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Estrutura dos Vasos Sanguíneos

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Camila Mariana Castro de Oliveira 
 Medicina Nove de Julho 
 BMF 2 – Fisiologia 
 
 
➛ Cada artéria nutriente que penetra em um órgão se 
ramifica por seis e oito vezes antes que seus ramos 
fiquem pequenos para serem chamados de arteríolas 
 ✓ Arteriolas – diâmetros internos de apenas 10 a 15 
micrômeros 
➛ As arteríolas, então, se ramificam de novo por mais 
duas a cinco vezes, atingindo diâmetros de 5 a 9 
micrômeros – sendo conhecida como metarteriola, de 
onde suprem o sangue para os capilares 
 ✓ As metarteriolas apresentam fibras musculares lisas 
que circundam os vasos em pontos intermitentes – 
não é de forma continua igual as arteríolas 
 ✓ Esfíncter pré-capilar: fibra muscular lisa que 
circunda o capilar no ponto onde cada capilar 
verdadeiro se origina da metarteríola 
➛ As vênulas são maiores que as arteríolas e têm 
revestimento muscular muito mais fraco 
 ✓ A pressão nas vênulas é muito menor que nas 
arteríolas 
 
 
➛ A parede é composta por camada unicelular de 
células endoteliais e é circundada por membrana basal 
fina no lado externo 
➛ Espessura da parede: 0,5 micrômero 
➛ Diâmetro interno: 4 a 9 micrômeros 
 
➛ Fendas intercelulares – espaço entre uma célula 
endotelial e outra 
 ✓ Pode ser diferente em tecidos específicos 
➛ O fluxo sanguíneo no capilar é intermitente – 
ocorre sendo interrompido a cada poucos segundos 
 ✓ A causa dessa intermitência é chamado de 
vasomotilidade – contração intermitente das 
metarteríolas e dos esfíncter pré-capilar 
A regulação da vasomotilidade: a determinação do grau 
de abertura e fechamento das metarteríolas e dos 
esfíncteres pré-capilares é determinada pela 
concentração de oxigênio nos tecidos 
 ✓ Quando o consumo de O2 pelos tecidos é 
grande; cai a [O2] – os períodos intermitentes de fluxo 
sanguíneo capilar ocorrem com maior frequência, 
fazendo com que o sangue capilar transporte maior 
quantidade de O2 para os tecidos 
Intersticio: 
➛ Apresenta o liquido intersticial 
 Camila Mariana Castro de Oliveira 
 Medicina Nove de Julho 
 BMF 2 – Fisiologia 
 
➛ Apresentam feixes de fibras de colágenos e 
filamentos de proteoglicanos 
 ✓ Fibras de colágeno: extremamente fortes, 
fornecem a maior parte da força tensional dos tecidos 
 ✓ Proteoglicanos: moléculas espiraladas extremamente 
finas, composta principalmente de ácido hialurônico 
 
 
➛ O liquido intersticial fica retido principalmente em 
diminutos espaços entre os filamentos de 
proteoglicanos 
 ✓ Essa combinação de filamentos de proteoglicanos e 
liquido retido entre eles formam o gel tecidual 
Difusão através da membrana capilar: 
➛ A difusão resulta da movimentação térmica das 
moléculas de água e de substancias dissolvidas no 
liquido 
➛ A medida que o sangue flui ao longo do lúmen 
capilar, enorme quantidade de moléculas de água e de 
partículas dissolvidas se difunde para dentro e para 
fora, através da parede capilar, provocando mistura do 
liquido intersticial e do plasma 
 
 
 
 
 
 
 
 
Forças de Starling: 
➛ Pressão hidrostática do capilar (Pc)– força que o 
sangue exerce contra a parede do vaso; favorece a 
saída de liquido para o interstício 
➛ Pressão hidrostática no interstício (Pli) – se opõem a 
saída de liquido do capilar em direção ao interstício pois 
já existe liquido lá dentro 
➛ Pressão coloidosmótica plasmática (Pp) – força que 
puxa água de volta ao capilar 
➛ Pressão coloidosmótica no interstício (Pli) – se 
opõem ao retorno da agua ao capilar 
 
 
 
 PEF = Pc − Pli − Pp + Pli 
 
➛ Edema: acumulo de liquido no espaço intersticial 
 ✓ Aumento da pressão hidrostática do capilar: maior 
força para expulsar o liquido para o interstício 
➛ Canal por onde o liquido flui do liquido intersticial para 
o sangue 
➛ A maior parte do líquido filtrado nas extremidades 
arteriais dos capilares sanguíneos flui por entre as 
células, sendo reabsorvido pelas extremidades venosas 
✓ Substancias lipossolúveis podem se difundir 
diretamente através das membranas celulares do 
endotélio capilar, sem ter de atravessar os poros 
(Ex: O2 e CO2) 
 ✓ Substancias hidrossolúveis, não lipossolúveis, 
difundem-se através de poros intercelulares na 
membrana capilar (Ex: H20, NA+, Glicose) 
 
 Camila Mariana Castro de Oliveira 
 Medicina Nove de Julho 
 BMF 2 – Fisiologia 
 
dos capilares sanguíneos. 
 ✓ Porém, cerca de um décimo do líquido segue para 
os capilares linfáticos e retorna ao sangue pelo sistema 
linfático, em vez de fazê-lo pelos capilares venosos – 
volume total dessa linfa é normalmente de apenas 2 a 
3 litros por dia. 
 
 
➛ Essa figura exibe as células endoteliais do capilar 
linfático presas por filamentos de ancoragem ao tecido 
conjuntivo que o circunda. 
➛ Há a formação de uma válvula minúscula, que se 
abre para o interior do capilar linfático. 
➛ O líquido intersticial, junto com as partículas 
suspensas, pode pressionar e abrir a válvula, fluindo 
diretamente para o capilar linfático – o líquido tem 
dificuldade para deixar o capilar uma vez que tenha 
entrado porque qualquer refluxo fecha a válvula. 
Obs: efeito da pressão do liquido intersticial sobre o 
fluxo linfático 
 
 
 
 
 
 
 
 
➛ O fluxo sanguíneo NÃO é o mesmo para todos os 
órgãos 
 
 
Relembrando: contração do músculo liso 
1) Ca+2 se liga à calmodulina 
2) O complexo calmodulina-cálcio ativa a miosina 
quinase 
3) A miosina é fosforilada, permitindo a ligação à actina 
4) A fosfatase da miosina desfosforilada a cadeia 
reguladora, relaxando a célula 
Obs: Importante aumentar o cálcio livre no citoplasma 
para que ele se ligue a calmodulina 
 
Controle local do fluxo sanguíneo: 
➛ Controle agudo – rápidas variações da vasodilatação 
ou da vasoconstrição local das arteríolas, metarteríolas 
e esfíncteres pré-capilares 
➛ Controle a longo prazo – variações lentas e 
Quando a pressão do líquido intersticial fica 1 a 2 mmHg 
maior que a pressão atmosférica (> 0 mmHg), o fluxo 
linfático para de aumentar, mesmo sob pressões 
maiores. Isso ocorre porque o aumento da pressão 
tecidual não somente aumenta a entrada de líquido para 
os capilares linfáticos, mas comprime também as 
superfícies externas dos grandes linfáticos, impedindo o 
fluxo de linfa. Sob pressões maiores, esses dois fatores 
se contrabalançam de forma quase exata; assim, atinge-
se a “intensidade/velocidade máxima do fluxo linfático” 
 Camila Mariana Castro de Oliveira 
 Medicina Nove de Julho 
 BMF 2 – Fisiologia 
 
controladas do fluxo ao longo de dias/semanas/meses; 
essas variações resultam no melhor controle do fluxo 
em proporção as necessidades teciduais 
 
 
 
Controle agudo do fluxo sanguíneo local: 
 
➛ O aumento do metabolismo tecidual eleva o fluxo 
sanguíneo nos tecidos 
 
 
➛ A disponibilidade reduzida de O2 eleva o fluxo 
sanguíneo tecidual 
 ✓ Isso ocorre principalmente: altas altitudes; 
pneumonia; intoxicação por CO; intoxicação por cianeto 
 
➛ Teoria da vasodilatação: 
 ✓ O aumento do metabolismo e a queda de O2, 
aumenta a formação de substancias vasodilatadoras 
(adenosina, CO2, H2, K+, histamina) 
 ✓ Acredita-se que essas substancias vasodilatadoras se 
difundem pelos tecidos até os esfíncteres pré-capilares, 
metarteríolas e arteríolas, causandoa dilatação 
Adenosina: 
 ✓ Quantidades de adenosina são liberadas pelas células 
do músculo cardíaco quando o fluxo coronariano fica 
muito baixo e essa liberação de adenosina provoca 
vasodilatação local suficiente para que o fluxo sanguíneo 
coronariano retorne ao normal 
1) Aumento do metabolismo 
2) Diminuição de O2 no musculo cardíaco 
3) Degradação de ATP 
4) Aumento da liberação de adenosina (vasodilatação) 
 ✓ Ação da adenosina: 
1) Abre canais de K+ 
2) Inibe miosina quinase de cadeia leve 
3) Diminui a entrada de Ca+2 
➛ Teoria da demanda de oxigênio: 
 ✓ O oxigênio é um dos nutrientes metabólicos 
necessários que provocam a contração do musculo 
vascular 
 ✓ Na ausência de quantidades adequadas de oxigênio, 
os vasos sanguíneos de forma simples relaxam, 
resultando naturalmente em dilatação. 
 ✓ O aumento da utilização de oxigênio pelos tecidos, 
como resultado do metabolismo mais intenso, diminui a 
disponibilidade de oxigênio para as fibras musculares 
 Camila Mariana Castro de Oliveira 
 Medicina Nove de Julho 
 BMF 2 – Fisiologia 
 
lisas nos vasos sanguíneos locais, o que, por sua vez, 
também ocasiona vasodilatação local. 
 
 
 ✓ Como o músculo liso precisa de oxigênio para 
permanecer contraído, pode-se assumir que a força de 
contração dos esfíncteres aumenta após elevação da 
concentração de oxigênio. 
 ✓ Quando a concentração de oxigênio no tecido se 
eleva acima de certo nível, os esfíncteres pré-capilares 
e as metarteríolas se fecham até que as células 
teciduais consumam o excesso de oxigênio. 
 ✓ Entretanto, quando o excesso de oxigênio é 
consumido e sua concentração cai o suficiente, os 
esfíncteres se abrem de novo reiniciando o ciclo. 
➛ Autorregulação do fluxo sanguíneo durante as 
variações na PA: 
 ✓ É a capacidade de retornar o fluxo sanguíneo a 
níveis normais, apesar da pressão arterial estar elevada 
 ✓ Aumento da PA; aumento do fluxo sanguíneo – 
entretanto, após menos de 1 minuto, o fluxo sanguíneo 
retorna praticamente a seu nível normal, embora a PA 
seja mantida elevada 
 ✓ Teoria metabólica: aumento PA; aumento O2; 
diminui substancias vasodilatadoras – ocorre a 
constrição dos vasos sanguíneos e o retorno do fluxo 
para valores normais 
 ✓ Teoria miogênica: aumenta PA; estiramento do 
vaso – ocorre constrição vascular reativa e redução do 
fluxo sanguíneo para valores normais 
 - Ao contrário, sob baixas pressões, o nível de 
estiramento do vaso é menor, de modo que o 
músculo liso relaxe, reduzindo a resistência vascular e 
ajudando o fluxo a voltar ao normal. 
 - A contração miogênica é desencadeada pela 
despolarização vascular induzida pelo estiramento, que 
aumenta rapidamente o movimento dos íons cálcio do 
líquido extracelular para as células, provocando sua 
contração. 
 - Variações da pressão vascular podem também abrir 
ou fechar outros canais iônicos que influenciam a 
contração dos vasos. 
➛ Dilatação de artérias proximais quando o fluxo 
microvascular aumenta 
 ✓ Aumento do fluxo microvascular; 
 ✓ Aumento do estresse por cisalhamento 
 ✓ Aumento [NO] 
 ✓ Aumento da vasodilatação de artérias proximais 
 
 
➛ Oxido nítrico: 
 ✓ É o mais importante dos fatores de relaxamento 
derivados do endotélio 
 ✓ A síntese e liberação de NO pelas células 
endoteliais também são estimuladas por alguns 
vasoconstritores, tais como angiotensina II que se liga a 
receptores específicos nas células endoteliais. O 
aumento da liberação de NO protege da 
vasoconstrição excessiva. 
 ✓ Inibição do óxido nítrico: ocorre um aumento 
descontrolado da PA – infarto; AVC 
 Camila Mariana Castro de Oliveira 
 Medicina Nove de Julho 
 BMF 2 – Fisiologia 
 
 
Hiperemia reativa: bloqueio da irrigação sanguínea – 
aumento do fluxo (4 a 7 vezes o normal) 
Hiperemia ativa: aumente muito o metabolismo, há 
liberação de substancias vasoativas 
 
Controle a longo prazo: 
➛ A regulação a longo prazo se desenvolve 
sobreposta ao controle agudo 
➛ É um controle muito mais completo de fluxo 
sanguíneo 
➛ Essa regulação é especialmente importante quando 
as demandas metabólicas do tecido se alteram 
➛ Neoangiogênese: diminui O2, aumenta FGF, 
aumenta VEGF e aumenta angiogenina 
 ✓ Angiogênese: aumento da vascularização 
 ✓ O aumento da angiogênese ocorre mediante ao 
aumento do metabolismo 
 
Controle humoral da circulação: 
➛ Agentes vasoconstritores: 
 ✓ Norepinefrina e epinefrina – SN simpático 
estimulado liberam norepinefrina, que excita o coração 
e contrai as veias e arteriolas 
 ✓ Angiotensina 2 – age contraindo intensamente as 
arteriolas 
 ✓ Vasopressina – hormônio antidiurético 
➛ Agentes vasodilatadores: 
 ✓ Bradicinina 
 ✓ Histamina

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