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Perguntas de Fundamentos de Pesquisa Qualitativa - Administração

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1) O que é pesquisa ação?
É uma estratégia de pesquisa que permite obter conhecimento de primeira mão sobre a realidade social empírica, o pesquisador desenvolve componentes analíticos, conceituais e categóricos de explicação, a partir dos dados, e não de técnicas estruturadas, preconcebidas e altamente quantificadas. O enfoque da pesquisa-ação é que o pesquisador interprete o mundo real a partir da perspectiva dos sujeitos de sua investigação. 
Nessa estratégia, os pesquisador se preocupam em construir teoria para a prática e o pesquisador envolvido com uma situação por algum tempo tem mais oportunidade de desenvolver algum nível de confiança com os demais participantes, através de um processo de pesquisa que tenha alguma relevância ou uso para as pessoas implicadas. A suposição é de que se pode aprender, a partir da análise de conteúdo sobre processos e resultados da intervenção, sobre o que é possível e o que não é possível, sobre o que funciona e o que não funciona.
2) Quais os principais enfoques da pesquisa ação?
Na pesquisa ação tem o enfoque de pesquisa vivencial, onde as pessoas envolvidas são consideradas como copesquisadoras e a abertura e a confiança mútua entre os envolvidos é crucial; de pesquisa endógena, na qual os pesquisadores atuam como orientadores para os participantes de dentro e coletam dados, conceitual, selecionam o foco, levantam hipóteses, desenham a pesquisa e analisam os dados e por fim enfoque de pesquisa participativa, onde o processo de pesquisa leva a perspectivas complexas e muitas vezes conflitantes, onde não há distinção clara entre ser um consultor e ser um pesquisador; o propósito é facilitar para os indivíduos, tornar explícito, analisar e, em grupo, construir propostas considerando seus valores e crenças sobre a situação; a relação torna-se um diálogo, sem destruir a integridade do processo de pesquisa.
3) Quando se deve fazer um estudo de caso?
Deve-se realizar um estudo de caso quando se busca examinar em profundidade um fenômeno contemporâneo (“o caso”) dentro de seu contexto de mundo real, quando os limites entre o fenômeno e o contexto puderem não ser claramente evidentes, e quando os comportamentos relevantes não puderem ser manipulados. As principais questões da pesquisa são “como?” ou “por que?” e o pesquisador tem pouco ou nenhum controle sobre eventos comportamentais e O foco de estudo é um fenômeno contemporâneo (em vez de um fenômeno completamente histórico).
4) Quais são as principais características do estudo de caso?
O estudo de caso como uma estratégia de pesquisa pode ser utilizado de modo exploratório, descritivo e explicativo (uma tradução precisa dos fatos do caso; a consideração de explicações alternativas destes fatos; uma conclusão baseada naquela explicação que parece ser a mais congruente com os fatos). Pode incluir detalhes e até mesmo limitados à evidências quantitativas. O Estudo de caso conta muitas vezes com técnicas da pesquisa histórica, mas adiciona observação direta dos eventos estudados e entrevistas das pessoas envolvidas nos eventos. E segundo Severino (2007), o caso deve ser bem representativo para proporcionar uma generalização para situações análogas. Outras características estão no fato de vem sendo utilizado para explorar situações da vida real cujos limites não estão claramente definidos, descrever situações do contexto em que está sendo feita determinada investigação e explicar as variáveis causais de determinado fenômeno em situações muito complexas que não possibilitam a utilização de levantamentos e experimentos (Gil, 2008).
5) Qual é a diferença entre estudo de caso único com o estudo de caso múltiplo?
O estudo de caso único é um projeto apropriado sob várias circunstâncias, e cinco justificativas para o caso único – isto é, ter um caso crítico, peculiar, comum, revelador ou longitudinal. Já o estudo de caso múltiplos: deve seguir uma replicação, não uma lógica de amostragem, e o pesquisador deve escolher cada caso cuidadosamente. Os casos devem servir de maneira similar aos experimentos múltiplos, com resultados similares (replicação literal) ou resultados contrastantes (replicação teórica) previstos explicitamente no início da investigação.

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