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ENFERMAGEM
NÚCLEO COMUM EM SAÚDE – SEMESTRE 1º
DARCI SANTANA DA SILVA MAXIMIANO
MARCIA RITA DA SILVA SANTOS
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR
 EM GRUPO
CUIABÁ - MT
2021
DARCI SANTANA DA SILVA MAXIMIANO
MARCIA RITA DA SILVA SANTOS
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR 
EM GRUPO
Trabalho de produção textual interdisciplinar individual apresentado à Universidade ANHANGUERA, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de Pensamento Científico, Psicologia Aplicada a Saúde, Sociedade Brasileira e Cidadania, Gestão, Qualidade e Segurança do Paciente.
Orientador:
Tutor à Distância: Danielle Zoratto Burkle Massi
Tutor Presencial: Priscila
.
CUIABÁ - MT
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
DESENVOLVIMENTO	4
CONCLUSÃO	9
REFERENCIAS	10
INTRODUÇÃO
Surtos de doenças como COVID-19, que resultou em 1,3 milhões de mortes em todo o mundo, causam amplos efeitos no funcionamento psicológico da sociedade, incluindo depressão, ansiedade, ataques de pânico, sintomas somáticos, transtorno de estresse pós-traumático (PTSD), psicose e suicídio. Em um estudo chinês, os pesquisadores descobriram que 54% dos entrevistados classificaram o impacto psicológico do surto COVID-19 como moderado a grave, 17% relataram sintomas depressivos moderados a graves e 29% endossaram ansiedade moderada a grave. Huang et al. descobriram que os níveis de ansiedade e estresse eram altos entre os profissionais de saúde (PS) durante a pandemia de COVID-19.
Os profissionais de saúde muitas vezes têm que responder a emergências médicas exigentes e imprevistas, que podem ser agravadas por falta de pessoal, preocupação com a contratação e propagação da doença, preocupações de competência quando realocados sem treinamento adequado, equipamento de proteção individual (EPI) inadequado e pesado e exposição frequente a sofrimento e morte dos pacientes. Além disso, a quarentena pode resultar em separação prolongada da família e de outros sistemas de apoio. Muitos profissionais de saúde se sentem em conflito entre seu senso de dever e sua vontade de trabalhar durante uma pandemia, e tentar encontrar um equilíbrio entre responsabilidade profissional e altruísmo e medo e ansiedade pessoal pode resultar em mais dissonância e sofrimento moral.
Os profissionais de saúde estão em risco de aumento de sintomas psicológicos e desgaste (por exemplo, exaustão emocional, despersonalização e eficácia profissional reduzida) durante uma crise, mas sua resposta é única e multifatorial. 
Diante desse contexto, com base nas leituras indicadas e também nos questionamentos apresentados vamos discutir sobre essas questões neste estudo.
DESENVOLVIMENTO
A nova pandemia de coronavírus de 2019 (COVID-19) é uma emergência internacional de saúde pública sem precedentes na história moderna. Além do contexto biológico, e devido às mudanças amplas e duradouras na vida diária que pode causar, enfrentá-la representa um desafio à resiliência psicológica. Estudos anteriores mostraram que epidemias e surtos de contaminação de doenças têm sido seguidos por drásticos impactos psicossociais individuais e sociais, que eventualmente se tornam mais generalizados do que a própria epidemia. Atualmente, em decorrência dessa pandemia, altos níveis de ansiedade, estresse e depressão já são observados na população em geral.
Diante desse cenário, é imprescindível que as autoridades de saúde identifiquem grupos com alto risco de desenvolver problemas emocionais - além do perigo biológico, já consagrado e divulgado - para monitorar sua saúde mental e realizar intervenções psicológicas e psiquiátricas precoces. Entre eles estão os profissionais de saúde que atendem pacientes com COVID-19 conhecida ou suspeita. Os trabalhadores da atenção básica, como enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que estão em contato direto com os pacientes e seus fluidos corporais, são os mais vulneráveis ​​à infecção.
Durante as pandemias, como o mundo enfrenta uma paralisação ou desaceleração nas atividades diárias e os indivíduos são estimulados a implementar o distanciamento social de forma a diminuir as interações entre as pessoas e, consequentemente, diminuir a possibilidade de novas infecções, os profissionais de saúde costumam ir na direção oposta. Devido ao aumento exponencial da demanda por saúde, enfrentam longos turnos de trabalho, muitas vezes com poucos recursos e infraestrutura precária 8, e com necessidade de uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) que podem causar desconforto físico e dificuldade para respirar. Além disso, muitos profissionais podem se sentir despreparados para realizar a intervenção clínica de pacientes infectados por um novo vírus, sobre o qual pouco se sabe e para os quais não existem protocolos ou tratamentos clínicos bem estabelecidos. Além disso, existe o medo da autoinoculação, bem como a preocupação com a possibilidade de disseminação do vírus para seus familiares, amigos ou colegas. Isso pode levá-los a se isolar de sua família nuclear ou extensa, mudar sua rotina e estreitar sua rede de apoio social.
Esses fatores podem resultar em diferentes níveis de pressão psicológica, que podem desencadear sentimentos de solidão e desamparo, ou uma série de estados emocionais disfóricos, como estresse, irritabilidade, fadiga física e mental e desespero. A sobrecarga de trabalho e os sintomas relacionados ao estresse torna os profissionais de saúde especialmente vulneráveis ​​ao sofrimento psíquico, o que aumenta a chance de desenvolver transtornos psiquiátricos. Se, por um lado, as equipes de saúde - principalmente nos serviços de emergência - podem estar acostumadas a sentir cansaço físico e mental por outro lado, o cansaço, devido ao medo, à insegurança e à incerteza causados ​​por uma pandemia, esses fatores já conhecidos podem impactar as relações humanas. Historicamente, catástrofes podem mobilizar equipes devido à comoção, mas geralmente ficam isentas do medo da transmissibilidade da infecção, pois apesar da ameaça ser invisível, possíveis desfechos negativos são uma realidade inconveniente e assustadora. Portanto, o reconhecimento dos riscos e o planejamento de intervenções que visem reduzir os danos à saúde psicológica dos profissionais envolvidos no cuidado aos pacientes infectados pela COVID-19 (Associação Brasileira de Terapia Intensiva - AMIB) devem ser uma prioridade, e as ações precisam ser. estabelecidas e implementadas.
Durante o surto de síndrome respiratória aguda grave (SARS) em 2003, 18 a 57% dos profissionais de saúde experimentaram sérios problemas emocionais e sintomas psiquiátricos durante e após o evento. Em 2015, durante o surto de síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS), também causou por coronavírus, disforia e estresse foram observados entre os profissionais de saúde. Essas condições foram preditivas de má conduta, atrasos no tratamento por falhas de comunicação e absenteísmo, entre outros. Nessas situações, é comum que sentimentos não expressos verbalmente pelas equipes acabem se expressando no ambiente de trabalho por meio de faltas e omissões. Profissionais de linha de frente também mostraram ter maior risco de desenvolver transtorno de estresse pós-traumático (PTSD), que persistiu mesmo após um período de ausência do trabalho. Também há estudos relatando que as implicações para a saúde mental para profissionais de saúde envolvidos na saúde durante as epidemias podem ser persistentes. Altos níveis de estresse, depressão, ansiedade e TEPT foram observados após algum tempo transcorrido desde o fim da emergência.
As relações entre as atividades produtivas que desempenhamos e nossa vida como um todo, principalmente tendo em vista o aumento das doenças entre os profissionais da saúde nesse contexto deve ser trabalhado. As organizações podem proporcionar suporte e apoio para os trabalhadores de acordo com suas possiblidades e sempre levar em conta esse momento que estamos passando. 
Destacamos ainda sobre a importância da saúde física, mental e psicológicado trabalhador, de acordo com seu contexto social e cultural, as quais são essenciais e temos sempre que levar em consideração o princípio do “cuidado ao cuidador”, já que se trata de profissionais que lidam diretamente o desafio de promoção e preservação da saúde junto a pacientes com variados estados de padecimento.
Precisamos ter iniciativas para garantir o cuidado do cuidador em todos seus âmbitos, seja público, privado ou mesmo civil. Como a condição é nova, não temos exemplo, podemos sugerir aqui atividades de lazer, recreativas, descanso adequado e redução do nível de cobranças no ambiente de trabalho. Oferta de apoio psicológico e terapias também seria ótimo. 
É fundamental que as medidas de apoio psicológico levem em consideração a expressão emocional dos profissionais. A intervenção psicológica (IP) no contexto de uma crise também visa oferecer estratégias de enfrentamento para lidar com pensamentos intrusivos e ansiedade antecipatória ou situacional. Além disso, as intervenções emocionais visam facilitar o apoio intra-equipe, a empatia e a compaixão para com os colegas mais frágeis. Em ambientes de saúde sem instalações de segurança e prevenção suficientes, folhetos informativos que promovem a saúde mental e aconselhamento psicológico online e psicoterapia 5 são recomendados. A comunicação digital também pode ser uma estratégia complementar viável 15 e deve estar disponível 24 horas por dia.
Equipes de PI e modelos de saúde foram implementados no Hospital RenMin da Universidade de Wuhan e no Centro de Saúde Mental de Wuhan. Eles eram responsáveis ​​pela preparação dos materiais e pela orientação e supervisão técnica. A equipe médica do PI, composta principalmente por psiquiatras, participou das intervenções. Também havia equipes da linha direta de atendimento psicológico (voluntários treinados em PI) que orientavam por telefone ou chat virtual para auxiliar os profissionais de saúde no enfrentamento de seus problemas de saúde mental.
Também é importante destacar a necessidade de desenvolver a comunicação nas equipes de saúde, a fim de estabelecer um clima de reciprocidade e cooperação empática, permitindo a expressão de sentimentos e sintomas como o esgotamento emocional e o esgotamento emocional. Além disso, psicoeducação e orientações quanto aos sintomas de estresse pós-traumático, ansiedade e depressão devem ser fornecidas às equipes 15 para que possam identificar esses sintomas em si mesmas e em seus pares em seus estágios iniciais. Além disso, os profissionais de saúde devem ser capazes de identificar os aspectos emocionais advindos do paciente e de sua família para mapeá-los e indicar recursos de apoio psicológico adequados e intervenções disponíveis no sistema de saúde. A promoção da saúde mental das equipes de saúde é fundamental e tem repercussões clínicas, políticas e sociais.
Por fim, existem estratégias para lidar com o desamparo emocional e o sofrimento mental manifestado por alguns profissionais após o fim da epidemia. Nesse sentido, sugere-se a criação de espaços próprios de escuta e troca de sentimentos, a fim de prevenir o Burnout.
No Brasil, onde a curva de contágio está em ascensão, as estratégias de saúde para os profissionais de linha de frente também precisam ser intensificadas. Se não forem priorizados, além do possível colapso do sistema de saúde, os profissionais de saúde correm o risco de sofrer um colapso emocional. Deve-se observar que o Brasil é caracterizado por fortes disparidades socioeconômicas. No entanto, o país oferece um sistema de saúde universal que visa proporcionar igualdade de acesso a todos os seus cidadãos. Portanto, o acesso aos diferentes níveis de atenção à saúde expõe dramaticamente a estrutura socioeconômica do país e as fragilidades neste momento de crise.
Assim, as estratégias de combate à COVID-19 requerem atenção primária à saúde geral da população, incluindo medidas econômicas que subsidiem as orientações necessárias neste período de contingência. É importante destacar a complexidade do sistema de saúde brasileiro, no qual profissionais de saúde que atuam em diferentes níveis de complexidade podem requerer diferentes estratégias de informação, apoio ou intervenção. Além disso, historicamente, são poucos os programas de saúde mental disponíveis aos profissionais de saúde.
CONCLUSÃO
Finalizando esse estudo, podemos notar que duas questões precisam ser consideradas: (1) a disponibilidade de recursos humanos e outros, devido à atual precariedade do sistema de saúde; (2) a disponibilidade de cuidados de saúde em áreas distantes. É fundamental que sejam desenvolvidas diretrizes governamentais para apoiar programas de capacitação e implementar estratégias municipais. Intervenções regionais são necessárias, visto que os determinantes locais de saúde podem diferir entre as regiões. Como estratégias complementares, é possível estabelecer parcerias com instituições da sociedade civil e implantar sistemas de atendimento remoto. Atualmente, diferentes iniciativas estão sendo desenvolvidas por universidades e outras clínicas privadas de saúde mental para fornecer suporte online e por telefone aos profissionais de saúde.
Em resumo, portanto, o governo e as agências de saúde têm a responsabilidade de proteger o bem-estar psicológico da comunidade de saúde em todo o mundo. Deve-se enfatizar que distância física não é sinônimo de distância emocional e que o medo da interação deve ser restringido aos cuidados com o vírus, já que o isolamento deve ser diferenciado da solidão. Além disso, é imprescindível que sejam investidos recursos de forma a promover de forma significativa a saúde mental desses profissionais de linha de frente, tanto em termos de pesquisa, quanto de prevenção e tratamento.
REFERENCIAS
AMARAL, R. A. MORAES, C. W. OSTERMANN, G. T. Cuidando do cuidador: grupo de funcionários no Hospital Geral. In: Rev. SBPH. Rio de Janeiro, v. 13, n. 2, dez. 2010. p. 270- 281. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rsbph/v13n2/v13n2a09.pdf. Acesso: 06 Mar. 2021.
SOUZA, C. A.; et. al. Cultura de segurança em unidades de terapia intensiva: perspectiva dos profissionais de saúde. Revista Gaúcha de Enfermagem. Porto Alegre, v. 40, e20180294, 2019. Disponível em: https://bit.ly/3qKVPJ1. Acesso em: 06 Mar. 2021.

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