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MAÇONARIA SOCIEDADE SECRETA GRAU 15 necessario para elevacao ao grau15

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MAÇONARIA SOCIEDADE SECRETA – GRAU 15
Ir:. José Ricardo Descardeci
30 de janeiro de 2021.
Na Maçonaria Sociedade Secreta, o grau filosófico 15 é o grau do “Cavaleiro do Oriente” ou “Cavaleiro da Espada”.
O Cavaleiro do Oriente ou da Espada representa Zorobabel, o príncipe da tribo de Judá, descendente de Davi, e também dito como Cavaleiroo da Liberdade.
Reza a história que Jerusalém havia sido invadida pelos soldados de Nabucodonosor e o Templo de Jerusalém, construído por Salomão, foi profanado, saqueado e destruído. Os israelitas foram levados como escravos e dentre eles o rei Joconias. Passaram-se 70 anos e Ciro substituiu a Nabucodonosor no trono da Pérsia. De forma impressionante Zorobabel, filho de Joconias, obteve de Ciro a libertação e autorização para os judeus reerguerem o Templo de Jerusalém. Chegava então ele, portanto, da Babilônia com a missão de reconstruir o Grande Templo de Salomão, arrasado pelos babilônios.
Diz a lenda que durante a invasão de Nabucodonosor alguns judeus fugiram para o Egito, onde refugiaram-se. Depois voltaram a Jerusalém onde, nas ruínas do Templo, reuniram-se em conselho. Eis que se aproxima um estranho que se faz reconhecer dando a Palavra Sagrada e identificando-se como Zorobabel. O Chefe do Conselho narrou a ele as aflições do povo e a vontade de reconstruir o Templo.
Zorobabel fez então viagem a Babilônia e conseguiu de Ciro a libertação dos judeus e a autorização para reconstruir o Templo. Inicialmente, Ciro tentou de todas as formas barganhar com Zorobabel sua autorização, com a troca por segredos, firmemente resistido por este. Ciro convenceu-se e, comovido com a firmeza de Zorobabel, deu a autorização, libertou os judeus cativos, devolveu os Vasos Sagrados do Templo que haviam sido capturas de guerra e, finalmente, fez de Zorobabel Príncipe da Pérsia e governador de Judá.
Note-se aí que seria o segundo Templo, posto que o primeiro, construído por Salomão, havia sido destruído. Este Templo entrou para a história como Templo de Zorobabel.
O primeiro Templo, o de Salomão, foi construído em uma época de paz, vinte e sete anos de harmonia com os vizinhos de Jerusalém, o que mais tarde, de forma simbólica, se repetiria ao nascer Jesus. Quando o Divino Mestre nasceu, o mundo estava em paz. A construção do Segundo Templo, e não dizemos “reconstrução”, porque o Grande Templo de Salomão fora totalmente destruído, o foi sob a constante ameaça de inimigos. Zorobabel erigia a construção, sob a proteção armada dos israelitas, daí a denominação de Cavaleiro da Espada. O fato se repetiu em nossos dias: quando Israel restaurado construía as suas cidades, mantinha os seus campos lavrados, sempre sob grande vigilância; em uma das mãos, a pá e na outra o fuzil.
Zorobabel iniciou a construção do Templo com sete mil operários, fato que enciumou aos samaritanos (habitantes da Samaria) que haviam construído o seu próprio Templo.
Em face deste ciúme os judeus tinham de trabalhar com a Trolha numa mão e a Espada na outra.
A história de Zorobabel é fascinante, um verdadeiro aventureiro, vencendo todos os obstáculos que se lhe antepunham. Zorobabel significa “o libertador” ou “o restaurador”, e realmente conseguiu congregar o seu povo e restaurar a fé, prosseguindo a trajetória tradicional dos hebreus.
O Grau 15 – “Cavaleiro do Oriente”, enfatiza a resistência da razão. E a disposição de reconstruir.
A ficção esotérica diz respeito ao risco que cada maçom passa, de ver seu Templo destruído, se acaso abandonar o que aprendeu, especialmente conviver com os obstáculos cada vez maiores, sem se contaminar. Uma vez “destruído” o Templo que lhe custou tanto trabalho para erguê-lo dentro de si, outra situação não encontrará, senão a de ser escravo. Na escravidão, sentirá falta de um lugar, dentro de si, para louvar ao Senhor e tudo fará para retomar àqueles gloriosos tempos de beleza espiritual e de liberdade total. O trabalho místico será encontrar-se com Zorobabel para que venha a construir um segundo Templo, eis que Templo destruído jamais será reconstruído. Então, a construção demandará luta, ousadia, risco, combate, tudo para escapar dos inimigos sempre atentos. Certamente, poderá novamente ter em si, de forma mística, outro Templo, sem as características do Grande Templo, mas com as mesmas perspectivas de nele encontrar-se com o “Eu Sou”. 
O maçom age como um sacerdote, porque a Iniciação é “ad eternum”, poderá passar um período de indiferença e se entregar aos pretensos prazeres profanos; porém chega o momento preciso da necessidade e então o Maçom não descansa enquanto não construir em si outro Templo. 
A história do povo hebreu nos ensina que também esse Segundo Templo foi destruído e construído o Terceiro Templo de Herodes. Esse, o imperador Tito também o destruiu. O povo israelita, depois da Diáspora, construiu o Quarto Templo, mas o fez sem alarde; é um templo soberbo, moderno, mas sem as riquezas em metais preciosos dos templos passados;
BIBLIOGRAFIA
- Ritual do Grau 15 – Cavaleiro da Liberdade – Edição 2011
- Instrução para Lojas de Perfeição 5º ao 14º graus - Nicola Aslan
- Os Graus Inefáveis - Loja de Perfeição vol. I - Rizzardo da Camino
- Uma visão Global dos 33 Graus do R:.E:.A:.A:. – Walter Pacheco Jr.

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