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Unidade 2_Fundamentos Contabilidade Pública_Principios Contábeis Aplicados à Contabilidade Pública

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Prévia do material em texto

Princípios Contábeis Aplicados à 
Contabilidade Pública
APRESENTAÇÃO
A contabilidade pública tem por obrigação reportar toda e qualquer movimentação patrimonial, 
financeira e orçamentária realizada pelo setor público. Essas funções da contabilidade pública 
estão ancoradas nos princípios contábeis, que são universais, mas recebem interpretação mais 
específica voltada para o setor público.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Identificar os princípios contábeis.•
Distinguir os itens da classificação do PP sob o enfoque contábil.•
Reconhecer os componentes do Patrimônio Público.•
DESAFIO
Suponha que você é um gestor público recém-chegado à sua nova função em determinado órgão 
público. Sua primeira ação foi solicitar uma auditoria interna, como forma de identificar os 
pontos positivos e os pontos de melhoria existentes.
Ao receber e analisar a parte contábil do relatório, você constata que foram detectados diversos 
itens que desrespeitavam os princípios contábeis, quais sejam:
1. Todos os fatos contábeis são registrados no último dia do mês.
2. Foram adquiridos 6 automóveis. Cada um apresenta custo de mercado de R$35.000,00 e 
foram registrados com este valor. Porém, em negociação com a montadora, foi obtido um 
desconto e cada carro custou R$30.000,00, ou seja, foi registrado o valor de mercado, e não o 
que realmente foi pago.
3. Será recebida uma verba adicional daqui a três meses, porém o valor já foi registrado no mês 
atual.
Tendo este relatório em mãos, responda: qual princípio foi desrespeitado em cada um dos casos 
elencados na auditoria?Justifique a sua resposta.
INFOGRÁFICO
O imagem a seguir representa a esquematização do que será tratado nesta Unidade de 
Aprendizagem, incluindo, além dos princípios contáveis, a classificação do PP sob o enfoque 
contábil e os componentes do Patrimônio Público.
 
CONTEÚDO DO LIVRO
O conteúdo a seguir parte da premissa de que os princípios contábeis representam a essência das 
doutrinas e teorias relativas à contabilidade, sendo as pedras fundamentais para a atuação do 
profissional contábil.
Leia o capítulo Estrutura orçamentária: princípios contábeis aplicados à contabilidade pública da 
obra Fundamentos de Contabilidade Pública que é a base teórica desta Unidade de 
Aprendizagem.
Boa leitura.
FUNDAMENTOS DE
CONTABILIDADE
PÚBLICA
Thiago Bernardo Borges
B732f Borges, Thiago Bernardo.
Fundamentos de contabilidade pública [recurso 
eletrônico] / Thiago Bernardo Borges. – Porto Alegre : 
SAGAH, 2016.
Editado como livro impresso em 2016. 
ISBN 978-85-69726-43-2
1. Contabilidade pública – Fundamentos. 2. 
Administração pública. I. Título.
CDU 657:35
Catalogação na publicação: Poliana Sanchez de Araujo – CRB 10/2094
Estrutura orçamentária: 
princípios contábeis aplicados 
à contabilidade pública
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Identificar os princípios contábeis.
 � Distinguir os itens da classificação do Patrimônio Público (PP) sob 
o enfoque contábil.
 � Reconhecer os componentes do patrimônio público.
Introdução
A contabilidade pública tem por obrigação reportar toda e qualquer 
movimentação patrimonial, financeira e orçamentária realizada pelo 
setor público. Essas funções da contabilidade pública estão ancora-
das nos princípios contábeis, que são universais, mas recebem inter-
pretação mais específica voltada para o setor público. 
Definição dos princípios contábeis 
Os princípios contábeis representam a essência das doutrinas e teorias re-
lativas à contabilidade. Eles são a base da atuação do profissional contábil. 
A Resolução CFC nº 1.111/2007 (Apêndice II da Resolução CFC nº750/1993) 
torna pública a interpretação dos princípios contábeis sob a perspectiva do 
setor público.
Princípio da entidade
Para o setor privado: o princípio da entidade reconhece o patrimônio como 
objeto da contabilidade. Ele afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da 
diferenciação de um patrimônio particular no universo dos patrimônios exis-
tentes. Por consequência, nesta acepção, o patrimônio não se confunde com 
aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.
Para o setor público: para o ente público, ele se afirma pela autonomia e 
responsabilização do patrimônio a ele pertencente.
A autonomia patrimonial tem origem na destinação social do patrimônio e na respon-
sabilização pela obrigatoriedade da prestação de contas pelos agentes públicos.
Saiba mais
Princípio da continuidade
Para o setor privado: (já não recebe mais a nomenclatura de princípio, mas 
pressuposto básico, segundo o CPC) pressupõe-se que a entidade continuará 
em operação no futuro previsível. Não existe intenção ou necessidade de ela 
ser extinta. Permanece gerando lucro indefinidamente.
Para o setor público: no âmbito da entidade pública, a continuidade está 
vinculada ao total cumprimento da destinação social do seu patrimônio, ou 
seja, a entidade existe enquanto durar sua finalidade.
Princípio da competência
Privado: (já não recebe mais a nomenclatura de princípio, mas pressuposto 
básico, segundo o CPC) é obrigatório que os efeitos das transações e outros 
eventos sejam reconhecidos quando ocorrem, que sejam lançados nos regis-
tros contábeis e que sejam reportados nas demonstrações contábeis dos perí-
odos a que se referem.
Público: existe o mesmo entendimento para o registro das variações patri-
moniais, apesar de, no subsistema orçamentário, ocorrer um registro diferente.
Oportunidade
Privado: para o setor privado, essa característica qualitativa da informação 
contábil pode ser desmembrada em integridade, relevância, materialidade, 
confiabilidade e predominância da essência sobre a forma.
Fundamentos de contabilidade pública68
Público: é base indispensável à integridade e à fidedignidade dos regis-
tros contábeis dos atos e fatos que afetam ou possam afetar o patrimônio da 
entidade pública.
Registro pelo valor original
Privado/público: é uma orientação válida para os dois universos, que corres-
ponde ao registro contábil pelo valor de entrada do bem.
Prudência
Privado/público: é uma orientação válida para os dois universos. Aqui, o 
registro contábil utiliza certo grau de precaução ao fazer os julgamentos ne-
cessários às estimativas em certas condições de incerteza. Ou seja, ativos ou 
receitas não devem ser superestimados e passivos ou despesas não devem ser 
subestimados.
Antes você viu que o objeto da contabilidade pública é o Patrimônio Pú-
blico (PP). Agora você verá como ele é classificado.
Classificação do PP sob o enfoque contábil:
a. Ativos – recursos controlados pela entidade como resultado de eventos 
passados. O esperado é que resultem em benefícios econômicos futuros 
ou em potencial de serviços para a entidade;
b. Passivos – obrigações presentes da entidade, derivadas de eventos pas-
sados. O esperado é que os pagamentos dos passivos resultem em saí-
das de recursos capazes de gerar benefícios econômicos ou potencial de 
serviços para entidade;
c. Patrimônio líquido – valor residual dos ativos da entidade depois de 
deduzidos todos os seus passivos. 
Como você pode perceber, a classificação do patrimônio na contabilida-
de pública é a mesmo utilizada na contabilidade aplicada ao setor privado. 
Contudo, os bens que compõem o patrimônio público possuem identificação 
diferente de acordo com sua finalidade. Essa classificação diferenciada é ne-
cessária porque o setor público não possui a identificação de um negócio e 
de bens que podem ser utilizados exclusivamente para produção ou negócio 
Estrutura orçamentária: princípios contábeis aplicados à contabilidade pública 69
específico, nem de bens que apenas compõem o patrimônio da entidade. No 
caso do setor público:
Bens de uso especial – são os bens de propriedade do Estado e que se 
destinam especialmente à execução dos serviços públicos e, por isso, são con-siderados instrumentos desses. Constituem aparelhamento administrativo, 
tais como edifícios das repartições públicas, terrenos aplicados ao serviço 
público, veículos.
Bens dominicais ou do patrimônio fiscal – são aqueles que, embora in-
tegrando o domínio público como os demais, deles diferem pela possibilidade 
sempre presente de serem utilizados em qualquer fim (permuta ou cessão) 
ou, mesmo, alienados pela Administração Pública, se assim o desejar. Não 
possuem destinação específica. Ex. Terras devolutas, prédios desativados, 
terrenos da marinha, títulos da dívida pública.
Bens de uso comum ou bens de domínio público – são os bens de uso 
indistinto de pessoas, possuem caráter de uso coletivo, de fruição própria do 
povo. Rios, mares, estradas, ruas, praças, etc.; (CARVALHO; CECCATO, 
2011, p. 11-13)
Bens de uso comum ou bens de domínio público nunca foram objeto de registro pela 
contabilidade pública. Contudo, a partir de 2011, aqueles que absorveram ou absorvem 
recursos públicos, ou aqueles eventualmente recebidos em doação, deverão ser objeto 
de registro contábil. (NBC T 16.10 – Avaliação e mensuração de ativos e passivos em 
entidades do setor público, itens 30 e 31)
Fique atento
Os bens de uso comum que devem ser registrados são divididos em dois 
grupos:
Ativos de infraestrutura: bens especializados por natureza e que não 
possuem usos alternativos, tais como: redes rodoviárias, sistemas de esgoto, 
sistemas de abastecimento de água e energia.
Bens de patrimônio cultural: possuem significância histórica, cultural 
ou ambiental. Raramente são mantidos para gerar entrada de caixa. Seu re-
conhecimento é facultativo e podem seguir critérios diferenciados dos utili-
zados para registro de imobilizado. Ex.: sítios arqueológicos, monumentos, 
reservas naturais.
Fundamentos de contabilidade pública70
A classificação e registro dos bens de uso comum permitirá maior trans-
parência dos gastos relacionados a eles, além de efetivamente demonstrar para 
a sociedade que são patrimônio de todos.
1. Qual alternativa representa um dos 
princípios que é uma orientação 
válida para os dois universos: público 
e privado?
a) Entidade.
b) Continuidade.
c) Competência.
d) Registro pelo valor original.
e) Oportunidade.
2. Quanto à classificação do Patrimônio 
Público (PP) sob o enfoque contábil, 
é CORRETO afirmar que:
a) Os ativos são obrigações presentes 
da entidade, derivadas de eventos 
passados, cujos pagamentos se 
esperam que resultem para a en-
tidade, saídas de recursos capazes 
de gerar benefícios econômicos 
ou potencial de serviços.
b) Os passivos são recursos controla-
dos pela entidade como resultado 
de eventos passados e dos quais 
se espera que resultem para a 
entidade benefícios econômicos 
futuros ou potencial de serviços.
c) O patrimônio líquido é um 
recurso controlado pela entidade 
como resultado de eventos passa-
dos, depois de deduzidos todos 
os valores ativos e passivos.
d) Os ativos são recursos controlados 
pela entidade como resultado de 
eventos passados e dos quais se 
espera que resultem para a entida-
de benefícios econômicos futuros 
ou potencial de serviços.
e) Passivos são os valores residuais dos 
ativos da entidade depois de dedu-
zido todo o patrimônio líquido.
3. O que são bens de uso especial?
a) São aqueles que, embora in-
tegrando o domínio público 
como os demais, diferem pela 
possibilidade sempre presente de 
serem utilizados em qualquer fim 
(permuta ou cessão) ou alienados 
pela Administração Pública, se 
assim o desejar.
b) São os bens de propriedade do 
Estado e que se destinam espe-
cialmente à execução dos serviços 
públicos e, por isso, são considera-
dos instrumentos desses.
c) São os bens de uso indistinto de 
pessoas, pois possuem caráter de 
uso coletivo, de fruição própria 
do povo.
d) Possuem significância histórica, 
cultural ou ambiental. Raramente 
são mantidos para gerar entrada 
de caixa.
e) Bens especializados por natureza 
e que não possuem usos alterna-
tivos, tais como redes rodoviárias, 
sistemas de esgoto, sistemas de 
abastecimento de água e energia.
Exercícios
Estrutura orçamentária: princípios contábeis aplicados à contabilidade pública 71
4. Qual das alternativas abaixo repre-
senta as orientações do princípio da 
prudência?
a) É uma orientação válida para os 
dois universos, que corresponde 
ao registro contábil pelo valor de 
entrada do bem.
b) É um registro contábil valendo-se 
de certo grau de precaução no 
exercício dos julgamentos neces-
sários às estimativas em certas 
condições de incerteza, no sentido 
de que ativos ou receitas não sejam 
superestimados e que passivos ou 
despesas não sejam subestimados.
c) No público, se afirma pela 
autonomia e responsabilização 
do patrimônio a ele pertencente. 
No privado, o patrimônio não se 
confunde com aqueles dos seus 
sócios ou proprietários, no caso 
de sociedade ou instituição.
d) No público. existe o mesmo 
entendimento para o registro das 
variações patrimoniais, apesar de 
que, no subsistema orçamentário, 
ocorra um registro diferente. No 
privado, é obrigatório que os efei-
tos das transações e outros even-
tos sejam reconhecidos quando 
ocorrem e sejam lançados nos 
registros contábeis e reportados 
nas demonstrações contábeis dos 
períodos que se referem.
e) No público, é base indispensável 
à integridade e à fidedignidade 
dos registros contábeis dos atos 
e fatos que afetam ou possam 
afetar o patrimônio da entidade 
pública, já para o setor privado 
essa característica qualitativa da 
informação contábil pode ser 
desmembrada em integridade, 
relevância, materialidade, confia-
bilidade e primazia da essência 
sobre a forma.
5. Os bens de uso comum que devem 
ser registrados são divididos em 
quais grupos?
a) Ativos de infraestrutura e bens de 
patrimônio cultural.
b) Ativos, passivos e patrimônio 
líquido.
c) Público e privado.
d) De uso especial e do patrimônio 
fiscal.
e) Dominicais e ativos de infraes-
trutura.
Fundamentos de contabilidade pública72
CARVALHO, D.; CECCATO, M. Manual completo de contabilidade pública. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2011. 952 p.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Recuperado de: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/consti-
tuicao/ constituicao.htm>. Acesso em 27/06/2016.
NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE APLICADAS AO SETOR PÚBLICO. Recuperado 
de: <http://portalcfc.org.br/ wordpress/ wp-content/ uploads/ 2013/01/Setor_ P%C3% BA-
blico.pdf>. Acesso em 27/06/2016.
RESOLUÇÃO CFC Nº 1.111/2007 (APÊNDICE II DA RESOLUÇÃO CFC Nº750/1993). Recu-
perado de: <www.cfc.org.br/sisweb/sre/docs/RES_1111.doc>. Acesso em 27/06/2016.
Leituras recomendadas
ANDRADE, N. A. Contabilidade pública na gestão municipal. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
ARAUJO, I. P. S.; ARRUDA, D. G.; BARRETO, P. H. T. O essencial da contabilidade pública: 
teoria e exercícios de concursos públicos resolvidos. São Paulo: Saraiva, 2009. 
BEZERRA FILHO, J. E. Contabilidade pública: teoria, técnicas de elaboração de balanços e 
500 questões. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 
KOHAMA, H. Contabilidade pública: teoria e prática. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
LIMA, D. V.; CASTRO, R. G. Contabilidade pública: integrando união, estados e municípios. 
3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 
OLIVEIRA, A. B. S. Controladoria governamental: governança e controle econômico na 
implantação das políticas públicas. São Paulo: Atlas, 2010.
PEREIRA, J. M. Curso de administração pública: foco nas instituições e ações governa-
mentais. São Paulo: Atlas, 2008.
PISCITELLI, R. B.; TIMBÓ, M. Z. F. Contabilidade pública: uma abordagem da administração 
financeira pública. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
Referências
Estrutura orçamentária: princípios contábeis aplicados à contabilidade pública 73
Conteúdo:
DICA DO PROFESSOR
Utilizando uma outra linguagem, o vídeo busca reforçar os aspectos referentes aos princípios 
contábeis e os componentes do patrimônio público.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
EXERCÍCIOS
1) Qual alternativarepresenta um dos princípios que é uma orientação válida para os 
dois universos: público e privado?
A) Entidade.
B) Continuidade.
C) Competência.
D) Registro pelo valor original.
E) Oportunidade.
2) Quanto à classificação do Patrimônio Público (PP) sob o enfoque contábil, é correto 
afirmar que:
A) Os ativos são obrigações presentes da entidade, derivadas de eventos passados, cujos 
pagamentos se esperam que resultem para a entidade, saídas de recursos capazes de gerar 
benefícios econômicos ou potencial de serviços.
B) Os passivos são recursos controlados pela entidade como resultado de eventos passados e 
do qual se espera que resultem para a entidade benefícios econômicos futuros ou potencial 
de serviços.
C) O patrimônio líquido é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos 
passados, depois de deduzidos todos os valores ativos e passivos.
D) Os ativos são recursos controlados pela entidade como resultado de eventos passados e do 
qual se espera que resultem para a entidade benefícios econômicos futuros ou potencial de 
serviços. 
E) Passivos são os valores residuais dos ativos da entidade depois de deduzido todo o 
patrimônio líquido.
3) O que são bens de uso especial?
A) São aqueles que, embora integrando o domínio público como os demais, diferem pela 
possibilidade sempre presente de serem utilizados em qualquer fim (permuta ou cessão) ou 
alienados pela Administração Pública, se assim o desejar.
B) São os bens de propriedade do Estado e que se destinam especialmente à execução dos 
serviços públicos e, por isso, são considerados instrumentos desses.
C) São os bens de uso indistinto de pessoas, pois possuem caráter de uso coletivo, de fruição 
própria do povo.
D) Possuem significância histórica, cultural ou ambiental. Raramente são mantidos para gerar 
entrada de caixa.
E) Bens especializados por natureza e que não possuem usos alternativos, tais como redes 
rodoviárias, sistemas de esgoto, sistemas de abastecimento de água e energia.
4) Qual das alternativas abaixo representa as orientações do princípio da prudência?
A) É uma orientação válida para os dois universos, que corresponde ao registro contábil pelo 
valor de entrada do bem.
B) Registro contábil valendo-se de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos 
necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que ativos ou 
receitas não sejam superestimados e que passivos ou despesas não sejam subestimados.
C) No público, se afirma pela autonomia e responsabilização do patrimônio a ele pertencente 
e, no privado, o patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, 
no caso de sociedade ou instituição.
D) No público existe o mesmo entendimento para o registro das variações patrimoniais, 
apesar de que no subsistema orçamentário ocorra um registro diferente, enquanto que no 
privado é obrigatório que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos 
quando ocorrem e são lançados nos registros contábeis e reportados nas demonstrações 
contábeis dos períodos que se referem.
E) No público, é base indispensável à integridade e à fidedignidade dos registros contábeis 
dos atos e fatos que afetam ou possam afetar o patrimônio da entidade pública, já para o 
setor privado essa característica qualitativa da informação contábil pode ser desmembrada 
em integridade, relevância, materialidade, confiabilidade e primazia da essência sobre a 
forma.
5) Os bens de uso comum que devem ser registrados são divididos em quais grupos?
A) Ativos de infraestrutura e bens de patrimônio cultural.
B) Ativos, passivos e patrimônio líquido.
C) Público e privado.
D) De uso especial e do patrimônio fiscal.
E) Dominicais e ativos de infraestrutura.
NA PRÁTICA
Todos os princípios contábeis possuem uma aplicação prática bem definida e, como exemplo, 
será utilizado o Princípio da Prudência.
Entre as várias alternativas válidas, para as receitas deve ser considerada a menor e para 
despesas, o valor maior.
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
Reforma contábil no setor público
No link abaixo você vai ler um estudo sobre a adoção dos padrões internacionais de 
contabilidade no setor público, impulsionados por fatores internos e externos
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Contabilidade pública como instrumento de controle social
No link abaixo você vai ler um texto sobre as características da informação contábil, as formas 
de controle social e as ferramentas que contribuem para o controle social
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Contabilidade pública como ferramenta para a tomada de decisões
No link abaixo você vai ler um estudo sobre feito na Prefeitura Municipal de Petrolina, analisou 
a contabilidade pública como uma ferramenta de decisões do gestor público
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