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O IMPACTO DA SOBRECARGA NA EQUIPE DE ENFERMAGEM NO SERVIÇO DE SAÚDE MENTAL Uma Revisão Bibliográfica

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO
CAMPUS DE SANTA INÊS
CURSO DE ENFERMAGEM BACHARELADO
JOÃO VICTOR ERICEIRA SOUSA
O IMPACTO DA SOBRECARGA NA EQUIPE DE ENFERMAGEM NO SERVIÇO DE SAÚDE MENTAL
Uma Revisão Bibliográfica
Santa Inês
2019
JOÃO VICTOR ERICEIRA SOUSA
O IMPACTO DA SOBRECARGA NA EQUIPE DE ENFERMAGEM NO SERVIÇO DE SAÚDE MENTAL
Uma Revisão Bibliográfica
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Enfermagem, da Universidade Estadual do Maranhão – Campus Santa Inês, a ser utilizado como diretrizes para obtenção do grau de Bacharel em Enfermagem.
Orientador (a):Profa. Me. Andrea Borges Araruna de Galiza
Coorientadora: Enf. Esp. Sandra Regina Matos Silva
Santa Inês
2019
Primeiro, à escola Horas Alegres, por ter concedido parte do meu conhecimento, obtendo o potencial de concretizar mais uma conquista. 
À Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), pela colaboração na realização deste trabalho. 
Aos orientadores: Profa. Me. Andreia Borges Araruna de Galiza como orientadora e Coorientadora a Enf. Esp. Sandra Regina Matos Silva.
E, principalmente, a minha família e amigos, em especial minha mãe, que contribuíram de modo significativo durante toda essa jornada.
“Não há conhecimento que não tenha valor.”
(Edmund Burke)
RESUMO
Neste estudo procurou-se analisar as principais obras publicadas sobre a sobrecarga nos profissionais de saúde mental, nos periódicos do quadriênio 2013-2016 vinculados na plataforma sucupira e, também, identificação das possíveis causas dessa sobrecarga dos profissionais no serviço de saúde mental. Optouse uma revisão integrativa da literatura da relação do impacto da sobrecarga na equipe de enfermagem no serviço de saúde mental. Isto posto, foi realizado um levantamento bibliográfico com realce nas publicações na área de saúde disponíveis na base de dados SciELO, LILACS e Google acadêmico, durante as duas primeiras décadas do século XXI. Observou-se a recorrência do sexo feminino nas pesquisas, identificou possíveis causas e efeitos da sobrecarga no trabalho de saúde mental: Número diminuído de profissionais, a carência de capacitação, estrutura física, falta de empenho da equipe e o uso e confiabilidade das escalas Satis-Br e Impacto-Br. Constatou-se uma necessidade do fortalecimento desta atenção e a organização e o planejamento gerencial dos serviços de saúde mental demonstrado pela própria natureza da insatisfação, a relação de diversos aspectos das constâncias da vida profissional, social e interpessoal além das interrelações profissional-paciente e profissional-profissional. Tais resultados consentem no delineamento de pontos positivos e negativos da instituição e possibilitam a criação de estratégias para seu aperfeiçoamento. Ainda há um vasto espaço entre as necessidades de saúde da população e a rede pública de ações e serviços de saúde.
Descritores: Saúde Mental. Saúde Pública. Sobrecarga 
ABSTRACT
This study sought to analyze the major works published on the burden on mental health professionals, the four-year period 2013-2016 bound journals in the sucupira platform and also identify the possible causes of this overload of professionals in the mental health service. optedis an integrative review of the literature regarding the impact of overloading the nursing staff in mental health service. That said, a literature survey was conducted with emphasis on publications in health available in the SciELO database, LILACS and Google Scholar, during the first two decades of the twenty-first century.It was observed recurrence female in the polls, identified possible causes and effects of overloading the mental health work: decreased number of professionals, lack of training, physical infrastructure, lack of team commitment and the use and reliability of scales Satis -Br and Impact-Br. It has seen a need to strengthen this attention and the organization and management planning of mental health services demonstrated by the very nature ofdissatisfaction, the relationship of various aspects of the certainties of professional, social and interpersonal beyond professional-patient and inter-professional professional. Such consent results in the design of strengths and weaknesses of the institution and enable the creation of strategies for improvement.There is still a wide gap between the health needs of the population and public actions and health services.
Keywords: Mental health. Public health. Overload
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	8
2. REVISÃO DE LITERATURA	9
2.1 História da enfermagem psiquiátrica no brasil: caminhos percorridos à Reforma Psiquiátrica	10
2.2 Caminhos percorridos para transformações da assistência da enfermagem psiquiátrica: suportes legais, políticas e programas da saúde mental	12
2.3 A prática da enfermagem psiquiátrica no contexto assistencial brasileiro	13
2.4 O que é a sobrecarga profissional?	15
2.5 A síndrome de burnout	17
3. METODOLOGIA	18
4. RESULTADOS	20
5 DISCUSSÕES	23
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS	28
REFERENCIAS	29
ANEXOS	34
1. INTRODUÇÃO 
As transformações sucedidas, contemporânea, no serviço psiquiátricos brasileiro foi um evento despertado pela Reforma Psiquiátrica e motivado pelo contexto socio político da época (Azevedo, 2011). Em meio a isso, o ambiente de trabalho não seria o mesmo; o estresse neste ambiente foi absorvido e gerado pela inserção do trabalhador num contexto adverso. Originalmente, o trabalho deveria ter sido regrado por satisfação, desenvolvimento e realização pessoal, e, por conta de toda essa mudança, se tornou sinônimo de insatisfação, desinteresse e frustração, dependendo da metodologia aplicada. (Batista e Bianchi, 2006) 
Logo, com a vigência do novo modelo de atenção à saúde mental, a função do enfermeiro se expandiu, criou uma nova leva de usuários e, como resultando, a sobrecarga se tornou evidente desde as relações de trabalho quanto na saúde destes trabalhadores. (Elias e Navarro, 2006)
À vista disso, o presente trabalho objetiva analisar as principais obras publicadas sobre a sobrecarga na equipe de enfermagem, nos periódicos do quadriênio 2013-2016 vinculados na plataforma sucupira, bem como identificar as possíveis causas e os fatores que podem contribuir para o aumento do estresse destes trabalhadores da saúde. 
Este estudo justifica-se pela atualidade e repercussão sobre o estresse ocupacional, sobrecarga e o burnout no âmbito individual e organizacional, e a própria consciência de toda repercussão, na área de saúde, sobre a saúde do profissional e as condições de trabalho, tanto as exigências físicas quanto emocionais, para desempenho da qualidade e eficácia dos serviços.
2. REVISÃO DE LITERATURA 
A trajetória do sistema de saúde no Brasil tem como marco de mudança a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) assegurado pela Carta Constitucional de 1988, um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo, que abrange desde o simples atendimento para avaliação da pressão arterial até o transplante de órgãos, garantindo acesso integral, universal e gratuito para toda a população do país. Este sistema traz uma concepção ampliada de saúde, buscando superar a visão antiquada de saúde predominante pela doença, máxime nas dimensões biológica e individual. O SUS está assentado em diretrizes organizativas e princípios doutrinários incorporados ao texto constitucional e às leis ordinárias que o regulamentam (Vasconcelos E Pasche, 2006).
O Sistema Único de Saúde (SUS) é o conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo poder público. Ele se orienta pelos princípios da universalidade, da acessibilidade e da coordenação do cuidado, do vínculo e continuidade, da responsabilização, da humanização, da equidade e da participação social, considerando o sujeito em sua singularidade, complexidade, integralidade e inserção sociocultural. Busca desenvolvera promoção de sua saúde, a prevenção e tratamento de doenças, além da redução de danos ou de sofrimentos que possam comprometer as possibilidades de uma vida saudável. (BRASIL, 2006)
A regulação desta atenção à saúde como ferramenta promotora de equidade, acessibilidade e de integralidade tem como objetivo a produção de ações diretas e finais de atenção à saúde, e está direcionada aos prestadores de serviços de saúde públicos e privados. Os principais sujeitos são os gestores municipais e, de forma suplementar, os gestores estaduais e o gestor federal. E suas principais funções são as ações de contratação, de controle, de regulação do acesso à assistência, de avaliação da atenção à saúde e de auditoria. (Shilling; Reis; Moraes, 2006)
Seguindo, para articulação do trabalho, essa preparação segue de encontro da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), regida pela Política Nacional de Saúde Mental na busca de consolidação de um modelo de atenção aberto e de base comunitária. A proposta é garantir a livre circulação das pessoas com problemas mentais pelos serviços, pela comunidade e pela cidade. (BRASIL, 2005)
Em relação à saúde mental, nota-se, presentemente, os transtornos mentais e comportamentais originando uma ampla agonia individual e social, dispondo de índices alarmantes, abrangendo 450 milhões de indivíduos no mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), perto de 25% são as pessoas que desenvolvem ao menos uma desordem mental em determinada ocasião da vida. Nesta condição, as pessoas são vítimas de violação de direitos humanos, isolamento social, baixa qualidade de vida e aumento do risco de morte, além do custo econômico e social (OMS, 2001).
Na história da Psiquiatria e da Saúde Mental, aponta para mudanças ocorridas ao passar dos anos, a partir da humanização do tratamento nos manicômios (antigos hospitais psiquiátricos), redução dos leitos psiquiátricos e fechamento destes hospitais, até a construção do modelo Psicossocial, proposta da Reforma Psiquiátrica. (BRASIL, 2005)
2.1 História da enfermagem psiquiátrica no brasil: caminhos percorridos à Reforma Psiquiátrica
Para a maior parte das doenças, sempre foi difícil estabelecer relações de causa e efeito; é um tipo de raciocínio que depende do grau de desenvolvimento da ciência e da tecnologia (Scliar, 2002). 
O desenvolvimento da psiquiatria e a modificação da visão sobre a saúde mental é um processo gradual de mudança e, além de ter sido calcada em uma história asilar, de preconceito e muita desumanidade. A biografia da saúde mental pode ser definida como a história das diversas interpretações da insanidade de acordo com os diferentes modelos vigentes de saúde, desde sua descrição e aplicação, quanto na forma de tratamento. (Vidal-Alarcon,1986). 
Inserindo-se no caminho para reforma psiquiátrica brasileira. No Brasil Imperial, a enfermagem tinha como papel conservar a pratica asilar, por meio da vigilância, repressão, coerção, violência e ordem disciplina. Essas práticas era domiciliar, para os endinheirados da época. Aos pobres e indigentes era reservado o cuidado da caridade ou de leigos. Em 1852, foi inaugurado o Hospício Pedro II, respeitado como marco da Psiquiatria no Brasil. (Sadigursky, 2002)
Um tempo depois, em 1890, por conflitos dentre a ala médica e os leigos, o governo da República trouxe enfermeiras francesas para cooperarem na assistência psiquiátrica, e para a criação da primeira escola brasileira destinada à formação de pessoal de enfermagem, denominada Escola Profissional de Enfermeiras do Hospital Nacional de Alienados, seguindo o modelo francês da Escola de Salpétrière que tinha os médicos como instrutores; até os anos 40, com a criação de escolas de enfermagem nos estabelecimentos psiquiátricos. (Kirschbaun, 1997; Sadigursky, 2002)
Mesmo com sua importância na formação de enfermeiros na saúde mental, essa escola não foi reconhecida pela profissionalização da enfermagem, atribuído à Escola de Enfermagem Anna Nery, de 1923, com o modelo Nightingaleano com princípios sanitarista, colocando de lado os aspectos pertinentes à saúde mental (Kirschbaun, 1997; Oliveira e Alessi, 2003)
Posteriormente a esses acontecimentos, entre os anos de 1890 e 1930, houve uma mudança na área de saúde mental na enfermagem, com a preparação formal focada na terapêutica, na administração de drogas e implementação medidas hidro terapêuticas baseado nas necessidades físicas dos pacientes. E mudança de posição das necessidades psíquicas, atentando as boas atitudes como tolerância, gentileza e humanidade para com os pacientes. (Sadigursky, 2002) 
Resultando, em meados da década de 40, na formação de novas teorias no campo da Enfermagem Psiquiátrica, acarretando nas contribuições no relacionamento terapêutico para uma transformação da assistência de enfermagem, na práxis da Enfermagem Psiquiátrica fundamentadas no processo interpessoal com os teóricos: Peplau e seu processo interpessoal de cunho terapêutico; Travelbee com a relação de pessoa- -a-pessoa e Minzoni com a relação interpessoal terapêutica ou relação de ajuda (Villela e Scatena 2004)
Progredindo para uma mudança ainda maior, aliada a um contexto político favorável de redemocratização e os questionamentos sobre a eficácia do modelo asilar da assistência psiquiátrica, sem o isolamento do indivíduo da sua família e do seu próprio ambiente (Minzoni et al, 1977), emergiu um movimento que direcionou o anseio do surgimento de novo modelo assistencial: o Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental (MTSM), além disso, o próprio sentimento de insatisfação com o rumo da saúde no pais, gerou uma mobilização, por parte dos profissionais, ocorrendo a reforma sanitária e ,pelo lado dos profissionais da área da saúde mental, reivindicação da melhoria da assistência às pessoas com transtorno mental, cujo movimento originou a Reforma Psiquiátrica brasileira. (Soares, 2010)
A Reforma Psiquiátrica foi um movimento sociopolítico que promoveu uma ruptura do modelo asilar para novas formas de tratamento à pessoa com transtorno mental, no qual, os movimentos de mudança apontaram a ineficácia do modelo vigente ,principalmente, pelo fato de facilitar a cronicidade, pelas formas de tratamento, e a exclusão dos portadores de transtornos mentais em todo o país (Gonçalves; Sena, 2001).
Em suma, o advento da Reforma Sanitária proporcionou o redimensionamento do tratamento oferecido dos portadores de transtornos mentais e, a luta antimanicomial, através das mudanças impostas pelos segmentos de profissionais de saúde mental, teve como principal objetivo a extinção do tratamento em asilos que só fazia segregar os seus usuários, em prol da desinstitucionalização responsável pela reinserção dos doentes mentais na sociedade (Sadigursky, 1997; Tavares, 1998).
2.2 Caminhos percorridos para transformações da assistência da enfermagem psiquiátrica: suportes legais, políticas e programas da saúde mental 
Em resumo ao item anterior, com as mudanças adquiridas da reforma psiquiátrica e junto à lógica de descentralização da assistência, fundaram e nortearam a Política Nacional de Saúde Mental. Essa política teve como reflexo a reversão do Modelo Manicomial para a Atenção Psicossocial, no qual o acesso, o acolhimento, o vínculo e o acompanhamento das pessoas ficaram em locais especializados.
No começo do século XXI, no ano de 2001, a lei nº 10.216 foi promulgada após 12 anos de tramitação no Congresso Nacional, conhecida como Lei Paulo Delgado ou Lei da Reforma Psiquiátrica. A transição provocada pela lei foi o redirecionamento da assistência em saúde mental, oferecendo uma visão mais comunitária em sua base. Ainda, exaltando os direitos das pessoas com transtornos mentais, mesmos os dependentes de substâncias psicoativas. (BRASIL, 2005)
Ainda, no mesmo ano, a Política foi instituída baseado nas diretrizes do SUS, permitindo a desconstrução de um ambiente recluso dos hospitais psiquiátricos e manicômios; a unidade básica da rede de atenção especializada são os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS); a compreensão das açõesde saúde mental na atenção básica; a promoção dos direitos de usuários e familiares, além do uso da terapêutica. (BRASIL, 2005)
Também há a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), regida pela Política Nacional de Saúde Mental busca consolidar um modelo de atenção aberto e de base comunitária. Em consenso com a Lei nº 10.216, a Portaria nº 336 de fevereiro de 2002 entra em vigor estabelecendo as funções, modalidades e composição das equipes dos CAPS. A proposta é garantir a livre circulação das pessoas com problemas mentais pelos serviços, pela comunidade e pela cidade. Para atender a esta lógica, foi instituída, em 2011, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), por meio da Portaria nº 3.088, de 23 de dezembro de 2011, a finalidade de criar, ampliar e articular pontos de atenção à saúde para estas pessoas. (BRASIL, 2011)
Desta forma, a RAPS é constituída pelos seguintes componentes: I - atenção básica em saúde, II - atenção psicossocial especializada, III - atenção de urgência e emergência, IV - atenção residencial de caráter transitório, V - atenção hospitalar, VI - estratégias de desinstitucionalização e VII - reabilitação psicossocial. (BRASIL, 2011)
2.3 A prática da enfermagem psiquiátrica no contexto assistencial brasileiro
A enfermagem psiquiátrica surgiu dentro de um modelo hospitalar, que, na época, possuía características excludente e controladora, em que, uma de suas funções, distante do cuidar, era de vigilância do paciente e administração de medicações que na maior parte do tempo serviam para o controle do indivíduo com transtorno mental. No entanto, as transformações ocorridas nas últimas décadas, no cenário da saúde mental em face das novas diretrizes da política nacional, fomentaram reflexão sobre as ações da Enfermagem e de outros profissionais em saúde mental. Se por um lado este novo modelo de cuidar tem permitido maior visibilidade para o enfermeiro, por outro, tem requerido deste profissional uma nova postura diante da pessoa em sofrimento e seu familiar, a fim de prestar um cuidado mais humanizado e socializador (Brusamarello, 2011). 
Após a reforma psiquiátrica, não só houve uma mudança no cenário de atendimento com as pessoas com transtornos mentais (hospitalar para comunitário), como também, houve uma transformação significativa na forma do cuidar. Durante esse processo de mudança, a enfermagem veio se desenvolvendo e incluindo novos princípios de atuação e renovando-se a cada dia (Loyola, 2008). 
Diante desse contexto histórico, a enfermagem passou a expandir sua atuação, se inserindo desde o cuidar como na coordenação, administração, consultas e alguns procedimentos curativos e de prevenção incluindo, autonomia para realização de educação em saúde, podendo atuar com o coletivo e individual. Tendo como maior desafio, o cumprimento da Lei 10.216, a qual destaca a importância do papel do enfermeiro como profissional comunitário e interdisciplinar (Brusamarello, 2011). 
Nesta abordagem, a enfermagem torna-se um centro de saber focado no cuidado à saúde mental da pessoa e de sua família, a prevenção da enfermidade, a consulta de enfermagem, o sofrimento e dificuldades do cotidiano, passam a fazer parte do cuidado do enfermeiro, dando um sentido para o sofrimento mental e preparando para a reabilitação social da pessoa; com respeito aos seus direitos e deveres de cidadão (Esperidião, 2013). 
É um grande desafio, para toda equipe de enfermagem, lidando com as situações de pessoas com problemas mentais e bastante individualizado, o enfermeiro tem a competência de fazer as devidas orientações, condicionando às diversas condições de família e suas necessidades, como diz Carvalho (2012): 
Cabe ao pessoal de enfermagem a responsabilidade de partilhar com os doentes e familiares as informações que considerarem relevantes em função de cada caso e de os dotar de competências para saberem lidar com as situações que se deparam no dia-a-dia. Esta preparação da família, na forma como lidam com o doente e com a doença, deverá merecer atenção privilegiada dos enfermeiros. (Carvalho, 2012, p. 54). 
Em interiores afastados ou cidades pequenas que não possuem uma base especifica de uma unidade própria que atenda os doentes mentais como CAPS, hospitais psiquiátricos e clinicas especificas da área, a não ser a secretaria de saúde local, torna-se ainda mais difícil qualquer atuação da enfermagem sobre as famílias, mas ao mesmo tempo só revela a necessidade e importância da intervenção do enfermeiro sobre essa comunidade que além da ausência dessas unidades, a falta de escolaridade das pessoas agravam ainda mais os cuidados e o padrão de vida do esquizofrênico (Koga, 2002). 
De tal modo, é demostrado que o tratamento não deve ser dirigido somente aos pacientes, mas também às pessoas que estarão em contato direto com ele. Atualmente, a terapia de família na esquizofrenia é um dos tratamentos complementares de maior eficácia, pois contribuem diretamente para a adesão do tratamento médico. Nessas terapias, as famílias recebem instruções sobre a doença que permitirão lidar melhor com a patologia no dia a dia (Borba, et al., 2011). 
O profissional da saúde, no caso do enfermeiro, deve conhecer a família e orienta-la, sobre os sinais, sintomas e tratamento da esquizofrenia objetivando uma capacidade maior de realizar com êxitos os cuidados referentes ao uso de medicação, controle de ambiente evitando possíveis acidentes caseiros, dependendo da condição mental do paciente, retirar artefatos de riscos prejudiciais aos cuidadores e a si mesmo. O passo crucial é o conhecimento da doença, sanar dúvidas frequentes e mostrar que mesmo não tendo cura o indivíduo esquizofrênico pode ter uma vida normal (Carvalho, 2012). 
O conhecimento das características da família é fundamental, uma vez que cada uma tem as suas especificidades e singularidades, pelo que as abordagens devem ter em conta aspetos do desenvolvimento da família, do estado do doente, da doença, da idade dos filhos, entre outros. No tratamento da pessoa com esquizofrenia, é vital haver uma continuidade dos cuidados, para que seja possível uma gestão eficaz ao regime terapêutico e consequente reabilitação e integração do doente na sociedade, sendo fundamentais as redes de suporte em que a família pode ser um dos elos mais fortes. (Carvalho, 2012) 
A família é a melhor instituição de tratamento para um paciente, sabe-se que a mesma tem capacidade de superar as desavenças relacionadas em vários outros fatores, e o cuidar faz parte, tal ação é algo que vai além das paredes dos hospitais psiquiátricos, é uma solidariedade, almejando o bem-estar do próximo, e que nesse aspecto de vida baseada no conhecimento e no apoio com os profissionais de saúde mental, o indivíduo esquizofrênico não tenha baixas ao ponto de uma intervenção hospitalar como por exemplo a internação ou aumento de dosagens psicotrópicas. A família tem capacidade de cuidar, mas com a soma de conhecimentos com os profissionais a chances são bem maiores. (Borba et al., 2011)
2.4 O que é a sobrecarga profissional?
A avaliação dos serviços de saúde mental tem sido recomendada como um procedimento permanente, sendo necessário para promover a qualidade dos serviços, o que tem sido uma preocupação constante da Organização Mundial de Saúde. (WHO, 1996)
No campo dos estudos multifacetado da OMS, um importante parâmetro para qualidade dos serviços de saúde mental é a satisfação dos profissionais definida em uma interrelação das seguintes dimensões: condições de trabalho, relacionamento com os colegas, qualidade do tratamento oferecido aos pacientes, participação e envolvimento na equipe. (WHO, 1996)
Fazendo um apanhado, a satisfação do profissional nos serviços resulta de um sentimento positivo resultante da avaliação de sua experiência de trabalho, conforme suas metas e valores pessoais (Lino, 2004).
No ambiente hospitalar geral e, principalmente, no psiquiátrico, a equipe de enfermagem tem como foco o paciente, acarretando em um contato direto. Em que pese isto, as condições funcionais das instituiçõesnem sempre são adequadas, o que acaba influenciando no grau de satisfação profissional relacionado ao trabalho. (Fernandes e Marziale, 2014; Cardoso e Araújo, 2016)
Os profissionais de enfermagem também constituem uma ampla parcela dos trabalhadores da área da saúde em instituições hospitalares. Assim, são os que passam grandes períodos no ambiente de trabalho vivenciando ocorrências estressantes que, também, se torna influenciador em adoecimento físico e psíquico (Felli, 2012). 
Precisamente, essa conjuntura configura a sobrecarga no trabalho que se traduz como uma convergência de fatores que influencia a qualidade de vida no trabalho apresentando uma relação proporcional de satisfação anexos ao serviço. Ainda, a partir de estudos, esses níveis de sobrecarga e de satisfação são parâmetros e capazes de predizer a qualidade dos serviços prestados aos pacientes em unidades de saúde mental (Rebouças, Legay e Abelha, 2007; Bogaert et al., 2013). 
O conceito de sobrecarga se refere na relação à processos excessivos e o sentimento de peso da profissão consequente destas demandas (Maurin e Boyd, 1990). No caso dos profissionais de saúde mental, esta percepção resulta do contato contínuo com pessoas portadoras de distúrbios psiquiátricos, incluindo sentimentos negativos, como frustração com os resultados do trabalho, cansaço, medo de ser agredido e desejo de mudar de emprego. (WHO, 1996)
Aprofundando nesse conceito, a sobrecarga se desenvolve em duas dimensões, objetiva e subjetiva. Na sobrecarga objetiva, relacionando-se às consequências negativas concretas e observáveis resultantes do papel de cuidador, como por exemplo, a consciência do cuidador quanto a ter que: realizar as atividades de preparo da alimentação, administrar medicamentos, administrar o dinheiro e supervisionar os comportamentos problemáticos do portador de transtorno mental. A sobrecarga subjetiva se refere à reação emocional do familiar em relação ao papel de cuidador, incluindo o sentimento de incômodo com as tarefas de cuidado e com as mudanças permanentes em sua vida social e profissional, assim como as preocupações com o paciente.
Aliado a isso, esses profissionais geralmente enfrentam duplas jornadas de trabalho, baixos salários e condições de trabalho muitas vezes precárias que geram insatisfação no trabalho, sobrecarga física e psíquica (Leal, Bandeira e Azevedo, 2012).
A sobrecarga, acentuado por Lipp (2000) como um estimulo complexo e global do organismo, ocorrendo à exposição de fatores estressantes que ultrapassam sua capacidade de resistir física e emocionalmente, envolvendo componentes físicos, psicológicos, emocionais e hormonais.
Segundo Maslach (2005), o agravamento desta sobrecarga proporciona à síndrome do Burnout, que envolve três dimensões, que se referem às reações negativas de exaustão emocional, ao ceticismo e ao desligamento do trabalho e à sensação de ineficácia e à falta de realização. Tem sido considerado como uma síndrome resultante de exposição prolongada ao estresse (Hannigan et al., 2000). 
 
2.5 A síndrome de burnout
Qual o tempo que o trabalho ocupa na sua vida? Qual o custo do trabalho no dia a dia? São indagações necessárias a ser feitar, o trabalho é uma atividade que pode tomar grande parcela do tempo de cada indivíduo e do seu convívio em sociedade. Para Dejours (1992), o trabalho não é necessariamente sinônimo para realização profissional. Pode, ao contrário, causar problemas desde insatisfação até exaustão.
Com uma nova organização do trabalho oriunda das revoluções industriais, o apelo de novas cobranças de qualificação e capacitação do trabalhador, trouxe uma gama de novos males nascidos em sequela dessas mudanças, destacando-se os agravos mentais, dentre eles deparasse a Síndrome de Burnout (SB). (Silva, Lima e Caixeta, 2010; Batista et al, 2010).
O termo “Burnout”, é de origem inglesa, indica um mal funcionamento por esgotamento energético. Infere-se dizer que o termo delineia uma síndrome com atributos adjuntas, que representam uma resposta aos estressores laborais crônicos. (Silveira et al. 2005)
Em acordo com Maslach e Goldberg (1998) e Volpato et al (2003), essa síndrome aborda um conjunto de sintomas marcado por sinais de esgotamento emocional, despersonalização e insatisfação profissional por consequência de uma má adaptação do indivíduo a um trabalho delongado, altamente estressante e com grande carga tensional. Ainda, essa Síndrome se tornou uma questão de saúde pública, pois se insere no campo das doenças ocupacionais em sequela do trabalho. (Fernandes; Aragão; Oliveira, 2017).
3. METODOLOGIA
Realizouse uma revisão integrativa da literatura da relação do impacto da sobrecarga na equipe de enfermagem no serviço de saúde mental. A revisão integrativa da literatura é um método de síntese de estudos primários contendo objetivos, materiais e métodos claramente explicitados, e baseando uma questão norteadora, conduzida de acordo com uma metodologia clara e reprodutível. (Crossetti, 2012)
A temática desta produção se embasou em questões norteadoras: Quanto é mensurado a sobrecarga profissional? Como ela é abordada na literatura brasileira e internacional? E, quais as causas e os fatores que podem contribuir para o aumento dela na equipe de enfermagem?
Isto posto, foi realizado um levantamento bibliográfico, no período de fevereiro a maio de 2019, com realce nas publicações na área de saúde disponíveis na base de dados SciELO, LILACS e Google acadêmico, durante as duas primeiras décadas do século XXI. 
Os critérios de inclusão aplicados para composição da amostra foram: publicações que estivessem disponíveis na íntegra, no período de 2000 a 2019, e que respondesse à questão norteadora do estudo e utilizados nos idiomas nas línguas portuguesa e inglesa. Os critérios de exclusão foram: publicações anteriores a 2000, indisponíveis na íntegra, produções repetidas (entre as bases de dados) e que não respondessem de modo significativo à questão norteadora do estudo, a exclusão de teses e artigos pagos. 
Após leitura cuidadosa, os artigos foram selecionados de acordo com o tema abordado, objetivos, metodologia e conteúdo informativo a serem extraídos de cada estudo.
A pesquisa foi realizada mediante a utilização de descritores nas línguas portuguesa e inglesa, disponíveis nos Descritores em Ciência da Saúde (DeCS) da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS).
A pesquisa foi realizada em duas etapas: a primeira, na base de dados LILACS, foi utilizada a combinação de termos “Professional overload” e “mental health” no campo palavras.
Na segunda etapa, no SciELO e Google acadêmico, foi realizada com a combinação de termos “sobrecarga profissional” e “saúde mental”.
Após a busca inicial pelas palavras-chave, o refinamento ocorreu pela leitura dos títulos e dos resumos. Os estudos foram, então, analisados e incluídos na revisão integrativa. Após essa análise, foi realizada interpretação e discussão dos principais resultados e, postimeiro, foi realizada a apresentação da revisão e síntese do conhecimento produzido a respeito desse impacto que a sobrecarga profissional gera na equipe de enfermagem no serviço de saúde mental. 
Figura 1 Fluxograma na busca dos artigos nas bases de dados, 2019
4. RESULTADOS
A pesquisa em bases de dados resultou em 80 artigos na base SciELO, 49 na LILACS e 67 no Google Acadêmico. Após leitura dos resumos, selecionaram-se 25 na base SciELO, 17 na LILACS e 22 no Google Acadêmico. Entretanto entre estes artigos, poucos responderam à questão norteadora, sendo 06 artigos na base SciELO, 02 na LILACS e 02 no Google Acadêmico. Desta maneira, restaram 10 artigos que estabeleceram a amostra do estudo, considerando os critérios de exclusão.
Após a definição desta amostra final, cada estudo selecionado recebeu um código com uma sequência alfanumérica (T1, T2, T3 e assim sucessivamente), com o objetivo de facilitar a identificação dos estudos (Tabela 1), além de informar sua classificação Qualis.
Tabela 1: Sequencia alfanumérica de identificação dos estudos selecionados
	Código
	Título doEstudo /Ano /Autor(es)
	Qualis
	T1
	Satisfação com o trabalho e impacto causado nos profissionais de serviço de saúde mental / 2006 / Denise Rebouças; Letícia Fortes Legay; Lúcia Abelha
	A2
	T2
	Avaliação da satisfação e sobrecarga em um serviço de saúde mental /2012/ Cleucimara Aparecida Camilo; Marina Bandeira; Rosangela Maria de Almeida Camarano Leal; João Domingos Scalon 
	B1
	T3
	Satisfação e sobrecarga de profissionais de saúde mental: validade de construto das escalas SATIS-BR e IMPACTO-BR / 2007/ Marina Bandeira; Sergio Ishara; Antonio Waldo Zuardi
	B1
	T4
	Sobrecarga de trabalho da Enfermagem em saúde mental / 2016 / Sidnei Roberto Alves; Reginaldo Passoni dos Santos; Régio Marcio Toesca Gimenes; Mirian Ueda Yamaguchi
	B1
	T5
	Satisfação, sobrecarga de trabalho e estresse nos profissionais de serviço de saúde mental / 2015/ Aldo Pacheco Ferreira
	B2
	T6
	Satisfação E Sobrecarga De Trabalho Entre Técnicos De Enfermagem De Hospitais Psiquiátricos / 2017/ Gisele de Lacerda Chaves Vieira
	B2
	T7
	Enfermagem Em Serviços De Saúde Mental: Percepção Sobre Satisfação Profissional E Condições De Trabalho / 2018/ Sidnei Roberto Alves; Reginaldo Passoni dos Santos; Mirian Ueda Yamaguchi
	B2
	T8
	Apoio Matricial Em Saúde Mental: Percepção De Profissionais No Território / 2013/ Dulcian Medeiros de Azevedo; Marianna Cristina Sizenando Maia Gondim; Danielle Souza Silva
	B2
	T9
	Avaliação da satisfação e do impacto da sobrecarga de trabalho em profissionais de saúde mental / 2007 / Cátula Pelisoli; Ângela Kunzler Moreira; Christian Haag Kristensen 
	B2
	T10
	Serviços de saúde mental: percepção da enfermagem em relação à sobrecarga e condições de trabalho /2018/ Sidnei Roberto Alves; Reginaldo Passoni dos Santos; Raquel Gusmão Oliveira; Mirian Ueda Yamaguchi
	B2
Foram analisadas nos artigos as variáveis. Dentre os 10 artigos encontrados nessa produção, dois (20%) foram publicados em 2007 (T3 e T9), e mais dois (20%) em 2018 (T7 e T10), havendo uma (10%) publicação/ano, nos anos de 2006, 2012, 2013, 2015, 2016 a 2017. 
Torna-se manifesta, a incidência de estudos durante os anos (considerando que este estudo analisou até 2019). Em conformidade às revistas no qual os artigos foram divulgados, identificou-se uma oscilação e variância nas revistas, cada artigo (10%) foram publicados nas seguintes publicadoras: Revista de Enfermagem do Centro-Oeste Mineiro, Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental, Revista de Saúde Pública, Mental: revista de saúde mental e subjetividade da UNIPAC, Revista Rene, Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental, Revista Brasileira de Medicina do Trabalho, Cadernos Saúde Coletiva e Jornal Brasileiro de Psiquiatria. Em relação à metodologia empregada, dez publicações (100%) empregaram metodologias qualitativas descritivas, fundamentados, em geral, na análise de discurso ou de conteúdo ou pesquisa documental. 
No que se refere aos sujeitos investigados, 8 publicações (80%) utilizaram apenas enfermeiros ou equipe de enfermagem como papel principal, enquanto 2 artigos (20%) utilizaram todos os profissionais como médicos, farmacêuticos, assistente social, psicólogo e a equipe de enfermagem. A partir da análise e complexidade dos artigos científicos, originaram-se categorias de resultados, que admitiram uma melhor apresentação para as evidencias cientificas da sobrecarga no ambiente de trabalho; são elas: O uso das escalas Satis-Br e Impacto-Br para os administradores da saúde; as altas taxas de recorrência do sexo feminino nas pesquisas; e a identificação de causas e efeitos da sobrecarga no trabalho de saúde mental.
Adentrando às pesquisas selecionadas, foi identificado nos artigos uma discrepância entre homens e mulheres, em 80% dos trabalhos (T1, T4, T5, T6, T7, T8, T9 e T10) as mulheres apareciam com a predominância, ainda, nos trabalhos T2 e T3 a distinção dos entrevistados não é feita por gênero, mas, por grupo de menos ou mais estressados. Também, no trabalho T4, uma das constatações é em relação ao Perfil dos profissionais de enfermagem em saúde mental, observando uma similaridade ao perfil da própria enfermagem como um todo.
No tocante à algumas porcentagens significativas, os artigos T4, T6, T7, T8 e T10 (50% do total de artigos) traz a precisão em ter outro vínculo empregatício como um fator de importância, associado a baixa remuneração salarial e esgotamento físico. 
Por mais, para fim de estruturação e nivelamento, foram usadas as escalas Satis-Br e Impacto-Br. Nos artigos T1, T2, T3, T4, T5, T6, T9 e T10 (80%), por meio destas escalas puderam escalonar e diferenciar os diferentes grupos de pessoas e os fatores de ocorrência de sobrecarga.
Ao correlacionar o perfil destes grupos, alguns fatores foram apontados, como causalidade: a) medo de ser agredido, como os apontados por T2, T3,T4,T5,T6,T9, verificando-se em 60 % da amostra analisada; b) o Cansaço físico; nos trabalhos T1, T2, T4, T5 , em 40% do total; c) Sobrecarga por trabalhar com pacientes psiquiátricos, nos trabalhos T2, T5 ,T6,T9, também 40% dos trabalhos; d) o Salário como um fator associado a precisão de outro vínculo empregatício, T1, T2, T4, T5,T7 e T9 (50%); enfatizando o T4 e a precisão de um segundo emprego se mostrar maior entre os trabalhadores de uma instituição privada do que da instituição pública; e) Falta de recursos humanos como fator preponderante também foi observado em 30% das publicações (T1,T4 e T7); f) Na publicação T7 algumas causas ficaram isoladas mediante as condições apresentadas, são elas: as relações interpessoais muito mais conflituosas e a infraestrutura física do ambiente ; g) outra causa abordada foi o desejo de mudar de trabalho, expectativa de serem promovidos e discussões, em 40% (T2,T5,T8 e T9); h) enquanto no trabalho T4, a diferenciação está nos índices de absenteísmo mais elevados do que nas outras.
Nessa perspectiva, os estudos tem suas metodologias bem definidas para elucidar bem mais seus resultados. Houve uma semelhança entre os trabalhos, na ampla maioria o método utilizado foi o estudo descritivo, de corte transversal, 80% das pesquisas (T1, T2, T3, T5, T6, T7, T9, T10), enquanto isso, T4 e T8 (20%) utilizaram um método quantitativo-analítico. Na análise de dados, dentre os que não utilizaram bardin, T1 utilizou os testes Kruskal-Wallis e Mann-Whitney e regressão linear múltipla, além do teste de correlação de Pearson para medir a correlação entre satisfação e impacto; enquanto T3 e T6 utilizaram o método de Spearman. E, como instrumento de medida tem-se: as escalas Satis-Br e Impacto-Br nas pesquisas T1, T2, T3, T4, T5, T6, T9 e T10 (80%), enquanto no T8 o instrumento de pesquisa utilizado foi uma entrevista semiestruturada composta por duas partes: I- caracterização dos sujeitos; II- roteiro da entrevista; realizada em sala fechada, pertencente às dependências de cada serviço pesquisado; e, no T7, apenas o uso da Impacto-Br, além de uma entrevista aberta e semiestruturada.
5 DISCUSSÕES
Este estudo teve como proposta discutir a sobrecarga da equipe de enfermagem. Porém, para entendê-la, primeiro deve-se conhecer sobre os riscos psicossociais, transcorrendo para um grande desafio para o binômio: segurança e a saúde do trabalhador. 
Qual o impacto desses riscos na saúde dos trabalhadores? qual a abordagem mais eficaz dessa temática? E, de que forma, pode-se intervir nas situações de trabalho para criar condições que permitam a sua gestão, com vista a uma melhor saúde, segurança e bemestar? São as principais indagações oriundas dos resultados dos índices de qualidades do trabalho, e, a partir desses, contribuem como importantes indicadores dessa qualidade e delineando as ações para modificar essa situação, pelo fato da satisfação e da sobrecarga encontrarem-se diretamente ligados à qualidade de serviço prestado. (Bandeira, Ishara e Zuardi, 2007) 
Possíveis causas e efeitos da sobrecarga no trabalho de saúde mental
Sobre os riscos psicossociais relacionados ao trabalhador, Silva, Silva P. e Oliveira (2012) determinam a carga de trabalho influenciandodiretamente na assistência, prejudicando a qualidade do serviço prestado, na qual compromete a segurança do paciente. Nesta mesma direção, destaca-se que as condições de trabalho repercutem tanto na qualidade de vida como no trabalho, consequentemente sobre a equipe de enfermagem.
Robazzi, Mauro, Secco, Dalri, Freitas, Terra , et al, através de suas pesquisas sobre alterações decorrentes da sobrecarga, correlacionam a carga horária de trabalho extensa favorecendo o adoecimento mental e/ou físico em trabalhadores da área da saúde, em especial, na equipe de enfermagem, por suas características; além de facilitar a ocorrência de ausência do funcionário no ambiente de trabalho, exaustão, até erros de baixo, médio e alto grau. 
Ainda, conectado a essa realidade, um dos fatores apresentados pelos autores foram as condições de trabalho que não estão em um nível de excelência propicia para atividade da saúde mental e é vivenciada diariamente por enfermeiros e técnicos de enfermagem, podendo ser averiguadas quando verifica os baixos salários e a exposição contínua a riscos ocupacionais responsáveis pelo adoecimento, altas taxas de absenteísmo e diminuição da aptidão e interesse para o trabalho (Felli, 2012; Wisniewski, Silva, Évora e Matsuda, 2015). 
Congrega-se a deficiência de recursos humanos e de materiais presentes em instituições públicas, o que interfere na qualidade dos serviços e na satisfação dos profissionais que trabalham prestando assistência à população (Alves et al., 2013).
Os problemas psicológicos representam um importante parâmetro da sobrecarga entre os profissionais. É a segunda causa de afastamento entre profissionais de enfermagem, sobretudo entre técnicos de enfermagem (Santos, Mamede e Paula, 2014), consistindo nos maiores números de dias perdidos por problemas de saúde (Felli, 2012), no qual faz-se necessário a atenção e estabelecimento de estratégias que beneficiem o amparo físico e psíquico desses trabalhadores.
Equitativamente, outro ponto é a importância de um atributo: a segurança no ambiente hospitalar da psiquiatria. Em pesquisas na China, foi associado, intrinsecamente ao desenvolvimento de elevados coeficientes de stress, evidenciando, também, que as condições do ambiente de trabalho e o cuidado ao portador de transtorno mental ocasionam maior sobrecarga psíquica do que física (Qi et al., 2014). 
Já em pesquisas na Bélgica, a descoberta feita por Bogaert et al (2013), foi a relação direta da sobrecarga no trabalho ao desenvolvimento de esgotamento emocional, enquanto, burnout, influenciando indiretamente a qualidade do cuidado.
Estendendo-se, como hipótese, Leal, Bandeira e Azevedo (2012), destaca o construto individual, a motivação e os desejos de conquistas referentes ao trabalho necessitam ser respeitadas e valorizadas, atenuando ou tornando a relação com o trabalho menos suscetível à aflição psíquica. 
Essa valorização se torna o processo de reconhecimento pelo investimento dessa aflição e esforço por parte do profissional. A experiência de prazer e realização de si incidem pela possibilidade de construção da identidade do sujeito. (Leal, Bandeira e Azevedo, 2012)
Para Piaget (2001), o valor empregado num processo de trabalho é de acordo com as projeções afetivas depositado sobre objetos, metas ou pessoas, abarcando, até aspectos cognitivos e sociais das relações do cotidiano. Continuando, para Sagiv, Roccas e Harlevy (2005): 
os valores “servem como princípios que guiam toda a vida” e, mantendo esse aspecto cognitivo, permitem a reflexão e a interlocução entre as pessoas.
Dejours, Abdoucheli e Jayet (2014), com seus estudos sobre a psicodinâmica do trabalho, efetivado em ambiente hospitalar com profissionais de enfermagem, constatando a relação e a interação profissional-paciente, ao apresentar assistência, como principal fator de realização na profissão, deste modo, o fator fundamental de sentimentos de prazer no trabalho e satisfação.
Nesse meio tempo, em análises, a partir das falas de sujeitos dessas, ratificam as principais razões dessa sobrecarga, assinalam que número abatido de profissionais, a carência de capacitação, estrutura física, falta de empenho da equipe são fatores relacionados ao método de trabalho que intervêm na vida do trabalhador e na qualidade da assistência oferecida. (Silveira, Funck, Lunardi, Avila LI, Lunardi Filho e Vidal, 2012)
Em resumo, a partir do conhecimento da Revolução Industrial, a aceitação do custo x benefício do trabalho é uma tarefa árdua, apresenta alto custo humano. As instituições buscaram esquemas de trabalho que brotassem resultados efetivos do ponto de vista humano, incorporados com a alta eficiência. 
Assim, surge Frederick Herzberg e sua teoria na administração, abordando dois fatores: a situação de motivação e satisfação das pessoas. O objetivo era entender os fatores que originariam insatisfação e aqueles que constituiriam os culpados pela satisfação no ambiente de trabalho. 
Dos fatores determinantes da satisfação, são classificados como extrínsecos e intrínsecos: os fatores extrínsecos abordam o retorno financeiro e as condições de trabalho relacionadas à estrutura física e ambiente. Já os fatores intrínsecos, conexos à motivação, estão coesos com o nível de autonomia, participação, reconhecimento profissional e responsabilidade (Herzberg, Mausner & Snyderman, 1959). Para Herzberg os fatores extrínsecos determinam o nível de satisfação relacionado ao trabalho, mas, não determinavam o nível de motivação. (Herzberg, Mausner & Snyderman, 1959). 
Então, Herzberg assinalou, o alvo constitutivo da Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) é a ênfase na evolução do trabalho, que consiste na descontinuidade do cotidiano, produzindo o crescimento individual do trabalhador e proporcionando-lhe desafio e satisfação profissional (Herzberg, 1968). 
A recorrência do sexo feminino nas pesquisas
No decorrer da pesquisa, determinadas informações avocaram mais atenção, a semelhança da predominância do sexo feminino entre os profissionais da equipe de enfermagem. Observa-se, em sua maior parte, a área da enfermagem é desenvolvida e desempenhada por profissionais do sexo feminino, sendo esta afirmação corroborada pela história, principalmente, com o advento das novas profissões femininas com ênfase em enfermagem (Mauro et al, 2010). Fora, estudos retratando uma relação maior, nos profissionais que atuam na saúde mental, ao sexo feminino (Regis e Porto, 2011; Silva, Silva P.P., Oliveira, 2012; França e Ferrari ,2012; Carvalho, Melo-Filho, Carvalho, Amorim, .2013). 
Outra probabilidade, é a inserção da mulher no mercado de trabalho formal que tem sido significativa em diferentes áreas do âmbito trabalhista, devido à ampliação da escolaridade e à procura de autonomia econômica, entre outros. Com essa realidade, as profissões da área da saúde têm concentrado parte do contingente desta classe trabalhadora (Nunes, Santini, Carvalho e Junior, 2015)
Dados de estudo recente, conduzido pelo Conselho Federal de Enfermagem, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), examinam a enfermagem brasileira como majoritariamente feminina. (COFEN, 2017)
As escalas Satis-Br E Impacto-Br: Confiabilidade
Pitta (1996) e Bandeira et al (2000), explicam que essas escalas são autoaplicáveis demonstradas e ajustadas para realidade brasileira pelo Laboratório de Investigações em Saúde Mental da Universidade de São Paulo, e analisada e validada feitas pelo Laboratório de Pesquisa em Saúde Mental da Universidade de São João Del Rei (LAPSAM), relacionado a um projeto multicêntrico da OMS. 
Para Chiavenato (1999) e Wykes et al. (1997), a importância das informações obtidas com as escalas é a indicação de qualidade do serviço de saúde mental, principalmente como um norteador para administração da saúde.
O Satis-Br (ANEXO A) detém 69 questões, tendo: 1) questões quantitativas, que visam a avaliar o grau de satisfação da equipe em relação aos serviços oferecidos e às condições de trabalho na instituição em que atuam; 2) questões qualitativas e descritivas quecomplementam estas informações e que se referem à opinião da equipe sobre os serviços; e 3) questões que avaliam os dados sociodemográficos. 
Já o Impacto-Br (ANEXO B) domina 34 questões que avaliam a sobrecarga sentida pelos profissionais de saúde mental. Entre os itens, abarcando-se os pontos quantitativos da escala, medem o grau de sobrecarga sentida pela equipe, as questões descritivas que adquirem elementos complementares sobre as repercussões deste tipo de trabalho em suas vidas e as questões sociodemográficas. 
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir da Reforma Psiquiátrica insurgiram os pontos de referência na área da saúde mental reconhecendo a necessidade do acolhimento humanizado dos portadores de transtorno mental para a reabilitação social. Nesse cenário, a metodologia do trabalho é um dos focos atuais para atingir essa reabilitação.
Faz-se necessário uma reflexão sobre como o perfil dos profissionais interfere na atenção psicossocial, e o aperfeiçoamento desta atenção deve ser o foco dos gestores e administradores da saúde. A expectativa desta revisão é subsidiar as discussões em torno do cuidado em saúde mental na universidade, na sociedade e gestão pública da saúde, servindo de avaliação/aprendizado para planos de gestão em saúde mental. 
Constatou-se, ainda, uma necessidade do fortalecimento desta atenção e a organização e o planejamento gerencial dos serviços de saúde mental demonstrado pela própria natureza da insatisfação, a relação de diversos aspectos das constâncias da vida profissional, social e interpessoal além das interrelações profissional-paciente e profissional-profissional. Tais resultados consentem no delineamento de pontos positivos e negativos da instituição e possibilitam a criação de estratégias para seu aperfeiçoamento. 
Tais resultados sublinhados, foram: 
· A recorrência do sexo feminino nas pesquisas;
· Identificou possíveis causas e efeitos da sobrecarga no trabalho de saúde mental: Número diminuído de profissionais; Carência de capacitação; Estrutura física deficitária; Falta de empenho da equipe 
· Uso e confiabilidade das escalas Satis-Br e Impacto-Br para os administradores da saúde 
· Assistência fragmentada e pouco articulada;
· A falta de incentivo/apoio da gestão. 
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ANEXOS
ANEXO A - ESCALA DE AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DOS FAMILIARES COM OS 
SERVIÇOS DE SAÚDE MENTAL 
Obrigado por aceitar ser entrevistado. Este é um estudo coordenado por _____________________. O objetivo principal deste questionário é conhecer as experiências das pessoas junto aos serviços de saúde mental, com a perspectiva de estar melhorando-os posteriormente. 
Este questionário foi adaptado e validado à partir de uma pesquisa sobre a satisfação com os serviços de saúde mental, realizada no Brasil como parte de um estudo multicêntrico coordenado pela Organização Mundial de Saúde. Este estudo foi realizado pelo Laboratório de Investigações em Saúde Mental da USP, pelo Centro Colaborador da OMS em Montreal para Pesquisa e Formação em Saúde Mental, pelo Laboratório de Pesquisaem Saúde Mental da UFSJ e pela Coordenação dos CAPS do Município do Rio de Janeiro. A permissão de utilizar este questionário foi dada pelo Dr. J.M. Bertolote da Unidade de Luta contra as Doenças Mentais da Divisão de Saúde Mental da OMS. 
Todas as informações fornecidas por você serão mantidas estritamente confidenciais (e seu anonimato é garantido, se assim você desejar). 
Nós estamos gratos pelo tempo que você está gastando para responder a todas estas questões e, é claro, todos os seus comentários são bem-vindos. 
ESCALA DE AVALIACAO DA SATISFACAO DOS FAMILIARES EM SERVICOS DE SAUDE MENTAL
Nome do paciente (Opcional):_________________________________________________ 
Nome do entrevistado (Opcional):_______________________________Idade:__________ 
Estado civil:___________________ Sexo:___________ Escolaridade:_________________ 
Nome do Serviço:_____________________________ Tempo de atendimento___________ Data ___/___/___ 
 
Nós vamos lhe fazer agora algumas perguntas sobre a impressão que você teve do tratamento dispensado ao seu parente ou dos servicos que vocês receberam no (nome do servico). Eu vou ler para você todas as perguntas e todos os tipos de resposta. Não há respostas certas nem erradas. Queira responder segundo sua própria opinião. 
 1.Até que ponto você acha que a pessoa que admitiu seu familiar no (nome do serviço) pareceu compreender o problema dele(a)? 
Não compreendeu de forma alguma 	1 
Não compreendeu muito 	2 
Mais ou menos 	3 
Compreendeu bem 	4 
Compreendeu muito bem 	5 
2.Em geral, como você acha que a equipe do (nome do serviço) compreendeu o tipo de ajuda que seu familiar necessitava? 
Não compreendeu de forma alguma 	1 
Não compreendeu muito 	2 
Mais ou menos 	3 
Compreendeu bem 	4 
Compreendeu muito bem 	5 
3. Os serviços que o/a paciente recebeu o/a ajudaram a lidar mais eficientemente com o problema (situação) dele(a)? 
Não, eles pioraram as coisas 	1 
Não, eles não ajudaram muito 	2 
Mais ou menos 	3 
Sim, eles ajudaram um pouco 	4 
Sim, eles ajudaram muito 	5 
4.Você acha que seu familiar obteve o tipo de serviço (cuidado) que você pensava que ele/a necessitava? 
Não, de forma alguma 	1 
Não, não muito 	2 
Mais ou menos 	3 
Em geral, sim 	4 
Sim, com certeza 	5 
5.Você se sente satisfeito com as medidas tomadas para assegurar a privacidade durante o tratamento de seu familiar no (nome do serviço) (p. ex. porta fechada, ausência de interrupções durante suas conversas com terapeutas)? 
Muito insatisfeito 	1 
Insatisfeito 	2 
Indiferente 	3 
Satisfeito 	4 
Muito satisfeito 	5 
 
6.Você se sente satisfeito com as medidas tomadas para assegurar a confidencialidade sobre os problemas do seu familiar, e o cuidado que ele/a recebeu no (nome do serviço)? 
Muito insatisfeito 	1 
Insatisfeito 	2 
Indiferente 	3 
Satisfeito 	4 
Muito satisfeito 	5 
7. No se entendimento, qual a competência e conhecimento da pessoa com quem você trabalhou mais de perto? 
Muito incompetente 	1 
Incompetente 	2 
Mais ou menos 	3 
Competente 	4 
Muito competente 	5 
 
8.Você acha que seu familiar se beneficiou com o atendimento no (nome do serviço)? 
Não, de forma alguma	35
Não, não muito	35
Mais ou menos	35
Sim, de alguma formaSim, com certeza 5 	Erro! Indicador não definido.
9. De que você gostou mais neste serviço? 
................................................................................................................................................... ........................................... ................................................................................................................................................... ......................................... ...................................................................................................................................................
......................................... 
10.Quais são os aspectos de que você menos gostou? 
................................................................................................................................................... ........................................... ................................................................................................................................................... ......................................... ...................................................................................................................................................
......................................... 
11.Na sua opinião, o serviço poderia ser melhorado? 
Sim 	1 
Não 	2 
Não sei 	3 
11.1 Se sim, como? 
................................................................................................................................................... ........................................... ................................................................................................................................................... ......................................... ...................................................................................................................................................
......................................... 
 
OBRIGADO PELA SUA PARTICIPAÇÃO!!! 
 
ANEXO B - ESCALA DE AVALIAÇÃO DO IMPACTO DO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE MENTAL
Bandeira, M., Pitta, AMF e Mercier,C (2000). Escalas Brasileiras de Avaliação da Satisfação (SATIS-BR) e da sobrecarga (IMPACTO-BR) da equipe técnica em serviços de saúde mental. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, 49 (4): 105-115.
Obrigado por aceitar ser entrevistado neste estudo coordenado por _____________________. O objetivo deste estudo é conhecer a experiência das pessoas junto aos serviços de saúde mental, com a perspectiva de estar melhorando-os posteriormente. 
Este questionário foi adaptado e validado a partir de um estudo feito no Brasil sobre a sobrecarga sentida pelas pessoas que trabalham em serviços de saúde mental, realizado pelo Laboratório de Investigações em Saúde Mental da USP, pelo Centro Colaborador da OMS em Montreal para Pesquisa e Formação em Saúde Mental e pelo Laboratório de Pesquisa em Saúde Mental da UFSJ, como parte de um estudo multicêntrico coordenado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A permissão de utilizar este questionário foi concedida pelo Dr. J.M. Bertolote da Unidade de Luta contra as Doenças Mentais da Divisão de Saúde Mental da OMS. 
Todas as informações fornecidas por você serão mantidas estritamente confidenciais (e seu anonimato é garantido, se assim você desejar). 
Nós lhe agradecemos pelo tempo que você está gastando para responder todas estas questões e, é claro, todos os seus comentários são bem-vindos. 
 IMPACTO-BR-FORMA ABREVIADA ESCALA DE AVALIACAO DO IMPACTO DO TRABALHO EM SERVICOS DE SAUDE MENTAL 
 
Nome (Opcional):_______________	Idade:________________________
________ Estado civil:___________ 	Escolaridade:___________________ Cargo/
Sexo:_________________ 	função:__________
Nome do serviço:_______________	Tempo de servico:_______________ _______
Data ___/___/___
 
As perguntas que vamos lhe fazer agora se referem às repercussões que podem ocorrer em sua vida cotidiana devido ao seu trabalho junto às pessoas portadoras de transtorno mental. 
Queira responder a todas as perguntas sem exceção. Não há respostas certas ou erradas. Queira responder em função de sua percepção. 
 
1.Quando você pensa nos resultados de seu trabalho com os portadores de transtorno mental, você se sente frustrado? 
De forma alguma	1
Não muito	2
Mais ou menos	3
Muito	4
Extremamente	5
2.Você se sente sobrecarregado tendo que lidar com portadores de transtornos mentais todo o tempo? 
De forma alguma	1
Não muito	2
Mais ou menos	3
Muito	4
Extremamente	5
3.Você tem receio da possibilidade de ser fisicamente agredido por um paciente? 
De forma alguma	1
Não muito	2
Mais ou menos	3
Muito	4 Extremamente	5
4.Você acha que o seu trabalho com portadores de transtorno mental está afetando o seu estado geral de saúde física? 
De forma alguma	1
Não muito	2
Mais ou menos3
Muito	4 Extremamente	5
5.Você está tendo mais problemas ou queixas físicas desde que começou a trabalhar no campo da Saúde Mental? 
Nunca	1
Raramente	2
Mais ou menos	3
Frequentemente	4
Sempre	5
6.Você sente necessidade de procurar médicos com mais freqüência desde que começou a trabalhar no campo da Saúde Mental? 
De forma alguma	1
Não muito	2
Mais ou menos	3
Muito	4 Extremamente				5
7.Você toma mais medicações desde que está neste emprego? 
De forma alguma	1
Não muito	2
Mais ou menos	3
Muito	4 Extremamente				5
8.Você se sente fisicamente cansado quando termina de trabalhar? 
De forma alguma	1
Não muito	2
Mais ou menos	3
Muito	4 Extremamente	5
9.Até que ponto seus períodos de afastamento por doença estão relacionados com períodos de estresse no trabalho? 
De forma alguma	1
Não muito	2
Mais ou menos	3
Muito	4 Extremamente	5
10.Em geral, o contato com o portador de transtorno mental está afetando a sua estabilidade emocional? 
De forma alguma	1
Não muito	2
Mais ou menos	3
Muito	4 Extremamente	5
11.Você está tendo distúrbios de sono que você relacione com o trabalho? 
Nunca	1
Raramente	2
Mais ou menos	3
Freqüentemente	4
Sempre	5
12.Você se sente deprimido por trabalhar com pessoas com problemas mentais? 
De forma alguma	1
Não muito	2
Mais ou menos	3
Muito	4 Extremamente	5
13.Você se sente estressado por causa do seu trabalho em Saúde Mental? 
De forma alguma	1
Não muito	2
Mais ou menos	3
Muito	4 Extremamente	5
14.Alguma vez você precisou procurar ajuda de um profissional de Saúde Mental por causa de problemas emocionais devido ao seu trabalho? 
Nunca	1
Raramente	2
Mais ou menos	3
Freqüentemente	4 Sempre	5
15.Você algumas vezes sente que ter um outro tipo de emprego faria você se sentir mais saudável emocionalmente? 
De forma alguma	1
Não muito	2
Mais ou menos	3
Muito	4 Extremamente	5
16.Você pensa em mudar de campo de trabalho? 
Nunca	1
Raramente	2
Mais ou menos	3
Freqüentemente	4 Sempre	5
17.Em geral, você sente que trabalhar com portadores de transtorno mental impede você de ter relacionamentos mais satisfatórios com sua família? 
De forma alguma	1
Não muito	2
Mais ou menos	3
Muito	4 Extremamente	5
18.Você acha que seu contato com os portadores de transtorno mental está afetando pessoalmente sua vida social? 
De forma alguma	1
Não muito	2
Mais ou menos	3
Muito	4 Extremamente	5
19.Quais são os aspectos do seu trabalho neste serviço que resultam em mais sobrecarga para você? 
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
20. Quais são os aspectos do seu trabalho neste serviço que resultam em menos sobrecarga para você? 
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
21.Quais os aspectos do seu trabalho neste serviço que você gostaria de mudar para diminuir sua sobrecarga? 
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________
 
OBRIGADO PELA SUA PARTICIPAÇÃO!!! 
base de dados
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LILACS : 49 
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