores. ÓPTICO: acuidade visual (eventualmente, fundo de olho). OCULOMOTOR, TROCLEAR e ABDUCENTE: movimentos oculares, ptose, dilatação pupilar, nistagmo, acomodação e reflexo pupilar. TRIGÊMIO: Sensibilidade facial, reflexo corneano, músculos masséter e temporal e refexo maxilar. FACIAL: musculatura da mímica. ACÚSTICO: testes simples da audição. GLOSSOFARINGEO e VAGO: deglutição e reflexo do vômito. ACESSÓRIO: músculos esternocleidomastoideo e trapézio. HIPOGLOSSO: movimentos da língua. FUNÇÃO CEREBELAR: Testes simples de coordenação. equilíbrio e marcha. SISTEMA MOTOR: Postura, tônus e força muscular, simetria e paralisias. REFLEXOS: Testar os mais importantes, tais como bicipital, patelar, piscamento. No recém-nascido, testar os reflexos próprios (Moro, preensão palmo-plantar, sucção, fuga à asfixia, pontos cardeais, reptação, marcha automática, tônico cervical). GABRIELA M. D. FARIAS PATRÍCIA S. RIBEIRO MEDICINA FIPGUANAMBI CALENDÁRIO VACINAL INFANTIL Manobras e reflexos 1) REFLEXO DE MORO – reflexo do susto Com o RN nos braços o médico inclina seu braço 30º para que o RN tenha a sensação que vai cair. O reflexo produz a ação do susto, onde 1º abre os braços para o lado, depois os junta e por consequente fecha as mãos. GABRIELA M. D. FARIAS PATRÍCIA S. RIBEIRO MEDICINA FIPGUANAMBI 2) REFLEXO DE BUSCA OU SUCÇÃO Quando toca suavemente a boba do RN, ele a abre e começa a sugar. 3) REFLEXO TÔNICO CERVICAL O lado pelo qual a cabeça foi virada os membros daquele lado são estirados 4) REFLEXO DE MARCHA Quando o RN toca as plantas do pé na superfície, ele estica as pernas e empurra o corpo para frente GABRIELA M. D. FARIAS PATRÍCIA S. RIBEIRO MEDICINA FIPGUANAMBI 5) REFLEXO DE PREENSÃO PALMAR E PLANTAR 6) REFLEXO DE FUGA À ASFIXIA O RN em decúbito ventral gira a cabeça para descobrir o nariz e procurar ar EXTREMIDADES 1. Pulso radial GABRIELA M. D. FARIAS PATRÍCIA S. RIBEIRO MEDICINA FIPGUANAMBI 2. Pulso femoral É importante, pois pode diagnosticar algumas doenças cardiovasculares como coarctação de aorta congênita (estreitamento do lúmen). Essa patologia pode levar a hipertrofia ventricular esquerda, atrofia de MMII, aumento de PA e consequências vasculares propriamente ditas. 3. Pulso pedioso GABRIELA M. D. FARIAS PATRÍCIA S. RIBEIRO MEDICINA FIPGUANAMBI Vitaminas: Ácido Fólico: a gestante deve começar tomar 3 meses antes da gestação, em caso de gravidez planejada, e persistir até o 3-4º mês. Ferro: a gestante deve começar a tomar no 6º mês de gestação até 6º mês pós-parto. Já o lactente deve começar a tomar de 6 a 24 semanas (1 a 2 mg). Vitamina A: crianças 6 a 11 meses (dose 100.000UI) e de 12 a 59 meses (dose de 200.000UI- a cada 6 meses). Vitamina D: é indicada a administração de 200 a 400UI/dia de vitamina D a partir de 2ª semana de vida do RN até o 18º mês. TODOS OS DADOS CITADOS DE ACORDO COM O MINISTÉRIO DA SAÚDE. RESUMO PEDIATRIA EXAME FÍSICO DO RN
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