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 Plano de Aula: REVISÃO DIREITO PENAL I DIREITO PENAL I TÃtulo REVISÃO DIREITO PENAL I Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 16 Tema REVISÃO DIREITO PENAL I Objetivos O aluno deverá ser capaz de:    ? Conhecer o plano de ensino da disciplina    ? Reconhecer os princÃpios norteadores e limitadores do Controle Socio-Penal   ? Compreender a relevância da subsunção das normas penais aos preceitos   constitucionais.   ? Identificar e diferenciar os principias insitutos da Parte Geral do Direito Penal.   ?  Aplicar os institutos previstos na parte geral do Código Penal aos crimes em espécie. Estrutura do Conteúdo 1. A Ciência Penal. 2. PrincÃpios Norteadores, Garantidores e Limitadores Do Direito Penal   3. Teoria da Norma JurÃdico-Penal 4. Validade e Eficácia da Lei Penal no Tempo e No Espaço. 5. Teoria do Delito 6. Do Fato TÃpico e seus Elementos 7. Ilicitude 8. Culpabilidade 9. Teoria do Erro 10. Concurso de Pessoas Aplicação Prática Teórica PRINCÃ�PIOS NORTEADORES, GARANTIDORES E LIMITADORES DO DIREITO PENAL     1) Assinale a alternativa correta:     a)O princÃpio da intervenção mÃnima do direito penal aplica-se somente no  momento da criminalização primária, pois no momento da criminalização secundária vige o princÃpio da obrigatoriedade e da indisponibilidade.    b)O princÃpio da proporcionalidade preconiza a idéia de que a punição deve guardar relação com o fato praticado.    c)A criminalização secundária consiste na individualização da pena.  2) De acordo com o princÃpio constitucional da legalidade:( OAB/SC) a) Alguém só pode ser punido se, anteriormente ao fato por ele praticado, existir uma lei que considere o fato como crime. b) A norma penal vigorará se for benéfica ao réu. c) O ato anti-social só será punido se estiver consignado na Carta Magna. d) Ninguém será privado de seus bens sem o devido processo penal.  3) Assinale a alternativa correta:  a)De acordo com o princÃpio da legalidade, uma lei nunca pode retroagir para alcançar fatos anteriores à sua vigência b)A antiga expressão, já utilizada pelo nosso Código Penal, “mulher honestaâ€� feria o princÃpio da legalidade especificamente no aspecto nullum crimen nulla poena sine lege certa c) Não se inclui no âmbito do princÃpio da legalidade o respeito à s formalidades necessárias para a edição de uma lei. d)É possÃvel ao Presidente da República, em caso de relevância e urgência, editar medida provisória relativa a direito penal .  4) (Promotor de Justiça – RO -2006) O principio da ultima ratio: a) estabelece que, a elaboração de normas incriminadoras e função exclusiva da lei. b) constitui-se em sistema descontinuo de seleção de ilÃcitos não sancionado todas as condutas lesivas dos bens mais relevantes. C) praticamente erradica a responsabilidade objetiva enunciando que não há crime sem culpabilidade. d) implica na irretroatividade da lei penal. e) estipula que a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurÃdico.  5) (Promotor de Justiça – GO – 2004) “ Em toda sociedade, por melhor organizada que seja, não tem a possibilidade de brindar a todos os homens com as mesmas oportunidades. Em conseqüência, há sujeitos que têm um menor âmbito de autodeterminação, condicionado desta maneira por causas sociais. Não será possÃvel atribuir estas causas sócias ao sujeito e sobrecarrega-lo com elas no momento da reprovação de culpabilidade.â€� ( extraÃdo do livro “Manual de Direito Penal Brasileiroâ€�, de Eugenio Raul Zaffaroni e Jose Henrique Pierangeli). O texto refere-se:   a)    a aplicacão do principio da insignificância nos crimes de bagatela, excluindo-se a tipicidade material do crime. b)    ao principio da adequação social, que trata da teoria da ação socialmente adequada ou aceita. c)     a co-culpabilidade, que e o reconhecimento da co-responsabilidade da sociedade, tratando-se de atenuante genérica inominada, aplicável em nosso direito, nos termos do artigo 66 do Código Penal. d)    Ao reconhecimento do erro de proibição inescusável, com as conseqüências previstas no artigo 21 do Código Penal.  6) (Promotor de Justiça – DF- 2002) Julgue os itens a seguir. I- No aspecto material, o principio da legalidade exige que as normas penais definam com precisão e de forma cristalina a conduta proibida. II- São caracterÃsticas das penas a legalidade, a personalidade e a proporcionalidade. III- A fragmentariedade do direito penal indica que ele so deve atuar em ultima instância quando as outras formas de controle fracassarem ou se mostrarem inertes. IV- Podem ser indicadas como condições mÃnimas para o legitimo exercÃcio do controle penal no Estado Democrático de Direito: merecimento da pena, necessidade da tutela penal, adequação e eficácia dessa tutela. A quantidade de itens certos e igual a  a) 1.  b)  2.  c) 3.  d) 4.  TEORIA DA NORMA JURÃ�DICO-PENAL 7) Os princÃpios referentes à teoria do concurso aparente de tipos penais não incluem o princÃpio da: (33º Exame OAB/CESPE-UnB). a) consunção.. b) especialidade. c) subsidiariedade d) proporcionalidade.  VALIDADE E EFICÃ�CIA DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO.  8) ( Juiz de Direito – MG- 2007) : A abolitio criminis, também chamada novatio legis, faz cessar:  a) os efeitos secundários da sentença condenatória, mas não a sua execução; b) a execução da pena e também os efeitos secundários da sentença condenatória; c) somente a execução da pena; d) a execução da pena em relação ao autor do crime. Entretanto, tratando-se de benefÃcio pessoal, não se estende aos co-autores do delito.  9) ( Promotor de Justiça- MG- 2003) A respeito da lei penal no tempo, marque a opção FALSA.  a)    A denominada lei intermediaria, sendo a mais benéfica, retroagira em relação à lei anterior ( do tempo d;o fato) e será ao mesmo tempo, ultrativa em relação à lei posterior ( que a sucedeu antes do esgotamento dos efeitos jurÃdico-penais do acontecimento delitivo). b)    A lei posterior, que deixa de considerar como crime uma determinada conduta, retroage para alcançar os fatos anteriores à sua vigência, ainda que definitivamente julgados. c)     As leis excepcionais ou temporárias são ultrativas, ou seja, têm eficácia mesmo depois de cessada sua vigência, regulando os fatos praticados durante seu tempo de duração. d)    Em decorrência do principio de legalidade, a lei penal não retroagira, salvo para beneficiar o agente.  e) em virtude da abolitio criminis cessam a execução e os efeitos principais da sentença condenatória, como a imposição de pena, permanecendo os efeitos secundários, como a reincidência e a menção do nome do réu no rol dos culpados. 10) ( Promotor de Justiça- SP -2000) A expressão “abolito criminisâ€� significa  a)    deixar o juiz de aplicar a pena quando as conseqüências da infração atingirem o agente de forma tão grave que a sanção se torne desnecessária. b)    a possibilidade de absovilcao do agente quando a norma tipificadora da infração penal caiu em desuso. c)     revogação de norma que tipifica uma conduta como infração penal; ela não alcança os efeitos civis da condenação transitada em julgado. d)    abolição da pena dos criminosos, mediante decreto do Presidente da Republica, normalmente editado no Natal. e)    o mesmo que abolicionismo penal: corrente doutrinaria que propugna forma de descriminalização.  11) (Juiz de Direito– SC- 2006) PEDRO foi vitima de um crime de extorsão mediante seqüestro (art. 159 do CP), de autoria de MARCOS. O Código Penal, em seu artigo 4 , com vistas à aplicação da lei penal, considera praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. No curso do crime em questão, antes da liberação involuntária do afendido, foi promulgada e entrou em lei nova, agravando as penas. Assinale a alternativa correta:     a)    A lei nova, mais severa, não se aplica ao fato, porque o nosso ordenamento penal considera como tempo do crime, com vistas à aplicação da lei penal, o momento da ação ou omissão e o momento do resultado, aplicando-se a sanção da lei anterior, por ser mais branda. b)    A lei nova, mais severa, não se aplica ao fato, frente ao principio geral da irretroatividade da lei. c)     A lei nova, mais severa, e aplicável ao fato, porque sua vigência e anterior à cessação da permanência. d)    A lei nova, mais severa, não se aplica ao fato em obediência à teoria da atividade. e)    A retroatividade da lei nova, sem a possibilidade, contudo, de ela gerar efeitos concretos na atenuação de pena, tendo em conta a decisão condenatória transitada em julgado.     12) (Juiz de Direito- DF- 2007) Analise as proposições e assinale a única alternativa correta: I- As leis penais incriminadas podem ser subdivididas em explicativas e permissivas. II- Em relação ao tempo do crime, a lei penal adotou a teoria do reultado. III- Na aplicação da medida de segurança, não vige os princÃpios da anterioridade e da retroatividade da lei mais benigna.  a)    todas as proposições são verdadeiras. b)    Todas as proposições são falsas. c)     Apenas uma das proposições e verdadeira. d)    Apenas uma das proposições e falsa.  DO FATO TÃ�PICO E SEUS ELEMENTOS 13) É elemento do crime culposo: (34º Exame OAB/CESPE-UnB). a) a observância de um dever objetivo de cuidado. b) o resultado lesivo não querido, mas assumido, pelo agente. c) a conduta humana voluntária, sempre comissiva. d) a previsibilidade.  14) Com base na legislação penal, não se impõe o dever de agir: (36º Exame OAB/CESPE-UnB).  a) ao condutor do veÃculo que, por motivo de segurança, deixa de prestar socorro à vÃtima de acidente, mas solicita auxÃlio da autoridade pública.  b) ao pai que deixa de prover ao filho em idade escolar a instrução primária, porque deseja que este o ajude no trabalho.  c) ao médico que, em face de pedido do paciente, deixa de denunciar à autoridade pública doença cuja notificação seja obrigatória.  d) ao servidor público que deixa de praticar, indevidamente, ato de ofÃcio, para satisfazer sentimento pessoal de comiseração.  15) Constitui crime omissivo próprio (37º Exame OAB/CESPE-UnB). a) o abandono intelectual. b) a mediação para servir a lascÃvia de outrem. c) a falsidade de atestado médico. d) o atentado ao pudor mediante fraude.  ILICITUDE 16) Sentindo-se acuado por um cão de grande porte, e não tendo para onde fugir, o pedreiro José abateu o animal com única marretada. Ocorre que o cão pertencia a Mário, era manso e, em busca de afagos, invadira o parque de obras no qual se encontrava José. Considerando essa situação hipotética, é correto afirmar que a conduta de José: (32º Exame OAB/CESPE-UnB). a) não configurou infração penal punÃvel, em razão de legÃtima defesa. b) não configurou infração penal punÃvel, em razão de legÃtima defesa putativa. c) não configurou infração penal punÃvel, em razão de estado de necessidade putativo. d) configurou crime de dano.  17) Com relação à s causas excludentes de ilicitude (ou antijuridicidade), assinale a opção correta. (35º Exame OAB/CESPE-UnB): a) Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar-se de perigo atual ou iminente que não provocou por sua vontade ou era escusável. b) Supondo o agente, equivocadamente, que está sendo agredido, e repelindo a suposta agressão, configura-se a legÃtima defesa putativa, considerada na lei como caso sui generis de erro de tipo, o denominado erro de tipo permissivo. c) Agem em estrito cumprimento do dever legal policiais que, ao terem de prender indiciado de má fama, atiram contra ele para dominá-lo. d) O exercÃcio regular do direito é compatÃvel com o homicÃdio praticado pelo militar que, em guerra externa ou interna, mata o inimigo.  18) O agente que pratica fato tÃpico em estrito cumprimento do dever legal: (33º Exame OAB/CESPE-UnB) a) não comete crime, pois sua conduta não é culpável. b)não comete crime, pois sua conduta não é ilÃcita. c) comete crime, mas terá sua pena atenuada. d) comete crime, mas estará isento de punibilidade.  CULPABILIDADE. TEORIA DO ERRO 19) Maria Valentina encontra na rua uma corrente de ouro. Por não saber quem é a dona da corrente e por não ter como descobrir, Valentina resolve ficar com a jóia, lembrando-se do ditado que diz: “Achado não é roubadoâ€�. Este fato, porém, constitui o crime de apropriação de coisa achada, previsto no art. 169, parágrafo único, inciso II do CP. Nesse caso ocorreu: a) erro de proibição. b) erro de tipo. c) descriminante putativa. d) crime impossÃvel.  20) A única hipótese que configura causa de exclusão da imputabilidade é: (Delegado de PolÃcia/RJ -2001 - 1 Fase): a)embriaguez culposa e completa pelo álcool; b) paixão; c) doença mental completa ao tempo da ação que gera a total incapacidade de entender o caráter ilÃcito do fato; d) ingestão voluntária de substância entorpecente que retira a plena capacidade de se autodeterminar ao tempo da ação; e) perturbação da saúde mental que afasta a inteira capacidade de entender o caráter ilÃcito do fato. 21) É consequência do erro de proibição, se escusável, a: (Ministério Público/PB). a) exclusão do dolo do agente. b) atipicidade do fato praticado pelo agente. c) punição do agente por crime culposo, se previsto em lei. d) diminuição da pena do agente de um sexto a terço. e) isenção de pena do agente.  CONCURSO DE PESSOAS 22)Em relação ao concurso de pessoas, é INCORRETO afirmar que: (131° Exame OAB/SP). a) ele pode realizar-se por meio de co-autoria e participação. b) co-autor é quem executa, juntamente com outras pessoas, a ação ou omissão que caracteriza a infração penal. c) o partÃcipe realiza a conduta descrita pelo tipo penal. d) o partÃcipe pratica uma conduta que contribui para a realização da infração penal, embora não esteja descrita no tipo penal.  23)Fulgêncio, com animus necandi, coloca na xÃcara de chá servida a Arnaldo certa dose de veneno. Batista, igualmente interessado na morte de Arnaldo, desconhecendo a ação de Fulgêncio, também coloca uma dose de veneno na mesma xÃcara. Arnaldo vem a falecer pelo efeito combinado das duas doses de veneno ingeridas, pois cada uma delas, isoladamente, seria insuficiente para produzir a morte, segundo a conclusão da perÃcia. Fulgêncio e Batista agiram individualmente, cada um desconhecendo o plano do outro. Pergunta-se:( Juiz de Direito – MG). a)    Fulgêncio e Batista respondem por tentativa de homicÃdio doloso qualificado. b)    Fulgêncio e Batista respondem, cada um, por homicÃdio culposo. c)     Fulgêncio e Batista respondem por lesão corporal seguida de morte. d)    Fulgêncio e Batista respondem, como co-autores, por homicÃdio doloso, qualificado, consumado. 24) Abelardo, tomado pelo sentimento de comiseração e misericórdia, com o intuito de abreviar o sofrimento de Leopoldo, amigo desde a infância e condenado pela doença, contrata Leôncio, mediante o pagamento da quantia de R$1.000,00, para este pôr fim ao sofrimento e à vida do enfermo. Diante da situação narrada, com base nas teoriasadotadas sobre concurso de pessoas, é correto afirmar que Abelardo e Leôncio responderão: a) ambos por homicÃdio privilegiado, pelo motivo de relevante valor moral (art. 121, § 1°, CP). b) ambos por homicÃdio qualificado (art. 121, § 2°, I, CP). c) Abelardo responderá por homicÃdio privilegiado (art. 121, § 1, CP), bem como por homicÃdio qualificado (art. 121, § 2°, I, CP) por força da comunicabilidade das circunstâncias, haja vista ter contratado, mediante pagamento Leôncio e, este, por homicÃdio qualificado (art. 121, § 2°, I, CP). d) Abelardo responderá por homicÃdio privilegiado (art. 121, § 1°, CP) e Leôncio por homicÃdio qualificado (art. 121, § 2°, I, CP), pois as circunstâncias são incomunicáveis.
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