Buscar

resumo A crianca com IVAS - PEDIATRIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 Gabriella Estrela MEDUFBA 255 | PEDIATRIA 2022.2 – IVAS 
infecção de vias aéreas superiores (IVAS) 
introduc ̧a ̃o 
• Infecções de vias aéreas superiores; 
• Manifesta-se por quadros agudos; 
• Na maioria dos casos, são autolimitados; 
• Elevada incidência (em pronto-socorro). 
Três principais categorias : 
• Rinossinusite: sintomas predominantemente 
nasais - resfriado comum, rinofaringite e 
sinusite 
• Faringite: quando a infeção da faringe é o 
sintoma mais predominante (incluindo 
amigdalite) 
• Otite média: predomínio dos sintomas da 
orelha média (otite média aguda, otite média 
com efusão e otite média crônica supurativa) 
• Causa mais comum de crianças atendidas por 
IRA; 
• Dificuldades na prática clínica: diagnóstico 
diferencial etiológico x abuso de 
antimicrobianos; 
resfriado comum / rinofaringite aguda 
• IVAS + comum da infância; 
• Sintomas predominantes: rinorreia, obstrução 
nasal e as vezes sintomas sistêmicos (febre, 
mialgia). Algumas vezes, pode ocorrer diarreia; 
Etiologia: rinovírus (principal), coronavírus, VSR, 
influenza, parainfluenza, adenovírus, enterovírus 
(em ordem de prevalência) 
CRIANÇAS PEQUENAS (ATÉ 3 ANOS) TEM 
QUANTOS REFRIADOS POR ANO? 6 A 7 POR 
ANO 
• Sendo que creche no 1º ano à aumenta em 
50% (10 a 12x) 
Gripe: vírus da influenza, classificada em separado 
do resfriado comum: maior repercussão à febre 
alta, prostração, mialgia e calafrios. Coriza, tosse e 
faringite: segundo plano 
Febre, diarréia, vômitos e dor abdominal são 
comuns em crianças mais jovens. Tosse e fadiga 
podem durar várias semanas 
Transmissão: tosse e espirros, mãos 
contaminadas; o contágio: desde algumas horas 
antes, até 2 dias após o início dos sintomas 
Quadro clínico: Incubação: 2-5 dias 
• 1º sintoma: odinofagia (criança menor não 
refere à recusa alimentar) 
• Seguida de obstrução nasal e rinorreia 
• Tosse (30%) 
• Febre: Influenza, VSR, adenovírus 
• Dura geralmente 1 semana, nos alérgicos até 
2 semanas 
Sinais e sintomas: dor de garganta, coriza, 
obstrução nasal, espirros, tosse seca, febre de 
intensidade variável (sem febre), mais alta < 5 
anos; diarreia 
Durante evolução: 
• lactentes: inquietação, choro fácil, recusa 
alimentar, vômitos, alteração do sono e 
dificuldade respiratória por ON em lactentes 
mais jovens 
• crianças maiores: cefaléia, mialgias, calafrios 
Exame físico: hiperemia da mucosa nasal e 
faríngea além de hiperemia das membranas 
timpânicas (principalmente se a criança está 
chorando) durante a otoscopia 
Complicações: febre + 72 horas, recorrência de 
hipertermia após este período, ou prostração mais 
acentuada; dificuldade respiratória (taquipnéia, 
retrações ou gemência) indicam possibilidade de 
bronquiolite aguda, pneumonia ou laringite 
O QUE SIGNIFICA MUDANÇA NA COR E NA 
CONSISTÊNCIA DA SECREÇÃO NASAL? Isso é 
uma sinusite à NÃO à Superinfecção bacteriana 
à NÃO; Em geral essa é a evolução clássica de um 
quadro respiratório viral, não precisa iniciar ATB, 
porque já é um quadro limitado que iria melhorar 
e os pais associam essa melhora ao uso da 
medicação. 
Diagnóstico: essencialmente clínico 
Diagnóstico diferencial: sarampo, coqueluche, 
faringite estreptocócica e mononucleose 
infecciosa 
Exames complementares: identificação de vírus 
desnecessária. Em situações de importância 
epidêmica: pesquisa de vírus respiratórios para 
melhor controle ou prevenção 
TRATAMENTO GERAL 
• Repouso, hidratação e dieta; 
• Higiene e desobstrução nasal: antes das 
mamadas e durante o sono 
• Antitérmico e analgésico 
• Descongestionante nasal tópico: SN, máximo 
de cinco dias de uso à obstrução nasal: 
Oximetazolina {vasoconstrictor nasal} risco 
2 Gabriella Estrela MEDUFBA 255 | PEDIATRIA 2022.2 – IVAS 
de intoxicação, rinite medicamentosa e não 
usar se <2 anos 
Rinorreia: anti-histaminicos de 1ª geração à 
efeito anticolinérgico diminui a secreção; brometo 
de ipratrópio à Atrovent nasal {não tem no BR} 
EVITAR AAS à Risco quando há a combinação de 
varicela zoster OU influenza com o AAS o paciente 
pode evoluir com a Síndrome de Reye 
(insuficiência hepática, levando a uma 
encefalopatia hepática grave) 
Tosse persistente: Hiper-reatividade brônquica à 
β2 de curta ação 
TRATAMENTO ESPECÍFICO 
Inibidores da neuraminidase (Oseltamivir e 
Zanamivir): liberados para uso em crianças a partir 
de um ano e sete anos, respectivamente. 
Necessária identificação da etiologia (influenza A); 
início do tratamento até 48 h dos sintomas, 
restrição da idade; na prática, sua indicação fica 
restrita aos grupos de risco (observar risco 
pandemia) à opção terapêutica nas primeiras 48h 
quando eu tenho uma infecção gripal – diminui o 
tempo de doença e complicações) 
Principal complicação: OMA (otite média aguda) 
Inflamação da mucosa nasal à obstrução dos 
óstios dos seios paranasais e tuba à instalação de 
infecção bacteriana secundária (sinusite e otite 
média aguda); e sinusite 
Sinusite aguda 
• Infecção da mucosa que reveste os seios 
paranasais, com duração < 30 dias; 0,5 a 5% 
dos casos seguem-se aos resfriados comuns 
• Seios paranasais: cavidades pertencentes a 4 
estruturas ósseas: maxilar, etmoidal, frontal e 
esfenoidal; comunicam-se com as fossas 
nasais através de pequenos orifícios (óstios) 
• Seios maxilares e etmoidais presentes no RN: 
tamanho reduzido < 2 anos de vida: discutível 
a indicação de RX 
• Seios frontais e esfenoidais: após os quatro 
anos de idade, atingindo seu tamanho adulto 
somente na puberdade 
• Maioria Viral – resfriado, mas 2% - bacteriana 
SEIOS DA FACE: 
• etmoidal (ao nascimento) à então podemos 
ter uma sinusite bacteriana etmoidal nessa 
idade 
• maxilar (aerado aos 4 anos) 
• frontal (a partir de 7 anos- adolescência) 
Os seios mais comprometidos: maxilar e etmoidal 
à Etmoidite: > seis meses de idade; infecção 
maxilar: manifestações clínicas > 1 ano; sinusite 
frontal rara em < 10 anos de idade 
ETIOLOGIA # importante 
• pneumococo (30%) - Streptococcus pneumoniae 
• hemófilos não tipaveis (20%) – aqueles que a 
vacina não evita 
• Moraxella catarrhalis (20%) 
Agentes bacterianos: S. pneumoniae, H. 
influenzae não-tipável e a M. catarrhalis; S. aureus 
– raro (sinusite crônica) 
Fatores associados à sinusite: rinofaringite viral 
prévia, rinite alérgica, adenoidite, tabagismo 
(ativo ou passivo), corpo estranho, mergulho 
Quando fazer um diagnóstico presuntivo de sinusite 
bacteriana aguda em uma criança com IVAS prévia? 
Descarga nasal persistente (qualquer qualidade) 
e/ou tosse diária ou ambas que duram por mais de 
dez dias sem melhora; OU 
Curso clínico piorado, ou surgimento ou piora de 
descarga nasal, tosse diária ou surgimento de 
febre após melhora clínica inicial; OU 
Quadro grave, isto é, com febre associada - 39°C e 
secreção nasal purulenta por no mínimo 3 dias 
consecutivos 
Patogênese: 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUADRO CLÍNICO 
• Congestão e descarga nasal +++ 
• Tosse +++ 
Como diferenciar uma sinusite bacteriana de um quadro 
gripal viral, já que os sinais e sintomas são os mesmos? 
Diferenciamos pela história! Basicamente é um quadro de 
ivas que se prolonga além do esperado 
Historia clássica de IVAS por 10-14 dias ou um 
quadro agudo de febre (alta) + descarga nasal 
purulenta por 3-4 dias 
O início pode ser lento ou súbito 
Formas leves: IVAS + 10 dias ou, após período de 
melhora clínica há persistência ou retorno dos 
sintomas nasais (obstrução e secreção nasal 
Uma rinossinusite viral que 
leva a edema e inflamação 
dos seios da face e ali ocorre 
um bloqueio da drenagem, 
acumula liquido e ocorre 
proliferação bacteriana 
3 Gabriella Estrela MEDUFBA 255 | PEDIATRIA 2022.2 – IVAS 
purulenta), halitose, tosse diurna, pior à noite, 
pode ocorrer febre 
Formas moderadas/graves ou em crianças 
maiores: + intensa, eventualmente com edema 
palpebral, cefaléia, prostração, desconforto ou 
dor, espontâneos ou provocados, no local do(s) 
seio(s) afetado(s) ou nos dentes. A celulite 
periorbitária é um sinal de etmoidite 
Ao exame do nariz: congestãoda mucosa e 
presença de secreção purulenta no meato 
médio. Orofaringe: gota purulenta pós-nasal 
DIAGNÓSTICO: APENAS CLÍNICO 
• Hemograma? 
• Cultura de secreção nasal? Seria padrão 
ouro para diagnóstico 
• cultura do aspirado dos seios da face à só 
casos excepcionais, imunodeprimido, tto 
sem melhora, etc 
• raio X dos seios da face (inflamação) - 
raramente necessário 
• TC à padrão ouro, mas não precisa fazer 
nenhum desses exames, expor a criança a 
radiação de forma desnecessária 
• Diagnóstico diferencial: prolongamento da 
infecção viral não complicada, rinite alérgica, 
corpo estranho nasal e adenoidite 
Sinais e sintomas: 
§ Rinorreia purulenta; 
§ Dor à palpação dos seios da face; 
§ Febre alta ou retorno da febre após quadro 
viral; 
§ Elevação da PRC ou VHS; 
§ Evolução mais prolongada do que um 
quadro viral, sem melhora (> 10 dias). 
Classificação: 
o Aguda à < 30 dias; 
o Subaguda à 30 – 90 dias; 
o Crônica à > 90 dias. 
ACHADOS 
Radiografia: Não deve ser utilizada para o 
diagnóstico de sinusite aguda não complicada. 
Presença de nível hidroaéreo/ opacificação 
completa da cavidade sinusal; espessamento 
mucoso da parede lateral do seio maxilar maior do 
que 4 mm 
Tomografia computadorizada: Refratariedade ao 
tratamento / suspeita de complicações ósseas, 
orbitárias ou intracranianas 
Punção aspirativa: Imunodeficiência ou casos 
graves refratários ao uso de antimicrobianos 
apropriados 
Endoscopia nasal: Suspeita de fatores anatômicos 
nasais predisponentes 
TRATAMENTO 
Tratamento geral: Umidificação; analgésico, 
antitérmico, descongestionante tópico; 
Tratamento específico 
Avaliação da necessidade de ATB à amoxicilina 
(não cobre moraxhella – produz beta lactamase), 
cefuroxima (cefalosporina de 2° geração – pega os 
3 agentes principais), amoxicilina-clavulanato 
• Alérgicos: azitromicina (macrolideo) – não 
age tao bem para o pneumococo 
• Duração: com a melhora + 7 dias de 
antibiótico, aprox. 10 dias 
• Em caso de sinais de gravidade, considerar 
cefalosporina de 3° geração. 
Amoxicilina: 50 (80-90) mg/kg/dia, VO, 8/8h, por 
14-21 dias? (creche, uso recente de ATB) - 7 dias 
a mais após remissão dos sintomas 
Cefuroxima ou amoxicilina + ácido clavulânico; 
macrolídeos 
Mudar esquema terapêutico: se não há melhora 
em 72 horas 
Casos graves à antibióticos intravenosos 
Corticoide tópico nasal + antimicrobiano: melhora 
sinusite aguda em crianças e adolescentes; 
sistêmico em alguns casos 
4 Gabriella Estrela MEDUFBA 255 | PEDIATRIA 2022.2 – IVAS 
Tratamento cirúrgico: a critério do especialista, 
para drenagem do seio afetado por aparecimento 
de alguma complicação 
Falha terapêutica: falha após 72h de tratamento 
• Fatores de risco: ATB nos últimos 3 meses, 
creche, <2 anos 
E o que pode estar causando isso? 
• Moraxella catarrhalis (100%) e Hemófilos – 
50%, são B-lactamase positivos, o que leva a 
resistência aos ATB beta-lactâmicos 
• Pneumococo – 25% resistente a penicilina, 
mecanismo de resistência: alteração nas 
proteínas onde as penicilinas se ligam (PBP), 
há uma mudança e a penicilina não consegue 
se ligar a essa bactéria 
Como vencer essas resistências então? 
1. Associando ao antibiótico uma substância 
inibidora da b-lactamase – clavulonato 
2. Na resistência do pneumococo a gente 
dobra a dose de penicilina e consegue 
vencer muitas vezes 
Então, falha após 72h de tratamento: 
Amoxicilina (dose dobrada) + clavulonato 
Complicação: 
1) Mastoidite; 
2) OMA recorrente (> 3 episódios em 6 meses, ou 
> 4 episódios em 12 meses). 
faringoamigdalite aguda (FA) 
• Faringoamigdalite aguda (FA): infecção aguda 
da orofaringe 
• Streptococcus pyogenes do grupo A: 15% dos 
casos; vírus em 70-85% 
• Estreptococo beta-hemolítico: Crianças: ≥ 5 
anos de vida; raro em < 3 anos ; período de 
incubação: 2 a 5 dias 
• Contágio: contato direto com o doente, por 
secreções respiratórias 
• Importância: além das complicações 
supurativas provocadas diretamente pela 
infecção, não supurativas como febre 
reumática (FR) 
O diagnóstico diferencial inicia-se na avaliação 
clínica: 
• FA virais: acometimento de outras mucosas, 
como a conjuntiva, mucosa nasal, presença 
de coriza, além de rouquidão ou sibilos - 
infrequentes nas FA estreptocócicas 
• Idade: Infecção pelo S. pyogenes: entre 5 e 
15 anos (rara em < 2 anos) - FA virais: 
qualquer faixa etária, predominando nos 
lactentes 
• FA estreptocócicas: início súbito, dor de 
garganta intensa, febre, cefaléia, náuseas, 
vômitos e dor abdominal; faringe 
eritematosa, amígdalas hipertrofiadas, úvula 
edemaciada. Linfonodos cervicais palpáveis e 
dolorosos 
• Presença de exsudato pode acontecer em 
ambas as situações 
Nenhum elemento isolado na história ou exame 
físico é sensível ou específico o suficiente para 
excluir ou diagnosticar a etiologia estreptocócica 
FARINGITE BACTERIANA AGUDA 
Etiologia: principal agente s. pyogenes 
ESTREPTOCOCO ß-HEMOLÍTICO DO GRUPO A 
Epidemiologia: rara <2-3 anos à tanto que 
a febre reumática que é uma das complicações 
não aparece em lactentes 
QUADRO CLÍNICO 
• Início súbito 
• Odinofagia e febre 
• faringe vermelha 
• amígdalas com exsudato 
• petéquias no palato mole 
• Linfonodos cervicais aumentados 
Sinais de escarlatina (#importante): na maioria das 
vezes. A infecção estreptocócica não leva a 
escarlatina, mas quando isso acontece, 
obrigatoriamente é um S. pyogenes B-hemolítico 
do GRUPO A produtor de toxina eritrogênica. 
SINAL DE FILATOW: palidez perioral, língua em 
framboesa, LINHAS DE PASTIA: linhas 
avermelhadas que não somem a digito-pressão 
princp. na fossa antecubital à confirmam 
infecção bacteriana diferente dos outros achados 
que apenas sugerem. 
5 Gabriella Estrela MEDUFBA 255 | PEDIATRIA 2022.2 – IVAS 
*obs.: tema abordado na aula de d. exantemáticas 
DIAGNÓSTICO 
Como devemos estabelecer o diagnóstico da 
faringoamigdalite estreptocócica? 
• Teste rápido para detecção do antígeno (látex 
– S 80%; E 95%) ou cultura de orofaringe 
deverão ser realizados (achados clínicos 
isoladamente não discriminam entre etiologia 
estreptocócica e etiologia viral) 
• Testes rápidos + não necessitam de uma 
cultura de segurança 
• Não são indicados para menores de 3 anos 
(incidência de FR é rara assim como a de 
faringite estreptocócica) 
• Culturas de seguimento não são 
recomendadas 
• Testes diagnósticos para contactantes 
assintomáticos não são recomendados 
• Teste rápido à muito especifico mas pouco 
sensível, então se vier negativo não afasta 
• Hemograma: exemplo – você começou o atb e 
o paciente não respondeu, pensar em infecção 
viral/gripal, mononucleose como diagnostico 
diferencial 
o Mononucleose: leucocitose, linfocitose, 
linfócitos atípicos, ajuda nesse DDx 
Tratamento 
Principal objetivo: erradicação do estreptococo 
da ORF e a prevenção de complicações; 
encurtamento do período de doença e do 
contágio. 
• ATB: resolução 12-24h 
• Estreptococo à universalmente sensível à 
penicilina, permanece efetiva (10 dias de terapia 
oral ou uma injeção de penicilina benzatina 
intramuscular) 
• Alérgicos (usamos macrolideos) à 
eritromicina, azitromicina 
• Opções: penicilina V e a amoxicilina (menor 
custo e melhor sabor) - equivalência de 
sucesso terapêutico, clínico e bacteriológico da 
amoxicilina na dose de 50 mg/kg/dia, em duas 
ou três doses diárias (12/12hs + vantagem 
comodidade posológica) 
• Alternativas terapêuticas: cefalosporinas de 
primeira geração, a azitromicina e a 
clindamicina 
• Tempo de tratamento - qualquer ATB oral: 10 
dias, independentemente da resolução e do 
quadro clínico à erradicação do estreptococo 
• Quando a adesão ATB é questionada: 
penicilina benzatina representa a melhor 
opção deve ser utilizada em dose única, 
intramuscular. 
• Sulfonamidas e as tetraciclinas 
contraindicadas para o tratamento das FA 
estreptocócicas à apresentam altos índices 
de falha na erradicação bacteriológica do S. 
pyogenes 
• Antibioticoterapia para portadores nas 
seguintessituações: comunidades fechadas 
(por exemplo, orfanato) e convívio domiciliar 
com paciente com febre reumática 
6 Gabriella Estrela MEDUFBA 255 | PEDIATRIA 2022.2 – IVAS 
CRITÉRIOS DE MCISAAC centor modificado 
AN PEDIATR (BARC). 2011;75(5):342.E1-342.E13 
• 0-1 ponto: não realizar estudo microbiológico 
(risco de infecção por EbhGA: 2-6%) 
• 2-3 pontos: fazer estudo microbiológico e 
tratar só se positivo (risco: 10-28%) 
• 4-5 pontos: estudo microbiológico e iniciar 
tratamento antibiótico, enquanto se realiza 
cultura e à espera do resultado (risco: 38-63%) 
*EbhGA : estreptococo beta hemolítico do grupo A 
• A pontuação Centor modificada pode ser 
usada para auxiliar os médicos a decidir 
quais pacientes não precisam de testagem, 
precisam de cultura de garganta/testagem 
de detecção rápida de antígeno, ou terapia 
antibiótica empírica. 
Faringite recorrente 
1. CHECAR ADESÃO AO TRATAMENTO 
2. INDICACOES DE AMIGDALECTOMIA X 
INFECCOES DE REPETICAO: 
Regra dos impares: na criança que teve 
7 amigdalites bacterianas nos últimos 12 
meses, ou 5 por ano nos últimos 2 anos, ou 3 
por ano nos últimos 3 anos (7-5-3) 
Nesses casos está indicada a amidalectomia. 
Complicações na infecção estreptocócica 
• Supurativas: abcesso amigdaliano 
• Não supurativas: febre reumática, GNDA 
ABCESSO AMIGDALIANO: mais comum em 
adolescentes, dor de garganta, febre, trismo (dif. 
p/ abrir a boca), disfagia. Exame físico – 
abaulamento tonsilar, desvio da úvula. Em casos 
que há dificuldade para examinar a orofaringe 
pode-se utilizar TC onde será observada a lesão 
Etiologia: estreptococo do grupo A + anaeróbio 
Tratamento: antibiótico IV (clindamicina é uma 
ótima opção), drenagem cirúrgica {fase aguda}; 
amidalectomia (essencial) eletiva, porque a 
chance de recorrência é muito grande 
AMIGDALITE VIRAL 
• Inicio gradual 
• Rinorreia 
• Tosse 
ADENOVIRUS: quando eu tenho além da faringite, 
febre e conjuntivite à a chamada febre 
faringoconjuntival, estou diante de um quadro de 
faringite por adenovírus 
COXSAKIEVIRUS: 
particularidade, ocorre formação 
de vesículas que estouram e 
formam úlceras no lugar à 
herpangina (dor, halitose), pode usar anti-
inflamatórios p/ aliviar 
EBV (epstein-barr): a faringite causada pela 
mononucleose infecciosa, pode confundir muito 
com a bacteriana, por conta da presença de placas 
na amigdala. Então, o diganóstico: vai ser uma 
faringite que parece bacteriana mas com pesquisa 
de estreptococos negativa, hemograma 
característico (leucocitose entre 10-20mil, média 
de 15mil, com predomínio de linfócitos 2/3, e 20-
40% de linfocitos atípicos) 
PFAPA ou síndrome de marshall 
#importanteà incomum na pratica mas cai mt em 
prova PERIODIC FEVER, APHTHOUS STOMATITIS, 
PHARYNGITIS, AND ADENITIS (PFAPA) 
• Febre periodica, aftas, faringite e adenite 
• Ocorre esporadicamente, sintomas começam 
entre 2 e 6 anos 
• Febre, cansaco 
• Amigdalite purulente com culturas negativas 
7 Gabriella Estrela MEDUFBA 255 | PEDIATRIA 2022.2 – IVAS 
• Linfadenopatia cervicao 
• Aftas 
• Leucocitose 
• Elevação de reagentes de fase aguda (vhs, pcr) 
• Periodicidade e intensidade reduzem com o 
passar do tempo 
• Episódios duram 4-6 dias a despeito de 
antibióticos ou antipiréticos 
• Frequencia de 8 a 12/ano 
• Etiologia desconhecida 
Tratamento: corticoide à Respondem 
dramaticamente a uma única dose de prednisona 
(1-2 mg/kg) ou Betametasona com resolução dos 
sintomas em 24 horas. Resolução completa após 
amigdalectomia OU espontânea em 4-8 anos, sem 
sequelas 
Otite média 
80% das crianças terão ao menos 1 episódio 
até a idade de 3 anos 
A otite média aguda é uma IVAS que afeta a 
mucosa respiratória do ouvido médio. 
Clinicamente definida pela presença de uma 
efusão do ouvido médio + presença dos sintomas 
(especialmente a dor) ou sinais (especialmente 
abaulamento da membrana timpânica), que pode 
ter etiologia viral ou bacteriana 
EPIDEMIOLOGIA 
• Espectro de doenças da orelha média: OME, 
OMA sem perfuração, OMA com perfuração, 
Otite Média Crônica serosa - febre, diarréia, 
irritabilidade 
• Maioria das crianças: 1 episódio em suas vidas; 
pico de incidência entre 6 e 12 meses, menos 
frequente em > 6 anos 
• Países desenvolvidos: > indicação para uso de 
ATB e de cirurgia em crianças jovens 
• Doença bacteriana mais prevalente na infância 
nos EUA 
• Causa mais comum de prescrição de 
antibiótico para criancas 
• Otoscopia difícil (lactente): doença sub e 
superdiagnosticada 
• Característica importante: propensão a 
recorrência ou a cronicidade 
• Quanto mais precoce na vida o 1º episodio 
maior o risco de recorrência ou doença crônica 
• Independente do tratamento: dor geralmente 
se resolve em 24 hs em 60% dos casos e dentro 
de 3 dias em 80% dos casos 
• Em < 2 anos: menos provável resposta 
espontânea 
• Complicações de OMA: mastoidite, meningite, 
abscesso intracraniano 
# Qual o principal fator de risco para a otite média 
aguda? 
FATORES DE RISCO 
imunodeficiência, anormalidades craniofaciais, 
fenda palatina, S. de Down, infecções respiratórias 
recentes, história familiar, irmãos, creches, 
desmame precoce, tabagismo 
• Idade: <2 anos 
o menor resposta imunológica 
o tecido linfoide mais abundante 
o fatores da trompa de Eustáquio 
o muito tempo na posição horizontal 
• Sexo: masculino > feminino 
• Exposição ao fumo 
• Leite materno x fórmula 
• Fator socioeconômico 
o aglomeração 
o desnutrição 
o assistência médica precária 
o falta de medicamentos 
• CRECHE (exposição a outras crianças): maior 
número de resfriados 
FATORES DE RISCO MAIS IMPORTANTES: pobreza 
e exposição a outras crianças 
ANORMALIDADES CONGÊNITAS X RISCO DE OTITE 
MÉDIA 
• universal em lactentes com fenda palatina não 
corrigida 
• alta prevalência em pacientes com anomalias 
craniofaciais e em pacientes com síndrome de 
Down 
QUADRO CLÍNICO 
Inflamação da membrana timpânica e efusão na 
orelha média cursando com: 
• Quadro prévio de IVAS 
• Aparecimento de otalgia súbita 
• Temperatura > 380C 
• Irritabilidade com ou sem perda da audição 
8 Gabriella Estrela MEDUFBA 255 | PEDIATRIA 2022.2 – IVAS 
• Lactentes: letargia, anorexia, vômitos e 
diarréia 
• Confirmação diagnóstica à otoscopia: 
hiperemia MT, opacidade, abaulamento da 
MT e pouca mobilidade - Meringite bolhosa é 
um sinal de otite média 
• Diagnóstico etiológico: aspirado do meato 
médio 
#PEGADINHA 
O eritema isolado é insuficiente para o 
diagnóstico de otite média (choro pode 
ser a causa) 
Incidência: lactentes e pré-escolares; 
Diagnóstico: Clínico; 
Etiologia: 
Infecção Viral: 20%: Virus Sincicial Respiratório, 
Influenza, Adenovírus 
Infecção bacteriana: S. pneumoniae 40%, 
hemófilos não tipáveis 25-30%, Moraxella 
catarrhalis 10-15% {isolados em 70% das secreções} 
NEWS Com a maior cobertura vacinal contra o 
pneumococo, o agente mais comum tinha 
mudado mas com o aparecimento de novas cepas 
não cobertas pela vacina contra o pneumococo, o 
agente mais comum volta a ser o pneumococo 
PATOGÊNESE 
Trompa de Eustáquio: 3 funções relacionadas ao 
ouvido médio: 
• ventilação (+ importante) 
• proteção 
• limpeza 
CAUSAS: IVAS (principal), hipertrofia de adenoide, 
tumor 
resposta inflamatória à comprometimento do 
transporte mucociliar à efusão líquida na 
cavidade timpânica 
LACTENTES: Trompa menor e mais horizontalizada 
à Refluxo de secreção de nasofaringe 
TRATAMENTO 
Recomendações da Academia Americana de Pediatria 
para tratamento imediato com antibióticos nas 
seguintes situações: 
• Criança < 6 meses de idade, mesmo com 
diagnóstico incerto; 
• Criança entre 6 e 24 meses com sinais 
evidentes de OMA, febre alta e/ou otalgia 
intensa ou se não for possível reavaliar a 
criança em caso de piora; 
• crianças com doença de base 
(imunocomprometidos, com fenda palatina, 
más-formações); 
• crianças maiores de dois anos cujos sintomas 
não desaparecem após tratamento 
sintomático por 48 a 72 horas e com quadro 
clínico grave (otalgia intensa+ febre alta ≥ 39º) 
Vou dar antibiótico quando? 
Sempre para < 6 meses; 
6 meses – 2 anos à se gravidade ou febre >39 °C; 
> 2 anos à somente se sinais de gravidade. 
*amoxicilina é escolha inicial 
Tratamento Clínico 
• Analgésicos – antitérmicos – calor local 
seco 
• Amoxicilina 
• Amoxicilina/clavulanato {resistentes} 
• Cefalosporinas de segunda geração 
• Macrolídeos - Ceftriaxona 
Tratamento Cirúrgico 
• Paracentese de alívio 
• Paracentese diagnóstica 
Tubos de ventilação - Imunização 
Duração do tratamento da Otite Média Aguda 
Critérios de Cura 
• Dados da literatura favorecem terapia 
padrão: 10 dias (sempre em menores de dois 
anos) 
• Em maiores de dois a cinco anos com 
sintomas leve pode-se considerar 7 dias 
• A melhora dos sintomas infecciosos mesmo 
que não acompanhada de normalização 
otoscópica, é o melhor critério para a cura 
clínica da infecção 
• Mesmo após 14 dias do diagnóstico da 
infecção e com cura clínica, 30% das crianças 
mantêm efusão na orelha média 
Complicação: Mastoidite, OMA recorrente (> 3 
episódios em 6 meses, ou > 4 episódios em 12 
meses). 
9 Gabriella Estrela MEDUFBA 255 | PEDIATRIA 2022.2 – IVAS 
Quais sinais ajudam no diagnóstico diferencial 
entre uma otite média aguda viral e uma 
bacteriana? 
Na OMA viral, no exame há presença de uma 
membrana timpânica levemente opaca, hiperemia 
difusa leve ou moderada e ausência de 
abaulamento. Já na OMA bacteriana, a membrana 
timpânica apresenta-se opaca, com hiperemia 
intensa e presença de abaulamento com 
diminuição da mobilidade. Além disso, a OMA 
bacteriana geralmente vem acompanhada de 
otalgia de aparecimento súbito, febre alta, vômito 
ou diarreia em menores de 2 anos de idade e 
otorreia com história de otalgia intensa nas 
últimas 48 horas. 
Obs.:resumi crupe, mas acredito que essa patologia se 
encaixa nas obstruções das vias aereas superiores e não 
infecções por isso não foi comentado em sala; no entanto 
há um documento no ava sobre o tema então preferi 
colocar logo 
Laringite 
Estridor (som característico dos acometimentos 
inflamatórios) à Passagem do ar em via aérea de 
grosso calibre, mas que está estreitada 
Entender o estridor anatomicamente na via 
aérea: 
◘ Vias supraglóticas: mucosa do nariz até as 
cordas vocais 
§ Mais colapsável 
§ Estridor inspiratório precoce 
§ Potencial de gravidade: Epiglotite 
◘ Vias glóticas e infraglóticas: até porção 
cervical da traqueia 
§ Anéis cartilaginosos dificultam o estridor 
§ Rouquidão Estridor 
§ Crupe/Laringite 
Sintomas: rouquidão, tosse ladrante, estridor + 
inspiratório e desconforto respiratório 
Grau de inflamação nomeia a doença: 
• Laringe = laringite 
• Laringe e traqueia = laringotraqueíte 
• Laringe, traqueia e brônquios = 
laringotraqueobronquite (Estridor + sibilos) 
Principal causa: Virus (parainfluenza e influenza, 
depois VSR e Mycoplasma) 
Por que é mais frequente nas crianças? 
• 1 a 6 anos de idade, pico em 18 meses 
• Gênero masculino 
• Maior incidência em outubro/inverno, mas 
acontece todo o ano 
• Em lactentes, 1mm de edema subglótico 
causa 50% de diminuição do calibre da 
traqueia 
• Laringe da criança é mais anterior e mais 
elevada em relação a laringe do adulto. + 
anéis cartilaginosos mais frágeis. 
Quadro clínico 
• Inicialmente: febre, tosse, coriza e rinorreia 
• Entre 12 e 48h: obstrução de VAS à 
Rouquidão, estridor, insuficiência respiratória 
• Resolução em 3 a 7 dias 
• Maioria não progride para Obstrução 
completa 
Diagnóstico é clínico 
• Radiografia cervical: Sinal da Igreja ou da 
Ponta de Lápis – não é necessário ser feito! 
• Escore Clínico – divide em leve, moderada e 
grave, sendo o estridor um sinal de gravidade 
Tratamento é realizado de acordo com o Escore 
• Crupe leve: 
◘ Dexametasona (0,15 – 0,3 mg/kg) 
◘ Alta para casa 
• Crupe moderado: 
◘ Nebulização com l-epinefrina: 5ml 
◘ Dexametasona 0,3-0,6 mg/kg ou budesonide 
inalatório: 2mg 
◘ Observação por 3-4 horas e alta para casa 
ou admissão hospitalar (rebote) 
• Crupe severo: 
◘ Nebulização com l-epinefrina: 5ml 
◘ Dexametasona 0,6 mg IM 
◘ Admissão na unidade de terapia intensiva 
10 Gabriella Estrela MEDUFBA 255 | PEDIATRIA 2022.2 – IVAS 
 
MAPAS MENTAIS MEDCEL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 Gabriella Estrela MEDUFBA 255 | PEDIATRIA 2022.2 – IVAS 
 resumindo 
O QUE PENSAR 
▶ História de rinorreia, obstrução nasal e, 
ocasionalmente, febre; 
▶ Cerca de 30% apresentam tosse; 
▶ Sintomas sistêmicos (febre, mialgia e 
prostração) predominam nas primeiras 48 horas 
de doença; 
▶ Diagnóstico diferencial entre quadro gripal viral 
e complicações bacterianas (sinusite e otite média 
aguda). 
O QUE PROCURAR: 
▶ Observar a rinorreia, evidente nos primeiros 
dias, ficando, a partir do terceiro dia, mais espessa 
e esverdeada; 
▶ Sinusite bacteriana: quando o quadro gripal se 
arrasta por mais de 10 a 14 dias, mantendo-se a 
rinorreia, sobretudo com a piora progressiva da 
tosse (principalmente quando o paciente se deita); 
▶ Otite média aguda (otoscopia): abaulamento e 
hiperemia da membrana timpânica. 
O QUE PEDIR: 
▶ Exames complementares não são necessários 
— na suspeita de sinusite, radiografia de seios da 
face é pouco confiável para confirmar o 
diagnóstico; 
▶ Caso solicitado, o hemograma terá um padrão 
viral com número de leucócitos totais normal ou 
diminuído e predomínio de linfócitos; 
▶ O diagnóstico da sinusite bacteriana é clínico 
(história + exame físico). 
O QUE FAZER: 
▶ Sintomáticos; 
▶ Lavagem nasal com soro fisiológico a 0,9%; 
▶ Antibióticos nos casos complicados com 
sinusite bacteriana ou otite média aguda. 
Referências: 
1. curso de casos clínicos Medcel 2022 
2. Medcel 2022 
3. slide da aula Dra. Regina Terse 
4. arquivos moodle 
5. MedCof 
6. Guia Prático de Conduta da SBP - Crupe 
Viral e Bacteriano 
Questões p/ estudar: MedVideos

Continue navegando