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Função Hepatica - RESUMO

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Carolina Pithon Rocha | Medicina | 3o semestre
1
Funçã� hepátic� - �ócrin�
Produção e excreção da bile.
Bile é uma mistura de diversas substâncias que têm funções
digestivas. Principais componentes -> ácidos biliares ->
digestão e absorção dos lipídios. Além deles, temos os
xenobióticos e bilirrubina conjugada (tóxico) que vão para bile
e são eliminados no corpo. Os ácidos biliares e fosfatidilcolina
(colesterol) não são eliminados no corpo, retornam para o
organismo. Perdemos muito pouco pelas fezes.
Transportador ativo
No canalículo espera-se que a bile seja altamente
concentrada, mas ela não vai ser hiper, porque pelas junções
oclusivas de forma passiva -> atrai junções do sangue que
passa para dentro desses canalículos.
* junções oclusivas não ocluem
Qualquer pessoa tem um pouquinho de bilirrubina no sangue, em níveis de
normalidade, níveis baixos.
Temos 3 biles: a bile canalicular (isotónica - concentração semelhante ao sangue,
más originalmente sería hiperosmótica), bile hepática - nos dúctulos biliares e a que
chega no duodeno - bile vesicular
BSEP - transportador de ácidos biliares nos canalículos - Transportes Ativos
ASBT - transportador de ácidos biliares acoplados a sódio no íleo terminal -
Transporte Ativo Secundário
ácidos ou sais biliares -
representa o principal
componente da bile, são
produzidos a partir do
colesterol. A síntese acontece
no hepatócito, a partir da
presença de determinadas
enzimas. Enzimas que fazem
inserção de hidroxilases…
Primário - produzidos,
sintetizados no hepatócito,
fígado -> emulsificação dos
lipídios, conjugar os ácidos
biliares que vieram do
colesterol ao combinarem
com glicina ou taurina para
não serem absorvidos pela
Carolina Pithon Rocha | Medicina | 3o semestre
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mucosa duodenal, para que saia de lipofílico para hidrofílico - ex: cólico e
quenodesoxicólico
Para absorver lipídios, precisam dos ácidos biliares. Se não conjugados, eles iriam
embora com os lipídios, antes de absorvermos todos os nossos lipídios.
No íleo terminal - final do intestino delgado para início do grosso -> já temos que ter
absorvidos todos os nossos lipídios. Se passarem para o grosso, vão para às fezes,
não têm transportador. Absorção de macronutrientes é no intestino delgado. No final
do íleo vamos ter um transportador que pega os ácidos biliares e leva de volta para o
fígado, eles não são para serem excretados - reciclando. Circulação entero-hepática.
Os ácidos biliares que escapam e chegam no intestino grosso -> encontro com as
bactérias intestinais -> desconjugar - voltar lipofílico e podem voltar para o fígado ->
ser transportado no sangue com proteínas -> albumina que da a carona. Ou
desconjugar e transformar em -> ácidos secundários - modificação no intestino
grosso que agora podem ser absorvidos ex: desoxicólico, litocólico e
ursodesoxicólico (não comum em humanos) e voltar para o fígado.
Na bile encontramos ácidos biliares primários e secundários que são conjugados a
glicina ou a taurina -> de lipofílicos ao hidrofílico. O ácido litocólico sofre sulfatação
para não ser absorvido por que ele é tóxico, não
sofre conjugação a glicina ou taurina. A maior
parte desse ácido conjugado é eliminada do
organismo após cada refeição por não se ligar ao
ASBT, o que evita o acúmulo dessas moléculas
potencialmente tóxicas.
Sintetizamos aquilo que perdemos. As enzimas no
fígado são sensíveis aos ácidos biliares. Se
perdermos 5% dos ácidos nas fezes, sintetizamos
apenas 5%. Podemos aumentar nossa síntese em
até 10x mais.
No íleo terminal temos um transportador que é o
ASBT - sais biliares associados à sódio.
Hipercolesterolemia -> bloquear esse transportador e não reabsorver os ácidos
biliares aumentando as excreções dele pelas fezes. Quanto menos ácidos biliares
voltam, menos sintetizamos, mais gastamos colesterol - forçamos colesterol seja
transformado em ácidos biliares, reduzimos o nível de colesterol. Interromper a
circulação êntero-hepática dos ácidos biliares, que leva ao au- mento da conversão
do colesterol em ácidos biliares
BILIRRUBINA
é antioxidante, glóbulos vermelhos 80% produz e atravessa a barreira
hematoencefálica.
O pigmento gerado dá degradação das hemácias senescentes com 120 dias.
Hemácias - Radical Heme da hemoglobina, anel de porfirina com Fe onde o O2 se liga
para fazer o transporte - pela heme oxigenase -> biliverdina que com a biliverdina
redutase -> bilirrubina -> sangue.
Carolina Pithon Rocha | Medicina | 3o semestre
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Bilirrubina é tóxica, pode levar à lesão do tecido, é lipofílica -> pode atravessar a
barreira hematoencefálica e ir para o sistema nervoso.
Bilirrubina ir para o fígado ao se ligar pela albumina -> entrar no hepatócito e
queremos excretar -> conjugado ao ácido glicurônico com a enzima UDP-glucurônico
transferase -> lipofílica passa a ser hidrofílico -> bilirrubina conjugada -> transportada
para o canalículo através de cMOAT (gasta energia) e proteína MRP2.
A icterícia fisiológica do recém nascido - quando bilirrubina não é secretada e dá a
coloração amarelada nas escleras e na pele -> depósito - icterícia que pode ser uma
ação baixa da UDP, problema de transportador.
O valor de bilirrubina é 1,6 no máximo
síndrome de Crigler Najjar -> UDP não funciona
bilirrubina conjugada -> na vesícula -> junto com a bile no intestino delgado sem
função -> intestino
grosso com bactérias
intestinais que podem
desconjugar,
transformar em
urobilinogênio que sofre
transformação em
estercobilina e urobilina
que vai ser eliminado
pelas fezes e dá a
coloração
características das
fezes.
Fezes esbranquiçadas ->
ausência de bilirrubina
Paciente com icterícia ->
ver o tipo de bilirrubina
que está aumentado no
sangue, não consegue
eliminar bilirrubina que
acaba se depositando.
Pode ser: bilirrubina
conjugada ou não
conjugada.
Paciente com transfusão
de sangue -> hemácias
antigas
Paciente com anemia
hemolítica -> degrada às hemácias muito rápido, antes dos 120 dias.
Nessas 2 situações produzimos muita bilirrubina que quando vai para o fígado, não
têm UDP transferase suficiente para fazer a conjugação. Nesse caso, o que tá em
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excesso é a bilirrubina desconjugada, o problema é pré-hepático. A pessoa que está
sintetizando mais bilirrubina, do que pode sintetizar.
Paciente recém nascido com UDP baixa -> fígado imaturo, não consegue produzir ou
na Síndrome de Crigler Najjar -> bilirrubina em excesso é a desconjugada, não temos
a enzima mesmo, a deficiência é da enzima. A doença, o problema é no fígado.
Obstrução nos ductos biliares -> a bilirrubina conjugada -> canalículo e vesícula não
consegue secretar -> refluir -> problemas pós hepático
Por que no início de lesão hepática -> bilirrubina alta conjugada e quando evolui,
encontrada no sangue de forma não conjugada. No início da lesão a bilirrubina
consegue entrar por que não precisa de energia OATP. Para sair, gasta energia ->
hepatócito com problema, deixa a bilirrubina entrar ou até não e não consegue
colocar para fora por estar reservando, quase sem energia. -> transição -> bilirrubina
desconjugada.
* Bilirrubina - marcador de função hepática
VESÍCULA BILIAR
5a semana vesícula hepática
a medida que afunila -> forma os ductos ->
ducto cístico -> hepático comum -> colédoco
abertura biliar quando o fígado gira, ela vai
para trás.
Carolina Pithon Rocha | Medicina | 3o semestre
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malformações no fígado são raras,
mas podemos ter a nível de ductos
ex: o E é o mais comum
ducto acessório, goteja bile na
cavidade abdominal. Na presença
dele, é preciso fechar.
atresia - ausência parcial do ducto colédoco,
conteúdo volta, icterícia, problemas digestivos
sem os ácidos biliares.
A maioria da cirurgia, 70% não funcionam,
voltam a ter atresia. Nesse caso, só transplante.
Não é incompatível com a vida.
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HISTOLOGIA DA VESÍCULA BILIAR
Vesícula biliar fica abaixo do fígado, têm região de fundo, corpo e colo (3 porções),
variação da quantidade de bile que pode armazenar (50-70ml de bile). Têm 3 camadas:mucosa (lâmina própria), muscular e serosa. A vesícula não faz parte do trato GI ->
não submucosa
na camada da mucosa -> epitélio de revestimento
e lâmina própria (tec conjuntivo em estruturas
que possuem mucosa).
muscular da mucosa -> facilita o processo de
absorção, facilita o contato da mucosa com o
alimento. Disposição oblíqua para disponibilizar
o líquido para fora.
Serosa - o fígado é revestido de peritônio que
passa em cima da vesícula -> última camada ->
serosa. Onde a vesícula encosta no fígado -> não
peritônio -> adventícia.
Na vesícula temos dobras quando a vesícula está
vazia, quando enche elas desaparecem.
O epitélio é colunar simples.
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temos 3 tipos de bile: canalicular (vinha do canalículo, por difusão passiva - águas,
íons, nutrientes -> isotônica ao invés de hiper), hepática (alcalina e aquosa) e
vesicular (concentração da bile, isotônica apesar de concentração maior de solutos
que solvente).
pega glicose, aa de volta e além disso, secreta água e bicarbonato na bile.
bomba de Na/K - sódio para fora, cria gradiente para ele entrar -> transportador
Na/2Cl/K - entra sódio e leva bicarbonato. O Cl- vai sair da célula pro lumen -> usado
para trocar por bicarbonato que vai ajudar a neutralizar o quimo (ácido) lá no
duodeno. Bile hepática fica alcalina e fluida.
Secretina - aumento que esse processo aconteça. Ela é produzida no duodeno pelas
células S devido ao estímulo da acidez
Secretina aumenta AMPc que aumenta permeabilidade do canal, transporte de Cl e
insere aquaporina na membrana e aumenta a presença de bicarbonato.
Transportador CFTR de Cl- -> relacionado dá fibrose cística que se desenvolve no
respiratório. Envolvido com o transporte de bicarbonato e água. Não vai bicarbonato
e água -> fluído viscoso, grudento, retido nos ductos e tende
a obstruir. Suco pancreático fica retido no ducto pancreático.
Vesicular -> concentrar a bile - remover água, sódio e cloreto.
Ácidos biliares não conseguem ser absorvidos por estarem
conjugados. Pelo fato de ter os ácidos -> eles pegam os
componentes da bile e insere nas micelas que contabiliza
como um osmol (relação entre soluto e solvente). é isotônica.
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Quando mais tempo ela fica armazenada na vesícula, maior a chance de sair de
isotónica para hiper. Ex: jejum prolongado.
A bile que é lançada no duodeno é a vesicular.
Vem do fígado, enche todo o colédoco,
como o esfíncter de ODDI retraído,
volta e passa a encher a vesícula.
Estimula a liberação de CCK
(colecistocinina) que é produzida no
duodeno pelas células I pela presença
de nutrientes parcialmente digeridos. O
cck vem pela corrente sanguínea e
contrai o m.liso e a vesícula e estimula
receptores vagais, libera VIP e NO ->
relaxa o esfíncter de ODDI (esfíncter
do ducto colédoco, pancreático
principal, ampola de vater e fascículo
longitudinal).
BERNE
FORMAÇÃO E SECREÇÃO DA BILE
A bile é um líquido excretor que desempenha papel importante na digestão dos lipídios. A
formação da bile começa nos hepatócitos, que transportam ativamente solutos para
os canalículos biliares, através da membrana apical. A bile é solução micelar cujos
principais solutos são os ácidos biliares, a fosfatidilcolina e o colesterol, na proporção
aproximada 10:3:1, respectivamente. A secreção desses solutos desencadeia movimento
concomitante de água e de eletrólitos, através das junções fechadas (tight junctions) que
unem os hepatócitos adjacentes e, desse modo, a bile canalicular é formada. A maior parte
do fluxo biliar é composta por ácidos biliares, secretados através da membrana apical dos
hepatócitos, pela ação ATPase transportadora, conhecida como bomba de exportação de
sais biliares (BSEP). A composição do líquido resultante pode ser modificada mais adiante,
à medida que flui pelos dúctulos biliares (resultando na bile hepática) e, ainda mais adiante,
quando a bile é armazenada na vesícula biliar (bile vesicular).
Síntese dos Ácidos Biliares
Aspectos Hepáticos da Circulação Êntero- hepática dos Ácidos Biliares
Os ácidos biliares auxiliam a digestão e a absorção dos lipídios ao atuar como
detergentes, e não como enzimas. Por essa razão, é necessária uma quantidade
significativa dessas moléculas para solubilizar todos os lipídios da ingestão alimentar.
Pela circulação êntero-hepática, os ácidos biliares conjugados que foram
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reabsorvidos ativamente passam no sangue porta de volta para os hepatócitos, onde
são captados, de modo eficiente, pelos transportadores basolaterais que podem ser
depen- dentes ou independentes de Na+.
Os íons Cl– da bile também são trocados por íons HCO –, o que torna a bile
levemente alcalina e reduz o risco de precipitação do Ca++.
Papel da Vesícula Biliar
A vesícula biliar é um saco muscular revestido com
células epiteliais de alta resistência. Durante o
armazenamento vesicular, a bile é concentrada, porque
íons sódio são absorvidos, ativamente, em troca de
prótons, e os ácidos biliares, como os principais
ânions, são grandes demais para sair pelas junções
fechadas do epitélio da vesícula biliar. Embora a
concentração dos ácidos biliares possa aumentar por
mais de 10 vezes, a bile permanece isotônica porque
cada micela age como uma só partícula
osmóticamente ativa. Os monômeros de ácido biliar que
permanecem livres, como resultado da concentração, são
imediatamente incorporados nas micelas mistas
pré-existentes. Esse fato também reduz, em algum grau, o
risco de precipitação do colesterol na bile. Em muitos
adultos, contudo, a bile está supersaturada de colesterol,
mas a precipitação do colesterol é, normalmente,
inibida pela presença de proteínas antinucleantes.

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