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Bruna Miranda 
Odontologia VII 
1 
 
ANESTESIOLOGIA 
Anatomia aplicada a anestesia 
local 
CLASSIFICAÇÃO DAS ANESTESIAS: 
Anatomicamente podemos classificar como: 
 Infiltrativa: bloqueio no local. 
 Bloqueio periférico: nervo antes de entrar 
no osso. 
 Bloqueio central. 
BLOQUEIO NA MAXILA: 
Possui um osso poroso/cortical fina que permite a 
difusão do anestésico: infiltrativa. 
Anestesia infiltrativa: deposição do anestésico 
mais perto possível da região em que iremos 
trabalhar/raiz do dente. 
PONTOS DE REPARO: 
Locais que modificam a técnica anestésica. 
 Pilares da face: locais onde a cortical 
oferece maior resistência, é mais espessa. 
Nessas regiões o anestésico não se difunde 
tão bem, são barreiras ósseas. 
 Seio maxilar: anestésico não se difunde 
bem, pois o seio é oco. Além disso o seio 
separara a raiz V da raiz P e por isso em 
muitos casos devemos complementar a 
anestesia pelo palato. 
 
3 PILARES DE SUSTENTAÇÃO: 
 Pilar canino: ou depositamos o anestésico 
no pilar com latência de 15 a 20 min ou 
realizar uma infiltração posterior e uma 
anterior. 
 Pilar zigomático. 
 Pilar pterigoide. 
PLEXO DENTÁRIO ALVEOLAR SUPERIOR: 
Emaranhado de estruturas que não sabemos a 
origem e o destino. 
Plexo dentário alveolar superior: na prática não 
sabemos ao certo quais nervos inervam os dentes, 
portanto, devemos anestesia o mais próximo do 
ápice. 
 Nervo infraorbitário. 
 Nervo alveolar póstero-superior. 
 Nervo alveolar médio-superior. 
 Nervo alveolar antero-superior. 
 Nervo palatino maior. 
 Nervo nasopalatino. 
 Nervo etmoidal anterior (ramo do V1). 
INERVAÇÃO SEGMENTAR PERIFÉRICA: 
Para cada região há um nervo principal que pode 
receber auxílio de nervos acessórios. 
BLOQUEIO NA MANDÍBULA: 
A cortical mandibular é muito espessa, e, 
portanto, a difusão do anestésico não é boa (com 
exceção dos dentes anteriores, às vezes). A 
anestesia na mandíbula se dá por bloqueio. 
PLEXO DENTÁRIO ALVEOLAR INFERIOR: 
 Nervo alveolar inferior. 
 Nervo milo-hióideo. 
 Nervo lingual. 
 Nervo bucal. 
 Nervo auriculotemporal. 
 Nervo facial. 
 Plexo cervical. 
 
EX: 1º MOLAR. 
Impulso sai do dente e passa pelo neurônio 1 que 
passa pela área do gânglio (reunião de corpos 
celulares fora do SNC) mas não troca fibras. O 
Bruna Miranda 
Odontologia VII 
2 
 
impulso chega ao núcleo (reunião de corpos 
celulares dentro do SNC) onde ocorre a primeira 
sinapse. Do núcleo sai o neurônio 2 que vai até o 
tálamo onde ocorre a segunda sinapse. O 
neurônio 3 sai e une o tálamo ao córtex central. 
 A anestesia geral ocorre a nível de 
neurônio 3 e deve ser aplicada juntamente 
com a anestesia local para que o paciente 
não sinta dor no pós-operatório. 
 A sedação ocorre a nível de neurônio 2, e 
não elimina a necessidade de anestesia 
local. 
 A anestesia local ocorre a nível de 
neurônio 1. 
Toda vez que bloqueamos o nervo alveolar 
inferior, o milo-hióideo também é anestesiado em 
decorrência de sua proximidade. Assim, se 
perguntarmos ao paciente se a língua está 
dormente e ele confirmar, poderá se dá pelo falso 
positivo com a anestesia do milo-hioideo. 
TÉCNICAS ANESTÉSICAS PARA A MANDÍBULA: 
Bloqueio periférico. 
PONTOS DE REPARO: 
 Borda anterior do ramo: palpar. 
 Crista temporal: palpar. 
 Rafe pterigomandibular/bucinato-
faríngea: inspeção; entre o bucinador e o 
constritor da faringe. É um marcador para 
a posição do músculo pterigoideo medial. 
Entrar com a agulha entre o bordo 
anterior, crista e a rafe. 
 Músculo pterigoideo medial. 
FORAMINAS MANDIBULARES: 
Estão mais presentes no corpo da mandíbula na 
face interna. 
 
Melhor forma de anestesiar o nervo alveolar 
inferior: carpule 3, pois, a 1 e 2 podem esbarrar na 
crista temporal. 
Se a anestesia for aplicada dentro do músculo o 
tempo de latência será maior (30/40 min) e sua 
absorção será mais rápida. 
Além disso, o paciente poderá apresentar trismo 
pela resposta inflamatória dentro do músculo.

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